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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘barbárie’

“Bolsonaro defende a barbárie”, afirma Galo, sobre celebração do Golpe de 1964

galoEm post no Twitter, o líder do PT na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelino Galo  (foto), criticou a orientação do presidente Jair Bolsonaro (PSL), ao Ministério da Defesa, para que sejam feitas comemorações em unidades militares em referência a 31 de março de 1964, data que marca o golpe que deu início à ditadura militar no Brasil. No período de 21 anos, o regime de chumbo foi responsável, a partir do Ato Institucional N º 5, considerado o mais duro, por deixar centenas de mortos e desaparecidos, num período em que a repressão também cometeu os crimes de estupros e tortura.

“Bolsonaro defende a barbárie. Não à toa encabeça o governo da destruição. Mas nós, que somos resistência, estamos aqui para defender a memória, a justiça e a verdade. Com um projeto civilizatório que garanta democracia e os direitos humanos, fundamentais à vida! #DitaduraNuncaMais”, escreveu Galo, que presidiu a Comissão Especial da Verdade na Assembleia Legislativa e foi responsável em 2014 pela devolução simbólica de 14 mandatos de deputados estaduais cassados durante o regime de exceção.

A0 PÉ DA GOIABEIRA lopes

Advogados de todo o Brasil, uni-vos!

O País marcha para a barbárie

 

Barão de Pau-d´Alho   /  bddepd@gmail.com

 

Advogados não são mortais comuns: falam de forma rebuscada, valendo-se de inalcançáveis expressões em latim, classificam como inocentes pessoas que nós “temos certeza” de que são culpadas, e deles nos valemos quando a coisa engrossa pro nosso lado. Como se isso fosse pouco, são bem  vestidos, desfilam pelos corredores do fórum sua sabedoria devidamente envelopada , no “grito” da elegância masculina: terno e gravata. Certa vez, um legislador desavisado tentou dispensar-lhes  a gravata, alegando nosso clima tórrido. Não conseguiu. Tirar a  gravata do advogado equivale a subtrair-lhe o pescoço ou  o registro da OAB. Gravata e advogado são como unha e carne.

Num Brasil que, estranhamente, tenta andar para  trás, advogado parece candidatar-se à extinção. “Primeira coisa a fazer: matar todos os advogados!” –   esta famosa  fala do açougueiro Dick (Dick, the bucher), de Shakespeare (creio que em “Henrique VI”), faz-se presente no ar que se respira no Brasil, com um sistema jurídico fortemente partidarizado, em que  juiz vira ministro num piscar d´olhos e sobre o STF pesa a ameaça damocliana da “visita” de um soldado e um  cabo.  Mas a destruição do sistema há de começar anulando os advogados.

Feud explica tudo

oabO governo já deu sinais claros de que pretende desmontar a OAB e a Justiça do Trabalho – e não  vai esquecer os advogados, pois estes são fundamentais à nossa democracia. Sem advogado, salvo raríssimas exceções, o cidadão não tem como reivindicar direitos – os processos teriam apenas uma face, a face do opressor que se insinua no horizonte brasileiro. Qualquer restrição ao direito da pessoa (uma conquista que remete à França incendiada  do século XVIII, com a Revolução Francesa) significa um retrocesso inadmissível em qualquer governo minimamente inteligente. E o  nosso – quem frequenta algum tipo de mídia sabe disso –  tem a inteligência de uma ameba.

No divã do psicanalista, o Capitão B. e seu séquito nos mostram um resultado deveras preocupante:

“O discurso do presidente tuiteiro incita fantasmas infantis que buscam um pai protetor que solucionará todos os nossos problemas. Na conceituação dos bolsonaristas não cabem discussões técnicas, recursos à história, argumentos, raciocínios lógicos.  Cada seguidor tem incrustado nele algo do líder: a homofobia, ou o facismo, a violência, a apologia da pena de morte, a defesa das armas e da caça aos animais, a carência de solidariedade (quando não a tirania contra os mais fracos, ou o racismo, além de tantos outros símbolos de uma consciência tão pobre que chega ser primitiva. Ele desperta o que há de pior em cada um de nós.”

Antes que os descontentes e ofendidos xinguem  o editor Daniel Thame por esta doce análise, saibam todos que, como este modesto Barão não anda com segurança no perigoso campo lacaniano (em  verdade, está mais para cartas, bola de cristal e, sobretudo, palpites), quem acima falou e disse foi o psicanalista Christian Dunker, professor titular da USP, Prêmio Jabuti/2012 (pelo livro Psicologia e Psicanálise), colunista da revistas Mente & Cérebro, Cult e Brasileiros, além do blog da Boitempo Editorial. Alguém vai encarar?

(BddePd)

(As diatribes do Barão são publicadas neste espaço, às terças e sextas, quer chova, quer faça sol).

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PERFIL DO BARÃO

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Golpe e Barbárie





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