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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘cuba’

Só pode ser uma agente mirim de Cuba infiltrada…

Menina entrevistada durante manifestação contra Dilma chuta a canela da tia.

Esses treinamentos em Sierra Maestra estão botando a perder até as nossas criancinhas.

New York Times elogia atuação de médicos cubanos contra o ebola

cuba ebola

Corajosos. Competentes. Resolutos. Com uma visão global da medicina extremamente necessária em momentos como o da atual epidemia do ebola. Em editorial publicado nesta segunda-feira 20 e intitulado “O Comovente Papel de Cuba em relação ao Ebola”, o The New York Times tece loas à medicina cubana e diz ser uma vergonha, em momento crucial para se evitar a disseminação do vírus, que os EUA mantenham o embargo econômico à ilha caribenha. “É uma pena que Washington, o principal financiador econômico do combate ao Ebola na África, não mantenha relações diplomáticas com Havana, cuja ação no combate ao vírus é a mais valente”, diz o editorial, ilustrado no site do jornal com imagens de médicos cubanos chegando a aeroporto em Serra Leoa.

Em extensa reportagem, o Washington Post já havia, no início do mês, tratado da importância do que considerou a “ação crucial” de Cuba na tentativa de se acabar com a epidemia do ebola, em contrapartida à apatia da comunidade internacional. Descoberto nos anos 70, o vírus do Ebola causa febre hemorrágica com grande probabilidade de morte e não há vacina para combatê-lo. Pela primeira vez em quatro décadas o Ebola chegou, este ano, a grandes centros urbanos da África Ocidental, não se restringindo mais a áreas rurais e aumentando a probabilidade de expansão global da epidemia.

Nos EUA, duas enfermeiras do hospital de Dallas que tratou do primeiro paciente, oriundo da Libéria, que desenvolveu os sintomas do Ebola em solo americano, foram igualmente contaminadas, apesar de seguirem, de acordo com a direção do Hospital Presbiteriano, todas as recomendações do Centro de Controle de Doenças Infecciosas (CDC). A Organização Mundial da Saúde (OMS), que coordena com Havana o treinamento e envio de médicos cubanos para a Serra Leoa, anunciou que o número de casos de ebola deverá ultrapassar os 9 mil esta semana, com pelo menos 4.500 mortes, em sua quase totalidade na África. O organismo estima que, até o fim do ano, se o combate ao vírus não aumentar de forma dramática, de 5 a 10 mil casos serão confirmados por semana.

“A contribuição cubana é, sem sombra de dúvidas, pelo menos em parte, reflexo de sua tentativa de enfrentar o cerco internacional que vive. Ainda assim, deve ser saudado e repetido mundo afora”, frisa o editorial do diário mais influente do planeta. O New York Times frisa ainda que o pânico global gerado pelo ebola não está sendo enfrentado com a mesma coragem – “são os médicos cubanos que estarão na linha de frente e em risco de serem contaminados na África” – pelos países mais ricos do planeta. “Somente Cuba e algumas ONGs estão oferecendo o que mais se precisa naquela região: médicos”. Também são cubanos boa parte dos profissionais de saúde contratados pelo governo brasileiro para o programa Mais Médicos, atuando em áreas rurais e/ou desprovidas de atendimento contínuo. De acordo com a OMS, mais de 450 profissionais da saúde foram infectados na África Ocidental desde a explosão da epidemia este ano. O Times lembra que posições políticas e ideológicas precisam ser deixadas em segundo plano quando se trata de saúde pública: “Neste caso específico, a cisma entre Washington e Havana tem consequências de vida ou morte, já que não há coordenação entre as duas equipes. Este episódio deveria funcionar como um lembrete à administração Obama dos benefícios de se restaurar os laços diplomáticos com Cuba”.

