WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
hanna thame fisioterapia animal

prefeitura itabuna sesab bahia shopping jequitiba livros do thame




Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
D S T Q Q S S
 1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031  


:: ‘TV Cabralia’

Tom Ribeiro lhes diz: “previna-se contra a Covid 19”

TV Cabrália, 33 anos

A TV Cabrália completa 33 anos neste sábado, dia 12;. Primeira emissora regional do Norte Nordeste, foi um marco na historia da comunicação grapiuna.

Neste vídeo, produzido por estudantes de jornalismo da Unime, na celebração dos 30 anos da emissora conto um pouco da história da TV Cabralia de quem fui o primeiro diretor de jornalismo, cargo que ocupei por 13 anos, contribuindo para revelar grandes nomes da televisão baiana e porque não brasileira, graças ao grande mestre Nestor Amazonas, a quem a região ainda deve o merecido reconhecimento.

Veja o depoimento a partir do minuto 11;35

 

Balanço Geral TV Cabrália – Especial Prevenção do Diabetes

Memórias de um Dinossauro

dt

Os nossos “catarinenses”

 

As chuvas que provocaram tantos estragos em Itabuna, com inundações, desabamento de residências e centenas de desabrigados, me fizeram lembrar de um pecadilho cometido tres  décadas atrás.

O tempo, senhor da razão (e das dores nas costas, dos cabelos brancos e ralos e otras cositas mas) permite essas reminiscências. Até porque, o tal pecadilho que aqui vou revelar em nada altera uma eventual recusa ou um improvável passaporte para o Reino dos Céus.

TV Cabrália, 1992.  Santa Catarina enfrentava uma enchente apocalíptica e o Vale do Itajaí foi arrasado pela fúria das águas. A Rede Manchete, da qual a Cabrália era afiliada, fez uma campanha para arrecadar alimentos, remédios, roupas e cobertores para os flagelados.

A Cabrália entrou na campanha e em poucos dias arrecadou toneladas de donativos, que seriam enviados a Santa Catarina.

Uma noite, por volta das 20 horas, entro no estúdio abarrotado de solidariedade, onde mal havia espaço para as câmeras e a mesa do apresentador. De repente, me deu o estalo.

Naquele mesmo ano, moradores da Bananeira e do Gogó da Ema estavam sofrendo com as cheias do Rio Cachoeira. Nada que se comparasse à tragédia de Santa Catarina, mas centenas de famílias perderam seus parcos pertences e muitas estavam desabrigadas.

O raciocínio foi óbvio. Se a gente pedisse donativo pras vítimas das enchentes em Itabuna, é provável que o retorno seria nenhum. Já para os catarinenses, em função da comoção nacional que se criou, mal havia espaço para colocar tantas doações.

Não tive dúvidas. Com a cumplicidade do então Bispo Diocesano de Itabuna, Dom Paulo Lopes de Faria, agora habitando o reino dos céus, uma parte dos donativos foi entregue para uma igreja e dali seguiu para as famílias da Bananeira e do Gogó da Ema.

A outra parte, é bom que se diga, foi entregue aos catarinenses, que sem saber e por linhas tortas, haviam proporcionado um gesto de solidariedade aos itabunenses, irmãos de pátria e de infortúnio.

____________________

PS- Já naquele tempo, nossa gloriosa televisão, no que foi seguida pelo restante da imprensa, dava os primeiros sinais de afeição por números estratosféricos. Não se sabe de onde, tiramos um número de 10 mil desabrigados pelas enchentes em Itabuna e esse número pegou, embora fosse totalmente irreal. Eram, no máximo, mil desabrigados.

Das enchentes para os carnavais antecipados, foi um pulo. Desafiando as leis da física, as avenidas Mario Padre/Aziz Maron passaram a “receber” públicos de até 100 mil pessoas. Por noite!

E, como não poderia deixar de ser, a megalomania numérica foi exportada para as campanhas eleitorais. As caminhadas, especialmente de Geraldo Simões e Fernando Gomes, começavam com modestas 20 mil pessoas na avenida do Cinqüentenário e, à medida em que a campanha ia esquentando, esse número chegava a 50, 60, 70 mil pessoas.

