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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘vassoura de bruxa’

De Helenilson Chaves para Daniel Thame

Daniel Thame

Buscando algo para reler na minha modesta biblioteca caseira  eis que, ao abrir um livro por acaso, me deparo com uma mensagem enviada para mim por Helenilson Chaves, amigo de uma vida e irmão de alma.

O ano era 2001 e Helenilson, empreendedor nato e um apaixonado pelo Sul da Bahia, me agradecia pela defesa que eu fazia, à época como gerente jornalismo da TV Cabrália e editor do jornal A Região, da manutenção  e modernização do Porto do Malhado, em Ilhéus, que estava sendo sucateado, num dos impactos terríveis da vassoura-de-bruxa, com suas tragédias de proporções apocalípticas.

Além dos já citados espírito empreendedor e do amor pela região, Helenilson Chaves tinha visão de futuro e sempre acreditou que superada a crise que já durava mais de uma década, o Sul da Bahia encontraria novos caminhos, dessa vez em bases sustentáveis. E apostava na Educação como porta de entrada para o presente e o futuro.

Para não ficar só na retórica, ele próprio implantou o Shopping Jequitibá, no momento mais feroz do ataque da VB. De certa forma, o shopping, feito de  concreto e simbolismo ao mesmo tempo, nos devolveu a autoestima e mostrou que sim, era possível dar a volta por cima.

Helenilson Chaves hoje habita um lugar chamado Eternidade e eu, que me tornei um legitimo grapiúna das terras do cacau, continuo labutando e peleando, mesmo que às vezes tenha a impressão de estar lutando contra moinhos de vento. Reais ou imaginários.

 

(Helenilson Chaves, dos longos papos de final de tarde, regados a puros habanos, generosas taças de Veuve Clicquot  e de sonhos. Até que esses papos se renovem, num outro plano espiritual, outra dimensão)

Ah, o nome do livro aberto ao acaso, com a carta de Helenilson dentro é “Ensaio sobre a lucidez”, de José Saramago.

Gonçalo Pereira: “tecnologia e manejo reduzem impactos da vassoura-de-bruxa”

Liderando uma equipe de pesquisadores da  Universidade Estadual de Campinas,a Unicamp, o cientista Gonçalo Pereira foi o responsável pelo sequenciamento genético da vassoura-de-bruxa, doença que no início da década de 90 do século passado quase dizimou a lavoura cacaueira no Sul da Bahia.

 

A descoberta permitiu a adoção de produtos e práticas de manejo que permitem uma convivência com a doença e a retomada da lavoura, com o cultivo de plantas resistentes e o aumento da produtividade.

Atualmente dividindo seu tempo entre a Unicamp e o Projeto Genoma da Módulo Rural, Gonçalo Pereira conversou com o editor do site & Chocolate, Daniel Thame, durante o Simpósio Inovações e Manejo da Cacauicultura.

 

Veja a entrevista em

 

www.cacauechocolate.com.br

 

Bahia testa fungicida contra vassoura de bruxa em lavoura cacaueira

Estudo inédito aposta em cinco produtos que podem solucionar o problema

bruxa 1Fruto-símbolo da Bahia, o cacau, tão bem retratado na literatura de Jorge Amado e na teledramaturgia global, em seus tempos áureos já sustentou a economia do Estado. Aí veio a vassoura de bruxa – doença que dizimou as lavouras – e, para além dos prejuízos financeiros, desestimulou muitos agricultores a continuar apostando na cultura. Agora, a cacauicultura baiana vive um momento de retomada, e as expectativas são as melhores. Doenças e pragas ainda impõem risco ao cultivo, mas a aposta em um fungicida eficaz contra o maior inimigo das lavouras de cacau enche os produtores rurais de esperança.

bruxa 2

O fungicida, resultado de uma pesquisa desenvolvida pela Ceplac com apoio do Sistema Faeb/Senar e da Syngenta, já está em fase de teste, com fortes indicativos de sucesso. Durante dois anos, os pesquisadores vão observar a eficiência dos cinco produtos no controle da vassoura de bruxa. Se responder bem, a Bahia pode se tornar pioneira no mundo a identificar uma substância contra a doença. Além do controle sanitário nas lavouras, o fungicida vai contribuir para aumentar a produtividade e a qualidade das amêndoas, fatores que interferem diretamente na rentabilidade do produtor rural. A Bahia é o maior produtor nacional do fruto. Só no ano passado foram colhidas mais de 140 mil toneladas. Com o manejo adequado e sem o risco da doença, esse número pode ser ainda maior nos próximos ciclos após a liberação do fungicida.

