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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 21/nov/2020 . 10:00

Maria Inês Pereira, a arte que dá sentido à vida

(“Menina Orando” – Óleo sobre tela)

(“Menina Orando” – Óleo sobre tela)

Daniel Thame

A artista plástica Maria Inês Pereira, formada em Artes visuais pela Faculdade Anhanguera em Cascavel/ Paraná e Pós-graduada em Educação Especial, é também professora de pintura, desenho (grafite, lápis de cor, giz pastel, nanquim, carvão), aquarela, mosaicos, e outras técnicas há 30 anos.

Maria Inês

Maria Inês

O desenho sempre fez parte da sua vida, desde a infância, gostava de observar tudo, e quando se  apaixonava por uma imagem,  logo queria retratá-la no grafite e em lápis de cor.

“Quando cresci apaixonei-me pelas tintas, pelas inúmeras técnicas que eu poderia usar para criar o que  quisesse. Somente a educação das sensibilidades faz com que nos tornemos criativos, artistas e humanos”, afirma.

(Releitura da estátua de Giambologna – Florença - em lápis aquarelável sobre canson)

(Releitura da estátua de Giambologna – Florença – em lápis aquarelável sobre canson)

Maria Inês diz que concorda plenamente com Roger Scruton, um filósofo inglês quando falava sobre a beleza:

“Olhamos para a arte em busca da prova que a vida neste mundo tem sentido e que o sofrimento não é tão em vão quanto frequentemente parece ser, mas parte necessária de um todo maior e redentor.

Tragédias nos mostram o trunfo da dignidade sobre a destruição e da compaixão sobre o desespero.

De um modo misterioso a arte dota o sofrimento com um acabamento formal que restaura nosso equilíbrio moral.”

 

(“Piedade” - Releitura feita a óleo sobre tela da escultura de Michelangelo Buonarroti – La Pietà)

(“Piedade” – Releitura feita a óleo sobre tela da escultura de Michelangelo Buonarroti – La Pietà)

(“Nossa Senhora com menino Jesus e Anjos” – Releitura de Bouguereau

(“Nossa Senhora com menino Jesus e Anjos” – Releitura de Bouguereau

De acordo com Maria Inês, o que move um artista a querer retratar sua vida são seus valores, suas crenças, e de alguma forma ele terá afinidade  com alguma imagem que chamará sua atenção.

“La Pietà, a grandiosa escultura de Michelangelo Buonarroti, esculpida aos seus 23 anos de idade em um bloco de mármore de Carrara, sempre foi a minha escolhida. Não existe imagem igual que retrate tanta resignação materna diante da face mortal e doce de seu filho amado, Jesus Cristo. Ela sabia que Ele morreria por todos os pecadores, por nós”, ressalta.

(“Outono em Maipú - Pintura óleo sobre tela do Chafariz da Praça de Maipú – Argentina)

(“Outono em Maipú – Pintura óleo sobre tela do Chafariz da Praça de Maipú – Argentina)

Exposições:

maria ines (2)

(“Serenidade” – Grafite sobre canson)

(“Serenidade” – Grafite sobre canson)

Centro Cultural Gilberto Mayer – Diversas vezes.

Museu de Artes de Toledo – Diversas vezes.

Concurso de Artistas da América Latina em Maipú – Argentina.

Itaipu Binacional, ao Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipú.

Exposição PANORAMA DAS ARTES VISUAIS DA BACIA DO PARANÁ 1, 2 e 3.

Exposição no museu ecomuseu de Itaipú – Foz do Iguaçu.

1°, 2° e 3º Encontro dos Atelies de Cascavel, no MAC.

 

 

 

Caminhos da fé

benzedeiras

 Oscar D’Ambrosio

A cura e a fé têm muitos caminhos. O projeto “Benzedeiras, tradição milenar de cura e fé”, de Bruno e Marinilda Boulay, aponta alguns deles. Trata-se de uma iniciativa que permite uma reflexão que apresenta muitas portas de entrada, todas marcadas pelo diálogo entre a ciência e a religião; e entre a pesquisa e o mistério.

Afinal, o benzedor ou benzedeira é aquele que busca curar uma pessoa doente, aplicando sobre ela gestos em geral acompanhados por alguma erva com poderes nem sempre comprovados pela ciência e por alguma forma de prece. Há, nesse processo, elementos da cultura indígena e da africana – e um diálogo ainda com a tradição cristã.

A riqueza é tanta, que obriga um levantamento de indagações antropológicas, médicas, parapsicológicas, psicológicas, religiosas e existenciais. A questão pode ser abordada pelo ponto de vista de quem realiza a cura ou de quem a recebe – e mesmo sociedade que abriga essas práticas.

