WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia

prefeitura itabuna livros do thame





Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

outubro 2025
D S T Q Q S S
 1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031  




Não é troca de carinhos, é briga mesmo…

Cena urbana no outrora tranquilo bairro do Pontalzinho, em Itabuna. UFC no meio da rua.

E vai rolar a festa: desaba fechada de hospital inaugurado com show de R$ 650 mil de Ivete Sangalo

a fachada desabou, mas o show não pode parar

Uma forte chuva na tarde deste domingo, 17, em Sobral, a 240 quilômetros de Fortaleza, no Ceará, deixou um rastro de destruição. A fachada do recém-inaugurado Hospital Regional Norte desabou, ferindo um engenheiro da obra e um operário que estavam fazendo a manutenção da unidade hospitalar. Ambos receberam atendimento e passam bem.

O Hospital Regional Norte foi inaugurado há um mês com um show da cantora baiana Ivete Sangalo, que recebeu um cache de R$ 650 do governo do Estado.

A chuva, que caiu durante 50 minutos, acompanhada de uma forte ventaria, também derrubou o teto de um posto de combustível. A Defesa Civil de Sobral contabilizou ainda queda de árvores e problemas nos fios de postes da rede elétrica.

A Secretaria de Infraestrutura de Sobral vai investigar as causas reais do desabamento da fachada do hospital. A Secretaria já isolou a área para reconstrução da marquise. (da Agência Estado)

Juarez Vicente e Eduardo Anunciação, num boteco chamado Eternidade

Eduardo e sua velha e boa companheira, a maquina de escrever

Juarez e sua paixão, o jornalismo

Num curto intervalo de tempo Itabuna perdeu duas grandes figuras humanas. A morte dos jornalistas Juarez Vicente e Eduardo Anunciação não apenas deixa uma lacuna na imprensa regional, como nos priva de pessoas com que valia a pena conviver, ainda que fosse um papo descompromissado na mesa do Katiquero ou no balcão do ABC da Noite, em torno de um copo cheio que esvaziávamos com pompa, zelo e circunstância..

 Juarez e Eduardo, jornalistas de proa, eram também bons bebedores, boêmios das antigas, misto de jornalistas e poetas, apaixonados pelo que faziam e que viveram a vida com intensidade.

 Vão fazer falta  neste chão grapiuna,  mas com certeza tornaram mais alegre esse boteco chamado Eternidade, onde a vida segue noutra dimensão.

 Um brinde a Juarez, um brinde a Eduardo.

E vivamos enquanto vivemos…

Geraldo Simões e Vane lamentam morte de Eduardo Anunciação

O deputado federal Geraldo Simões lamentou a morte do jornalista Eduardo Anunciação e se solidarizou com os familiares. “O Sul da Bahia perde um grande profissional de comunicação, um colunista político com visão apurada, que escrevia com paixão”. Para o deputado, Eduardo é um exemplo para as novas gerações de jornalistas, uma demonstração de que as  tecnologias na área de informação não podem prescindir do talento.

“Além de um jornalista extraordinário, perdi também um grande amigo e nesse momento quero transmitir minhas condolências à família e aos amigos de Eduardo Anunciação”, ressaltou Geraldo Simões.

O prefeito Itabuna Claudevane Moreira Leite também  lamentou a morte do jornalista Eduardo Anunciação, ocorrida esta tarde, em Ilhéus. Vane lembrou o importante papel que Eduardo teve na imprensa regional, com seu estilo próprio, especialmente quando tratava de política.

Segundo Vane, era possível discordar do posicionamento de Eduardo e do que ele escrevia, mas não se pode negar o seu valor como personalidade da comunicação e a contribuição que ele deu na formação da opinião regional.  O prefeito pediu a sua assessoria que manifeste à família as condolências do governo e as suas próprias. “Sei que Deus, em sua misericórdia, consolará a família neste momento de dor”, disse Vane.

O drama de Gaza, na lente de Paul Hansen

 

a imagem dispensa palavras

O fotógrafo sueco Paul Hansen ganhou a 56ª edição do World Press Photo com uma imagem que mostra o desespero de um grupo de homens palestinos carregando os corpos de duas crianças na Faixa de Gaza. A foto de Hansen chamou a atenção dos jurados pela forma como o profissional captou a tragédia. A premiação chega à sua 56ª edição, sendo a mais prestigiada de fotojornalismo do mundo.

– Na foto está tudo, a dor, o cansaço, o desespero, a perda. A força da foto contrasta com a inocência dos pequenos. Não se pode esquecer – disse a peruana Mayu Mohanna, membro do Jurí.

