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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Jeferson Arenzon (UFRGS) e Marco Antônio Amaral’

Pesquisadores usam modelo de epidemia zumbi para estudar propagação de rumores e fake news

fake newsQue a disseminação de notícias falsas e rumores alcançou um nível inédito em muitos processos políticos ao redor do mundo, isso é indiscutível. As análises para entender de quais formas essa propagação ocorre rendem pesquisas em diferentes campos da ciência. O artigo Rumor propagation meets skepticism: A parallel with zombies, publicado na revista EuroPhysics Letters (EPL) pelos professores Jeferson Arenzon (UFRGS) e Marco Antônio Amaral (UFSB, Campus Paulo Freire) mostra um estudo no qual os autores empregam um modelo de simulação para entender fluxos de rumores e informações mentirosas. O modelo epidemiológico escolhido tem crescente aplicação em pesquisas da Física Estatística e daSociofísica e remete a um pesadelo vindo direto da cultura pop: o zumbi. O problema da propagação das notícias falsas pode ser comparado, de modo figurado, a uma doença que consome cérebros a la “Madrugada dos Mortos” (1978), o clássico filme de horror de George Romero.

Um dos variados usos de modelagens da Sociofísica está na epidemiologia, na qual uma simulação ajuda a compreender as fases de contágio de uma doença em uma população de acordo com muitos parâmetros, como a agressividade do causador da enfermidade, fatores do cenário do contágio e as medidas para o controle, por exemplo. Quanto mais consistente e articulado esse modelo, mais útil ele será para o planejamento de ações eficazes, com redução de custos e de danos – o que pode gerar valiosos conhecimentos para a gestão em muitas áreas. É comum a criação de toy models, que são as simulações que não abordam assuntos reais e que servem para testar a consistência matemática e os limites de hipóteses e de equações derivadas ordinárias, por sua vez usados para simular diversas dinâmicas populacionais. Esses toy models ajudam a atualizar modelagens mais antigas ao inserir novos parâmetros e, com isso, fazer avançar a área. Um dos mais famosos toy models é o contágio que leva ao apocalipse zumbi em filmes, jogos eletrônicos, quadrinhos e livros: apesar de ser um fenômeno ficcional, vem servindo como base para muitos estudos recentes.

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