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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘crime organizado’

O futebol e seu momento “a noite mais escura”

O programa Fantástico exibiu uma entrevista com um menor de 17 anos, que se apresenta como o responsável pelo sinalizador que matou um torcedor boliviano no jogo San Jose x Corinthians, pela Copa Libertadores. 12 torcedores do Timão estão presos na Bolivia, acusados formalmente pelo crime.

Como o menor não será extraditado, sua confissão cai do céu para a torcida Gaviões da Fiel e o Corinthians, que foi obrigado a jogar sem torcida nas próximas partidas da Libertadores.

Há no ar aquele indefectivel cheiro de armação, com o modus operandi de crime organizado.

EM ITABUNA, UMA JUIZA NA LINHA DE FOGO

A juiza e a coragem de encarar o crime de frente

 Da revista Claudia:

“Na terra do escritor baiano Jorge Amado, Itabuna, de passado elegante e rico pelo cacau que produziu, a juíza Cláudia Panetta, 40 anos, encontrou em 2009 um dos maiores índices nacionais de assassinatos na faixa de 18 a 27 anos e a ramificação da bandidagem dentro do fórum. Uma escrivã do cartório, que se dizia protegida por gente influente da cidade, estava envolvida até a medula com líderes do crime organizado. Ela dificultava todas as ações da juíza.

Até ser presa, em outubro de 2010, com 30 suspeitos, a funcionária orquestrou um esquema de pressão demolidora sobre a magistrada. Num telefonema, mencionou as gêmeas da juíza, então com 2 anos: “Pelo amor que a senhora tem às suas filhas… pare de me perseguir”.

Um dos estagiários de Cláudia foi agredido fisicamente e o Conjunto Penal, endereço de 930 marginais, entrou em ebulição. “Sou juíza corregedora, e esses presos estão sob a minha jurisdição. Correu ali a notícia de que minha cabeça estava rolando e de que, numa reunião, líderes de facções criminosas haviam decidido realizar um atentado contra mim e um delegado de polícia”, recorda.

A presidente do TJ-BA, Telma Laura Britto, identificou o perigo e determinou uma escolta. Perguntou para a juíza: “A senhora anda armada?”. Cláudia respondeu: “Sim, com uma pistola 380?. “Tem receio de continuar?”. E ela, ligeira: “Não tenho medo. Tenho cautela. Jamais me deixarei dominar pelo poder do mal. Vou em frente”.





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