Hansen, que trabalha no jornal sueco “Dagens Nyheter“, explica que os homens levavam os meninos pelas ruas de Gaza a uma mesquita, cobertos por lenços brancos. O cadáver do pai é mostrado em segundo plano. Os irmãos tinham dois e três anos e foram mortos em um bombardeio que destruiu a casa onde moravam. O míssil teria sido lançado pelo exército de Israel.

 

Os Miseráveis

 

Por Raquel Rocha

 

 Tous les Misérables

Antes de assistir Os Miseráveis que concorre ao Oscar resolvi rever todas as versões que já tinha visto no passado. A de 1935 de Richard Boleslawski, o filme de 1952 de Lewis Milestone, e a produção de 1998 de Bille August. Tive esse trabalho, por sinal muito prazeroso, como uma espécie de ritual preparatório para o que seria o Grande Filme a contar essa história que nunca ficará velha.

Minha expectativa não era gratuita, os motivos eram muitos, a direção de Tom Hooper de “O Discurso do Rei” que é um filme pelo qual tenho um apreço pessoal, o gênero musical que cai como uma luva nessa história, o elenco com nomes como Russell Crowe e Hugh Jackman; e a produção do filme que fez com que todos os atores cantassem ao vivo durante as gravações.

Mesmo com tanta expectativa ou por causa dela, terminei o filme com a sensação de que faltava algo. E ao analisar todos os detalhes que julgava terem ficado fora percebi que seria impossível um filme contar toda a história dessa grande obra prima de Vitor Hugo com quase 3000 páginas publicada em 1862. Descobri então que gosto mesmo é da história em si e por isso acabo gostando de todas as tentativas de contá-la, mesmo que no final fique sempre a impressão de que faltou algo.

Por esse motivo hoje vou falar mais da história de Les Miserábles escrita por Vitor Hugo do que sobre o filme que concorre ao Oscar no próximo dia 24. Porque, conhecendo ou relembrando essa história magnífica, todos os filmes sobre ela passam a ser mais que recomendados. E acreditem é uma história que vale a pensa ser lida/assistida quantas vezes for possível. Como escreveu Vitor Hugo (e Richard Boleslawski fez questão de colocar na abertura do seu filme de 1935): “Enquanto houver neste mundo que chamamos de civilizado um sistema em que homens e mulheres, mesmo tendo pagado as suas dívidas perante a lei e expiado suas ofensas, ainda sejam perseguidos onde quer que estejam, essa história não vai ser contada em vão”

A história se passa na França do século XIX. Jean Valjean, após procurar emprego e não encontrar, acaba roubando um pão para alimentar sua irmã e seu filho que passam fome. É levado a julgamento e condenado a 5 anos de trabalhos forçados na prisão de Galés que acabam se transformando em 19 anos devido as suas tentativas de fuga. Nessa prisão Jean perde sua identidade e passa a ser condenado 24601. O vigia Javert é seu carrasco, implacável seguidor da lei e da ordem parece não ter compaixão pelos prisioneiros.

Jean Valjean entra na cadeia como um homem bom que cometeu um erro mas é libertado com a maldade em seu coração, embrutecido, amargurado e envelhecido. Precisa se apresentar as autoridades mensalmente e se não o fizer ele volta pra prisão perpetua. Jean sai com a identidade amarela e o carimbo de ex condenado e por isso não consegue emprego, nem abrigo, nem comida apesar de carregar consigo um pouco de dinheiro.

O único que lhe dá abrigo é Don Bienvenu, o bispo de Digne que abre as portas de sua casa, o alimenta e o chama de irmão. Mas Jean não entende mais o que é a bondade, pois nos últimos 19 anos só conheceu seu oposto. Apesar do bispo ter-lhe estendido a mão Jean o rouba de madrugada e foge. Não consegue ir muito longe, policiais o prendem com a prataria do bispo e o levam de volta. Esse trecho é o ponto alto da história, todas as vezes que ela é contada. É aquela parte que da vontade de reler e voltar no controle remoto, pra ver se o que aconteceu realmente aconteceu.

O bispo ao ver os policiais entrando em sua casa com Jean detido ordena que o libere dizendo que deu-lhe a prataria de presente.. Olha para Jean, diz que ele esqueceu o mais valioso e entrega-lhe dois castiçais de prata. O gesto e as palavras do bispo são marcantes em todas tentativas de contar essa história.

