:: set/2015

Na madrugada desta segunda-feira (21) o campeão mundial de canoagem e promessa de medalha nos Jogos Olímpicos do Rio , Isaquias Queiroz, se envolveu em um acidente automobilístico na BR 101, no trecho entre Itabuna e Ubaitaba, sua cidade natal.

Isaquias Queiroz tinha ido buscar seu irmão no aeroporto de Ilhéus, e no retorno para Ubaitaba acabou dormindo e perdeu o controle do veiculo. O carro saiu da pista e capotou por várias vezes, felizmente ninguém saiu ferido.

Isaquias Queiroz foi o primeiro brasileiro campeão mundial de canoagem (prova C1 500m, em 2013). Em agosto deste ano ele garantiu uma vaga para o Brasil na prova Canoagem de Velocidade nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. (do Politicos do Sul da Bahia)

(do G1 Bahia)– “Muitas andanças, um só rumo” foi o tema do debate entre uma “baianeira” – junção de baiana com mineira – e um “paulista de nascimento e sul-baiano por opção”,  segundo as definições dos próprios escritores, na Caixa Cultural, em Salvador, na tarde de sábado (19). A mesa de discussão entre a mineira Ana Maria Gonçalves e o paulista Daniel Thame fez parte do lançamento da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) em Salvador.

Autores de “Um defeito de Cor” – que aborda a escravidão na Bahia no século XIX– e “Vassoura” – sobre o declínio da lavoura cacaueira do sul baiano, no final da década de 80 –, respectivamente, Ana e Daniel discutiram sobre os contextos históricos que deram origem aos livros.

Ele conta que a praga da vassoura-de-bruxa atingiu todas as classes sociais que envolviam a produção de cacau, não apenas os ricos fazendeiros. “O livro foi escrito com um punhal. O que vivemos no sul da Bahia é uma tragédia de proporções bíblicas. É um livro em que, apesar de ficção, tudo que está escrito infelizmente aconteceu. É um soco no estômago porque revela a realidade”, diz Daniel.

Filha de pai branco e mãe negra, Ana afirma que a obra “Um defeito de cor” foi resultado de uma busca pessoal e de um posicionamento político. “O trabalho de pesquisa do livro foi a minha busca. Além de ser uma busca pessoal, politicamente me define, como negra e como mulher. Somos vítimas do racismo e do machismo presente até no movimento negro”, declara.

Os escritores também defenderam a democratização do acesso à leitura. Daniel iniciou o debate falando da importância de baratear os preços dos livros. “A primeira coisa é desintelectualizar o livro, tirar o livro e o escritor do pedestal. É preciso fazer um “rolezinho” em bibliotecas. É preciso invadir, ocupar um espaço que é nosso. Falta a gente reclamar isso”, acrescentou Ana. Daniel concordou que é preciso tomar iniciativas para mudar o cenário atual. “Se a biblioteca não funciona, vamos à praça”, disse.

No encerramento da Pré-Flica, aconteceu um debate sobre “Os fatos e as impressões”, com o escritor Laurentino Gomes, autor de best sellers como “1808”, “1822”  e “1889”, que narram, num estilo agradável de leitura, a chegada da Familia Imperial ao Brasil, a Independência e a Proclamação da República. O debate foi mediado por Fernado Vita. Laurentino prepara uma trilogia sobre a escravidão no Brasil, que será lançada a partir de 1919.

Um decreto que elenca compromissos da Bahia para a o fortalecimento dos direitos humanos da população negra, promoção da igualdade racial e eliminação do racismo será assinado pelo governador Rui Costa na próxima segunda-feira (21), às 14 horas, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.

O ato, que acontece na sede da Governadoria, marca a adesão institucional à Década Internacional Afrodescendente, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), para o período entre 1º de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2024. O lançamento contará com a presença da ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Nilma Lino Gomes, e da secretária estadual Vera Lúcia Barbosa (Sepromi), entre outras autoridades e representantes do movimento negro baiano.