Tanto o Times quanto o Post afirmaram que a decisão da OMS de treinar médicos cubanos para o combate ao Ebola, de acordo com várias fontes de alto-escalão da administração Obama, foi efusivamente comemorada, ainda que não em público, pela Casa Branca. O governo sofre com os erros nos primeiros tratamentos a pacientes que desenvolveram o Ebola nos EUA e até mesmo candidatos do partido ao Senado na eleição de meio-termo, que acontece na primeira semana de novembro e poderá entregar a Câmara Alta à oposição, atacam o combate oficial ao Ebola.

Times se preocupa por não estar claro se eventuais médicos cubanos contaminados pelo Ebola serão transportados para fora da África e tratados com excelência, já que “a maioria das seguradoras de saúde responsáveis por evacuação médica se negam a cuidar de transporte de pacientes com Ebola”. “Em uma questão de bom-senso e compaixão, as forças armadas americanas, com seus 550 soldados na África Ocidental, deveriam se comprometer em transportar qualquer médico cubano eventualmente contaminado e tratá-lo em um dos centros de treinamento erguidos pelo Pentágono em Monróvia, capital da Libéria. O trabalho dos cubanos beneficia todo o globo e deveria ser reconhecido por todos”, pede o editorial.

O texto lembra ainda que Cuba ofereceu ajuda médica aos EUA no desastre do furacão Katrina em Nova Orleans, embora tenha sido “ sem qualquer surpresa”, rejeitada pelo governo Bush. O secretário de Estado, John Kerry, se limitou, no entanto, a celebrar “a coragem de qualquer trabalhador da área de saúde que decide enfrentar este desafio”, depois de reconhecer rapidamente a ajuda cubana.

Dos 460 médicos cubanos treinados pela OMS, 165 já começaram a trabalhar na Serra Leoa nesta semana. O Times afirma que Havana tem papel destacado para finalizar a tarefa por seus profissionais já terem trabalhado anteriormente na África e bisa aspas do uruguaio José Luis Di Fabio, da OMS, de que “seus médicos são extremamente competentes”. O texto termina com uma menção ao texto de Fidel Castro publicado no Granma no fim de semana: “Ele escreve que Cuba e os EUA deveriam colocar suas diferenças de lado, ainda que temporariamente, a fim de combater este flagelo mortal. Fidel Castro está completamente certo”.

 

 

A verdade sobre o porto cubano que o Brasil financiou

Em entrevista à Rede Record. O diretor do departamento de relações internacionais e comércio exterior da Fiesp, Thomaz Zanotto, afirma que construção do porto cubano é uma oportunidade para o Brasil melhorar a presença econômica na América Central.

Veja:

Cuba quer atrair investimentos de empresários baianos

cuba emp 1A Federação das Indústrias do Estado de Baía realizou ontem (14) um seminário para a promoção de oportunidades de Negócios em Cuba. Na reunião, a Cônsul Geral de Cuba,  Laura Pujol, fez uma apresentação sobre a nova lei de investimento estrangeiro e a Zona de Desenvolvimento Especial de Mariel.
O Conselheiro Comercial, Raciel Proenza, por seu lado, proporcionou aos participantes uma visão sobre as relações comerciais entre Cuba e Brasil e facilitou declarações práticas para os potenciais investidores.

O vice-presidente da FIEB,  Josair Santos Bastos, saudou a iniciativa da Embaixada de Cuba, de dar a conhecer entre os empresários locais as novas oportunidades que se abrem em Cuba para o investimento estrangeiro.

cuba emp 2Após o evento, os diplomatas cubanos  foram recebidos na sede da Associação dos Comercal da Bahia,  , onde tiveram a oportunidade de conversar  com um grupo de jovens estudantes de Relações Internacionais
Durante a visita de dois dias a Bahía, o Conselheiro Comercial de Cuba também manteve encontros  com o Secretário de Turismo do Estado, Pedro Galvao, o Presidente da Associação dos Agentes de Viagens, José Alves e a Presidente de Bahiafarma, Julieta Palmera, entre outros empresários de diversos setores.

