:: ‘Central Única das Favelas (Cufa)’

Terminam amanhã (15/09), as inscrições para a competição gratuita da Taça das Favelas, o maior campeonato de futebol entre favelas do mundo. As inscrições serão somente para lideranças ou técnicos que querem sua favela representada na competição e devem ser feitas através do site http://www.cufabahia.com.br/ .

A Taça das Favelas foi realizada pela primeira vez no Rio, em 2012. Desde então, ganhou os gramados e terrões de 22 estados do país. O torneio é realizado pela Central Única das Favelas (CUFA) com o objetivo de promover a inclusão social por meio do esporte.  Na Bahia, a competição será realizada pela primeira vez com a participação de 8 favelas, com 4 times femininos e 4 times masculinos.  A final ocorrerá no campo da PRONAICA em Cajazeiras X e contará com transmissão ao vivo da Rede Bahia para todo estado, tanto na categoria feminina quanto na masculina.

A organização do campeonato oferece, antes do início dos jogos, workshops sociais para jogadores e técnicos, que vão desde cuidados com a alimentação até educação financeira.
A dinâmica da competição consiste na montagem de seleções através de peneiras, ou seja, a partir de uma seleção é formada a equipe para representar aquela favela. A competição não é de times já existentes, e sim de times construídos.

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Cinquenta mães carentes de Itacaré, chefas de famílias, estão sendo beneficiadas com o Programa Mães da Favela, uma iniciativa da Organização Não Governamental Central Única das Favelas (Cufa), em parceria com a Prefeitura de Itacaré, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, que vem garantindo cestas básicas para garantir a segurança alimentar durante o período da pandemia. Em Itacaré as 50 mães carentes já estão recebendo, durante esses três meses, cestas básicas no valor de 120 reais, que chegam para ajudar na alimentação das famílias.

O prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio, destacou a importância do projeto Mães Favela e da iniciativa da Cufa que vem desenvolvendo um importante trabalho social não somente com a doação de alimentos nesse período da pandemia, mas também promovendo em todo o Brasil atividades nas áreas da educação, lazer, esportes, cultura e cidadania. “São parcerias como essas, cuidando e se preocupando com os mais carentes, que ajudam a construir uma cidade e um país cada vez melhores”, destacou o prefeito.

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A riqueza, agora, sobe o morro

Os moradores das mil principais favelas da região metropolitana do Rio de Janeiro formam juntos uma população que equivale a nona maior cidade do Brasil. São 1,7 milhão de pessoas responsáveis por movimentar R$ 13 bilhões – considerados produtos e serviços consumidos, além de crédito disponível. Desse total, 66% pertencem à nova classe média. Na alta renda estão 13% dos moradores dessas comunidades –em 2001, eles representavam 1%.

“São pequenos comerciantes que se tornaram empreendedores e mantêm negócios na comunidade”, diz Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto Data Popular, que fez o estudo em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa) e a rádio Beat98, patrocinadora do projeto. “Antes não tinham renda para consumir e agora consomem produtos e serviços na comunidade em que moram”, afirma. (do UOL)