Crianças internadas no Materno-Infantil de Ilhéus ganham presentes, contação de estórias e visita de cães adestrados
As crianças internadas na pediatria do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, receberam na manhã deste sábado (12), Dia das Crianças, a inesperada visita de Ária e Nix. Os cães da raça Pastor-Branco-Suíço pertencem ao criador Iuri Fernandes, dono de uma escola de comportamento animal que funciona no município.

Estudos apontam que a Terapia Assistida de Animais (TAA) apresenta resultados físicos e mentais na inibição da dor e no estímulo à memória; bem como os benefícios sociais, com a oportunidade de comunicação, sensação de segurança, socialização, motivação, aprendizagem e confiança.
“Conheci esse projeto no Hospital Albert Einstein e resolvi promover também esta iniciativa no Materno-Infantil de Ilhéus. Fizemos pela primeira vez na Páscoa e estamos repetindo agora, no Dia das Crianças”, destacou o criador, acrescentando que o ingresso do animal ao ambiente hospitalar depende de autorização médica e de laudo veterinário atestando suas boas condições de saúde.
Sebrae promove palestra ‘Competências para liderança’ em Ilhéus

No dia 15 de outubro, a partir das 19h, o Sebrae realiza a palestra “Competências para liderança”, com a especialista em desenvolvimento de líderes e mentora de negócios, Taís Gaspar. O evento acontece no auditório A Parceria Contabilidade, em Ilhéus, e as inscrições são gratuitas e limitadas, podendo ser feitas através do link bit.ly/aparceriaIOS.
Com uma abordagem prática e focada em resultados, Taís Gaspar irá compartilhar estratégias para o sucesso profissional, abordando temas como comunicação clara e empática, inteligência emocional para lidar com desafios, delegação de tarefas e tomada de decisões estratégicas. Além disso, a palestrante trará insights sobre como motivar e inspirar equipes a alcançar resultados excepcionais e como construir uma marca pessoal forte que atraia oportunidades.
Taís Gaspar possui 18 anos de experiência no desenvolvimento de líderes e na construção de marcas poderosas e lucrativas, com uma formação sólida em Gestão Estratégica, Business Mentoring e Programação Neurolinguística (PNL). Seu método é focado em alta performance, gerando transformações reais para profissionais e negócios.
Hospital Regional Costa do Cacau atende pacientes pelo projeto “Viver Sem Dor”
Estima-se que pelo menos 37% da população brasileira, cerca de 60 milhões de pessoas, sofre com a dor crônica que é aquela que persiste por mais de três meses no indivíduo. Esses dados são indicados pela Sociedade Brasileira de Estudos da Dor (SBED).
Diante dessa realidade e demonstrando compromisso com a saúde pública, o Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, unidade integrante da rede da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) atende pacientes através do projeto “Viver Sem Dor”.
O médico Marcus Puentes, ortopedista e clínico intervencionista da dor, explica que o projeto começou na rede municipal e com a parceria da Sesab foi possível ampliá-lo para toda a rede credenciada do sul da Bahia. “Nós atendemos pacientes de 70 municípios no Hospital Costa do Cacau, onde realizamos procedimentos no ambulatório e na unidade avançada do Centro Cirúrgico. Os pacientes são atendidos através do sistema de regulação, inclusive muitos deles necessitam de procedimentos cirúrgicos, podendo assim dar continuidade a melhora por completo da patologia”, destacou.
O dia em que Che virou dono de uma loja de motos

