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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘Vily Modesto’

Cuba, Vily Modesto e ´las chicas`

Daniel Thame

Sul da Bahia, 1995. Acabo de voltar de Cuba, onde produzi para os jornais A Região (Itabuna) e Diário de Osasco (SP), uma série de reportagens que estão as melhores coisas que já realizei em quase cinquenta anos de jornalismo.

 

Para ser honesto a viagem à Cuba foi bancada inteiramente pelo jornal A Região, o que só se explica pela generosidade do inesquecível Manoel Leal (um dos anjos que o destino colocou na minha vida guache).

 

Afinal naquela época,  mandar um repórter de um jornal do interior fazer uma cobertura em Cuba equivalia a mandar um tabaréu a Marte.

 

A publicação no Diário de Osasco, onde trabalhei por 10 anos antes de emigrar para as terras do cacau,  foi muito mais, reconheço, pela vaidade de mostrar que o menino que o Vrejhi Sanazar (outro anjo na minha vida) achava talentoso mas demasiado aventureiro pro gosta dele, estava se dando bem na vida.

 

Mas voltemos à Cuba, onde aliás retornei outras três vezes, apaixonado que sou por aquela que considero minha segunda pátria.

 

Ou melhor voltemos à Itabuna e a Bahia, minha verdadeira pátria.

 

A série de reportagens repercutiu tanto que mereci a honra de ser chamado para uma entrevista no programa Vily Modesto, na Rádio Jornal de Itabuna, patrocinado pelo Grupo Chaves (a citação é só pra lembrar de outro anjo, Helenilson Chaves) e que tinha como slogan “Durma com Jô e acorde com Vily”, referência mais do que justa ao “Jô Onze e Meia”, então no auge com Jô Soares.

Não dormi com Jô, mas acordei com Vily, feliz por poder falar para todo o Sul da Bahia.

 

Vily Modesto parecia estar inspirado por uma noite de sonhos calientes. Ou tinha lido Jorge Amado demais.

 

Após o meu tradicional bom dia aos queridos ouvintes e falar sobre minhas impressões iniciais sobre Cuba, Vily solta o vozeirão:

 

-Daniel Thame, e ´las chicas´? (as moçoilas, em bom português)

 

Fiz que não entendi e tasquei:

 

-Vily, a saúde em Cuba funciona bem, com atendimento de qualidade nos lugares mais distantes e nas capitais e blá blá blá blá blá blá…

 

Vily engrossa mais a voz:

 

-E ´las chicas` Daniel?

 

E eu me finjo de surdo:

 

-A Educação é prioridade, com ensino gratuito do maternal à universidade e blá blá blá blá blá blá…

 

Vily parecia um disco travado:

 

-Eu quero saber com são ´las chicas`…

 

Eu parecia um surdo empedernido:

 

-Cuba tem praias maravilhosas, um patrimônio histórico-arquitetônico fantástico, o turismo tem sido a alternativa para minimizar o impacto causado pela queda do Muro de Berlim e blá blá blá blá blá blá…

 

Vily não queria saber nem de muro, nem de Berlim:

 

-Eu quero saber como são ´las chicas`, Daniel.

 

Aí baixou um Che Guevera em mim.

Vily era uma figura maravilhosa, um ser humano espetacular e afinal eu era o convidado dele. Fui duro, sem perder a ternura, jamás!

 

-Vily meu amigo, se era pra ir atrás de ´las chicas` não precisava ir a Cuba, bastava ir ao Brega de Sônia.

 

Onde por sinal ´las chicas´ são (ou eram) muito mais ´hermosas`.

 

E vamos aos nossos comerciais, porque a entrevista acabou ali.

 

 

Em tempo: Vily  Modesto é umas dessas personalidades extraordinárias que ainda está a merecer o devido reconhecimento numa região que não é dada a reconhecer suas personalidades extraordinárias.

 

Mas isso já é assunto para outra crônica.

vily

Associação Baiana de Imprensa (ABI)

Seccional Sul

 Nota de Pesar

 

A Associação Baiana de Imprensa (ABI) – Seccional Sul – vem, em nome de todos os associados, manifestar imenso pesar pelo falecimento do radialista, jornalista e publicitário Vily Costa Modesto, aos 78 anos, ocorrido na noite desta quinta-feira, dia 5 de julho, em Itabuna, sua terra natal. Vily dedicou sua vida ao radiojornalismo diário, foi influente   homem na publicidade, diretor e colunista da Sucursal do Jornal A Tarde por quase 30 anos, sempre atuante na defesa da imprensa e do desenvolvimento do Sul da Bahia, por isso considerado um dos grandes baluartes da comunicação regional nos últimos 50 anos. Uma perda  irreparável. O comunicador deixa um filho, Vily Modesto Júnior. Aos parentes, amigos, colegas de imprensa e familiares, externamos nossos sentimentos de dor e solidariedade.