Vejam o texto completo em

 

www.cacauechocolate.com.br

 

Estudo avança no entendimento da vassoura-de-bruxa, que derrubou produção de cacau no Brasil

vbruxJosé Tadeu Arantes | Agência FAPESP – A doença conhecida como vassoura-de-bruxa foi o motivo da maior crise já ocorrida na cacauicultura brasileira. Causada pelo fungo Moniliophthora perniciosa, essa enfermidade provoca deformação, apodrecimento e morte nas partes afetadas dos cacaueiros, que adquirem a aparência de vassouras velhas – daí o nome que lhe foi dado. Endêmica na região amazônica, a vassoura-de-bruxa propagou-se pelo sul da Bahia em 1989. Como decorrência, o Brasil, que chegou a ser o segundo maior produtor mundial, com safras de mais de 400 mil toneladas de cacau em meados da década de 1980, teve sua produção reduzida para cerca de 100 mil toneladas na década de 2000.

Os impactos foram desastrosos – tanto no âmbito econômico, com a queda de receita e o endividamento dos fazendeiros; quanto na escala social, com o desemprego massivo dos trabalhadores antes ocupados nas fazendas; e na esfera ambiental, pois o cacau, por ser cultivado à sombra de remanescentes da floresta Atlântica, era um importante fator para a preservação desse bioma.

Várias iniciativas foram adotadas desde então. Mas o problema não está resolvido. Plantas sadias coexistem, lado a lado, com plantas doentes. A Bahia perdeu a primazia, sendo superada pelo Pará como principal Estado produtor do país. E o Brasil fechou o ano de 2020 com uma produção total de 250 mil toneladas, ficando em sétimo lugar no ranking mundial.

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Pesquisa descobre mecanismo usado por fungo causador da vassoura-de-bruxa

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(Jornal da Unicamp)- No final da década de 1980, o Brasil era o segundo maior produtor mundial de cacau. O país colhia cerca de 400 mil toneladas do fruto ao ano. O excelente desempenho da cacauicultura brasileira, porém, foi duramente afetado nos anos seguintes por causa da ação de uma doença denominada vassoura-de-bruxa, causada pelo fungo de nome Moniliophtora perniciosa, que devastou inúmeras plantações. Atualmente, a safra nacional do produto gira em torno de 180 mil toneladas anuais, sendo que chegou a 120 mil toneladas no final dos anos 1990. Desde que a vassoura-de-bruxa foi identificada, pesquisadores do Laboratório de Genômica e Expressão (LGE) do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp vêm desenvolvendo diversos estudos para tentar descobrir como o fungo atua, com o objetivo de combatê-lo. Recentemente, os cientistas deram um importante passo nessa direção. Eles descobriram um mecanismo usado pelo micro-organismo para “driblar” o sistema imune de planta, e assim infectá-la. O trabalho rendeu artigo que acaba de ser publicado pela prestigiada revista Current Biology, um selo da editora Cell Press da Elsevier.

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De acordo com o professor Gonçalo Amarante Guimarães Pereira, coordenador do LGE, a descoberta é resultado de quase 20 anos de pesquisas e da dedicação de centenas de alunos ao longo desse período, desde a iniciação científica até o pós-doutorado. “Tivemos um grande sucesso nessa empreitada. Descrevemos a vassoura-de-bruxa em detalhes e identificamos as vias metabólicas envolvidas na estratégia de ação do fungo. Também desenvolvemos métodos de manejo das plantas, em parceria com os produtores. Apesar desses avanços, ainda não conseguimos chegar a um produto ou processo que possa eliminar o micro-organismo. A partir de agora, com a identificação do mecanismo de ação do patógeno, estou convencido de que poderemos obter novos progressos”, considera o docente.