Daniel Thame
No início dos anos 80, jornalista militante que sempre fui e sempre serei, decidi que era hora de dar uma lustrada ideológica nos alunos do Colégio Eraldo Tinoco, em Itabuna, onde cursavam o ensino médio adolescentes de bairros como São Caetano, Jardim Primavera, Jaçanã, Daniel Gomes e Pedro Jerónimo.
Pedi a minha companheira e professora Marilucia Bandeira para me convidar para exibir para os alunos o filme ‘Diários de Motocicleta’, que mostra as aventuras e desventuras de Ernesto Guevara pela América do Sul antes de se tornar o Che.
Sala lotada, coloco a fita (VHS, pra terem idéia de como sou um dinossauro), falo do filme e pergunto se alguém sabe do que se trata.
E não é que um menino responde: “ é sobre o dono de uma loja de motos”.
Isso porque naquele tempo não havia a nobre profissão de motoboy.
O fato e que com vinte minutos de projeção o desinteresse da turma era tão evidente que uma providencial travada na fita foi a senha para encerrar a exibição (ou seria a doutrinação?) antes que o imenso Che Guevara que tenho tatuado no braço rompesse a minha pele e fosse se abrigar em Sierra Maestra.
Hay que endurecer, pero neste dia a ternura foi a ‘la puta madre’ como dizem meus irmãos cubanos.
FIV e FELV – Entenda o que são essas doenças e como podem afetar o seu gato
Hannah Thame
A FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina) ou também chamada de AIDS Felina é causada por um vírus da mesma classe que o HIV, que leva a uma queda na imunidade e diminui a capacidade do organismo de combater doenças. Assim como a AIDS humana, o vírus em si não é letal, mas qualquer problema simples pode se tornar um verdadeiro pesadelo, já que o gato não tem como combatê-lo de maneira eficiente.
A FeLV (Vírus da Leucemia Felina) ou Leucemia Felina também é causada por um vírus que causa deficiência imunológica, mas além disso pode afetar as células sanguíneas, levando a quadro grave de leucemia. Assim como a FIV, não tem cura e qualquer doença pode se tornar letal se não for tratada a tempo.
O gato que for positivo para essas doenças pode viver muitos anos sem manifestar sinais clínicos, o que as considera uma doença perigosa e silenciosa, tendo em vista que o animal pode ser portador e nunca ser diagnosticado. No caso de FIV, as doenças associadas podem aparecer muitos anos após o contágio, e incluem infecções oportunistas, doenças da cavidade oral, neoplasias, doenças oculares, doença renal inespecífica ou síndrome degenerativa crônica.
Já os gatos com FeLV apresentam doenças relacionadas principalmente à anemia, leucemia e neoplasias, além de sinais semelhantes aos encontrados em gatos com FIV, aparecendo os sinais clínicos no máximo 3 anos após a contaminação e causando o óbito do gato em até 3 anos após o aparecimento dos sinais clínicos.
A transmissão ocorre de um gato para outro, sendo que a FIV pode ser transmitida pelo sangue, através e brigas e mordidas e a FeLV pode ocorrer mais facilmente através do contato pela saliva, caixa de areia, bebedouros e comedouros.
O diagnóstico é feito através exame de sangue com kits comerciais específicos para FIV e FeLV. Como se trata de doenças que muitas vezes podem ser assintomáticas, o ideal é que todos os gatos sejam testados pelo menos uma vez na vida.
(*) A Dra. Hannah Thame é Médica Veterinária e Mestre em Ciência Animal com ênfase em Sanidade Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz e diretora do Centro de Especialidades Veterinárias em Vitória da Conquista.
Relação entre comida e emoção
Gilza Pacheco
Por que todas as nossas emoções se relacionam com o que comemos?
Estaria a comida longe de ser o único prazer verdadeiro em nossas vidas?
A comida não é apenas uma consequência: é também a origem de nossas emoções.
Certo é que, esconder nossos sentimentos na comida não é a solução dos nossos problemas.
A compulsão por comer ou a simples falta de vontade de comer escondem problemas que precisam ser resolvidos. Entender isso e assumir o controle desses sentimentos é tanto libertador quanto capaz de harmonizar cada pessoa com seus próprios sentimentos e elevar a autoestima.
Quando percebi, no meu caso, como era simples me alimentar, ou no caso de outras pessoas, acabar com a compulsão alimentar, comer o que seu corpo pede quando você está com fome e parar quando está satisfeita – foi como se estivesse pulando para fora da vida como eu vivia, um dia somente com água era o suficiente, de repente, descobri como se estivesse amarrada, presa com amarra, sendo que tudo o que precisei fazer – tudo que precisava ser feito – foi tirar as amarras, soltar a fixação no ego e deixar de me identificar com ele, permitindo-me adquirir uma grande liberdade interior.
As Marias
Dimas Roque
A vida, ah, a vida! Não cansa de me pregar peças. Vejam vocês, caros leitores, o que é o amor. Hoje, acredito ser algo incontrolável quando se apossa de nós. Me digam, o que têm passado por causa do amor e não escondam nada? Esse sentimento que ninguém busca, mas que surge do nada e toma conta de você. Não há homem ou mulher que o consiga controlar. Ele aparece no olhar, nos gestos, na forma de se vestir, em tudo o que você faz. Quando tomado pelo sentimento, é visto por todos ao seu redor.
Meses atrás, fui contratado por uma empresa para tomar conta de um grupo de pessoas que precisavam de acompanhamento para desenvolverem suas tarefas com mais assertividade. Após alguns encontros com o grupo, percebi que duas dessas pessoas se destacavam entre as outras. Todas as vezes que terminavam as reuniões, elas começavam a arrumar as cadeiras, pegavam vassouras e varriam o local, deixando tudo limpo como antes.
Aquelas meninas não precisavam fazer aquele trabalho, mas faziam. Foi aí que me lembrei dos japoneses quando vieram ao Brasil para a Copa do Mundo de Futebol. Eles viraram notícia por, após cada jogo, limparem o local das arquibancadas onde ficavam. E elas faziam o mesmo naquela cidade do sertão pernambucano.
Dias após ter visto aquela cena, encontrei-as novamente na reunião com o grupo. Já estava impactado com a imagem das duas. Mesmo durante as palestras, meus olhos sempre as buscavam onde estivessem. Naquela noite, por desígnio do destino, me demorei ao final em conversas, e elas estavam sem transporte para voltar a suas casas. Ofereci a “carona”, que foi aceita, e foi nesta noite que nossas vidas se juntaram e não mais se separaram enquanto eu desenvolvia meu trabalho na cidade.
Lourival Ferreira, seus pesos e medidas