O absurdo (ou o ridículo) só não era maior porque a eleição acontecia antes que os simpatizantes dos candidatos chegassem a 200 mil pessoas e fosse necessário “trazer” gente de Ilhéus e cidades vizinhas, tão estrambólicos eram os números que as assessorias empurravam e a mídia engolia.

Memórias de um Dinossauro

dt

 O rapaz de Ilhéus e a moça do posto de gasolina

Primórdios da TV Cabrália, final da década de 80, início da década de 90.

Cena 1
Nestor Amazonas, mentor e então superintendente daquela aventura que era implantar no Sul da Bahia a primeira emissora de televisão do Norte/Nordeste do Brasil, me chama na sala dele e diz:

-Tá vindo aí um rapaz de Ilhéus, muito bem recomendado. Você coloca ele como editor do Jornal do Meio Dia ou do Repórter Regional.

O JMD e o RR eram, então, os principais telejornais da emissora. Mas com Nestor era assim que as coisas funcionavam. “Coloca ele como editor” e não se fala mais nisso.

Ou, se fala. Quando o “rapaz de Ilhéus” entra no departamento de jornalismo, eu vejo que se tratava de um quase menino. Indicado pelo Nestor, mas ainda assim bastante novo para aquilo que eu imaginava para a função de editor. Feitas as apresentações de praxe, resolvi o problema:

-Você não tem cara de editor, você tem cara de repórter. A partir de amanhã, começa a trabalhar com a equipe de externa, fazendo reportagens.

No dia seguinte, com uma reportagem sobre a precariedade da Guarnição do Corpo de Bombeiros em Itabuna, aquele rapazinho que pela minha intuição não servia para editor iniciava uma das mais brilhantes carreiras de um repórter na Bahia, com passagens pela TV Cabrália e TV Santa Cruz, e rompendo as fronteiras regionais até chegar a Angola, na África, onde trabalhou em duas oportunidades. Aventurou-se pelo marketing político e, além de Itabuna, atuou em Salvador, Aracaju, Recife, Curitiba, Macapá, Manaus  e outras praças. Virou blogueiro de sucesso e ate hoje penso onde poderia ter chegado caso permanecesse como profissional de televisão.

O nome desse rapaz é Maurício Maron, que dispensa apresentações.

Cena 2
Entro no estúdio da TV Cabrália,  levando o roteiro do Jornal do Meio Dia. Naquele tempo não havia computador e as falas dos apresentadores eram escritas numa máquina de datilografia especial, com letras grandes, que ficavam ainda maiores quando colocadas num teleprompter, equipamento que permite passar ao telespectador a impressão (falsa) de que o apresentador ou a apresentadora “decoraram” todas aquelas notícias.

Com o papelório nas mãos, tenho a atenção desviada pra uma moça loira, bonita, vestida com um macacão de um posto de gasolina, pronta para gravar o sorteio de alguns vales-combustível, uma promoção da TV Cabrália com o Posto Universal.

De novo movido pela intuição,quando a gravação do sorteio termina,  peço manterem acesas  as luzes do estúdio, ligar o teleprompter, pego aleatoriamente uma das folhas do Jornal do Meio Dia, entrego para a moça e decreto:

-Senta aí na banqueta de apresentadora e leia isso pra mim.

Ninguém entendeu nada, a moça menos ainda. Mas, foi lá e leu, meio sem graça, mas com firmeza.

Nem esperei ela se levantar da banqueta. Sai do estúdio e fui direto para a sala da superintendência.

– Descobri uma apresentadora da porra!!!

Autorização dada de imediato. Eram tempos em que meu cheque especial na Cabrália tinha crédito farto. Tempos depois, por artimanhas que rendem outra cronica, até minha rica história na tevê tentaram/tentam apagar.

