:: 11/jan/2025 . 15:30
Governo do Estado lança o “Verão Axé 40” com movimentação artística e cultural em Salvador
Iniciativa envolve, ainda, ações de segurança, saúde, direitos humanos,
esporte e trabalho, no Pelourinho e na orla da capital baiana
Com o intuito de promover uma programação cultural diversificada para milhares de turistas que devem passar pela capital baiana neste verão, o Governo do Estado lançou, nesta sexta-feira (10), em Salvador, o projeto ‘Verão Axé 40’. O anúncio foi realizado pelo governador Jerônimo Rodrigues, no Centro de Operações e Inteligência da Segurança Pública (COI), localizado no Centro Administrativo da Bahia (CAB), com a presença de secretários estaduais e o trade turístico.
A iniciativa vai envolver ações assistenciais, de segurança, saúde, esporte, trabalho e direitos humanos, além de eventos que fortalecem a cultura, a arte e o turismo. “Iniciamos a programação do verão já no dia 1º de janeiro, com Daniela Mercury no projeto Pôr do Som. Vamos garantir mais atividades nesse período de férias com qualidade e popularizar a arte, a música. E nada melhor do que no verão, que tem a nossa cara. A Bahia já está cheia de turistas, então essa programação é para todos eles. Vamos ocupar a cidade como um todo, com uma programação muito rica, homenageando os 40 anos do Axé”, ressaltou Jerônimo Rodrigues.
Participaram do lançamento do ‘Verão Axé 40’, artistas como Sarajane, Tonho Matéria, Gerônimo Santana, Ana Mametto, Nelson Rufino, Matilde Charles, Márcia Short e Magary Lord. “O que o governador está promovendo é altamente democrático. Ele está fazendo com que esse movimento musical seja mais unido. Esse apoio vai estimular as mídias locais para que eles entendam o que nós somos. Se hoje a Bahia tem um peso, foi porque o Axé Music fez a sua parte”, comemorou o cantor e compositor Gerônimo Santana.
Ações previstas
Ainda não estamos aqui: vitória, cinema e a afirmação do português no mundo
Prof. Mara Rute Lima Hercelin
O Brasil está em êxtase com a vitória no cinema, celebrando não apenas a conquista pessoal de Fernanda Torres, mas o que muitos, inclusive a própria atriz, imaginavam impossível. Há algumas semanas, Fernanda chegou a afirmar, em uma entrevista ao The New York Times, que seria impossível um filme em língua portuguesa ganhar um prêmio tão prestigiado como o Globo de Ouro. “Ganhar seria uma história incrível. Mas considero impossível”, disse ela na ocasião.
E, no entanto, decidimos fazer acontecer. Do presidente da República às mãos incansáveis dos amantes eternos do cinema nacional, a vitória de Fernanda Torres como Melhor Atriz por Ainda Estou Aqui representa um marco para a história do cinema em língua portuguesa.
O prêmio também simboliza uma vitória sobre o legado cultural. Afinal, 25 anos depois, a filha de Fernanda Montenegro, que havia sido indicada para o mesmo prêmio com o filme Central do Brasil, demonstra que os filhos podem, sim, ir além dos caminhos trilhados pelos pais. Com tempo e resiliência, podemos alcançar espaços e vencer barreiras que antes pareciam intransponíveis.
Por que, então, o título deste ensaio?
Porque, apesar dessa vitória, “ainda não estamos por aí” – pelo mundo, na ONU, por exemplo, como língua oficial, ou no Louvre, apesar de sermos um dos maiores públicos visitantes.
Fake news, uma ameaça real
André Curvello
A recente decisão do CEO da Meta, Mark Zuckerberg, de descontinuar a checagem de fatos no Facebook e no Instagram trouxe à tona um tema central na era digital: a necessidade de regulamentar a disseminação de informações falsas e propaganda nas redes sociais. Com o argumento de que os verificadores de fatos eram “politicamente tendenciosos”, Zuckerberg propôs um modelo em que a comunidade de usuários assume a responsabilidade por avaliar a veracidade das informações. No entanto, especialistas alertam que essa abordagem transfere para os usuários uma tarefa que exige preparo técnico e recursos, gerando um risco ainda maior de amplificação da desinformação.
Essa mudança de paradigma na moderação de conteúdo, aproxima a Meta de modelos menos interventivos adotados por outras plataformas, como o X (antigo Twitter), sob a gestão de Elon Musk. Críticos apontam que a abdicação do controle rigoroso sobre a veracidade das informações coloca em xeque a integridade das discussões públicas, aumentando a polarização e o impacto das fake news. De acordo com um estudo recente da Universidade de Stanford, iniciativas de autorregulação, como as “notas da comunidade” implementadas no X, têm impacto limitado na redução da desinformação, especialmente em países com baixa alfabetização midiática.