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Walmir Rosário
Lourival de Jesus Ferreira era um técnico em eletricidade e eletrônica que montou as três emissoras de rádio AM de Itabuna – Clube, Difusora e Jornal, nas décadas de 1950 e 60. Também foi redator, apresentador de programas e diretor de emissoras, um faz tudo conceituado e suas criações e produções eram respeitadas. Todas campeãs de audiência.
Apesar de pessoa de bom trato, educado, Lourival era muito exigente e cobrava qualidade dos colegas que dirigia. Na Rádio Difusora Sul da Bahia, do empresário e deputado estadual Paulo Nunes, tinha o aval dos filhos do parlamentar, sobretudo Paulo Nunes Filho e Hercílio Nunes, este o administrador da emissora.
Lourival Ferreira era o “homem de sete instrumentos” e suas recomendações deveriam ser cumpridas à risca, sob pena de um olhar mais duro, reclamação, suspensão e até demissão. Com o passar do tempo, Lourival estudou direito, advogou em Itabuna, prestou concurso para a magistratura, foi juiz em Una, Itabuna, Salvador e chegou ao cargo de desembargador.
Assim que foi trabalhar no setor esportivo na Rádio Difusora, o “olhar clínico” de Lourival Ferreira identificou outras qualidades no narrador Orlando Cardoso, como apresentador de programas e noticiarista. De início, passou a trabalhar em parceria com Romilton (Teles dos) Santos, já “cascudo” no microfone e que encarnava o personagem “Martelo”, no programa Martelo e Martelinho (Eurípedes).
Paciente do Serviço de Oncologia da Santa Casa de Itabuna tem história de superação

Eline Lopes
A cerimonialista Eline Lopes sempre foi cuidadosa com a saúde, mas isso não a impediu que fosse surpreendida com o diagnóstico de câncer de mama em dezembro de 2020. Não se abateu, e correu para iniciar logo o tratamento. Ela está entre as pacientes que concluíram o tratamento no Serviço de Oncologia da Santa Casa de Itabuna, mas seguem acompanhadas.
Eline Lopes conta que havia acabado de sair da correria de uma campanha política quando foi diagnosticada com câncer triplo na mama direita. Para preservar a família, a cerimonialista não revelou, no início, que estava com um tumor e que tinha uma batalha para vencer. “Não me refiro à doença pelo nome. Mas como CA, que é um caminho aberto, onde podemos escolher lutar pela vida e agradecer a Deus”, explica a paciente.
A paciente fez 12 sessões de quimioterapia “branca” e quatro “vermelha”. Eline Lopes recorda-se que o visual mudou 15 depois do início do tratamento, quando o cabelo começou a cair. “Depois fui submetido a cirurgia e, em seguida, passei por 35 sessões de radioterapia. Além disso, fui submetida a mastectomia nas duas mamas. Considero-me uma vitoriosa”.
Uesc promove IV Camp Abilities Brasil
Acampamento reúne 40 pessoas com Deficiência Visual

A Universidade Estadual de Santa Cruz realiza, no período de 16 a 19 de outubro, o “IV Camp Abilities Brasil: um acampamento para pessoas com deficiência visual”. Trata-se de um evento que tem como proposta oportunizar vivências esportivas para cegos e pessoas com baixa visão, ao passo que também contribui com a formação dos estudantes do curso de Educação Física da Uesc.

Serão 40 pessoas com deficiência sensorial (baixa visão e cegos) acompanhados por 40 monitores, todos discentes do curso de Educação Física da Universidade, que participam do projeto. Esta edição do Camp Abilities inclui participantes de Ilhéus, Itabuna e vários municípios de outras regiões da Bahia.
A programação começa no dia 16, com a recepção aos acampantes, que serão instalados nas salas do Parte Desportivo. No dia 17, pela manhã, acontece a abertura do Camp Abilities e, à tarde, atividades como yoga, dança, ginástica artística e taekwondo. À noite, depois do jantar, os participantes terão atividade artística cultural com dança de salão até às 21 horas.











