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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘bamin’

Bamin inicia produção de minério de ferro e prevê R$ 4 bi para ampliar capacidade

O complexo portuário do Porto Sul receberá aporte de mais R$ 4,6 bilhões da Bamin e será operado pela companhia (David Gray/Forbes)

O complexo portuário do Porto Sul receberá aporte de mais R$ 4,6 bilhões da Bamin e será operado pela companhia (David Gray/Forbes)

(da Forbes)-A brasileira Bamin prevê investir R$ 4 bilhões em cinco anos para ampliar a capacidade de produção de sua mina Pedra de Ferro, que iniciou operação comercial em janeiro e promete transformar a Bahia no terceiro maior Estado produtor de minério de ferro do Brasil, disse o CEO à Reuters.

porto sul Atualmente, a mina tem capacidade para produzir 2 milhões de toneladas por ano e deve extrair metade disso em 2021. Com o aporte planejado, que será empenhado principalmente na estrutura de mina, planta de beneficiamento e barragem, o plano é atingir 18 milhões de toneladas de capacidade em cinco anos, tempo também necessário para a construção da infraestrutura para escoamento do volume maior.

O projeto completo da Bamin – empresa controlada pelo Eurasian Resources Group, do Cazaquistão – contará com a conclusão do Porto Sul, em Ilhéus (BA), e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), cujo trecho que transportará o produto da Bamin será leiloado em 8 de abril.

O complexo portuário do Porto Sul receberá aporte de mais R$ 4,6 bilhões da Bamin e será operado pela companhia, em parceria com o Estado da Bahia.

“Esse projeto tem um potencial de geração de empregos muito importante e deverá tornar a Bahia no terceiro maior Estado produtor de minério de ferro”, disse Eduardo Ledsham, CEO da Bamin, em uma entrevista por videoconferência.

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Cesol Litoral Sul é parceiro em capacitação para boas práticas de cozinha

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Ampliando a economia solidária no Sul da Bahia, o Centro Público de Economia Solidária (Cesol) Litoral Sul esteve à frente, nesta terça (02) do curso de boas práticas na cozinha com ênfase em geleias e compotas de frutas nativas da Mata Atlântica. A atividade foi realizada no povoado de Sambaituba, em Ilhéus.

A ação levou conhecimento a doze lideranças comunitárias. Os representantes que participaram do curso poderão compartilhar o conteúdo posteriormente com os demais moradores do local.

cesol 1Ao todo, 15 comunidades atingidas com a instalação do Porto Sul serão contempladas com formações como esta que têm como objetivo o fomento e estímulo ao desenvolvimento da economia solidária nas comunidades.

A iniciativa é vista com otimismo pela coordenação do Cesol Litoral Sul. “Estamos felizes com mais uma parceria de sucesso do Centro Público para qualificar os moradores das comunidades de nosso território que carecem de conhecimento para galgar sua independência, sobretudo, financeira. Muitas famílias já se sustentam com a produção na agricultura familiar e economia solidária aqui na região e nós queremos ampliar ainda mais as atividades socioprodutivas em prol da emancipação dessas pessoas.”, comemora o coordenador, Thiago Fernandes.

Os próximos cursos ministrados serão divulgados em breve. Todos os participantes recebem certificado de conclusão das atividades.

Obras do Porto Sul impulsionam economia no Sul da Bahia

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O início da implantação do Porto Sul com a instalação do canteiro de obras e a construção da ponte sobre o Rio Almada, que dará acesso à retro área de armazenagem de minérios, está impulsionando o surgimento de novos negócios em localidades próximas ao empreendimento, no Litoral Norte de Ilhéus. São lojas de materiais de construção, mercados, padarias, restaurantes e outras, que estão sendo abertos e ampliados, além do aquecimento do setor imobiliário.

 

Wellington Araújo

Wellington Araújo

Proprietário de uma loja de materiais para construção na Vila Juerana, Wellington Araújo é um exemplo desse otimismo. Após o início das obras, ele começou a ampliar e modernizar a empresa e já contratou 15 novos funcionários. “Tem muita gente chegando de olho nas novas oportunidades, casas sendo alugadas, restaurantes abertos, enfim, há um clima de otimismo, porque não vamos depender somente do movimento do verão e dos feriados. Estou muito otimista e sei que o Porto Sul vai impactar”, afirma.

 

Também proprietária de uma loja de materiais de construção, Nilza Barbosa destaca que “já sentimos uma melhora no movimento, com muita gente construindo ou reformando residências, tanto que planejo ampliar a empresa este ano”.

