WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia

prefeitura itabuna livros do thame




Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

novembro 2025
D S T Q Q S S
 1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30  


:: ‘Fidel Castro’

Fidel não morreu

fidelMorreu no último domingo (4), Fidel Odinga, de 41 anos, filho do ex-primeiro-ministro do Quênia, Raila Odinga. O enterro aconyeceu neste sábado (10), na cidade de Bondo. O corpo de Odinga chegou de manhã à cidade de Kisumu, a bordo de um helicóptero da Força Aérea queniana. Segundo a imprensa local, muitas pessoas compareceram ao aeroporto para recepcionar a comitiva, da qual participam políticos quenianos. As circunstâncias da morte ainda não foram esclarecidas pelas autoridades quenianas. O pai de Fidel Odinga, Raila, é um dos principais líderes de oposição ao presidente Uhuru Kenyatta, eleito em 2013. Raila Odinga é um admirador do líder cubano Fidel Castro, a quem decidiu homenagear ao escolher o nome do filho. A imprensa queniana se refere a ele ora como Fidel Castro Odinga, ora como Fidel Raila Odinga.

 

No entanto, segundo fontes ouvidas pela Agência Brasil, o sobrenome Castro não é oficial. Conforme as notícias a respeito dos preparativos para o enterro de Fidel Odinga foram sendo publicadas, uma onda de comentários sobre a morte do líder cubano Fidel Castro tomou conta das redes sociais em todo o mundo, chegando inclusive a ser noticiada por alguns sites jornalísticos. Com a saúde frágil, Castro não aparece em eventos públicos há quase um ano. Procurada, a Embaixada de Cuba em Brasília disse que não tinha informações sobre os boatos, dos quais tomou conhecimento por intermédio da imprensa brasileira. Até o momento, o governo cubano não emitiu comunicado a respeito do estado de saúde de Fidel Castro, mas negou ter convocado entrevista coletiva, em Havana, conforme rumores na internet.

Havana, a cidade paixão

Daniel Thame

 

San Cristobal de La Habana. Ou simplesmente La Habana. Capital de  Cuba, a maior ilha do Caribe. Dito assim,  poderia ser apenas a localização geográfica de uma cidade.

Mas La Habana,  Havana, não é apenas uma cidade. Cidades existem em todas as partes do mundo. Metrópoles, grandes, médias e pequenas cidades ou mesmo vilazinhas perdidas no mapa.

Havana é diferente. E nem se peça explicação. Porque explicação não há. Ou há tantas explicações que nem é o caso de se explicar.

Havana é para ser vivida com toda a intensidade que é possível viver numa cidade que tem alma, que pulsa e que  se reinventa sem perder a essência.

Cidade com alma e com coração. E o coração de Havana se chama Habana Vieja. A velha Havana, onde se tromba em cada esquina com a História e com personagens históricos.

Habana Vieja, dos monumentos que percorrem cinco séculos de um país e de um povo  dominados pelos conquistadores e que há meio século decidiu ser dono de seu próprio destino.

Monumentos e prédios históricos –e eles são as marcas indeléveis de Habana Vieja-  são testemunhas dessa saga única de nuestra América. Fascinam não pelo que mostram, mas pelo que representam.

Caminhar por Habana Vieja é respirar utopia na Praça da Revolução, que conserva relíquias da epopéia que começou em Sierra Maestra e está longe de terminar.

E beber um run e fumar um puro habano no Hotel Habana Libre (o antigo Hotel Nacional dos mafiosos americanos), onde se instalou o quartel general da recém-vitoriosa revolução cubana  e que, contam as paredes e as lendas, travou-se o inacreditável diálogo em que Fidel, ao escolher seus ministros, perguntou quem era economista. Che levantou a mão e Fidel imediatamente o nomeou Ministro da Economia. Che, entre uma baforada e outra de charuto, questionou. Ao que Fidel rebateu: “mas eu perguntei quem era economista e você levantou a mão”. E Che: “carajo Fidel, eu entendi você perguntar quem era comunista”. Che virou Ministro da Economia e ainda por cima presidente do Banco Nacional de Cuba. Notas de peso, a moeda cubana,  com sua assinatura são vendidas como souvenir em Havana.

É tomar almoçar ou jantar comida criolla (a comida típica cubana), beber um mojito e deixar um recado para a posteridade na Bodeguita del Médio, tão mundialmente célebre que dispensa apresentações. É ´conversar´  com Ernest Hemingway  no Hotel Ambos Mundos ou ler um poema ao lado de Pablo Neruda nas calles estreitas, que aparentemente não levam a lugar nenhum, mas levam a todos os lugares que a imaginação permite.