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Pesquisa da Unicamp sobre vassoura-de-bruxa é destaque na revista The Plant Cell

VB 1

(por Isabel Gardenal, do Portal Unicamp)-A  “vassoura-de-bruxa”, doença que ainda hoje causa graves danos à plantação de cacau no Brasil, consumindo até 50% da safra, está bem próxima de ter sua ação totalmente desvendada. Cientistas do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp, envolvidos no programa nacional Genoma Vassoura-de-Bruxa, liderado pelo professor Gonçalo Amarante Guimarães Pereira, caminham na direção de decifrar totalmente a interação entre o cacau e o fungo em nível molecular. Usando a metodologia de sequenciamento de RNA-seq, o grupo conseguiu chegar a uma espécie de mapa rodoviário da doença e entender exatamente as suas vias de acesso para atingir o cacau.

VB 3Com base nesse mapa da doença e com o uso de ferramentas de última geração, está sendo possível compreender exatamente em que ponto atacar a vassoura-de-bruxa com moléculas fungicidas para que a doença seja destruída. O próximo passo será conseguir outro financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para desenvolver uma nova droga agrodefensiva, que já tem inclusive um protótipo. “Graças à técnica de RNA-seq, foi reconstruído o campo de batalha entre o cacau e o fungo com um nível de detalhe sem precedentes, fornecendo uma leitura dos genes afetados na planta e do fungo”, afirma Gonçalo.

Como ápice desse trabalho de 14 anos, acaba de sair um paper no periódico The Plant Cell, de alto impacto na área de Fisiologia de Planta, com o título em inglês “High-resolution transcript profiling of the atypical biotrophic interaction between Theobroma cacao and the fungal pathogen Moniliophthora perniciosa”. O texto, que passou por uma longa submissão, exigindo ajustes e mais pesquisas, mereceu destaque em um editorial da revista. Assinam o trabalho os pós-doutorandos do IB Paulo José Teixeira, autor principal, e Daniela Toledo Thomazella, orientados pelo professor Gonçalo Amarante Guimarães Pereira, líder do programa Genoma Vassoura-de-Bruxa e do Laboratório de Genômica e Expressão da Universidade.

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Lendas, bruxas e fadas

brujasConta a lenda que há duas décadas, uma bruxa, invejosa de tanta fartura, que fazia do Sul da Bahia uma ilha de prosperidade em meio ao Nordeste subdesenvolvido, lançou uma praga mais voraz do que as sete pragas do Egito.

A bruxa pode ser uma lenda, mas a praga não.

Os efeitos da vassoura-de-bruxa, devastadores, são mais do que conhecidos, descapitalizando e endividando produtores, levados a planos de recuperação da lavoura equivocados; e lançando ao desemprego milhares de trabalhadores rurais, que sem outra opção, criaram imensos bolsões de miséria nas periferias abandonadas de Itabuna e Ilhéus..

Houve choro e ranger de dentes, e em meio à vã esperança de que a crise fosse passageira e que o cacau voltasse aos míticos tempos dourados, as dívidas foram se tornando impagáveis e a inadimplência explodiu.

Entrou-se naquele círculo vicioso em que, sem dinheiro para quitar as dívidas, o produtor se viu impedido de obter novos créditos para investir em clones de cacaueiros resistentes à vassoura-de-bruxa. Milhares de propriedades rurais foram relegadas ao abandono e a produção de cacau, devastada pela doença, foi reduzida a inacreditáveis 90%.

Como era previsível, a questão da dívida se tornou a ´pedra de toque´ que praticamente engessou o Sul da Bahia nesse período sombrio, em que só não chegamos ao fundo do poço, graças a algumas ações em áreas como turismo, comércio, prestação de serviços e a criação de pólos de saúde e ensino superior.