 

Já Diego Souza Santos, que teve que encerrar as atividades de uma escola infantil no bairro Malhado por conta da pandemia da Covid 19, enxergou uma nova oportunidade e abriu um mercadinho às margens da Rodovia Ilhéus-Itacaré. Segundo ele, o Porto Sul “para o comércio é excelente, porque haverá aumento do consumo com a renda gerada pelos empregos na obra. As pessoas aqui estão bastante otimistas”.

 

Carine

Carine Lima

Carine Lima abriu com a irmã uma padaria na Vila Juerana e diz que “o movimento está crescendo bastante e, com o avanço das obras, já pensamos em ampliar o negócio e contratar mais funcionários. As pessoas estão dispostas a investir porque o porto está se tornando realidade”.

 

Clientes o ano inteiro

 

Proprietário de um restaurante/pizzaria na Vila Juerana, Adilson José dos Santos, conhecido como Le Chef, afirma que, “com as obras e a implantação do Porto Sul, a tendência é aumentar o movimento, porque haverá maior circulação de pessoas”, deixando de depender da sazonalidade do negócio e garantindo clientes durante todo o ano.

 

Luzimar Souza

Luzimar Souza

Luzimar Souza, que trabalha com aluguel de imóveis, já observa uma mudança de tendência. “Antes a gente alugava imóveis por temporada, em períodos curtos. Após o início das obras, já existe procura por aluguel fixo, por um ano, além do preço dos terrenos e casas, que estão valorizando muito. Após a visita do governador Rui Costa e o início das obras, a demanda cresceu muito. O Porto Sul vai dar um impulso muito grande à economia regional”.

 

Porto Sul

 

O Porto Sul é um investimento realizado pelo Governo do Estado e pela BAMIN, com recursos de R$ 2,5 bilhões. A obra irá gerar 400 empregos diretos quando alcançar o pico e outros 1,2 mil postos de trabalho indiretos.

 

As obras iniciais, que representam o sistema viário interno com ligação a Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), devem ser concluídas em abril de 2022. Nesta etapa da obra serão construídas vias, instalação de sinalização, pontes, implantação de redes elétrica e de água, entre outras ações. Concluída essa fase, será iniciada a construção e desenvolvimento da estrutura do empreendimento.

 

O empreendimento, que já possui todas as licenças ambientais necessárias para a evolução da obra, será fundamental para o escoamento da produção de minérios e de grãos, criando um sistema intermodal que incluirá um Polo de Logística.

 

“O conjunto logístico da Fiol com o Porto Sul é um dos mais importantes investimentos em infraestrutura de integração econômica feita na Bahia nas últimas décadas. Além de movimentar a região, vai facilitar a chegada de insumos e possibilitar o escoamento da produção baiana em condições melhores e mais rápidas”, explica José Carlos Valle, coordenador dos projetos na Casa Civil do Estado.

 

Obras iniciais para implantação do Porto Sul são autorizadas

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A BAMIN assinou na semana passada a ordem de serviço para início da primeira fase das obras de execução para a implantação do Porto Sul, em Ilhéus. Com isto a empreiteira contratada já pode iniciar a mobilização de pessoal e equipamentos para iniciar as obras. Estes primeiros trabalhos correspondem à construção de vias, instalação de sinalização, pontes, implantação de rede elétrica e de água, entre outros. São obras que vão viabilizar a etapa seguinte, que é a construção e desenvolvimento da estrutura do empreendimento.

marcus“Para nós da BAMIN, o início desta primeira fase do projeto demonstra nossa confiança no Porto Sul, bem como na retomada econômica das regiões nas quais atuamos. É um esforço que evidencia o nosso compromisso em participar e contribuir ativamente com esta retomada”, afirma Alexandre Aigner, Diretor Financeiro e de Relações Institucionais da BAMIN. O investimento total da BAMIN é de cerca de R$ 188 milhões para as obras iniciais do Porto Sul. “Esta fase das obras vai gerar 400 empregos diretos no pico da implantação, com a expectativa de geração de outros 1.200 empregos indiretos”, completa, lembrando ainda que além de empregos, a retomada vai dinamizar a economia local, movimentando outros setores e gerando renda, em um momento em que toda a sociedade sofre os impactos econômicos da pandemia. A construção do Porto Sul, além de dotar o estado com mais um terminal portuário também vai ampliar o corredor logístico da Bahia. “Este empreendimento entre o Governo do Estado e a Bahia Mineração vai possibilitar a saída dos nossos produtos (minério de ferro, grãos do oeste) e também será uma garantia para que a licitação da concessão da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) possa ser realizada pelo Governo Federal”, ressalta o secretário estadual de Infraestrutura da Bahia, Marcus Cavalcanti.