É achar relíquias entre livros, discos e pinturas nas praças, regateando os preços pelo prazer da conversa. É se perder  na luxúria do Tropicana e do Le Parisien, espetáculos que unem música, dança, teatro e sensualidade. É admirar sem pressa as  jóias arquitetônicas que surgem  a cada esquina.

É caminhar e sentir a brisa do Mar do Caribe no Malecon, a avenida beira mar.   onde casais apaixonados se apaixonam ainda mais e a noite é uma criança, porque é mais fácil trombar com Fidel Castro do que ser assaltado, seja noite ou dia, primavera, outono, inverno ou verão.

É conhecer o Teatro Nacional, o Capitólio, os hotéis em estilo da primeira metade do século passado. É tomar um sorvete de sabor incomparável na Copélia. É dirigir ou apenas tirar fotos em carros antigos e excepcionalmente bem conservados, uma das marcas de Havana. Ou passear sem pressa em taxis adaptados de bicicletas ou charretes, como se fosse fazer o tempo passar devagar. E em Habaja Vieja até o tempo passa sem presa.

É descobrir e redescobrir uma nova cidade a cada dia, tentas são as cidades dentro de Havana, e tantas são as nuances na mesma Habaja Vieja.

Habana Vieja não é para turistas, embora viva apinhada de turistas. Porque turista olha, fotografa e se empanturra de lugares comuns, guiados por folhetos que revelam justamente lugares comuns, mas não revelam a alma do lugar.

Habana Vieja – e me atrevo a dizer-  Havana, e a  Cuba de Santa Clara, Trinidad, Matanzas, Remedios, Cinfuegos, Pinar del Rio, Santiago,  é para ser vista e, principalmente, vivida por quem se sente parte daquilo tudo. Que não apenas vê, mas enxerga, que não apenas visita, mas incorpora.

Que ao respirar, não manda apenas ar para os pulmões, mas impregna as veias com algo absolutamente imaterial.

Uns chamam isso de alma.

Mas também pode chamar de paixão.

Porque Habana Vieja, e aqui se chegou à palavra síntese, é imensamente e inteiramente paixão.

 

Holocausto palestino en Gaza

Fidel Castro

fidel 2Pienso que una nueva y repugnante forma de fascismo está surgiendo con notable fuerza en este momento de la historia humana, en el que más de siete mil millones de habitantes se esfuerzan por la propia supervivencia.

Ninguna de estas circunstancias tiene que ver con la creación del imperio romano hace alrededor de 2400 años o con el imperio norteamericano que en esta región del mundo, hace apenas 200 años, fue descrito por Simón Bolívar cuando exclamó que: “… Estados Unidos parecen destinados por la Providencia a plagar la América de miserias en nombre de la Libertad”.

Inglaterra fue la primera real potencia colonial que utilizó sus dominios sobre gran parte de África, Medio Oriente, Asia, Australia, Norteamérica, y muchas de las islas antillanas, en la primera mitad del siglo XX.

No hablaré en esta ocasión de las guerras y los crímenes cometidos por el imperio de Estados Unidos a lo largo de más de cien años, sino solo dejar constancia que quiso hacer con Cuba, lo que ha hecho con otros muchos países en el mundo y solo sirvió para probar que “una idea justa desde el fondo de una cueva puede más que un ejército”.

La historia es mucho más complicada que todo lo dicho, pero es así, a grandes rasgos, como la conocieron los habitantes de Palestina y es lógico igualmente que en los medios modernos de comunicación se reflejen las noticias que diariamente llegan, así ha ocurrido con la bochornosa y criminal guerra de la Franja de Gaza, un pedazo de tierra donde vive la población de lo que ha quedado de Palestina independiente, hasta hace apenas medio siglo.

La agencia francesa AFP informó el 2 de agosto: “La guerra entre el movimiento islamista palestino Hamas e Israel ha causado la muerte de cerca de 1.800 palestinos […] la destrucción de miles de viviendas y la ruina de una economía ya de por sí debilitada”, aunque no señale, desde luego, quien inicio la terrible guerra.

Después añade: “… el sábado a me­diodía la ofensiva israelí había matado a 1.712 palestinos y herido a 8.900. Na­ciones Unidas pudo verificar la identidad de 1.117 muertos, en su mayoría civiles […] UNICEF contabilizó al menos 296 menores muertos”.