O papa Francisco teve um encontro com o líder histórico da Revolução Cubana Fidel Castro Ruz, ao terminar a Santa Missa. A conversa entre Francisco e Fidel foi amena e durou entre 30 e 40 minutos.

O Sumo Pontífice e Fidel trocaram presentes: o papa lhe entregou livros ao comandante-em-chefe e o líder cubano entregou a Sua Santidade um exemplar do livro “Fidel e a religião”, de Frei Betto. que neste ano completou o 30º aniversário de sua primeira edição.

Cerca de 80 crianças, entre 4 e 12 anos, atendidas por creches comunitárias de Salvador, conheceram neste final de semana o Palácio de Ondina, residência oficial do governador do Estado, onde almoçaram e participaram de diversas brincadeiras. Promovida pelas Voluntárias Sociais da Bahia (VSBA), a ação também levou o grupo para assistir a um espetáculo de circo, realizado na Arena Fonte Nova.

 As crianças são da Associação do Clube de Mães Criança Esperança de Santo Inácio, da Mata Escura; do Lar Pérola de Cristo, de Paripe; do Clube de Mães e Creche Escola Comunitária Mundo Infantil, de Canabrava; e da Sociedade Primeiro de Maio, de Novos Alagados. Todas as instituições são assistidas pelas Voluntárias Sociais, que realizou a atividade no sábado (19) e domingo (20). O governador Rui Costa esteva no Palácio de Ondina no domingo e, acompanhado da primeira-dama do Estado, Aline Peixoto, participou das brincadeiras com as crianças.

Moradores dos bairros Monte Cristo, Antique, Santa Inês, Fátima e Condomínio Pedro Fontes I e II atenderam o convite feito pela Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA e compareceram ao lançamento do Projeto Defensoria Cidadã Itinerante em Itabuna, no sul do Estado. Apenas no primeiro dia da ação, cerca de 30 pessoas foram atendidas pela equipe da Defensoria.

“A Defensoria está aqui para quebrar barreiras. Ao lançar o projeto Defensoria Cidadã Itinerante sabíamos que iríamos ouvir críticas daqueles que entendem o trabalho da Defensoria contrário ao da segurança pública. Que acham que segurança pública é rival dos direitos humanos. Se a gente tem uma visão de que segurança pública é muito mais do que repressão, estamos fazendo nossa parte na prevenção”, destacou o subdefensor público geral, Rafson Ximenes, que representou o defensor público geral, Clériston Cavalcante de Macêdo, na abertura da atividade. Fruto de uma parceria entre DPE e a Secretaria de Segurança Pública, pela primeira vez, a Defensoria baiana levará para as Bases Comunitárias de Segurança da capital e do interior todos os serviços da instituição, aproximando a Defensoria da comunidade e fortalecendo a ideia inicial de implantação dessas unidades de segurança na Bahia.

“A Defensoria baiana é reconhecida nacionalmente como aquela que faz muito com pouco. Onde alguns enxergam problema, a Defensoria vê oportunidade. No lugar de colocar a culpa na polícia, ela se torna parceira, por entender que a solução para o problema da violência passa por diferentes mãos”, sentenciou o ouvidor geral do estado, Yulo Oiticica.

8ª Base Comunitária de Segurança a ser instalada na Bahia, a unidade de Monte Cristo é responsável pelo atendimento de cerca de 30 mil pessoas. Para a comandante da base, tenente Heidilaine Souza Nascimento, a fórmula para a redução do número de delitos na região está na aproximação com a comunidade, e na confiança gerada a partir de ações sociais desenvolvidas pela polícia no local. ” A sensação de segurança aumenta e nos dá motivação para trabalhar na causa”, afirmou.