 

Ilhéus, 05 de julho de 2018.

O adeus a Vily Modesto, uma lenda da comunicação grapiúna

vily modestoO jornalista, radialista e publicitário Vily Modesto faleceu, aos 78 anos, na noite desta quinta-feira (5), vítima de infarto. Um dos principais nomes do rádio itabunense, Vily estava afastado dos microfones há quase 10 anos e enfrentava problemas de saúde. Vily atuou nas três emissoras de rádio AM de Itabuna – Clube (hoje Nacional), onde começou em 1967, Difusora e Jornal, onde permaneceu mais tempo e rivalizava em audiência com o “Canarinho” Orlando Cardoso. Na Jornal, apresentava programa das 6h45min às 9h, o Show Messias, no primeiro horário, e o Programa Vily Modesto, na hora final.

Além do rádio, Vily se destacou na publicidade, com a VMP, e atuou por mais de 20 anos como coordenador da sucursal itabunense do Jornal A Tarde, onde também mantinha coluna no caderno A Tarde Municípios, principalmente nas décadas de 80 e 90. O trabalho na comunicação regional, seja no rádio, em jornais ou na publicidade, e a defesa do sul da Bahia fizeram dele presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Itabuna (CDLI).

O MELHOR DO RÁDIO

Numa homenagem ao radialista  no ano passado, o jornalista Daniel Thame assinalou: “Vily Modesto, marcou época na Rádio Jornal de Itabuna, com o programa matinal das 7 às 9 da manhã, que levava seu nome. Músicas (com destaque para seu ídolo e amigo Roberto Carlos), notícias e entretenimento, em duas horas diárias do melhor que o rádio podia oferecer em termos de qualidade.”

Por fim, Daniel concluiu: “No Dia do Jornalista, o Blog do Thame celebra Vily e Odilon, dois grandes jornalistas que fazem falta, muita falta.”

Desligam-se os microfones, começa a eternidade…

VELÓRIO

O corpo do radialista, jornalista e publicitário está sendo velado no SAF, ao lado do Grapiúna Tênis Clube, na Avenida Juca Leão, região do Centro Comercial. O enterro está previsto para esta sexta-feira. (do PIMENTA)

No Dia do Jornalista, um viva a Vily Modesto e Odilon Pinto

Vily Modesto, marcou época na Rádio Jornal de Itabuna, com o programa matinal das 7 às 9 da manhã, que levava seu nome. Músicas (com destaque para seu ídolo e amigo Roberto Carlos), notícias e entretenimento, em duas horas diárias do melhor que o rádio podia oferecer em termos de qualidade.

Odilon Pinto fez história,  também na Rádio Jornal, com um programa voltado para o homem do campo. Das 5 as 7 da manhã, a voz de Odilon ressoava por todo o Sul da Bahia, tendo como ponto alto o quadro “Vida na Roça”,  cartas dos ouvintes contando experiências de vida, que Odilon dramatizava e que depois se transformam em livro editado pela Via Litterarum e numa coluna fixa, “Coisas da Vida”,  no Diário Bahia.

Vily e Odilon, dois marcos e mestres da comunicação regional, se afastaram dos microfones e vivem, por opção ou necessidade, períodos de reclusão.

Fizeram história e fossemos mais cuidadosos em homenagear quem efetivamente merece, deveriam ser reverenciados inclusive pelos cursos de comunicação, tão desleixados que são quando se trata de olhar para o passado, de assimilar experiências extraordinárias.

No Dia do Jornalista, o Blog do Thame  celebra Vily e Odilon, dois grandes jornalistas que fazem falta, muita falta.

Viva Vily. Viva Odilon.

Vivam ambos, protagonistas e não meros figurantes nessa vida que a gente vive uma vez só.

A TARDE FECHA SUCURSAL EM ITABUNA

Depois de demitir a repórter Ana Cristina Oliveira, com 25 anos de casa, o jornal A Tarde tomou uma medida ainda mais drástica.

Nesta segunda-feira (23) os funcionários que restavam foram comunicados do fechamento da sucursal de A Tarde em Itabuna, com a demissão de toda a equipe, incluindo o repórter e fotógrafo Joa Souza, que havia assumido o posto de Ana.

O fechamento da sucursal Itabuna, por onde passaram nomes importantes do jornalismo regional como Rose Marie Galvão, Kléber Torres, Vily Modesto, Luiz Conceição e a própria Ana Cristina, é mais um reflexo da crise vivida pelo jornal baiano, que durante décadas foi o principal diário do Nordeste e hoje perdeu a liderança até na Bahia, para o Correio.





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