:: 3/abr/2024 . 7:09
Evento discute aplicação de nova Lei Geral de Licitações sobre as obras públicas no sul da Bahia

Hamilton Bonatto – Foto:Jaelson Lucas / ANPr
Passa a ser obrigatória, neste ano de 2024, a adesão à Lei Geral de Licitações (14.133). Publicada em 1º de abril de 2021, a lei introduziu alterações significativas nas práticas de contratos e compras governamentais em todo o Brasil e teve seu uso facultativo até o último mês de dezembro. O objetivo da mudança é simplificar os procedimentos licitatórios, introduzir mecanismos para aumentar a eficiência na aplicação dos recursos públicos e fortalecer os instrumentos de controle e transparência. Apesar disso, muitos servidores públicos do sul da Bahia encontram dificuldades em se adaptar às novas normas e isso tem impactado, sobretudo, na área de licitações para obras.
A advogada Ana Carine Souza é consultora em licitações públicas na região e aponta que um dos maiores problemas enfrentados são obras públicas paradas. “Mas a nova lei traz ferramentas que, se aplicadas corretamente, podem reverter esse cenário”, indica. De acordo com a consultora, a maneira como as licitações são feitas impactam diretamente na qualidade e no andamento das obras. Por isso, a empresa RES PUBLICAE Consultoria e Assessoria em Administração Pública trará para Ilhéus um dos maiores especialistas no tema, Hamilton Bonatto.
Sinjorba se solidariza com jornalista Samara Figueiredo e cobra apuração do Vitória
A Comissão de Mulheres do Sinjorba expressou seu apoio à jornalista Samara Figueiredo, da Rede Bahia, vítima de agressões verbais no último domingo (31), no Barradão, durante cobertura do BAVI, válido pelo Campeonato Baiano.
Ao final da partida, membros da torcida rubro-negra tentaram quebrar o vidro de proteção da cabine onde estava o produtor de conteúdo da ECB TV, Antônio Neto e, ao tentar tirá-lo do local, a jornalista foi agredida com diversos insultos misóginos e gestos obscenos. Os agressores, ainda jogaram um copo de cerveja em Samara e disseram que ela não deveria estar no estádio, pois “ali não é lugar de mulher” e que ela deveria estar “dormindo com alguém” para ter chegado onde chegou.
Foi necessária a intervenção da Polícia Militar para que as vítimas fossem retiradas em segurança do local. “Fiquei bem insegura de sair das cabines, fomos muito ameaçados. Eles gritavam a todo momento que uma hora eu ia ter que sair e que iriam me pegar”, relata Samara.