 

Havana, a cidade paixão

Daniel Thame

 

San Cristobal de La Habana. Ou simplesmente La Habana. Capital de  Cuba, a maior ilha do Caribe. Dito assim,  poderia ser apenas a localização geográfica de uma cidade.

Mas La Habana,  Havana, não é apenas uma cidade. Cidades existem em todas as partes do mundo. Metrópoles, grandes, médias e pequenas cidades ou mesmo vilazinhas perdidas no mapa.

Havana é diferente. E nem se peça explicação. Porque explicação não há. Ou há tantas explicações que nem é o caso de se explicar.

Havana é para ser vivida com toda a intensidade que é possível viver numa cidade que tem alma, que pulsa e que  se reinventa sem perder a essência.

Cidade com alma e com coração. E o coração de Havana se chama Habana Vieja. A velha Havana, onde se tromba em cada esquina com a História e com personagens históricos.

Habana Vieja, dos monumentos que percorrem cinco séculos de um país e de um povo  dominados pelos conquistadores e que há meio século decidiu ser dono de seu próprio destino.

Monumentos e prédios históricos –e eles são as marcas indeléveis de Habana Vieja-  são testemunhas dessa saga única de nuestra América. Fascinam não pelo que mostram, mas pelo que representam.

Caminhar por Habana Vieja é respirar utopia na Praça da Revolução, que conserva relíquias da epopéia que começou em Sierra Maestra e está longe de terminar.

E beber um run e fumar um puro habano no Hotel Habana Libre (o antigo Hotel Nacional dos mafiosos americanos), onde se instalou o quartel general da recém-vitoriosa revolução cubana  e que, contam as paredes e as lendas, travou-se o inacreditável diálogo em que Fidel, ao escolher seus ministros, perguntou quem era economista. Che levantou a mão e Fidel imediatamente o nomeou Ministro da Economia. Che, entre uma baforada e outra de charuto, questionou. Ao que Fidel rebateu: “mas eu perguntei quem era economista e você levantou a mão”. E Che: “carajo Fidel, eu entendi você perguntar quem era comunista”. Che virou Ministro da Economia e ainda por cima presidente do Banco Nacional de Cuba. Notas de peso, a moeda cubana,  com sua assinatura são vendidas como souvenir em Havana.

É tomar almoçar ou jantar comida criolla (a comida típica cubana), beber um mojito e deixar um recado para a posteridade na Bodeguita del Médio, tão mundialmente célebre que dispensa apresentações. É ´conversar´  com Ernest Hemingway  no Hotel Ambos Mundos ou ler um poema ao lado de Pablo Neruda nas calles estreitas, que aparentemente não levam a lugar nenhum, mas levam a todos os lugares que a imaginação permite.

É achar relíquias entre livros, discos e pinturas nas praças, regateando os preços pelo prazer da conversa. É se perder  na luxúria do Tropicana e do Le Parisien, espetáculos que unem música, dança, teatro e sensualidade. É admirar sem pressa as  jóias arquitetônicas que surgem  a cada esquina.

É caminhar e sentir a brisa do Mar do Caribe no Malecon, a avenida beira mar.   onde casais apaixonados se apaixonam ainda mais e a noite é uma criança, porque é mais fácil trombar com Fidel Castro do que ser assaltado, seja noite ou dia, primavera, outono, inverno ou verão.

É conhecer o Teatro Nacional, o Capitólio, os hotéis em estilo da primeira metade do século passado. É tomar um sorvete de sabor incomparável na Copélia. É dirigir ou apenas tirar fotos em carros antigos e excepcionalmente bem conservados, uma das marcas de Havana. Ou passear sem pressa em taxis adaptados de bicicletas ou charretes, como se fosse fazer o tempo passar devagar. E em Habaja Vieja até o tempo passa sem presa.

É descobrir e redescobrir uma nova cidade a cada dia, tentas são as cidades dentro de Havana, e tantas são as nuances na mesma Habaja Vieja.

Habana Vieja não é para turistas, embora viva apinhada de turistas. Porque turista olha, fotografa e se empanturra de lugares comuns, guiados por folhetos que revelam justamente lugares comuns, mas não revelam a alma do lugar.

