:: ‘Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC’
Cientista cria ferramenta que promete revolucionar secagem de grãos do cacau
O trabalho do agricultor brasileiro é de extrema importância para que os produtos cheguem com qualidade nas mãos dos comerciantes. Inovações em máquinas e métodos de trabalho são constantemente estudadas para a melhoria dessa mão de obra. Em busca de agilidade, eficiência e economia para o processo de produção e colheita do cacau, o professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Jorge Sales, criou um secador para o fruto que promete revolucionar o modo com que produtores secam seus grãos. O projeto teve apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), órgão ligado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Patenteado pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) e em fase final de testes, o secador de grãos alternativo, movido a energia solar, é uma alternativa mais barata para os agricultores. “O nosso principal benefício é que o secador seja de fácil acesso para o agricultor carente. Assim, ele terá acesso a uma tecnologia de baixo custo, que pode aumentar a qualidade do seu produto como o cacau”, explicou o pesquisador.
Presidente e CEO da Dubai Multi Commodities Centre visita a Uesc para conhecer o Centro de Inovação do Cacau
O reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Alessandro Fernandes, juntamente com o vice-reitor Mauricio Moreau e o diretor Científico do Centro de Inovação do Cacau, Cristiano Vilela, receberam nesta segunda-feira, dia 13, no campus universitário, o CEO e Presidente da DMCC – Dubai Multi Commodities Centre, Ahmed Sultan Bin Sulayem, o Gerente Sênior para Parcerias e Eventos, Sr. Samer Merhi, e o Diretor do Escritório Internacional da Câmara Árabe em Dubai, . Rafael Solimeo.
O encontro aconteceu no CIC (Centro de Inovação do Cacau), no Pavilhão do IPAF – Instituto de Pesquisas e Análises Físico-Químicas, na Uesc. O objetivo da visita dos representantes dos emirado foi conhecer detalhes sobre o cacau produzido na Mata Atlântica, visando a compra dos seus frutos, grãos e derivados. Eles conheceram os laboratórios do CIC e o processo de seleção, inovação e pesquisas que ali são desenvolvidos.
De acordo com Ahmed Bin Sulayem, “a DMCC é o carro-chefe da Zona Franca e Autoridade do Governo de Dubai em comércio de commodities e empreendimentos, e está lançando o DMCC Cacao Centre, de última geração, em Dubai. Inicialmente, incubará uma gama selecionada de serviços de cacau em seu DMCC Coffee Center, em Jebel Ali, e transformará o emirado em um centro de comércio internacional para o superalimento em demanda como parte de uma estratégia de desenvolvimento a médio e longo prazos.
“O DMCC Cacao Center representa a próxima fase de nossa estratégia de crescimento para transformar Dubai em um centro global para o comércio de cacau”, afirmou.
Parcerias colocam Cepedi e Uesc na vanguarda da pesquisa e desenvolvimento inovadores
No Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico em Informática e Eletroeletrônica de Ilhéus (Cepedi), as empresas encontram um solo fértil permeado por recursos humanos extremamente capacitados e tecnologia de ponta para promover e progredir projetos de pesquisa e desenvolvimento inovadores. É uma consequência natural da possibilidade de trabalhar em parceria com docentes, discentes e pesquisadores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), o que amplia a capacidade de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
Nesse sentido, o Cepedi está firmando convênio com a empresa francesa Ingenico, líder mundial em tecnologia de meios de pagamentos. O convênio tem por objetivo o desenvolvimento em ações de terminais POS. A informação é do diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Cepedi e professor do Departamento de Ciências Exatas da Uesc, Dr. José Alfredo Santos de Souza. Ele lembra que a empresa já é parceira tanto do Cepedi quanto da Universidade.
O diretor acrescenta que a parceria vai permitir a criação, na Uesc, de um Núcleo para formação de pessoal e produção de software voltado para soluções de pagamento eletrônico. “É uma ação tripartite Uesc – Cepedi – Ingenico, que é a demandante das soluções. A Uesc forma e o Cepedi absorve esses profissionais para atuarem na produção e desenvolvimento em nossos laboratórios.”
Professor da Uesc escolhido para CA do CNPq
O professor Dr. Alexandre Schiavetti, do Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais e Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) foi indicado para o Comitê de Assessoramento (CA) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) junto à Coordenação do Programa de Pesquisas Oceanográficas e Impactos Ambientais – COIAM.