O Posto Universal perdeu uma garota propaganda e a televisão ganhou uma apresentadora de primeira linha, que fez história na Cabrália apresentando o Jornal do Meio Dia e programas especiais (um deles de antologia, o dos 80 anos de Jorge Amado), passou pela TV Santa Cruz, trabalhou na TV Globo do Rio e de São Paulo e depois foi para a Rede Manchete/Rede TV, e hoje está na Band News, esbanjando talento e simpatia.

A moça do posto de gasolina atende pelo nome de Claudia Barthel, que como o ´velho´ e bom Maron, também dispensa apresentações.

____________________

Nos tempos de hoje, em que a Uesc  e Unime despejam jornalistas aos borbotões todos os anos (alguns deles já se achando um Willian Bonner, um Clóvis Rossi, ou  uma Fátima Bernardes)  histórias como essas parecem lenda, delírios de um quase ex-jornalista.

Mas  foram reais, numa época em que havia menos formalismo e mais romantismo na profissão.

Se era melhor ou pior, quem sou eu pra dizer?

Nos 70 anos da televisão brasileira, a TV Cabralia, naquele delírio do Mestre Nestor Amazonas,orgulho de fazer parte de uma história ainda a ser contada

 

Claudia Barthel apresenta “Empresários de Sucesso” na Band News

claudi 2A apresentadora Claudia Barthel está aparecendo atualmente na Band News e em outras emissoras do grupo,  como Band Internacional, Band Esportes, Terra Viva , Agro Mais, Art 1 e em breve no sinal aberto da Band.

 

Ela apresenta o programa “Empresários de Sucesso”, com  entrevistas e  reportagens que destacam empreendedores  nacionais e internacionais que se destacam no mundo empresarial.

claudia

O programa é veiculado  na programação rotativa da Band News, o um dos principais canais dedicados exclusivamente a notícias no pais.

 

Revelada pela TV Cabrália, em Itabuna,  Claudia Barthel já passou pela Rede Manchete TVE, Globo e RedeTV, onde permaneceu por vários anos como uma das principais apresentadoras da emissora, produzindo programas especiais em locais como Chile, Peru, Nepal e  Antártida.

Entrevista Rui Costa à TV Cabrália

Medidas de prevenção ao Covid 19

União entre os governdos Estadual e Federal

Impactos na economia

Ficar em casa

Memórias de um Dinossauro

 

dt

eduardo lins (1)

Cidadão Eduardo

Durante meus 13 anos no comando do jornalismo da TV Cabrália, de sua fundação em 1987, até o ano 2000, pude contribuir com o surgimento de grandes profissionais para a televisão baiana e- porque não?- brasileira.

 

Com mais sorte do que talento/juízo, em algumas vezes contei com a ajuda do doutor acaso, o que na verdade apenas antecipou o que já era óbvio. O cara era bom, faltava uma oportunidade de colocar no ar.

 

O cara bom em questão era Eduardo Lins, um meninote de Buerarema, sobrinho do grande apresentador Linsmar Lins, da TV Aratu.

 

eduardo lins (2)Colocado na TV Cabrália à pedido do tio, obviamente. Pedido prontamente atendido por Nestor Amazonas, talentoso ao extremo, gênio diria eu, mas no quesito juízo, dava empate técnico comigo.

E já que era na base do QI (Quem Indicou), vai lá ficar como estagiário da produção do Cabrália Esportiva, o que era a mesma coisa que “rapaz, fica aí e não me enche o saco`.

 

Ah, mas esse trapaceiro chamado destino.

Uma tarde chega a informação do desabamento terrível de um prédio em Jequié, com mortos e feridos. Tragédia das grandes,

Com nenhum repórter na casa, chamei Eduardo e disse:

 

-Vai lá com o cinegrafista, faz umas entrevistas, pega boas imagens, informações e chegando aqui eu faço o texto pro repórter gravar.

 

E  -aí era Daniel Thame em estado bruto (naqueles tempos, bota bruto nisso!)-  falei quase por instinto:

 

-Já que você tá lá mesmo, grava uma passagem na frente do desabamento…

 

´Passagem` para os leigos, é aquela parte da matéria em que o repórter aparece.