“Naciones Unidas estimó […] (unas 58.900 personas) sin casa en la Franja de Gaza”.

“Diez de los 32 hospitales cerraron y otros once resultaron afectados”.

“Este enclave palestino de 362 Km² no dispone tampoco de las infraestructuras necesarias para los 1,8 millones de habitantes, sobre todo en términos de distribución de electricidad y de agua.

“Según el FMI, la tasa de desempleo sobrepasa el 40% en la Franja de Gaza, territorio sometido desde 2006 a un bloqueo israelí. En 2000, el desempleo afectaba al 20% y a un 30% en 2011. Más del 70% de la población depende de la ayuda humanitaria en tiempos normales, según Gisha”.

El gobierno de Israel declara una tregua humanitaria en Gaza a las 07:00 GMT de este lunes, sin embargo, a las pocas horas rompió la tregua al atacar una casa en la que 30 personas en su mayoría, mujeres y niños, fueron heridos y entre ellos una niña de ocho años que murió.

En la madrugada de ese mismo día, 10 palestinos murieron como consecuencia de los ataques israelitas en toda la Franja y ya ascendió a casi 2000 el número de palestinos asesinados.

A tal punto llegó la matanza, que “el ministro de Asuntos Exteriores de Fran­cia, Laurent Fabius, ha anunciado este lunes que el derecho de Israel a la seguridad no justifica la ‘masacre de civiles’ que está perpetrando”.

El genocidio de los nazis contra los judíos cosechó el odio de todos los pueblos de la tierra. ¿Por qué cree el gobierno de ese país que el mundo será insensible a este macabro genocidio que hoy se está cometiendo contra el pueblo palestino? ¿Acaso se espera que ignore cuánto hay de complicidad por parte del imperio norteamericano en esta desvergonzada masacre?

La especie humana vive una etapa sin precedente en la historia. Un choque de aviones militares o naves de guerras que se vigilan estrechamente u otros hechos similares, pueden desatar una contienda con el empleo de las sofisticadas armas modernas que se convertiría en la última aventura del conocido Homo sapiens.

Hay hechos que reflejan la incapacidad casi total de Estados Unidos para enfrentar los problemas actuales del mundo. Puede afirmarse que no hay gobierno en ese país, ni el Senado, ni el Congreso, la CIA o el Pentágono quienes determinarán el desenlace final. Es triste realmente que ello ocurra cuando los peligros son mayores, pero también las posibilidades de seguir adelante.

Cuando la Gran Guerra Patria los ciudadanos rusos defendieron su país como espartanos; subestimarlos fue el peor error de los Estados Unidos y Europa. Sus aliados más cercanos, los chinos, que como los rusos obtuvieron su victoria a partir de los mismos principios, constituyen hoy la fuerza económica más dinámica de la tierra. Los países quieren yuanes y no dólares para adquirir bienes y tecnologías e incrementar su comercio.

Nuevas e imprescindibles fuerzas han surgido. Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica, cuyos vínculos con América Latina, la mayoría de los países del Caribe y África, que luchan por el desarrollo, constituyen la fuerza que en nuestra época están dispuestos a colaborar con el resto de los países del mundo sin excluir a Estados Unidos, Europa, Japón.

Culpar a la Federación Rusa de la destrucción en pleno vuelo del avión de Malasia es de un simplismo anonadante. Ni Vladímir Putin, ni Serguéi Lavrov, ministro de Relaciones Exteriores de Rusia, ni los demás dirigentes de ese Gobierno harían jamás semejante disparate.

Veintiséis millones de rusos murieron en la defensa de la Patria contra el nazismo. Los combatientes chinos, hombres y mujeres, hijos de un pueblo de milenaria cultura, son personas de inteligencia privilegiada y espíritu de lucha invencible, y Xi Jinping es uno de los líderes revolucionarios más firme y capaz que he conocido en mi vida.

(*)Fidel Castro é o líder da Revolução Cubana e um dos grandes nomes do Seculo XX

publicado originalmente no jornal Granma/Cuba

Dilma se encontra com Fidel e garante apoio a Cuba

dilma e fidel

A presidente Dilma Rousseff esteve ontem reunida com o líder da revolução cubana, Fidel Castro. O encontro foi noticiado pelo jornal Cuba Debate, que relatou conversas relacionadas ao Porto de Mariel, financiado pelo BNDES e construído pela Odebrecht, e sua Zona Especial de Desenvolvimento.