No próximo dia 24, de 9h às 16h, a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), através da Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura (Sudecult), realizará a mais uma edição do evento Territórios Culturais em Diálogo: Cidadania, Gestão e Espaços Culturais. O evento, que é gratuito e aberto ao público, será realizado no Centro de Cultura Adonias Filho, espaço cultural administrado pela SecultBA em Itabuna, no território de identidade Litoral Sul.

O Territórios Culturais em Diálogo: Cidadania, Gestão e Espaços Culturais tem como finalidade a discussão pública de temas importantes para o desenvolvimento cultural da Bahia e cumprimento de metas do Plano Estadual de Cultura. A ideia do encontro é reunir gestores, artistas, produtores, pesquisadores e demais agentes da área cultural. O evento realiza encontros que abordam a política de desenvolvimento territorial da cultura, além de reforçar diretrizes aos parceiros e à sociedade civil da SecultBA, através de discussão democrática e participativa.

Para Sandro Magalhães, superintendente de Desenvolvimento Territorial da Cultura, o evento chega em um momento estratégico para o Litoral Sul. “Já percebemos avanços no cenário cultural do Território. Mais uma universidade pública, posse de conselhos de cultura, Câmara Técnica ativa e Centro Adonias Filho funcionando, entre outras conquistas. Do Territórios em Diálogo podem surgir estratégias para avançar ainda mais”, analisou.

Programação – Nesta edição, em Itabuna, o evento será iniciado pela manhã com uma apresentação das linhas de ação da Sudecult e da SecultBA. Logo após acontecerá uma roda de conversa com a participação da ADIMCBA e do Conselho Estadual de Cultura da Bahia, além da através da SecultBA. Neste ambiente acontecerá uma escuta pública da comunidade cultural. No turno vespertino será realizada uma discussão para a comunidade indicar nomes para participar do Colegiado de Gestão Participativa do Centro de Cultura Adonias Filho. Esta instância colegiada, consultiva e opinativa, será criada para acompanhar a gestão do Espaço e terá composição de frequentadores, produtores, artistas e comunidade cultural do Território, com interesse de participação. Ainda na parte da tarde, acontece uma reunião ampliada da Câmara Técnica de Cultura do Território Litoral Sul.

Durante os dias 21 a 26 deste mês, acontecerá a 9ª Primavera dos Museus, com o tema “Museus e Memórias Indígenas”. O evento é proposto pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), e, em Ilhéus, é realizado pela Rede de Museus e Pontos de Memória do Sul da Bahia, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura. A programação deste ano conta com palestras, oficinas, feiras e apresentações de artistas regionais.

O evento será realizado na Biblioteca Municipal Adonias Filho e na Praça Castro Alves, ambas no centro, onde acontecerá a II Feira das Tradições Culturais. A programação inclui também a exposição “Memórias Indígenas”, com o acervo do indigenista Silvan Barbosa Moreira, na sala do Conselho Municipal de Cultura, localizado dentro da biblioteca, assim como exposição de artistas com vertente indígena.  Para o titular da Secult, Paulo Atto, o evento representa a valorização da importância histórica dos museus para a sociedade, como forma de preservação da memória coletiva.

Museus que compõem o Circuito de Memória também participarão da programação com diversas atividades culturais, que incluem palestras com profissionais da área de turismo, educação e cultura. Desta forma, o evento busca democratizar o conhecimento das tradições culturais e assim movimentar a economia criativa do município, além de levar lazer e entretenimento à população e visitantes. Assim, a programação se torna mais uma opção para o calendário turístico da cidade.

A presidente da Rede de Museus, Maria Helena Tavares, explica que desde 2012 a instituição promove a Primavera dos Museus em Ilhéus através do “desenvolvimento de ações em prol da divulgação e valorização dos museus na cidade de Ilhéus, intensificando as relações dos museus com a comunidade”. Logo, a Primavera dos Museus além de funcionar como ferramenta de fomento para a valorização e preservação do patrimônio museológico da cidade, tem o propósito de preservar a memória e valorizar a diversidade cultural ilheense.