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Bruno Dauster diz que obras do Porto Sul serão iniciadas este ano

porto sulO secretário chefe da Casa Civil da Bahia, Bruno Dauster, revelou  que o governo do estado pretende iniciar ainda este ano as obras do Porto Sul. A expectativa dele é que o trecho da Ferrovia Oeste Leste  que liga Ilhéus a Caetité esteja pronto em 2018, para operar junto com o porto.

“No ano de 2015 nós lançaremos a licitação através do estado para o início da construção do Porto Sul, com ou sem Bamin”, disse, referindo-se à Bahia Mineração, sócia do governo no Porto Sul, e que vem enfrentando dificuldades financeiras. “Nós estamos neste momento discutindo continuamente com os controladores da mina para que eles façam os investimentos que estão previstos. E se eles não fizerem, já há uma determinação do governador Rui Costa para que com outros recursos nós façamos essa licitação”, avisou.

brunoSegundo Dauster, o governo está desenvolvendo estudos de viabilidade operacional para o Porto de Malhado, também em Ilhéus, para que o terminal funcione de forma complementar ao Porto Sul, como um porto de cabotagem, com capacidade para operar até 8 milhões de toneladas de grãos por ano. Dauster cobrou a continuidade das obras da Fiol. “Sabemos da crise. Mas é com preocupação que eu ouço a sua explanação (do ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues) sobre a necessidade de redução do ritmo da Fiol”, destacou.

Segundo Dauster, a conclusão da Fiol até Caetité é uma necessidade extremamente significativa, assim como, posteriormente, a continuidade da implantação da ferrovia até o Oeste. Ele disse que o conjunto ferrovia/porto viabiliza uma série de investimentos, tanto na mineração, quanto agrícolas. Após ouvir as reivindicações, o ministro  dos Transportes disse que os pleitos estão sendo estudados pelo governo, que voltará a investir quando as finanças do país melhorarem. (do G1 Bahia)

Grupo canadense vai explorar minério em Maracás

O ano de 2014 iniciou com boas notícias para a mineração baiana. Este mês, o Ministério de Minas e Energia (MME) outorgou à Vanádio de Maracás S.A., do grupo canadense Largo Resources, concessão definitiva para a exploração de minério de vanádio, no município de Maracás, no sudoeste da Bahia. A primeira mineradora de vanádio das Américas representa investimento de R$ 555 milhões, com a estimativa de produzir inicialmente 5,1 mil toneladas/ano de pentóxido de vanádio.

Implantada em uma área de 239.700 m², a mina entra em escala de produção, em março próximo, e transformará a Bahia no maior fornecedor de vanádio do mundo – o minério é utilizado em foguetes espaciais, aviões e trilhos de trem. O projeto do grupo canadense foi considerado, em 2013, o negócio da mineração do ano da América Latina ao conquistar o prêmio ‘Project Finance Deal of the Year’, concedido pela Euromoney, em Nova Iorque.

Novos investimentos

A poucos dias de começar a operação industrial, a Largo Resources já vislumbra a ampliação dos investimentos em Maracás. “Novos investimentos estão projetados para o ano que vem, com o aumento da produção de pentóxido de vanádio para 7,5 mil toneladas/ano. Em 2016, devemos processar também o ferro-liga de vanádio”, afirma o diretor-executivo do grupo no Brasil, Kurt Menchem.

“São projetos que resultam da aposta correta que o Governo da Bahia fez na mineração. Além da outorga da lavra para o vanádio, em Maracás, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, assinou as autorizações das outorgas definitivas para o ouro da Yamana Gold, em Santa Luz, e do ferro da Bamin [Bahia Mineração], em Pindaí e Caetité. Com a conclusão das obras da Ferrovia [de Integração] Oeste-Leste, prevista para 2016, outros empreendimentos irão surgir”, afirma o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia.

Governo da Bahia, Ibama e MP acordam a realização de audiências públicas do Porto Sul

Ilhéus e Itabuna sediarão as novas audiências. A Licença Prévia do Porto segue mantida

            O Governo da Bahia, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Bahia Mineração (Bamin) apresentam ao Ministério Público (MP) o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Porto Sul, nesta quarta-feira (2). O documento firmado entre as partes prevê a realização de duas novas audiências públicas do Porto Sul nos municípios de Ilhéus e Itabuna (BA). O objetivo é ampliar o diálogo com os setores da sociedade envolvidos na implantação do empreendimento portuário, para a total compreensão do projeto.