A Fidel, que tem 87 anos e está afastado do poder desde 2006, Dilma agradeceu pelo trabalho dos profissionais de saúde cubanos, que atuam no âmbito do Programa Mais Médicos. Segundo o Cuba Debate, o encontro “foi uma expressão do afeto e da admiração entre Fidel e Dilma”.

Fidel reaparece em Havana

Fidel em Havana. O mito está vivo

Fidel em Havana. O mito está vivo

 

O ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, fez sua primeira aparição em público em nove meses ao participar da abertura de um estúdio de arte na capital cubana. Jornais e sites oficiais mostravam nesta quinta-feira a fotografia do líder sentado de costas, apontando para um trabalho enquanto o artista Alexis Leyva conversa com ele, no evento ocorrido na noite de quarta-feira.

O jornal espanhol La Vanguardia publicou outras três fotografias em seu site que mostram o rosto de Fidel, usando uma jaqueta preta e um cachecol verde, numa noite fresca de Havana. A última aparição em público de Fidel havia sido em 9 de abril de 2013, quando ele participou da inauguração de uma escola, também na capital.

Em dezembro ele teve um encontro privado com o presidente venezuelano Nicolás Maduro, importante aliado de Cuba. Fidel, de 87 anos, comandou Cuba por 48 anos antes de ficar doente em julho de 2006 e entregar o poder a seu irmão, Raúl, que se tornou formalmente presidente de Cuba em janeiro de 2008. (com informações são da Associated Press)

Fidel está (bem) vivo

El comandante Fidel, firme e forte

El comandante Fidel, firme e forte

O site Cubadebate l publicou a primeira foto do ex-presidente cubano Fidel Castro em mais de quatro meses. A foto mostra o líder cubano de 87 anos em uma conversa com o jornalista espanhol, Ignacio Ramonet. O repórter informou que os dois conversaram por duas horas, nas quais foram discutidos a morte de Nelson Mandela, a política na Venezuela e a mudança no clima.

“Eu o encontrei com excelente saúde”, afirmou. A foto mostra Fidel sentado, usando uma roupa esportiva azul, frente à Ramonet e gesticulando com a mão esquerda. Ramonet e o site Cubadebate disseram que a foto foi tirada na sexta-feira (13). Fidel, que deixou o poder em 2006 por motivos de saúde, não fez comentários anteriores sobre a morte do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, o que levantou suspeitas sobre sua saúde. Ramonet é autor do livro “Cem horas com Fidel”, publicado em 2006. (com informações são da Associated Press).

Com praias, cultura e história, Cuba quer atrair turistas brasileiros

Daniel Thame

O mar do Caribe, de beleza incomparável

Com o esfacelamento da União Soviética, responsável por 85% do comércio externo de Cuba, no início dos anos 90 do século passado, o turismo deixou de ser uma opção para se transformar na única saída capaz de evitar a derrocada da ilha caribenha, o que significaria  colocar um ponto final na Revolução Socialista comandada por Fidel Castro e Che Guevara.

Fidel, por sinal, sempre foi contra a abertura de Cuba para o turismo, já que juntamente com o bônus da enxurrada de dólares e euros, vem o ônus do aumento da prostituição, das drogas e do risco do contato dos cubanos com o estilo de vida capitalista que para a maioria dos cubanos soa como a encarnação do inferno na terra.

O turismo começou como uma atividade tímida em Varadero, balneário localizado há cerca de 150 quilômetros de  Havana, a capital cubana, banhado pelo estonteante mar do Caribe, com suas águas azul turquesa e praias de areia branca. Parcerias entre o Governo de Cuba e grupos espanhóis, como o Meliá, plantaram os primeiros resorts em Varadero, destinados basicamente a turistas europeus e canadenses (os norteamericanos, por conta de um bloqueio econômico brutal imposto pelos EUA depois que Fidel declarou o caráter socialista da Revolução, precisam fazer roteiros de malabarista para chegar à Ilha).

nos hotéis, cionforto e opções de lazer

Duas décadas depois, Cuba se consolida como um dos principais destinos turísticos do Caribe. Varadero já rivaliza com Cancun, balneário mexicano, com cerca de 20 mil leitos de hotel, todos na categoria cinco estrelas e serviços all inclusive (hospedagem, refeições, bebidas, serviços de lazer/entretenimento). Varadero abriu o caminho e hoje os hotéis se estendem por Cayo Largo,  Cayo Blanco, Cayo Villa Clara. Cayo Guillhermo, Holguim, Isla de La Juventud (ideal para mergulhos), Cinfuegos, Morón, Camaguey e Guardalavaca.

