:: 27/jul/2024 . 18:04
Itabuna e Anápolis pela Série D na TVE

Corrida Track e Field Experience celebra aniversário de Itabuna
Domingo, dia 28, é o aniversário de Itabuna. Por isso, nada melhor que movimentar o corpo para garantir bem-estar, alegria e uma vida saudável nesta data tão especial.
Para comemorar a data será realizada a 2ª Track e Field Experience Running, uma corrida de rua com a participação de 700 pessoas entre crianças, jovens, idosos e PCDs. A largada será às 7h:30min em frente ao Jequitibá Plaza Shopping.
Um dos organizadores do evento, Ricardo Pinon comemorou antecipadamente o sucesso da corrida, ao informar que as inscrições já haviam sido esgotadas há cerca de dois meses. A Prefeitura de Itabuna, através da Secretaria de Esportes e Lazer, apóia sua realização.
“É uma festa da família, do amigo, do vizinho e daquele que ainda se tornará amigo a partir de um momento como esse, de alegria e descontração”, brinca. Ricardo conta que a Experience é o jeito Track e Field de colocar uma pessoa em movimento.
Bar das Putas
Daniel Thame
Ano de 1981. O Diário de Osasco finalmente trocava as velhas impressoras e linotipos e passava a ser impresso em off-set. Era como pular da Idade da Pedra para o futuro, sem escalas.
O Diário também deixava de ser temporariamente diário para se tornar semanal, embora continuasse ostentando o título Diário.
Para o Vrejhi Sanazar, dono do jornal, era um salto de qualidade e a oportunidade de atrair anunciantes. Fazer dinheiro, enfim.
Para mim e para o Giovanni Palma, que tocávamos a redação, era o passaporte para a modernidade, poder ousar nos textos, nas fotos, no formato da primeira página.
Mais do que isso: como o jornal seria diagramado e impresso no prédio do Estadão (O Estado de São Paulo) na marginal Pinheiros, era a chance de viver o clima de grande imprensa, cruzar com o pessoal que fazia aquele que na época era o mais influente jornal brasileiro, até ser ultrapassado pela Folha de São Paulo e hoje ter se tornado um porta voz da direita paulista.
Era também uma oportunidade para manter contato com grandes jornalistas, não apenas do Estadão, mas também de outros veículos, já que após o fechamento das edições (naquele tempo os jornais fechavam de madrugada e não eram essa coisa pasteurizada e insossa de hoje, decadentes e superados pela agilidade da internet), o pessoal se dirigia a um ´pé sujo´ na avenida da Consolação, centro velho da capital paulista, onde um churrasquinho ou uma batata frita honestos eram oferecidos a preço justo. Obviamente acompanhados de uma cervejinha, uma batidinha, uma cachacinha.
Ou tudo junto!
O local era chamado de Bar das Putas, porque além dos companheiros jornalistas, as companheiras operárias do amor também batiam ponto lá, fechando a noite de trabalho duro (ops!). Uma convivência harmoniosa, num local que marcou época numa São Paulo ainda sem crack e sem tanta violência.
Foi no Bar das Putas, enquanto entornava uma dose tamanho família de batida de limão e comemorava com o Palma mais uma bela edição do nosso “Diário semanal”, que ouvi a seguinte frase de uma das distintas freqüentadoras:
-O cara quando quer uma puta só pra ele, tem que pagar bem. Se não pagar, vai ter que dividir com os outros e se contentar com as sobras.
Num país onde, diz a lenda, cafetão se apaixona, puta goza, traficante cheira e político honesto é mais raro do que trevo de cinco folhas, a moçoila perpetrou um comentário de antologia.
(Abre parantênses: esse dinossauro da imprensa é de um tempo em que a primeira pergunta que se fazia quando um novato aportava na redação era “você bebe?”.