Com o TAC, a Licença Prévia do Porto Sul está mantida, viabilizando que os trabalhos em curso para a elaboração dos Programas Básicos Ambientais (PBA´s) e demais estudos, continuem sendo realizados pelos empreendedores. “Seguiremos como referência nesse processo de licenciamento. O compromisso com a democracia nos permite investir sempre em um diálogo aberto. O Porto Sul segue, sem retrocessos. A Licença Prévia está mantida”, afirma o secretário da Casa Civil do Governo da Bahia, Rui Costa, responsável pela coordenação do projeto.

Os novos encontros devem ocorrer entre novembro e dezembro, quando o governo baiano apresentará as melhorias do projeto, em razão dos estudos complementares feitos, consolidando o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).

Já foram realizadas sete audiências públicas, que ocorreram em Uruçuca, Itacaré, Coaraci, Itajuípe, Barro Preto e Itabuna, em 2012, além de Ilhéus, no ano de 2011. Ao todo, participaram das audiências do complexo portuário mais de 8.500 pessoas. Foram realizados três seminários técnicos, nos meses de abril, julho e setembro, com membros do Ministério Público, para discutir e fortalecer o projeto do complexo portuário nos meios físico, biótico e socioeconômico.

Os terminais da Sociedade de Propósito Específico (SPE) do Estado da Bahia e de Uso Privativo (TUP) da Bahia Mineração (Bamin) estão habilitados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A Secretaria Especial de Portos (SEP) está com analisando a documentação para que decida sobre a  concessão da outorga.

 

 

Wagner autoriza concessão de área para terminal da Bamin no Porto Sul

Obras começarão no início de 2014

 

Wagner, com Viveiros ao lado: passo importante na implantação do Porto Sul

 

“Sem a nova formatação definida para o setor portuário, cuja lei foi sancionada ontem pela presidente Dilma Rousseff, não seria possível nem viável a construção do Porto Sul nos moldes em que está sendo planejado”, afirmou o governador Jaques Wagner, durante reunião realizada hoje (6), com o presidente da Bahia Mineração – Bamin, José Francisco de Viveiros, para assinatura do contrato de concessão de uma área de 494 hectares para implantação do Terminal de Uso Privativo (TUP) no Complexo Porto Sul, em Aritaguá, município de Ilhéus. Participaram ainda da solenidade secretários de Estado, autoridades políticas e executivos da Bamin.

“Não havia porque ficar restringindo atividades da iniciativa privada na área portuária”, opinou Wagner sobre a nova lei dos portos. A expectativa do governador é que o Porto Sul seja o primeiro a receber autorização do governo federal para implantação com base no novo marco regulatório do setor portuário. Previsto para iniciar as obras no início de 2014, o investimento no terminal privado da Bamin, que explora minério de ferro no município de Caetité, está orçado em R$ 2 bilhões, e prazo de conclusão em 3,5 anos, segundo o presidente da empresa, Francisco Viveiros. O terminal da Bamin será utilizado na estocagem e movimentação de minérios a serem embarcados no terminal portuário. Todas as obras de infraestrutura no Porto Sul realizadas pela Bamin serão compartilhadas com o poder público.

Projeto do governo da Bahia, o Porto Sul terá um investimento da ordem de R$ 3,5 bilhões e será construído em Ilhéus, no litoral sul baiano, compreendendo um Porto Público, para armazenamento e movimentação de cargas diversas; o Terminal de Uso Privativo (TUP) para exportação de minério de ferro da Bahia Mineração (Bamin); zona de apoio logístico, para  armazenamento de cargas e minério; e Área de Proteção Ambiental. A área total do complexo é de 1.860 hectares. O Porto Sul será o ponto final da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), obra do Governo Federal que ligará a cidade de Figueirópolis, no Tocantins, a Ilhéus, na Bahia, em uma extensão de 1.527 km, para o escoamento da produção agroindustrial.

Governo da Bahia concede área para implantação do terminal da Bamin no Porto Sul

O contrato de concessão de área do Estado para implantação do terminal de uso privativo da empresa Bahia Mineração (Bamin) no Complexo Porto Sul, a ser instalado em Aritaguá (Ilhéus), será assinado nesta quinta-feira (6), às 14h, na Governadoria. O ato contará com a presença do governador Jaques Wagner e do presidente da Bamin, José Francisco de Viveiros.