Os resorts oferecem todos os tipos de serviços: restaurantes, bares, danceterias, boutiques, quadras poliesportivas, academias de ginástica, lan house, veleiros, etc.  Por cerca de 110 dólares (ou 100 CUCs, a prosaica e valorizadíssima moeda paralela que Cuba criou para o turismo) é possível nadar com golfinhos em pleno mar e depois comer lagostas num restaurante rústico na praia.

O PARAISO EM VARADERO

hotel em Varadero, maior polo turístico de Cuba

Varadero ainda dispõe de um aeroporto internacional e Cayo Santa Clara de um aeroporto nacional. A faixa litorânea destinada aos turistas é uma espécie de uma Ilha da Fantasia, reduto capitalista dentro de uma ilha socialista. Não havia outra saída: era entregar os anéis para não ter que entregar os dedos. Ou as mãos todas.

“É maravilhoso. Temos toda estrutura, serviços de alto nível e um mar lindo, sem contar com a simpatia dos cubanos, que estão sempre com um sorriso no rosto”, afirma o turista canadense Michel Hart, que acompanhado da mulher e dos três filhos, passa o terceiro verão seguido em Varadero. “Está melhor e mais barato do que Cancun.  Os hotéis são magníficos, com inúmeras opções de lazer”, extasia-se a turista espanhola Manuela Rodrigues. O turismo no litoral de Cuba é, essencialmente, um turismo de família. Quem quiser agitação, que vá a Havana.

Os números mostram o acerto da abertura para o turismo. Cuba possui atualmente cerca de 62 mil leitos de hotéis (habitaciones) e recebe na temporada 2013 cerca de 2 milhões e 800 mil turistas. Desse total, 1 milhão e 100 mil turistas vem do Canadá, seguido de longe pelo Reino Unido com 150 mil turistas, Alemanha com 100 mil, México, Argentina, Italia e França com 80 mil turistas cada um.  O Brasil ocupa um modesto 19º. lugar, com apenas 16 mil turistas visitando Cuba.

O turismo gera cerca de 100 mil empregos diretos e 300 mil empregos indiretos em Cuba, gerando uma receita anual de 2 bilhões e 200 milhões de dólares. O diretor comercial do Ministério do Turismo de Cuba, Jose Manoel Bisbé, explica que a Havanatur, agencia estatal de turismo, pretende  ampliar o número de brasileiros na ilha, através de estratégias de marketing e do estreitamento das relações com os agentes de turismo. “Temos laços  muito fortes com o Brasil  e  Cuba é um lugar que vale a pena ser visitada pelos brasileiros, seja pelas belezas naturais, seja pelo patrimônio histórico e cultural”, diz Bisbé.

CUBA E BRASIL

Cayo Villa Clara: velejar no mar azul turquesa do Caribe

As novelas brasileiras são uma mania incontrolável em Cuba e atualmente está no ar “Avenida Brasil”. Os cubanos param para se envolver com a engraçada família de Tufão e as maldades de Carminha.  A Cubana Aviacion acaba de retomar o vôo semanal São Paulo-Havana, com saída às quintas-feiras do aeroporto de Congonhas e escala em Caracas, na Venezuela.

Bisbé revela ainda que novos hotéis estão sendo construídos e/ou em fase de conclusão, aumentando a capacidade de hospedagem e que o Ministério do Turismo pretende diversificar as atividades turísticas, hoje concentradas no litoral, que responde por 80% do movimento. Uma das alternativas é o “turismo de saúde”, para pessoas que desejam fazer tratamento médico no país. Outra é o turismo cultural, em cidades com Santa Clara, onde está o memorial em homenagem a Che Guevara, Remédios, Santiago, Trinidad, Pinar del Rio e Havana. Também está prevista a construção de novos shoppings centers em Varadero e Havana.

O diretor do Ministério de Turismo reconhece que é preciso investir nas telecomunicações. Fazer uma ligação telefônica para o exterior é difícil e caríssimo (cerca de 12  reais o minuto, para o Brasil) e acessar a internet é quase como ganhar na loteria.