 

Editando o papo: Eduardo voltou pra tevê com o texto pronto, boas entrevistas e uma passagem perfeita pra amarrar a reportagem.

 

Segue a matéria da vida: o estagiário que estava na tevê porque o tio famoso indicou, se transformou num repórter de primeira, saltou da Cabrália pra Rede Bahia, onde fez uma carreira brilhante, com passagens marcantes pela  TV Subaé de Feira de Santana e em seguida pela TV Sudoeste, de Vitória da Conquista, onde aportou há 15 anos e atualmente chefia o jornalismo, sempre com alma de repórter.

Essa semana, Eduardo Lins, rara combinação de ótimo profissional com excelente caráter, recebeu o título de Cidadão de Vitória da Conquista.

Merecidíssimo.

 

E essa é a história do repórter  que começou a construir uma carreira a partir de um desabamento…

 

Puta que pariu, o trocadilho é infame, mas como eu disse, sempre fui mais transpiração do que inspiração.

 

Grande Eduardo Lins!

Como conheci o Dado

Nestor Amazonas

 

O Dado Schneider é hoje um dos palestrantes de Comunicação nestor 2mais requisitados do Brasil. Sou fã dele e o acompanho em todos seus posts e lives.

Poucos sabem que ele antes de ensinar, fazia, e fazia muito bem feito. O conheci na Bahia, Salvador, fins dos anos 80. Publicitário brilhante, personalidade energética. Ainda tinha cabelos, mas com a cabeça brilhante de sempre.

Ele fazia o conteúdo e eu a distribuição. Ele na DM9 e eu na TV Aratu, na época Globo da Bahia. Eu ficava na torcida para que cada vez mais ele tivesse e fizesse projetos inovadores e geniais. Ganhava ele, ganhava eu.

dado schNeste domingo da consagração de Santa Dulce, Dado fez sua live sobre “erros que cometi”. Acompanhei e fiquei tentado a colaborar com um retoque…com “um erro que eu não cometi”.

Aviso aos colegas palestrantes de Dado – aqui tem spoiler.

Já por volta de 1989 montei uma emissora no sul da Bahia, Itabuna, (uma baita emissora), a TV Cabralia, afiliada da então promissora Rede Manchete. Nosso diretor comercial o competente Rui Carvalho organizou com a Universidade de Santa Cruz, um seminário sobre o mercado publicitário e, claro, chamou o craque Dado Schneider para fazer a palestra mais importante. Sucesso de público.

Auditório lotado, gente sentado até no chão, a TV Cabralia foi a primeira emissora regional do Nordeste e o palestrante era a grande estrela do momento. Acontece que após a participação do Dado eu faria uma apresentação das possibilidades da televisão como mídia num mercado ainda em formação na região.

Conselho: nunca cometa o erro de falar após uma apresentação do Dado.

Eu, ainda jovem para o cargo (35 anos), vaidoso e até arrogante (na época), botei minhas barbas de molho: com a energia que o Dado coloca no que faz, nem migalhas de atenção sobrariam para mim. Nem de longe tenho a competência do Dado, mas se aqui estou até hoje foi por ter sempre um instinto animal de sobrevivência.

Faltando 5 minutos para o Dado entrar em cena, chamo-o num canto e digo:…vamos fazer uma apresentação conjunta, simultânea, um comentando os argumentos do outro, mesmo sem ensaiar. Ele topou na hora…e foi um sucesso.

Bater bola com um craque não requer muito talento. Peguei carona na palestra dele e vendi meu peixe.

Foi assim que aprendi que melhor do que disputar atenção com um palestrante brilhante é se unir a ele.

Foi assim que firmei minha admiração e amizade com Dado.
Obrigado Dado.
Saudades Dado.

 

Rui Costa no Balanço Geral

Tom Ribeiro entrevista o governador Rui Costa. Balanço Geral, TV Cabralia/Record





WebtivaHOSTING // webtiva.com.br . Webdesign da Bahia