Também participam da cerimônia os secretários estaduais Rui Costa (Casa Civil) e Carlos Augusto Costa (Indústria Naval e Portuária), além do diretor-geral do Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia (Derba), Saulo Pontes.

O terminal movimentará o minério de ferro produzido pela empresa – cerca de 25 milhões de toneladas/ano. A Bamin é a primeira investidora privada no novo complexo portuário da Bahia. O Porto Sul movimentará cargas de todos os tipos de granel (minérios, grãos agrícolas, óleos, combustíveis) e cargas em seus diversos acondicionamentos, com estimativa, no 25º ano de funcionamento, de operar 100 milhões de toneladas/ano.

 

 

Porto Sul é esperança de novas oportunidades no Sul da Bahia

Kaline vê o futuro com esperança“O Porto Sul é a certeza de  meu filho terá as oportunidades que eu não tive por causa da crise do cacau”. Com essa frase,  a estudante de Serviço Social em Ilhéus, Kaline Viana, de 27 anos, resume o sentimento de milhares de jovens de todo o Sul da Bahia. Grávida de cinco meses, a espera de um menino, Kaline acredita que seu primeiro filho vai nascer e crescer numa região com novas oportunidades, em que os jovens não precisem emigrar para outras regiões, ou mesmo outros estados, em busca de trabalho. “O Porto Sul é a chance de uma vida melhor e temos que nos capacitar para esse novo momento e nos inserir no mercado de trabalho”, afirma Kaline, que defende que as empresas que se instalarão no Sul da Bahia, além de valorizar a mão de obra local, adotem a política do 1º. Emprego para juventude.

Investimento de R$ 3,5 bilhões do Governo da Bahia, em parceria com a Bahia Mineração, o Porto Sul está em fase de licenciamento ambiental pelo Ibama. Obtida a licença ambiental, a previsão é de que as obras comecem ainda em 2012, com previsão de conclusão para 2014, juntamente com a Ferrovia Oeste Leste. Para Dino Rocha, diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ilhéus, “temos que apoiar iniciativas que trazem desenvolvimento,  como o Porto Sul, pela capacidade de atração de novos empreendimentos e geração de empregos. Não podemos depender apenas do setor público”. A Prefeitura de Ilhéus, com cerca de seis mil servidores entre concursados e cargos de confiança, é a maior empregadora da cidade. “O futuro de Ilhéus passa pelo Porto Sul”, afirma.

A presidenta do Sindicato dos Comerciários de Ilhéus, Crismélia Mali Moreira da Silva, diz que o setor emprega cerca de cinco mil pessoas, mas no período de baixa estação o número de demissões é elevado. “O Porto Sul será benéfico para o comércio, porque teremos um aquecimento da economia e movimento durante todo o ano”, diz Crismélia. Ela considera fundamental a realização de cursos de qualificação profissional entre comerciários e prestadores de serviço e revela que o sindicato pretende estabelecer parcerias com o Sesc. Senac e outras instituições, “capacitando e valorizando a mão de obra regional”.

EMPREGO, RENDA E QUALIDADE DE VIDA

 

capacitação profissional e inserção das comunidades

Qualificação, inserção social e serviços públicos que atendam às novas demandas oriundas do Porto Sul e também da Ferrovia Oeste Leste. Essas são as prioridades definidas pelo Comitê de Entidades Sociais em Defesa de Ilhéus (Coeso).O coordenador do  conselho, Aldicemiro Ferreira Duarte Luz,  o Mirinho, ressalta que “o Porto Sul significa a possibilidade concreta de revitalizar a economia sulbaiana, combalida pela crise da lavoura de cacau, eu já dura duas décadas”. Mirinho explica que o Coeso tem atuado em parceria com o Governo da Bahia, responsável pelo porto público, e a Bamin, que vai operar um terminal privativo, no sentido de garantir que as pessoas que moram  na área de influência do projeto sejam inseridas nos programas de qualificação, através do estabelecimentos de cotas para cada comunidade.

O Coeso também defende  ainda a ação de políticas públicas que atendam essas comunidades nas áreas de saúde, educação, segurança, transporte e estrutura urbana, conciliando desenvolvimento com qualidade de vida. Mirinho faz um alerta para o fato que “haverá um considerável aumento na arrecadação e cabe à sociedade zelar para que os gestores sejam responsáveis e administrem os recursos em benefícios da população”.





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