O que a Meta pretende desativar, no Brasil, é um programa de checagem de fatos em parceria com diversas organizações independentes. Entre essas entidades estão a Agência Lupa, Aos Fatos, Estadão Verifica, AFP, Reuters Fact Check e UOL Confere. Essas organizações são reconhecidas por sua atuação na verificação de informações e são signatárias do código de conduta da International Fact-Checking Network (IFCN), que estabelece normas de transparência e ética profissional.
A mudança pode impactar negativamente a capacidade dessas agências de combater a desinformação no país. Além disso, a sociedade brasileira como um todo pode ser prejudicada, uma vez que a ausência de checagem profissional tende a aumentar a circulação de notícias falsas, afetando a qualidade da informação disponível ao público.
No Brasil, o debate sobre fake news tem uma história marcada por avanços e retrocessos. O PL 2630/2020, que visava instituir a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, ficou conhecido como o PL das Fake News. Relatado pelo deputado Orlando Silva, o projeto propunha medidas como a obrigatoriedade de rastrear contas automatizadas, exigir maior transparência em campanhas publicitárias e responsabilizar plataformas digitais pela disseminação de conteúdos prejudiciais. Contudo, sua tramitação foi interrompida após intensos debates e acusações de que as medidas poderiam levar à censura, transformando o projeto em mais um campo de batalha ideológica.
O fim da checagem de fatos: o que isso significa para o futuro das redes sociais?
Andreyver Lima
Mark Zuckerberg, presidente da Meta, anunciou o fim do programa de checagem de fatos nos Estados Unidos. Agora, a empresa vai adotar um modelo parecido com o do X (antigo Twitter), de Elon Musk, onde a própria comunidade ajuda a moderar o conteúdo. Parece interessante, mas será que funciona? E o que isso muda no mundo das redes sociais e da política?
O que é essa “moderação da comunidade”?
Em vez de as empresas verificarem se uma informação é verdadeira ou falsa, isso fica por conta dos próprios usuários. Na teoria, dá mais poder às pessoas e torna as redes mais democráticas. Mas, na prática, é um grande desafio. Quem garante que a comunidade vai saber identificar o que é real e o que é fake?
Sem o programa de checagem de fatos, a preocupação com as fake news aumenta ainda mais. E isso acontece justo no momento em que as inteligências artificiais (IAs) estão avançando, criando vídeos, imagens e áudios tão realistas que fica difícil saber se são verdadeiros ou não.
A inteligência artificial: uma aliada ou um problema?
A Meta e outras grandes empresas, como a de Elon Musk, têm investido pesado em IAs que permitem criar imagens impressionantes. Essas ferramentas são incríveis, mas também podem causar estragos, especialmente na política. Um exemplo recente foi quando imagens falsas de Lula e Bolsonaro se abraçando no Natal viralizaram. Eram criações feitas por IA.
Augusto Castro quer o ´Mais Água` em operação com a máxima brevidade
Comprometido em entregar o Mais Água para a Cidade o mais rápido possível, o prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), e o presidente da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (EMASA), Ivan Maia, estiveram visitando o reservatório do projeto, com capacidade de armazenar 3 milhões de litros de água instalado no Bairro Novo Lomanto.
O presidente Ivan Maia e o gerente técnico da EMASA, João Bitencourt, explicaram ao prefeito Augusto Castro, o pouco que ainda falta para o sistema entrar em operação. O prefeito ouviu atentamente o que precisa ser feito e afirmou que irá buscar meios para que o novo sistema seja entregue à população com maior brevidade.
“Pelo que nos foi passado, ainda falta realizar algumas conexões e testes. O presidente Ivan Maia e sua equipe vão se empenhar para finalizar o que ainda resta para fazer com que o sistema comece a operar para dar fim a falta de água em Itabuna”, declarou o prefeito Augusto Castro.
Prefeitura de Ilhéus realiza demolição de imóvel abandonado no Alto do Basílio
A Prefeitura de Ilhéus realizou a demolição de um imóvel abandonado no Alto do Basílio, nesta sexta-feira (10). A ação faz parte do trabalho de prevenção da Secretaria de Infraestrutura e Defesa Civil, em parceria com a Secretaria de Serviços Urbanos e Distritais, além do apoio da Superintendência de Transporte e Trânsito (SUTRAM).
O imóvel, em estado precário, era motivo de preocupação para moradores vizinhos, devido ao risco de desabamento. A demolição foi realizada em cumprimento a uma ordem judicial expedida pelo Ministério Público.
“As pessoas não conseguiam dormir em paz nas suas casas. E por isso estamos aqui, no nosso 10º dia de governo, cumprindo essa ordem judicial e respeitando todos os protocolos, em uma ação que envolve segurança à população. Vamos recuperar o presente e construir o futuro!”, destacou o prefeito Valderico Junior, que esteve presente para acompanhar o trabalho, ao lado dos secretários Gabriel Cerqueira (Infraestrutura e Defesa Civil) e Cacá Colchões (Serviços Urbanos).
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