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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Porto Internacional do Malhado’

Descaso da Codeba faz Porto de Ilhéus perder cargas de soja para porto privado

 

O descaso da Companhia das Docas da Bahia (Codeba) está trazendo grandes prejuízos ao Porto Internacional do Malhado, em  Ilhéus. Um dos exemplos gritantes dessa falta de apoio ao porto ilheense, que está com a estrutura operacional defasada, é a exportação da soja produzida no Oeste da Bahia.

Em 2005, um milhão de toneladas de soja foram exportadas através de Ilhéus.  Em 2001 não houve qualquer exportação de soja pelo Porto de  Ilhéus e em 2012, chegou-se a 250 mil toneladas e ainda assim por conta do processo de separação entre a soja tradicional e a soja transgênica, exigência dos mercados dos EUA, Europa e Ásia e o surgimento da exportação de milho.

Enquanto o Porto de Ilhéus definha, quem mais se beneficia é o Terminal Privativo de Cotegipe, na Bahia de Aratu, que em 2012 exportou 3 milhões de toneladas de soja. Um porto privado ganha, mas Ilhéus perde em arrecadação de impostos e em geração de empregos.

 

Porto de Ilhéus perde embarque de soja para terminal privativo (foto Ed Ferreira)

 

EM BUSCA DO TITANIC OU DE ATLÂNTIDA? IPHAN ATRASA DRAGAGEM NO PORTO DE ILHEUS

na área de contenção, surgiu uma praia

Após um longo e tenebroso período de estagnação, o Porto Internacional do Malhado iniciou um processo de recuperação, ainda tímido mas constante, com o desembarque de cacau e de equipamentos para implantação de torres de energia eólica e o embarque de minérios da mina na Mirabela em Itagibá. Além disso, o fluxo de navios de turismo aumentou consideravelmente.

Um dos grandes problemas do porto, é a profundidade do cais de atracação, atualmente em 9,30 metros, o que compromete as operação dos navios e pode inviabilizar o funcionamento do terminal portuário.

o documento do Iphan que impede a dragagem

Há um ano, graças à mobilização da comunidade, a Codeba decidiu realizar a dragagem de manutenção. Liberou 4 milhões de reais e contratou uma draga para a retirada de sedimentos e a elevação da profundidade para 10,30 metros, o suficiente para receber navios de médio e grande porte.

Ocorre que até agora a obra, tão necessária, não começou. E nem se culpe a Codeba. Documento obtido por este blog revela o motivo prosaico da não realização da dragagem: um documento enviado pelo superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na Bahia, Carlos Amorim, pedem “a realização de estudos que levem em consideração a  influência com sítios históricos, arqueológicos e/ou edificações de interesse cultural”.

bancos de areia podem comprometer navegação

É a velha burocracia atravancando o progresso, como diria o imortal Odorico Paraguassu.

Posto que o Porto do Malhado foi construído em mar aberto e dragagens anteriores nada retiraram do local além de sedimentos, é de se supor que o Iphan admite a hipótese de ali serem encontrados vestígios da mítica Atlântida, a civilização dourada submersa em algum ponto do Oceano Atlântico.

Ou quem sabe os restos do verdadeiro Titanic. Vai que aquele encontrado nas profundezas do Atlântico Norte seja uma farsa para promover o filme.





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