“Eu que devo agradecê-lo, É quem dá que se beneficia mais, meu filho” (filme de 1952)

“Há muito tempo Jean, eu aprendi que a vida é doar e não levar. Permita-me doar.” (filme de 1935)

“O caminho certo Jean, sempre está aberto a você.”(filme 1935)

“Deus te tirou da escuridão” (filme 2012)

“Jean Valjean, meu irmão, lembre-se de que já não pertence ao mal, mas sim ao bem. É sua alma que acabo de comprar. Eu a furto dos maus pensamentos e do espírito da perdição para entregá-la a Deus.” (livro)

Jean sai da casa do santo bispo confuso, envergonhado mas já é um homem transformado, decidido a fazer pelo outro o que o bispo fez por ele. Para se livrar do estigma de ex condenado Jean muda seu nome para Madeleine. Enriquece, se torna dono de uma fábrica de cerâmica. Adorado por todos é nomeado prefeito da cidade. Tudo parece dar certo na vida de Jean até que ele se encontra com o inspetor de polícia da cidade, Javert, seu antigo carrasco em Galés. Javert acha a fisionomia do novo prefeito conhecida mas não o associa ao condenado 24601, que agora é fugitivo da lei por não ter se apresentado periodicamente as autoridades.

Um ato de generosidade denuncia Jean: um velho está preso embaixo de uma carroça, ninguém consegue levantá-la mas Jean entra embaixo e a levanta com as costas fazendo com que Javert desconfie de sua verdadeira identidade: “Até hoje, só conheci um homem capaz de fazer isso. Era um forçado das galés” (livro)

Vou parar a narrativa nesse ponto da história que é quando começa a saga de Jean, perseguido o tempo todo pelo inspetor Javert obcecado em prendê-lo para cumprir a lei. No entanto não posso fazê-lo sem falar um pouco sobre os personagens construídos por Vitor Hugo com uma profundidade comparável a de Dostoievski, com diferença que a ênfase de Vitor Hugo é na história de cada personagem, e cada dessas histórias daria outro livro.

Javert, o vilão, no fundo não é um vilão. É um menino que nasceu em uma prisão pois seu pai era um condenado. Javert aprendeu a dividir o mundo em duas categorias os que seguem e os que não seguem a lei. E ele é implacável com quem comente erros, inclusive consigo mesmo. Devido ao seu excesso de rigidez Javert não consegue compreender as atitudes benevolentes de Jean Valjean. “A lei não me permite ser misericordioso.” (Javert,  filme de 1998)

Fantine é uma moça que foi abandonada grávida pelo homem que amava. “Para o rapaz, Fantine foi só uma aventura. Para ela, foi seu primeiro amor. A ele se entregou completamente. Do romance, nasceu uma menina: Cosette.” Como sofreria retaliações por ser mãe solteira acabou por deixar a filha Corset em uma estalagem sob os cuidados de um casal e sai em busca de trabalho pra manter a filha. Fantine trabalha na fábrica do Sr. Madeleine até que seu segredo é descoberto e ela é despedida, indo se prostituir nas ruas pra continuar mandando dinheiro para que cuidem de sua filha.

Corset é a filha de Fantine. É uma criança e mora com os donos da estalagem que extorquem dinheiro de Fantine e maltrata a menina. É resgatada por Jean quando este descobre a situação de Fantine após ser despedida de sua fábrica.

O filme se passa em 4 fases: A primeira é a condenação de Jean pelo roubo do pão. A segunda é sua saída da prisão e o encontro com o Bispo. A terceira é quando Jean se torna próspero sob a identidade do Sr. Madeleine e a quarta é quando Jean tenta cuidar de Corset que se tornou uma bela moça. (Confesso que Corset é a personagem que acho menos interessante no livro e em todos os filmes.)

De volta ao planeta terra, Oscar 2013, Os Miseráveis de Tom Hoper é um filme sustentado pela força dos atores. Hugh Jackman consegue dar vida e passar verdade como Jean Valjean. Achei que assistiria o filme todo imaginando garras saindo de suas mãos mas.. que Wolverine que nada, o que a gente vê em Jackman é o olhar daquele que se torna bruto e depois se torna bom, o olhar de Jean Valjen. Segundo o ator esse personagem teria sido o maior desafio da sua carreira, e ele cumpriu bem a missão. Seu momento máximo no filme é quando ele sai da casa do bispo.

Russell Crowe como cantor é um excelente ator. A proposta do filme era realmente que as afinações não fossem perfeitas, pra passar emoção e verdade. Mas não funcionou com Crowe que manteve a postura e expressão do personagem mas quando começava a cantar não convencia. Helena Bonham Carter (Madame Thénardier e Sacha Baron Cohen (Monsieur Thénardier) fizeram uma excelente atuação mas achei que o clima das cenas deles destoava do filme. Amanda Seyfried não chamou minha atenção, mas talvez tenha sido pela minha falta de simpatia pela personagem Corset adulta.