O mandato no Comitê de Assessoramento é de três anos, e o mesmo tem a função de avaliar todas as propostas e editais da área, desde o deferimento de bolsas até a aprovação de projetos de pesquisa e formação de recursos humanos na área por todo o Brasil.
O professor Schiavetti é o primeiro pesquisador da Uesc a ser indicado para um Comitê de Assessoramento. Ele explica que somente bolsistas níveis 1 são indicados.
Mestre Virgílio é Doutor Honoris Causa da Uesc
José Virgílio dos Santos – o Mestre Virgílio – um dos mais importantes divulgadores do conhecimento e da prática da Capoeira Angola na Bahia e no Brasil é Doutor Honoris Causa. A sua trajetória o qualificou a receber, nesta segunda-feira (24), o título pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), durante reunião extraordinária do Conselho Superior (Consu), no Auditório do Centro de Arte e Cultura da Instituição.
Para o reitor da Uesc e presidente do Consu, professor Dr. Alessandro Fernandes de Santana “o título de Doutor Honoris Causa ao Mestre Virgílio, mestre de Capoeira, é importantíssimo para nossa Universidade. No momento em que o país passa por um período de intolerância, a Uesc através do seu Conselho Superior dá uma demonstração inequívoca de reconhecimento a arte da Capoeira, de reconhecimento a uma pessoa que passou a sua vida lutando pelo melhor entendimento entre os povos. Esse título outorgado ao mestre Virgílio na realidade, é um título que está sendo outorgado a Capoeira baiana, a Capoeira brasileira e a Capoeira Angola. A Universidade sente-se extremamente honrada em conceder esse título, por unanimidade, tanto para arte da Capoeira como para cultura da região Sul da Bahia quiçá da Bahia e do Brasil.”
A autora da proposta, a professora Dra. Camila Righetto Cassano, do Departamento de Ciências Biológicas (DCB/Uesc) lembrou em seu pronunciamento que “a trajetória de vida e resistência, suas produções artísticas, o apoio e incentivo a grupos de capoeira e a manutenção da tradição da Capoeira Angola em sua linhagem demonstram o saber e o fazer de Mestre Virgílio em prol da cultura afro-brasileira, tendo a cidade de Ilhéus como ponto de origem. Tais atributos conferem a Mestre Virgílio as qualidades que justificam a concessão do título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Estadual de Santa Cruz, o qual se destina à “personalidade que se tenha distinguido pelo saber ou atuação em prol das Artes, das Ciências, da Filosofia, das Letras ou de melhor entendimento entre os povos”.
Uesc é a segunda entre as melhores “Universidades Jovens” no ranking THE
A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), localizada em Ilhéus (BA), é a segunda colocada no ranking das “Universidades Jovens” com destaque para o curso de graduação em bacharelado de Engenharia Civil. O Times Higher Education (THE), especializado em rankings mundiais de universidades, organizou uma lista com as melhores “Universidades Jovens” do mundo. A organização define como “Universidades Jovens” aquelas fundadas a partir de 1971. No Brasil, na categoria Engenharia Civil, 10 instituições foram ranqueadas.
De acordo com a lista do THE: 1º – Universidade Estadual Paulista (SP); 2º – Universidade Estadual de Santa Cruz (BA); 3º – Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RN); 4º. Universidade Estadual de Londrina (PR); 5º Universidade Federal de Uberlândia (MG); 6º – Universidade Estadual do Oeste do Paraná (PR); 7º – Universidade Federal do ABC (SP); 8º – Universidade Tecnológica Federal do Paraná (PR); 9º – Universidade Federal do Piauí (PI); e 10º – Universidade de Fortaleza (CE).
Na avaliação do reitor da Uesc, professor Dr. Alessandro Fernandes de Santana, “esse é mais um resultado que nos traz alegria e que deve ser comemorado com toda a Uesc. É uma instituição internacional que avalia o resultado do trabalho da Nossa Universidade, desta vez destaca o curso de Engenharia Civil, e nos coloca numa posição privilegiada. Uma avaliação que mostra a importância e a relevância dos trabalhos realizados em nossa Instituição.
