:: 22/jul/2017 . 16:19
Em Jequié, Rui entrega ampliação de centro de bioimagem e vistoria obras
“Estelionato sentimental”: crime ou abuso de confiança?
Débora Spagnol
O dinheiro está de tal forma enraizado ao nosso cotidiano e por vezes é tão banalizado que sequer nos damos conta do quanto esse assunto é complexo. Da escolha da profissão até a forma de poupança, do valor do tempo até as escolhas amorosas, quase todos os aspectos de nossa vida restam sedimentados no poder financeiro.
Karl Marx, em sua famosa obra “Capital”, introduziu o conceito de “fetiche da mercadoria”, ou seja: as pessoas são coisas, às quais é atribuído um valor simbólico, sendo a conduta humana precificada numa espécie de liberdade sem princípios. Nosso valor humano transmuta-se em valor de mercado e quanto maior nosso preço, melhor. Somos limitados tão somente pela falta de dinheiro: é assim que o mercado funciona.
Simpatizo com os conceitos de Freud, que com maestria abordou sobre o significado do dinheiro em nossa vida emocional. Segundo o pai da psicanálise, no nosso inconsciente o dinheiro, a exemplo do pênis, possui qualidade “fálica”, isto é: ambos são representantes do poder. A eles atribuímos o poder de preencher, de completar, de remediar o que nos falta, além, logicamente, de comprar, consumir, seduzir e conquistar.
Assim, de acordo com cada experiência de vida, têm-se as seguintes relações com o dinheiro: a) sujo e destrutivo: inconscientemente o dinheiro provoca repulsa, nojo, culpa ou medo. Quem tem esse padrão pode receber dinheiro muito facilmente (herança, jogos de azar), mas nunca terão nenhum, porque sempre inconscientemente rejeitam a fortuna; b) algo valioso: o dinheiro passa a ser uma preocupação constante. Próprio de pessoas sovinas, controladoras e rígidas; c) símbolo de poder: pessoas que desenvolvem este padrão experimentam várias sensações (fascínio, desdém e competividade quanto tem dinheiro; e inveja, ganância, desprezo e ressentimento quanto não tem). Atrelam o sucesso pessoal à quantidade de dinheiro (e poder), ignorando outras qualidades; d) dinheiro como dádiva: encaram o dinheiro como algo sagrado, com sentimento de júbilo, gratidão e generosidade, capaz de gerar abundância a si mesmo e aos outros.
A relação dinheiro “versus” relacionamento já foi objeto de várias abordagens através desta coluna: alimentos, pensão a ex-cônjuges, danos morais, relações “sugar” são alguns dos exemplos de como a vida financeira está intimamente atrelada à vida emocional.
Recentemente porém surgiu um novo conceito: “estelionato sentimental”. Mas o que representa este termo ?
Oras, não é novidade que toda a relação (afetiva ou comercial) se estabelece com base na boa-fé e lealdade dos parceiros, sendo livre a forma de pactuação dos contratos. Porém, mesmo o contrato tácito (aquele que não possui documento escrito) faz lei entre as partes.
Quando uma das partes demonstra má-fé na condução de um contrato ou relação comercial, utilizando-se de artifício ou induz terceira pessoa a erro para, assim obter para si ou para outrem uma vantagem ilícita, comete um crime contra o patrimônio: o estelionato, previsto no art. 171, do Código Penal.
No campo dos relacionamentos, quando um dos parceiros age com má-fé e, de forma proposital, se utiliza do afeto alheio para obter vantagens pessoais, sua conduta pode caracterizar o que atualmente se denomina “ESTELIONATO SENTIMENTAL”.
Na democracia é bem melhor
Walmir Rosário
Como ser humano, somos um animal gregário e buscamos viver em sociedade, o que implica numa série de regras a ser seguida para proporcionar uma convivência salutar. Esse é um princípio natural que devemos seguir como pessoas e mais ainda como cidadãos, por nossa obrigação assumida para com a sociedade em que vivemos.
Implícita nesta conduta está a obediência às regras preestabelecidas, a exemplo das normas jurídicas; da moral, de forma coletiva; e da ética, de maneira individual. Dentro desses princípios, a previsão de conflitos é muito pequena, pois a sociedade não pauta de forma retilínea, haja vistas as nossas visíveis diferenças.
Essa teoria seria importante caso transformada em realidade, o que a cada dia se torna mais impossível, dados os costumes de cada grupo da nossa sociedade. Os três princípios básicos estabelecidos e perseguidos pela Revolução Francesa – Liberdade, Igualdade e Fraternidade – seriam, enfim, transformados de lema a fonte segura do direito de cada um.
Embora estejamos acostumados a ouvir os ensinamentos acima desde nossa infância, eles se tornam meras futilidades quando existem interesses contrários aos poderes dominantes. O que não se consegue conceber é que esses princípios basilares venham sendo desrespeitados sob variados pretextos, todos de interesses menores, justamente pelos que juraram obediência à Constituição.
A TV Cabrália e a ´fumaça preta´
Essa história de fumaça preta e fumaça branca para a escolha do novo Papa me fez lembrar de uma história nos primórdios da TV Cabralia, comandada por Nestor Amazonas, lá pelo final dos anos 80.