Ao somar vídeo, exposição presencial e online (https://totemcultural.org.br/expo/benzedeiras/), oficinas sobre o tema e o lançamento de um livro-catálogo, o projeto tem um de seus pontos altos na reflexão sobre quem cura e quem é curado. Existe ali uma empatia, um autêntico re-ligare, origem da palavra religião, no sentido do estabelecimento de uma conexão da pessoa com ela mesma, com quem cura e com o todo da natureza.

Dentro da tradição oral que domina as profundezas do Brasil, a exposição obriga a repensar qual é o papel dos saberes que envolve esse universo – e como curador e curado estabelecem uma relação semelhante à de criador e criatura na arte, ou seja, um não existe sem o outro. Por isso, o projeto “Benzedeiras, tradição milenar de cura e fé” traz esperanças de cura, em todos os sentidos, para cada um de nós.

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oscar 2

Oscar D’Ambrosio (@oscardambrosioinsta) é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Coordena o projeto @arteemtempodecoronavirus e é responsável pelo site www.oscardambrosio.com.br

Não faça as coisas para ficar feliz. Faça ao contrario…

basia

Basia Piechocinska

basia pier 6 (foto Ana Lee)A filosofia de vida da maioria das pessoas é “fazer para ficar feliz”. A maioria das coisas que fazemos, fazemos para no final alcançar um maior nível de bem estar. As fazemos porque de alguma forma elas prometem trazer algum benefício.

Na maioria dos casos isso leva a uma vida de luta, lutar para obter o que poderia trazer alegria, paz, bem estar. Em alguns momentos conseguimos alcançar as metas e podemos até sentir euforia por um tempo, mas pouco tempo, porque depois voltamos à vida como luta. É isso mesmo? É essa a vida? Ou será que há outras formas de vive-la?

Existe uma filosofia de vida que funciona da forma contrária. O antigo conto do rapaz que precisava de um trabalho a explica bem…

Havia um rapaz que precisava de um trabalho. Ele estava descendo uma rua aonde tinha casas afluentes e numa varanda ele enxergou um velho sentado. Por desespero ele se aproximou ao velho e perguntou:
– Desculpe a interrupção mas por acaso o senhor não teria um trabalho para mim? Eu preciso de um trabalho.
– É mesmo? Você precisa de um trabalho?, perguntou o velho.
– Sim, por favor, qualquer coisa.
– Se é um trabalho o que você precisa tem sorte. Veja aqui atrás da casa. Aqui tem um morro bem alto em baixo tem uma pedra redonda. Empurre a pedra até o alto do morro. E depois, deixe-a voltar pro baixo e de novo empurre para cima. Se é um trabalho que você precisa, não vai faltar.
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Sumiço do badalo na confraria d`O Berimbau

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Walmir Rosário

walmirApós todas as mudanças possíveis e imaginárias, finalmente O Berimbau estaciona para não mais sair do famoso Beco d’O Berimbau, também apelidado de rua Dr. João Sá Rodrigues. E esse ânimo definitivo passou a influenciar na escolha das bebidas e comidas, nos frequentadores assíduos, bem chegados, tolerados e indesejáveis, com direito a figurar no livro de atas escrevinhadas pelo Secretário Plenipotenciário Tolentino (Tolé).

De uma tacada só foram escolhidos os símbolos para reverenciar a festejar o recém-chegado – desde que bem chegado –, e o sino foi um deles, que é tocado incessantemente até que tomasse assento junto aos amigos. Daí para a criação da Confraria d’O Berimbau foi um pulo, bastando lavrar na ata a fundação, a relação dos confrades e as exigências para que pudesse pertencer aos quadros da entidade.

De acordo com a consistência do balançar do sino é conhecido o nível de prestígio do chegante junto aos confrades. Se o toque alegre duradouro, bom sinal; sem grandes folguedos, o chegante não fede nem cheira; se adentrava ao recinto e o sino continuava em seu canto e mudo, vá procurar outra freguesia. E assim o sino passou a configurar entre os bens e propriedades físicas e imateriais da Confraria d’O Berimbau.

Não custa relembrar que o sino da Confraria d’O Berimbau é uma peça de trabalho e estimação, introduzido pelo fundador da entidade, Neném de Argemiro, para dar um procedimento festivo mais adequado ao anunciar aos presentes a chegada dos confrades. Dentre os símbolos da Confraria d’O Berimbau, estão o sino, o trombone e a caneca de esmalte, na qual Neném de Argemiro sorvia preciosos goles das boas cachaças servidas com generosidade.

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