Habana Vieja – e me atrevo a dizer-  Havana, e a  Cuba de Santa Clara, Trinidad, Matanzas, Remedios, Cinfuegos, Pinar del Rio, Santiago,  é para ser vista e, principalmente, vivida por quem se sente parte daquilo tudo. Que não apenas vê, mas enxerga, que não apenas visita, mas incorpora.

Que ao respirar, não manda apenas ar para os pulmões, mas impregna as veias com algo absolutamente imaterial.

Uns chamam isso de alma.

Mas também pode chamar de paixão.

Porque Habana Vieja, e aqui se chegou à palavra síntese, é imensamente e inteiramente paixão.

 

Cuba, apaixonante

Hillary Clinton defende fim do bloqueio dos EUA a Cuba

hillaryNo livro “Decisões difíceis”,   que se acaba de publicar sobre suas experiências como secretária de Estado, durante o primeiro mandato (2008-2012) do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, Hillary Clinton escreve, a propósito do bloqueio imposto pelos EUA a  Cuba, que “ao terminar meu mandato, pedi ao presidente Obama que reconsiderasse nosso embargo contra Cuba. Não cumpre nenhuma função e obstrui nossos projetos com toda America Latina”.

 

Pela primeira vez, uma personalidade que aspira à presidência dos Estados Unidos afirma publicamente que o bloqueio imposto por Washington – desde mais de cinquenta anos! – à maior ilha do Caribe não cumpre “nenhuma função”. Isto é, não se tem permitido submeter esse pequeno país apesar. do grande sofrimento injusto que se tem causado a sua população.

 

Hillary rompe um tabu, dizendo em voz alta o que desde muito tempo todos já sabem em Washington: que o bloqueio não serve para nada. E segundo, de maior importância, é declarar isto no momento em que arranca na corrida à candidatura do Partido Democrata à Casa Branca. Isto quer dizer, não teme que essa afirmação – na contracorrente de toda a política de Washington diante de Cuba no ultimo meio século – constitua, para ela, um obstáculo, na larga batalha eleitoral que tem daqui até as eleições de 8 de novembro de 2016.

 

Se Hillary Clinton sustenta uma postura tão pouco convencional, em primeiro lugar, é porque assume o desafio de responder sem temor as duras criticas que não deixaram de formular seus adversários republicanos, ferozmente hostis a toda mudança de Washington com respeito a Cuba. E, em segundo lugar, porque não ignora que a opinião publica estadunidense tem evoluído sobre esse tema, sendo hoje majoritariamente favorável ao fim do bloqueio.

 

Liberdade para Los 5

liberta los 5

Guantanamera, todas as vozes cubanas

Cuba: militantes do MST concluem curso de Medicina

cuba MSTVinte e cinco militantes do MST terminaram o curso de Medicina em Cuba. A Escola Latinoamericana de Medicina (ELAM), fundada em 1999, foi uma iniciativa do governo cubano após um furacão que passou pela América Central e Caribe em 1998, deixando a região completamente devastada.
“Formar médicos de ciência e consciência é a missão desta escola”, afirmou Fidel Castro a época. A meta era formar 10 mil médicos em 10 anos, que fossem capazes de atender as regiões mais pobres mundo.  Passados 15 anos, o resultado do projeto superou a meta estabelecida: mais de 120 países, principalmente da América Latina, África e Oriente Médio já puderam formar gratuitamente milhares de estudantes, que levam aos seus países um atendimento humanizado.

“Aqui em Cuba, a tarefa do MST, além de formar profissionais militantes, é também participar da vida política do país e fortalecer os laços de irmandade e solidariedade com o povo heroico de Cuba. Somos eternamente gratos à Revolução Cubana por proporcionar aos nossos militantes a oportunidade de estudar uma carreira que no Brasil é tão elitizada e os pobres não têm acesso”, afirma Judite Santos, da MST.

 

 

 

 





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