A grande interpretação do filme, que realmente me surpreendeu foi a de Anne Hathaway. E não é porque ela emagreceu, cortou o cabelo e enfeiou (fórmula pra se ganhar o Oscar) foi porque ela conseguiu transmitir todo desespero de Fantine que tem sua vida devastada e precisa encontrar força onde já não existe. Foi uma atuação magistral, emocionante, cantando “I Dreamed a Dream”: “Mas há sonhos que não podem ser. E há tempestades que não podem passar. Eu tive um sonho que minha vida seria tão diferente deste inferno que estou vivendo”

Nunca é demais lembrar que esse é um musical e a recomendação é pra quem gosta de musicais. Porque esse é um musical na acepção do gênero, é cantado do começo ao fim, diferente daqueles filmes que o povo conversa aí para e da uma cantadinha, aí conversa de novo e para da outra cantadinha. Esse não tem conversa.

Bom Os Miseráveis de Tom Hoper é isso, mais uma tentativa de contar essa história de injustiça, coragem, sacrifícios e redenção. Uma tentativa imperfeita, como todas foram e todas serão, mas que tem seus méritos e merece ser vista  e sentida de alma aberta.

 

Trailer

 

Ficha Técnica

Elenco: Sacha Baron Cohen, Helena Bonham Carter, Anne Hathaway, Amanda Seyfried, Hugh Jackman, Russell Crowe, Eddie Redmayne, Samantha Barks, Aaron Tveit, Colm Wilkinson, Ella Hunt, George Blagden, Daniel Huttlestone, Bertie Carvel, Isabelle Allen, Frances Ruffelle, Alistair Brammer, Evie Wray, Kerry Ellis, Tim Downie, Killian Donnelly, Alexander Brooks, Fra Fee, Sophie Ellis, Jean-Marc Chautems, Jonny Purchase, Lily Laight, Linzi Hateley, Scott Stevenson, Nathanjohn Carter, Dick Ward, Nancy Sullivan, Gabriel Vick, Catherine Woolston, Jaygann Ayeh, Paul Leonard, Gino Picciano, Olivia Rose Aaron, Jackie Marks, Julia Worsley, AlisonTennant, Josh Wichard, Sara Pelosi, Henry Monk, Adebayo Bolaji, Sammy Harris, Adam Nowell, Rosa O’Reilly, Stevee Davies, Robyn North, James Charlton, Alice Fearn, Kelly-Anne Gower, Iwan Lewis, Jos Slovick, Richard Dalton, Matt Harrop, Mary Cormack, Gary Bland, Adam Pearce
Produção: Eric Fellner, Debra Hayward, Cameron Mackintosh

Roteiro: William Nicholson, baseado na obra de Victor Hugo

Notas

-As referências ao livro neste texto são da tradução e adaptação de Walcyr Carrasco.

-Os Miseráveis recebeu 8 indicações ao Oscar 2013: Concorre nas categorias de melhor filme, ator (Hugh Jackman), atriz coadjuvante (Anne Hathaway), design de produção, figurino, maquiagem, mixagem de som e canção (Suddenly).

-O filme não é uma adaptação direta do livro de Vitor Hugo mas de um musical da Broadway.

-Essa é um texto de opinião, todas as colocações aqui são convicções pessoais baseadas muito mais na experiência emocional do que em conhecimentos teóricos sobre cinema.

Wagner defende Porto Sul para uma Bahia mais competitiva

Governador Jaques Wagner diz que o processo de licenciamento do Porto Sul é referência em todo o país

O governador da Bahia, Jaques Wagner, disse que o processo de liberação da licença prévia (LP) do Porto Sul, expedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em novembro de 2012, mostrou o equilíbrio como ponto fundamental e tornou-se referência.

Para Wagner, a democracia permitiu que o processo fosse mais maduro, resultando na concessão da LP. “Não tivemos medo de rever posições. O equilíbrio foi a palavra. Nós dialogamos com todos os envolvidos e tomamos a decisão, em benefício de uma Bahia mais competitiva”, disse o governador à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), durante mensagem de abertura dos trabalhos, nesta sexta-feira (15).

Ele disse ainda que o Porto Sul, interligado à Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), vai se transformar numa realidade logística sem precedentes neste estado.

O discurso durou mais de uma hora e teve como uma das ênfases o elo entre desenvolvimento e sustentabilidade, “que abrirá novas possibilidades econômicas para a Bahia”. O governador prometeu continuar a atrair investidores, sem demonizar a questão ambiental.

