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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 13/set/2025 . 12:13

TV Cabrália e os ´nossos` catarinenses

Daniel Thame

TV Cabrália, inicio dos anos 90.  Santa Catarina enfrentava uma enchente apocalíptica e o Vale do Itajaí foi arrasado pela fúria das águas. A Rede Manchete, da qual a Cabrália era afiliada, fez uma campanha para arrecadar alimentos, remédios, roupas e cobertores para os flagelados.

A Cabrália entrou na campanha e em poucos dias arrecadou toneladas de donativos, que seriam enviados a Santa Catarina.

Uma noite, por volta das 20 horas, entro no estúdio abarrotado de solidariedade, onde mal havia espaço para as câmeras e a mesa do apresentador. De repente, me deu o estalo.

Naquele mesmo período, moradores da Bananeira e do Gogó da Ema, bairros carentes de Itabuna,  estavam sofrendo com as cheias do Rio Cachoeira. Nada que se comparasse à tragédia de Santa Catarina, mas centenas de famílias perderam seus parcos pertences e muitas estavam desabrigadas.

O raciocínio foi óbvio. Se a gente pedisse donativo pras vítimas das enchentes em Itabuna, é provável que o retorno seria quase nenhum. Já para os catarinenses, em função da comoção nacional que se criou, mal havia espaço para estocar tantas doações.

Não tive dúvidas. Com a cumplicidade do então bispo diocesano Dom Paulo Lopés de Faria, hoje habitando merecidamente o reino dos céus, uma parte dos donativos foi entregue para uma igreja e dali seguiu para as famílias da Bananeira e do Gogó da Ema.

A outra parte, é bom que se diga, foi entregue aos catarinenses, que sem saber e por linhas tortas, haviam proporcionado um gesto de solidariedade aos itabunenses, irmãos de pátria e de infortúnio.

 

Depressão: a dor invisível das mulheres

 

Mônica Ralile

 

A depressão é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o “mal do século”, e os números mostram que ela tem rosto majoritariamente feminino. Estudos indicam que as mulheres têm quase o dobro de chances de desenvolver o transtorno em comparação aos homens.

Especialistas apontam que a explicação vai além da biologia. Oscilações hormonais relacionadas ao ciclo menstrual, gravidez, pós-parto e menopausa podem ser gatilhos, mas não são os únicos fatores, a sobrecarga emocional, desigualdade social e violência de gênero tornam as mulheres mais vulneráveis. Ainda assim, falar sobre o tema continua sendo um desafio, pois o preconceito e a incompreensão permanecem.

Silenciosa, a depressão atravessa a vida de milhares de mulheres. É uma dor que não deixa marcas visíveis no corpo, mas que pesa na alma. Muitas vezes camuflada pelas múltiplas jornadas, ela se esconde nos bastidores da rotina. Por trás de um vazio latejante, invisível aos olhos apressados do mundo.

A depressão é uma dor que não sangra, mas corrói. Que não deixa hematomas, mas pesa como chumbo no peito. Que não grita , apenas silencia, e  por ser invisível, é tantas vezes desacreditada, confundida com drama, fraqueza ou falta de fé.

E, no entanto, é real. Real como as madrugadas insones, os dias sem cor, a exaustão de existir. A depressão nas mulheres é também fruto de silêncios impostos, de expectativas que esmagam, de violências caladas.

Os sintomas mais comuns incluem tristeza persistente, alterações no sono e no apetite, cansaço constante e pensamentos suicidas. Apesar do aumento das discussões sobre saúde mental, muitas mulheres ainda têm dificuldade de procurar ajuda e silenciam a dor por medo de julgamento.

Enquanto o tema não ocupa o espaço necessário nas agendas da saúde, milhares de mulheres continuam sofrendo em silêncio — divididas entre o peso da rotina e a solidão de uma dor que, muitas vezes, não é levada a sério.

A depressão não é fraqueza, não é falta de fé, tampouco drama. É uma condição séria de saúde mental que exige acolhimento, tratamento e, sobretudo, empatia. Reconhecer essa dor invisível é o primeiro passo para iluminá-la.

Mônica Ralile é educadora e escritoria

Saudades

Leny Ferreira

Ninho Musical da Saudades

Amado meu

Saudades do teu olhar ensolarado

Luzente de amor por mim

Saudades juntos almoçando no sítio

Diamante Azul

Saudades de mãos dadas indo para igreja

Saudades das Caminhadas

Das praias de ilhéus

Saudades do perfume que

Passavas em mim

Saudades do perfume

Que passavas em ti

Saudades de ti amando-me

Saudades das fotografias poses fazias

Ao fotografar-te

Saudades dos eventos

Festivos onde participávamos

Saudades dos banhos

Juntos tomávamos

Saudades dos teus Olhos ensolarado

Luzente de amor

Por mim

Saudades

Amando-te

Valéria Macedo e “A falta que ela faz”

Em Paris, Mazé Torquato conversa com Valéria Macedo sobre seu livro de estreia, “A falta que ela faz”.

Finalista dos Prêmios Literário Voz e AILB 2025, o romance envolvente, poético e de muita emoção, conta com Quatro personagens mulheres: a avô, a mãe (Gloria), ela, a narradora, e a filha (Alma). Conta a relação complicada entre mãe e filha, de ausências, de dores e vontade de se encontrar.

Assista:

 

Deputado Robinson sugere que ACM Neto assuma a carreira de “blogueirinho” porque ele é o “candidato que ninguém quer


“Cada vez mais isolado politicamente, ACM Neto, pelo jeito, decidiu mesmo seguir a carreira de blogueirinho”, comenta o deputado estadual Robinson Almeida (PT) sobre nova postagem do ex-prefeito de Salvador.

“Incapaz de formular alguma proposta para a questão da segurança pública, o blogueirinho da Vitória fica catando situações para, fora de contexto, atacar o governador Jerônimo Rodrigues”.

Para o parlamentar petista, o despeito inspira o “candidato que ninguém quer”. “Neto já se manifestou ser contra a Ponte Salvador-Itaparica, um projeto que vai beneficiar o povo baiano. E agora insiste na sua política do quanto pior melhor na segurança pública”.

Robinson Almeida recomenda ao ex-prefeito de Salvador que se informe sobre os investimentos do governo e a queda dos indicadores de violência no estado para evitar o ridículo que vem protagonizando nas redes sociais.

O processo pecou pelo excesso de juridiquês

Walmir Rosário

Muito se fala sobre o extremo academicismo e o comportamento daqueles que o integram. De forma exagerada, muitos o classificam como um grupo fechado, fora da realidade que o cerca, talvez por seu vocabulário diferenciado, bastante formal, recheado de termos técnicos, e que frequentemente é visto, de forma errônea, como pedantismo, criando ruídos na comunicação.

Cada grupo com sua linguagem falada e escrita: os médicos, conhecidos pelos garranchos postos nas receitas, que muitas das vezes nem os atendentes de farmácias mais experientes conseguem decifrar. Os professores, não são diferentes, com palavras bem ligadas às metodologias, gestões e pedagogia; os engenheiros com os termos técnicos de obras, jargões, siglas e abreviações.

Mas o fato que mais chama a atenção é o juridiquês, com o uso exagerado de linguagem rebuscada, palavras latinas, e termos técnicos que costumam deixar de boca aberta qualquer vivente de outra área. Muitas das vezes dá o desavisado leitor pode morrer acometido por falta de ar ao ler uma petição, recurso, sentença, que só o linguajar do médico pode explicar.

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