Quanto ao cacau, de exportador o Sul da Bahia passou a importador, o que dá a exata dimensão do tamanho da crise.

Pois bem, num desses raros momentos em que todos os segmentos regionais de unem em torno de um único objetivo, a questão da dívida dos produtores rurais recebeu um tratamento especial, criando condições efetivas para que ela fosse equacionada.

Após exaustivas negociações, o equacionamento da dívida atende 98% dos 13 mil produtores de cacau inadimplentes, com vantagens que da remissão (perdão) do débito para micro-produtores a descontos que podem chegar a 90% do valor do débito, além da inclusão do cacau no FNE Verde, que amplia o prazo de pagamento para 20 anos, com 8 de carência.

Mesmo com todas essas vantagensainda há os que resistem em renegociar os débitos, na velha mania de continuar vertendo lágrimas enquanto a vida segue ou à espera de um absolutamente impossível perdão do valor total da dívida.

Chega de choro.

A hora é de virar a página e a partir da renegociação das dívidas e da obtenção de novos créditos, iniciar a retomada da produção de cacau resistente à doenças e de alta produtividade e a verticalização, que inclui a fabricação de chocolate, agregando valor ao nosso principal produto, além de programas de diversificação como dendê, seringueira, pupunha e fruticultura.

Quem sabe se, a partir dessa mudança de paradigma, daqui a duas ou três décadas, se conte a lenda de uma fada redentora que derrotou a bruxa e nos recolocou num novo e duradouro ciclo de desenvolvimento sustentável.

Esqueçamos, por ora, fadas, bruxas e lendas.

O nome dessa nova página que precisamos escrever a partir de agora atende pelo nome de trabalho, aliado a uma elevada dose de união e de espírito empreendedor.

Daniel Thame

Mais devastadora do que a vassoura de bruxa, cochonilha dourada ataca cacaueiros no Recôncavo Baiano e deixa técnicos da Ceplac em alerta

a doença ataca os frutos que estão brotando

a doença ataca os frutos que estão brotando

Uma doença mais devastadora do que a vassoura de bruxa está atacando cacaueiros numa fazenda do Recôncavo Baiano e já preocupa produtores. O foco da doença foi registrado na Fazenda  Engenho D´Água, no Distrito de Monte, em São Francisco do Conde.

No início desconfiou-se se tratar de uma variação mais agressiva da vassoura de bruxa, mas como os frutos atacados eram de clones resistentes (PH-16 e CCN-51) e após análise feita na Estação da Ceplac em Linhares, no Espírito Santo,  pesquisadores chegaram à conclusão de que pode se tratar de uma nova praga, a “Cochonilha rosada”, causada pela cochonilha Maconelliccocus hirsutus.

 

incidência da doença é inédita em cacaueiros

incidência da doença é inédita em cacaueiros

A praga tem mais de 300 hospedeiros, entre eles café, seringueira, citros, hibiscos ou graxa, quiabeiro, ingazeira, etc. Até então, a cochonilha não havia sido constatada em cacaueiros.

O que mais chama a atenção é a agressividade da praga, pois ao verificar a parte debaixo (inferior) da folha, o  não se notam muitos insetos, mas os danos são intensos, o que  leva a crer que a toxina da praga é muito tóxica.

O Centro de Pesquisas do Cacau e técnicos da Ceplac já estão de prontidão para adotar as medidas fitossanitárias para conter a doença e evitar que ela se espalhe para outras fazendas, repetindo em condições ainda mais devastadoras, a tragédia provocada pela chegada da vassoura de bruxa, que em duas décadas mergulhou o sul da Bahia na pior crise do século passado e início deste século.

 

A noite das bruxas que atravessa três décadas

Daniel Thame

“A gente passava várias semanas colhendo cacau, levando para as barcaças, ensacando, os caminhões saindo lotados para Ilhéus. Tinha um monte de gente trabalhando aqui…” 

A Mata Atlântica é exuberante, o verde chega a doer nos olhos, enquanto caminhamos em meio aos cacaueiros. Amaro, o autor da frase, é administrador de uma fazenda localizada numa estrada vicinal em Pau Brasil, no Sul da Bahia.
Ou, o que restou dela.