Fazer turismo em Cuba é relativamente barato. Um pacote de uma semana em Varadero, com voo São Paulo-Havana, translado, hospedagem em hotel all inclusive e tour de um dia em Havana, custa em torno de três mil reais. É mais barato do que um pacote idêntico em qualquer capital nordestina. E, quesito importante, é absolutamente seguro. Em qualquer cidade cubana, Havana incluída, é possível passear a qualquer hora do dia e da noite sem correr o menor risco de ser assaltado.

hotéis all inclusive são um convite ao lazer

Em Havana, o máximo que pode ocorrer é ser abordado por um vendedor de charuto do mercado negro. Esses estão por toda a parte, mas não são inconvenientes e já fazem parte da paisagem.

O turismo foi, inevitavelmente, a saída para tirar a economia de Cuba da UTI. Hoje, abre as portas para quem quer conhecer um país único na história da América Latina, a ilha de onze milhões de habitantes, que há mais de meio século encara com altivez a maior potência do planeta, localizada a algumas dezenas  de milhas de distância.

Ou apenas para se divertir em meio às paisagens exuberantes, praias paradisíacas e  um clima de alegria, sensualidade e musicalidade que só o Caribe sabe produzir e que Cuba sintetiza como ninguém.

 

O jornalista Daniel Thame visitou Cuba a convite da Havanatur,

agência de turismo do governo cubano

Cuba comemora 60 anos do início da Revolução

Fidel e Che: revolução começou em Sierra Maestra

Acompanhado por chefes de Estado de oito países latino-americanos, o presidente de Cuba, Raúl Castro, liderou, na cidade de Santiago, um ato em comemoração pelo 60º aniversário do assalto ao quartel Moncada, considerado o início da revolução no país. Castro, irmão mais novo de Fidel, assumiu o governo do país em 2006 e têm colocado em vigor uma série de reformas sociais e econômicas, dentre elas o relaxamento das restrições para viagens e a abertura limitada para pequenos negócios e cooperativas privadas.

O evento principal de celebração começou  no antigo Quartel Moncada, que em 26 de julho de 1953 foi alvo da primeira, e fracassada, ação armada de Fidel Castro contra o ditador Fulgencio Bastista. Esse levante, que incluiu além disso o quartel Carlos Manuel de Céspedes, na cidade de Bayamo, e que contou também com a participação do atual presidente, é uma das datas emblemáticas do calendário político cubano ao lado do triunfo revolucionário de 1º de janeiro de 1959, e é celebrado na ilha como o “Dia da Rebeldia Nacional”.

:: LEIA MAIS »

Em Cuba, Lula defende “capitalismo popular”

El viejo comandante Fidel e o compañero Lula (foto Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

 

O ex-presidente Lula defendeu nesta quarta-feira (30) o que chamou de “capitalismo popular” implantado por seu governo no Brasil, em discurso feito em Cuba, durante o encerramento de um encontro de intelectuais esquerdistas em homenagem a José Martí (1853-1895), no Palácio de Convenções de Havana. “Além de produzir, é bom ganhar um dinheirinho”, afirmou Lula, ao defender a ampliação de crédito para os mais pobres e classificar como legítimas as aspirações de consumo de pequenos agricultores de ter aspirador de pó e geladeiras como as da “classe média de Buenos Aires ou de São Paulo”.

Segundo a Folha, o ex-presidente brasileiro disse que conversou sobre o assunto pouco antes com Raúl Castro, atual líder do país. Ainda durante seu discurso, Lula defendeu o fim do embargo americano contra Cuba, elogiou a “força moral” do povo cubano, pediu “energia positiva” para Hugo Chávez e criticou a imprensa brasileira. “No Brasil, a imprensa gosta muito de mim. Se tem um cidadão de que a imprensa só fala bem sou eu. Eu nasci assim, cresci assim e vou morrer assim. Ou seja, deixando eles muitos nervosos comigo”, afirmou.

Manchete da Veja deste final de semana. Que certamente será repercutida pela Rede Globo, Folha, Estadão…

Acabe com o mundo você, Dirceu, que eu nem quero saber

Lula, Zé Dirceu e o PT tentaram acabar com o mundo, mas Joaquim Barbosa impediu

companheiro Fidel, acho que o mundo acaba antes de você

Denuncia altamente confiável de um integrante do PCC  revela que Hugo Chavez, Fidel Castro e Cristina Kirchnner se aliaram a Lula e Zé Dirceu para destruir planeta, mas o capitalismo triunfou (seja lá que porra uma coisa tenha a ver com a outra)

 

 





WebtivaHOSTING // webtiva.com.br . Webdesign da Bahia