Se a resposta fosse sim era como se dissesse: “sim eu escrevo bem”. E estava devidamente enturmado porque escrever e beber eram indossociáveis. Fecha parentêses).
E desce mais uma!
Desta feita uma divina batidinha do ABC da Noite, baiano que me tornei, jornalista que sempre foi e, per supuesto, bom bebedor que sempre serei….
Pet gordinho não é nada fofinho
Fernando Gomes e o fôlego de sete gatos
Walmir Rosário
No início de 2007 me deparei com o então prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, no aeroporto de Congonhas. Eu vinha de Joinville, após passar uns dias com os filhos; ele de Brasília, onde tinha ido prospectar recursos para a cidade. Estava com uma gripe violenta e disse ter passado a noite em São Paulo, por não ter chegado a tempo do último voo para Ilhéus.
E o motivo não foi um simples atraso, segundo ele, pois o avião em que saiu de Brasília para fazer a conexão com o que iria a Ilhéus apresentou alguns problemas, chegando a São Paulo fora do horário previsto. A alternativa possível seria passar a noite na capital paulista e retomar a viagem no primeiro horário do dia seguinte. Não tinha outro jeito.
Apesar da dificuldade em falar, causada pelas constantes tosses e rouquidão, estava encantado com a atual fachada dos prédios da capital paulista, livre dos anúncios publicitários que tornava feia a paisagem. É que poucos dias antes, o então prefeito da Paulicéia, José Serra, travou uma guerra contra a poluição visual dos anúncios.
De pronto, não ficou um letreiro luminoso – ou não –nas fachadas dos arranha-céus. Outdoor, nem pensar. “Adeus poluição visual”, comemorava Fernando Gomes, elogiando a coragem e determinação do seu colega paulista em tomar uma medida drástica, contrariando o poderoso segmento publicitário paulista, o maior do Brasil.
Pensamentos
Sione Porto
Momentos alheios à minha vontade
Consomem o meu pensamento
Sem querer evoco teu nome
Embalando na alma, o sofrimento.
Sem rancor, diviso tua imagem
No firmamento remoto do destino
Onde guardo segredos mais ocultos
No coração e nos tantos desatinos.
Esmago com força esses sonhos
Que assumem as minhas fantasias
Nos devaneios em forma de cordel
E no pranto que sangra à luz do dia.
Eu, Negro Sarraceno
Adroaldo Almeida
Quando fiquei muito rico
Virei um milionário das nuvens
Com os bolsos cheios de monstros
Tudo preso no zíper da calça
Uivando para as vagas do mar.
No colete do paletó
Levava o sol e a lua
As constelações estelares
Oprimidas na carteira de couro
Ao lados dos cartões, Cassiopeia
Ateia humanista da rua.
No porto azul do Mediterrâneo
Embaixo das falésias de Montecarlo
A princesa me esperava nua
Mas eu me lembrava de ti
No pátio do ginásio, recreio
Pirulito na boca, riso.
As lembranças atravessaram a praia
Peguei meu guarda-chuva de ouro
E voei para a África
Pendurado em seus lábios
E ancorado nos ancestrais
Berberes, marroquinos, mouros.
Bahia contará com investimento de R$ 3 bilhões em nova fase do PAC Seleções

Foto Ricardo Stuckert
A Bahia será contemplada com um investimento de quase R$ 3 bilhões, em nova fase do PAC Seleções. O programa do Governo Federal vai investir um total de R$ 41,7 bilhões em 899 empreendimentos espalhados por 27 estados e 710 municípios, com obras nas áreas de transporte, prevenção a desastres, esgotamento, abastecimento de água e infraestrutura social.

Foto Henrique Raynal
O anúncio dos novos projetos selecionados aconteceu nesta sexta-feira (26), durante evento realizado no Palácio do Planalto, em Brasília, com a participação do presidente Luís Inácio Lula da Silva, e dos ministros da Casa Civil, Rui Costa; da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski; e das Cidades, Jader Filho.
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