“A gente chegou a colher três mil arrobas de cacau. Esse ano vamos colher 120 arrobas. E olha que já colhemos menos. O dono só vem aqui uma vez por ano. Ainda bem que tem outras atividades, porque o que tira daqui não paga nem os trabalhadores…”

Por “os trabalhadores”, entendam-se oito pessoas, quase todos da mesma família. A maioria ficou na fazenda por absoluta falta de opções. Amaro entre eles. Com a mulher e os filhos, cuida da pequena área de cacau e cultiva produtos de subsistência.

“O dono da fazenda fez clonagem, mas as árvores não eram resistentes e a vassoura voltou com tudo. Agora estamos tentando novos clones para ver se a produção aumenta de novo, mas nunca será como antes, isso eu sei…”

Por “antes” entenda-se quase três duas décadas. Antes da chegada da vassoura-de-bruxa, doença que por absoluta falta de cuidados e de conhecimentos praticamente dizimou a lavoura cacaueira e que num par de anos empobreceu uma região absurdamente rica. O que Amaro sabe, o que todos já sabem, é que nunca será como antes.

“Olhe esse jacarandá, deve ter mais de cem anos. Essa árvore aqui é pau-brasil. O fazendeiro não permitiu que a gente derrubasse a mata, tá tudo conservado. Mas o cacau, a vassoura levou embora…”

Amaro acaricia os poucos frutos sadios, aponta para as plantas semimortas, espera que dessa vez a clonagem seja bem sucedida, para que pelo menos o cacau pague as despesas da fazenda. O receio, evidente, é que o dono tenha um limite para arcar com os prejuízos, ano após ano.

“Quanta gente foi embora e hoje eu nem sei por onda anda. A gente vai nas outras fazendas e dá pena. Muitas delas estão abandonadas, as casas depredadas, onde tinha cacau, hoje só tem mato. Tenho 50 anos, nasci e cresci nas roças de cacau. Nunca pensei que iria ver isso…”

Amaro sai da plantação de cacau e se dirige para casa, onde a mulher, também nascida e criada nas roças de cacau, serve um café ralo. A impressão é de que, ao transpor aqueles cacaueiros, deixou para trás um sonho.
Ou, um pesadelo, que insiste em atormentar o sono de Amaro e de milhares de pessoas que esperam pelo fim de uma crise como quem espera pelo fim de uma longa noite tenebrosa.

Um dia que insiste em não amanhecer…

 

Biofungicida Tricovab será lançado no Dia Internacional do Cacau

A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira anuncia o lançamento do biofungicida Tricovab, uma das principais armas no combate à vassoura-de-bruxa e poderoso aliado no processo de retomada da produção e produtividade da lavoura de cacau na Bahia.  A apresentação oficial do produto será feita no Dia Internacional do Cacau, no próximo dia 16, quando serão explanados os benefícios do agente biológico.

O Tricovab é um agente natural, desenvolvido a partir do fungo Trichoderma stromaticum, antagônico ao Moniliophtora perniciosa, que provoca a vassoura. É uma solução desenvolvida pelos pesquisadores da Ceplac e  representa, além do controle biológico da vassoura-de-bruxa, a garantia da correção ambiental, já que até sua embalagem é biodegradável, não oferecendo riscos à saúde das pessoas nem ao meio ambiente.

“A Ceplac dá à sociedade uma resposta efetiva na questão da sanidade vegetal. Porém, muito mais que isso, com um produto ambientalmente correto, proporciona um ganho efetivo na relação meio ambiente/lavoura e, ainda, abre a possibilidade de aumento da renda do produtor, com a possível maior produtividade. Isso tudo vai gerar mais emprego no campo. Com esses fatores assegurados, estaremos garantindo a sustentabilidade do agronegócio cacau, em outra frente, para além das fronteiras do cacau-cabruca”, avalia o superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart.

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