“Resgatar e ressignificar a universidade pública” será o tema da aula inaugural da Uesc
A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) promove, nesta segunda-feira, 16 de agosto, às 9 horas, a aula inaugural, no modo on-line, referente ao início do semestre de 2021.2. O reitor Alessandro Fernandes Santana, atual presidente do Fórum dos Reitores das Universidades Estaduais Baianas, convidou o reitor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), prof. Dr. Luiz Otávio de Magalhães (foto), para proferir a conferência de abertura do semestre, cujo tema será “Resgatar e ressignificar a universidade pública: contextos, políticas e sujeitos”.
O evento será pelo canal da Universidade no Youtube, com acesso pelo portal www.uesc.br. Na oportunidade, também estará presente o vice-reitor da Uesc, Prof. Dr. Maurício Santana Moreau, a Pró-Reitora de Graduação, Profa. Dra. Rosenaide Ramos, entre outros dirigentes.
Uesc sobe uma posição no THE, ranking das melhores universidades da América Latina
A Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC está incluída novamente no Times Higher Education Latin America University Rankings(THE). O Times Higher Education Latin America University Rankings lista as melhores universidades da região da América Latina e do Caribe.
O ranking é baseado nos mesmos 13 indicadores de desempenho rigorosos que sustentam o THE World University Rankings, mas os pesos foram redefinidos para refletir as características das universidades da América Latina. As universidades foram avaliadas em todas as suas missões principais: ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e perspectiva internacional.
A classificação de 2021 inclui 177 instituições em 13 países, contra 166 instituições no ano passado. O Brasil é o país mais representado no ranking, com 67 instituições, seguido pelo Chile com 28, Colômbia com 24 e México com 23.
A Universidade Estadual de Santa Cruz obteve a 87º posição, uma posição acima no mesmo ranking em relação ao ano de 2020. Na Bahia Uesc tem a apenas a UFBA a sua frente e na região Nordeste, a Uesc ficou atrás somente das universidades Federal da Bahia (UFBA), Federal de Pernambuco (UFPE), Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Federal de Sergipe (UFS).
Para o reitor da Uesc, prof. Dr. Alessandro Fernandes “é uma alegria coletiva recebermos esse resultado de uma instituição externa, que avalia o resultado do trabalho da nossa Universidade em termos de ensino, pesquisa e extensão. Isso nos coloca em um ranking dentre universidades de destaque internacional, com ações mostrando a importância e a relevância dos trabalhos realizados dentro da nossa instituição. Ressalto porém que devemos mensurar os critérios estabelecidos pela instituição avaliadora, visando aperfeiçoarmos ainda mais esse caminho de crescimento.
Pesquisador baiano insere tecnologia Blockchain em sistema de rastreabilidade
Pesquisadora da Uesc cria biofungicida a partir de proteínas do cacau
Em 1980, o Brasil liderava o ranking de produtores de amêndoas de cacau, uma das principais matérias-primas para a fabricação do chocolate. Atualmente, o país ocupa a sétima posição e a pesquisadora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Natasha Lopes, acredita que um dos motivos para esta queda esteja entre as pragas enfrentadas pelas plantações cacaueiras, entre elas, a vassoura-de-bruxa. Causada por um fungo, a doença, que é responsável por diversos impactos socioeconômicos, preocupa a população do Sul da Bahia até hoje, mas o problema pode ter encontrado uma solução, ou ao menos uma medida de contenção mais eficaz. É que a pesquisadora realizou um estudo a fim de investigar o potencial biotecnológico de uma proteína modificada do próprio cacau para combater esta doença. A boa notícia é que testes em laboratório já indicaram a possibilidade de inibir o fungo.
Natasha ressalta que desde a chegada da vassoura-de-bruxa no Sul da Bahia os cacauicultores têm sofrido grandes perdas. “Embora existam alguns métodos de controle, a doença ainda causa perdas anuais na produção das amêndoas de cacau, o que prejudica a produção do chocolate. O nosso produto irá beneficiar os pequenos produtores da Bahia que ainda são responsáveis pela maior parte da produção nacional”, disse a pesquisadora, destacando que atualmente existe um produto para controlar a doença, desenvolvido a partir do extrato de outro fungo, o Trichoderma, mas que o principal diferencial deste novo trabalho está em utilizar uma única molécula própria do cacau para proteger a plantação. “Este diferencial é de grande importância, pois limita os impactos ao meio ambiente e reduz a probabilidade do nosso produto interferir em outras características das amêndoas de cacau”, completou.