Prefeitura romperá contrato com Marquise e Itabuna terá nova empresa de coleta de lixo

coleta deficiente e lixo espalhado pelas ruas

A briga entre a Prefeitura de Itabuna e a empresa Marquise, responsável pela coleta de lixo na cidade, pode estar para acabar. Na manhã desta sexta-feira, 15, na abertura dos trabalhos da Câmara de Vereadores, o prefeito Claudevane Leite,  o Vane do Renascer (PRB), declarou que o contrato entre o município e a empresa será rompido na próxima semana. Segundo o gestor, apenas detalhes jurídicos estão sob análise antes que a medida seja adotada.

Vane disse que a gestão passada deixou acumular uma dívida de R$ 12 milhões com a Marquise, mas não preservou dinheiro em caixa para arcar com a despesa. “A Marquise continuou a prestar o serviço porque quis, mas nós não vamos pagar essa dívida se o governo passado não deixou recursos para quitá-la”, enfatizou o prefeito.

Vane observou ainda que já poderia ter contratado outra empresa, mas, em função do contrato com a Marquise, preferiu não correr o risco de pagar duas vezes pelo mesmo serviço. “Vamos resolver isso até a próxima semana”, prometeu. (do Pimenta)

Colégio Jorge Amado inicia ano letivo e valoriza formação humanista

Miralva e o resgate do itabunense Jorge Amado

A partir deste ano a Cooperativa Educacional de Itabuna (Coopedi) recebe a denominação de  Colégio Jorge Amado, em homenagem ao centenário do escritor itabunense, nascido em Ferradas. Criada há 22 anos, a Coopedi  incorporou o nome de Jorge Amado e tem projetos para a ampliação das atividades, incluindo cursos de ensino superior. “A mudança de nome visa resgatar e valorizar um escritor do qual Itabuna deve se orgulhar, pela sua importância na divulgação da Região Cacaueira para o mundo”, afirma a presidente da Coopedi e coordenadora pedagógica do Colégio Jorge Amado, professora Miralva Moitinho.

Miralva destaca que a filosofia de ensino da instituição é “capacitar o aluno para que ele não apenas tenha uma educação de qualidade, mas que se insira no contexto regional na condição de protagonista”. “Temos uma visão humanista do ensino, que envolve toda a sociedade e incentivamos a discussão de temas que fazem parte dia a dia da comunidade”, ressalta.

Na manhã desta sexta-feira, o projeto pedagógico do Colégio Jorge Amado foi apresentado à sociedade, num encontro que reuniu professores, pais, empresários, advogados e os vereadores Junior Brandão e Antonio Cavalcante. O chefe de cerimonial da Prefeitura de Itabuna, Pastor Ernesto Soares, representou o prefeito Claudivane Leite. O Colégio Jorge Amado inicia 2013 com 350 alunos no ensino fundamental e médio, além de oferecer cursos preparatórios para o Enem.

Sessenta por cento dos R$ 35,1 bilhões do orçamento para este ano irão para área social, afirma Wagner

O governador Jaques Wagner aproveitou o seu discurso na abertura dos trabalhos de 2013 na Assembleia Legislativa, hoje pela manhã (15), para reafirmar a garantia de um orçamento de R$ 35,1 bilhões para este ano, com a ampliação da margem de operações de crédito e abertura de espaço fiscal pelo Governo Federal. “Esse orçamento possibilitará recursos da ordem de R$ 4 bilhões para investimentos em estradas, segurança, saúde, educação e realização das obras de infraestrutura hídrica para a convivência com a seca”, pontuou.

Wagner ainda afirmou que, do total de recursos previstos do orçamento de 2013, cerca de 60%, ou seja, R$ 20,9 bilhões, serão destinados à área social, um incremento de 22% em relação a 2012. Destes, R$ 10 bilhões irão para as áreas de Saúde e Educação. Já a área de Segurança Pública terá R$ 3,2 bilhões, a de Saneamento R$ 1 bilhão e R$ 234 milhões para Habitação. “Desta forma, buscamos reforçar nosso compromisso em ofertar serviços públicos de qualidade para a população baiana”, afirmou.

Salvador também irá ganhar obras importantes, afirmou. Ele destacou a edificação de três sistemas de viadutos na região da Paralela (Imbui, Narandiba e Bairro da Paz), a duplicação das avenidas Gal Costa, Pinto de Aguiar e Orlando Gomes, além da construção da Avenida 29 de Março e a ligação Lobato-Pirajá. “Estas intervenções, no montante de R$ 972 milhões, darão maior fluidez e mobilidade ao trânsito da nossa Capital”, afirmou.





WebtivaHOSTING // webtiva.com.br . Webdesign da Bahia