Um cinegrafista e seu auxiliar, cujos nomes não vêm ao caso, foram vistos à noite na torre da emissora, em Itabuna, expelindo uma inconfundível fumacinha de aroma igualmente inconfundível.
Nestor não era fiscal do Ibama, mas ao saber que estavam ´queimando mato` no horário de trabalho, chamou os dois à sua sala. Bastava confirmar e o máximo que receberiam era uma bronca.
Mas ambos negaram e ainda se disseram indignados com aquela acusação injusta.
Nestor Amazonas, a quem a comunicação sulbaiana ainda deve o merecido reconhecimento, não era dado a lero lero. Foi direto ao ponto:
-Se vocês não estavam fumando maconha tarde da noite na torre da tevê, então estavam trocando c…
E perguntou, didaticamente:
-Vocês preferem sair dessa sala como viados ou como maconheiros?
Ambos optaram pela fumaça preta.
Por que o chocolate pode e deve permanecer na nossa alimentação?
Andrea Spier
Passado o momento de celebrar a Páscoa, em que o consumo de chocolate aumenta, e muito…temos ainda as sobrinhas deles em casa, que vamos degustando aos poucos, com o sentimento de que deveriam durar para sempre e não acabar nunca!!!! Mas por que não fazer o chocolate entrar na rotina alimentar?
Isso é possível sim, desde que consumidos chocolates de boa qualidade e em quantidades moderadas, podemos fazer deles grandes aliados na manutenção da boa saúde e prevenção de algumas doenças.
A maioria das pessoas associam o alimento ao bem estar que se traduz em felicidade, é ou não é verdade?? Isso por que o chocolate é feito a partir das amêndoas do cacau, que contém inúmeras substâncias, entre elas a Feniletilamina, que ativa a produção de dopamina e serotonina, hormônios relacionados a sensação de prazer e bem estar.
Rico em flavonoides, substancias antioxidantes (aquelas que combatem os radicais livres), essas contribuem para saúde cardiovascular e envelhecimento precoce, as catequinas, por exemplo , agem aumentando o HDL (colesterol bom) além de diminuir o LDL (colesterol ruim). Ainda tem a cafeína que promove o estado de alerta e minerais importantes como magnésio, zinco, ferro e cromo. Entretanto, todas essas substancias encontram-se potencialmente na amêndoa do cacau e não necessariamente no chocolate beneficiado.
Aos chocolates a indústria pode adicionar açúcar, leite e gorduras vegetais o que reduz a quantidade de cacau nele concentrada, reduzindo assim seu poder de benefícios à saúde. Por isso, o consumo inteligente deverá ser do “nibs” do cacau que nada mais é que a amêndoa triturada, ou de chocolates com 70% de cacau no qual prevalece a massa de cacau, com pouquíssimo açúcar e nada de leite. Em relação a quantidade, 30 gramas são suficientes para aproveitarmos os benefícios desse alimento. Vale lembrar que chocolate branco não é considerado chocolate porque não contem a massa de cacau, apenas a manteiga de cacau associadas a gorduras, muito açúcar e leite.
Caso você não tenha o hábito do chocolate mais amargo e intenso, uma dica é ir aumentando gradualmente a concentração do cacau no consumo, em pouco tempo seu paladar se tornará exigente em relação ao sabor do cacau. A nossa região produz amêndoas de ótima qualidade, proferindo chocolates excelentes, assim somos privilegiados com muitas opções.
Atentos à qualidade e quantidade o chocolate amargo poderá fazer parte da rotina alimentar, associado a uma dieta de boa qualidade e atividades físicas, não há o que temer, ele ajudará inclusive na perda de peso. Um abraço bem nutrido e muitas felicidades com chocolate!!!
Andrea Spier é Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica e Saúde Pública e Docente da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Itabuna
Rui autoriza obras e entrega centro de diagnóstico por imagem do Hospital Prado Valadares em Jequié
Em viagem ao interior baiano desde quinta-feira (20), o governador Rui Costa visita Jequié, neste sábado (22), onde entrega obras e autoriza novas ações. O primeiro compromisso do governador, às 10h, é uma vistoria às obras do estádio de Jequié, em companhia do presidente da Federação Baiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues Gomes, e ao Frigorífico Vale do Sol.
Em seguida, Rui inaugura a segunda etapa de implantação do Centro de Diagnóstico por Imagem do Hospital Prado Valadares, na modalidade de Parceria Público-Privada (PPP), com instalação de tomografia computadorizada e ressonância magnética. Entre obras e equipamentos, a unidade de bioimagem está orçada em R$ 11 milhões. Logo depois, o governador assina ordem de serviço para execução da obra de conclusão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Porte I, localizada na avenida Governador Lomanto Júnior, no loteamento Santa Luz, no bairro Cansanção, onde ocorrerá a solenidade.
Durante o evento, Rui autoriza a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) a celebrar convênio no âmbito do programa Bahia Produtiva com Associações do Assentamento Flor da Terra, na área de fruticultura. Ao final da visita, ele vistoria as obras de construção da policlínica regional de Jequié, na Avenida Otávio Mangabeira, no bairro de Mandacaru. Orçada em R$ 13 milhões, a conclusão dos serviços está prevista para agosto.
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