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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

abril 2024
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:: ‘Juraci Santana’

Acusado de homicídio, Cacique Babau se entrega à Polícia Federal

Babau diz que tinha medo de morrer se ficasse no Sul da Bahia

Babau diz que tinha medo de morrer se ficasse no Sul da Bahia

Suspeito de ter participado do assassinato do agricultor Juraci Santana, em Buerarema,  no Sul da Bahia, Rosivaldo Ferreira Silva,  conhecido como Cacique Babau, se entregou a Polícia Federal nesta quinta-feira (24). O assassinato de Juraci, que era líder do assentamento Ipiranga, ocorreu em fevereiro deste ano e gerou protestos na região, que culminaram com o envio de 500 homens do Exército para reforçar a segurança na região. Rosivaldo, que é mais conhecido como “cacique Babau”, é chefe da tribo Tupinambá de Olivença e participou, ainda nesta quinta, de uma audiência na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

Na quarta (23), de acordo com informações do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ele tentou ir ao Vaticano para encontrar papa Francisco, à convite da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Sua viagem foi impedida, pois o passaporte de Babau foi suspenso pela Polícia Federal em menos de 24 horas após a emissão, por conta de três mandados de prisão arquivados em 2010 e outro da Justiça Estadual de Uma, referente ao homicídio do agricultor.  A prisão temporária foi decretada pela Vara Criminal da Justiça Estadual de Una no dia 20 de fevereiro, a partir de representação da Delegacia de Una por homicídio qualificado. Ainda não foi confirmado o presídio para o qual ele será encaminhado, mas já foi definido que o cacique ficará em uma cela separada.

“Estou me apresentando. Não estou fugindo. A gente tem que enfrentar a guerra. Quero cumprir a prisão em Brasília porque no presídio de Una vão me matar”, disse, em entrevista ao G1. Em 2010, ele chegou a ser preso por liderar a invasão de uma fazenda na Serra do Pandeiro. A época, ele eras suspeito de crime de tentativa de homicídio, incêndio criminoso, dano e cárcere privado, invasão de fazendas, ameaça de morte a fazendeiros, saques de bens em propriedades rurais e formação de quadrilha. Com informações da Agência Brasil.

Após encontro com familiares, Geraldo Simões cobra apuração do assassinato de Juraci Santana

gs familaO deputado federal Geraldo Simões está cobrando agilidade na apuração do assassinato do ex-lider do Assentamento Ipiranga, Juraci Santana. O crime completa dois meses sem que os responsáveis tenham sido identificados, apesar de testemunhas terem apontado dois supostos índios tupinambás como autores. Juraci vinha sofrendo ameaças por conta do conflito de terras no Sul da Bahia.

Geraldo Simões se reuniu com familiares de Juraci Santana, que cobram justiça. “Falei com sua mãe, dona Filomena Maria, a irmã, Maria Dinalva e o irmão Adnilson José e pude sentir a dor  e a revolta de toda a família. já até agora não há avanços no inquérito”. O deputado tem  conversado com autoridades policiais solicitando agilidade nas investigações.

“Juraci foi morto em sua casa, sem chance de defesa, na frente da esposa e filha. É preciso garantir a paz em nossa região e solucionar os conflitos por meio de negociação”, afirmou Simões.

Produtores criam Frente Cidadã Juraci Santana

A Associação dos Pequenos Agricultores de Ilhéus, Una e Buerarema-ASPAIUB, realiza uma assembleia neste domingo, dia 6, em Buerarema. No encontro, os produtores vão avaliar o andamento do processo judicial que pede a anulação do processo de demarcação de terras  no Sul da Bahia e criar a ´Frente Cidadã Juraci Santana de Combate às Demarcações Fraudulentas da Funai`.

Juraci Santana foi assassinado há quase dois meses no Assentamento Ipiranga, zona rural de Buerarema, e até agora o crime continua sem solução.

Geraldo Simões cobra apuração da morte de Juraci Santana e fim da impunidade

Geraldo-SimoesO deputado federal Geraldo Simões fez pronunciamento hoje (11) lembrando o primeiro mês do assassinato do líder do Assentamento Ipiranga, Juraci Santana dos Santos e cobrando o fim da impunidade para os autores do crime. “Falo com muita indignação. Faz um mês que na noite de 10 de fevereiro, um grupo armado, de supostos indígenas, invadiram a casa de Juraci, no assentamento e o mataram barbaramente, na frente da esposa e filha”, disse ele.

“Faz um mês e não há culpados, ninguém foi detido para averiguações, ninguém foi indiciado. Na região todos sabem quem são os culpados, só a polícia e a justiça não se manifestam e nem tomam providências”, ressaltou Simões.

O deputado lembrou que “na região paira um clima de insegurança e sentimento de impunidade. É uma perigosa situação em que as pessoas sentem que só podem resolver as coisas por suas próprias mãos e utilizando a violência. Tudo anuncia tragédias. Tragédias que ainda não sensibilizam suficientemente nossas autoridades”.

Juraci Santana defendia o assentamento e recusava declarar-se indígena para apossar-se de mais terras. Para o deputado, esse foi o motivo de seu assassinato. O líder camponês  esteve em Brasília em outubro de 2013. Esteve no Ministério da Justiça solicitando providências em relação ao conflito na região e pedindo proteção. “Venho a esta tribuna reiterar o que tenho feito já inúmeras vezes, cobrar uma solução definitiva ao conflito de terra existente em nossa região”, afirmou.

Geraldo Simões, defende a revogação do processo de demarcação de terras da FUNAI, a reintegração das propriedades invadidas, a identificação e punição dos criminosos, a identificação dos verdadeiros indígenas e abertura de processo de negociação para garantir seus direitos e preservar os direitos dos agricultores.

“Não podemos seguir continuamente em clima de insegurança e violência. O Estado brasileiro deve garantir a solução dos conflitos, de maneira pacífica e que atenda aos direitos de todos, respeitando as leis e à Constituição. Novas mortes devem ser evitadas  e criminosos não podem ficar impunes”, finalizou Geraldo Simões.

Jornal da Band: conflito de terras deixa Sul da Bahia em chamas

Reportagem exibida pelo Jornal da Band mostra como um grupo que se diz indígena espalha o terror no Sul da Bahia, com a complacência da Funbai e do Ministério da Justiça e o apoio ostensivo do Conselho Indigenista Missionário, ligado à Igreja Católica.

Geraldo Simões homenageia Juraci Santana e cobra revogação do processo demarcação de terras

Geraldo-SimoesEm pronunciamento no Congresso Nacional, o deputado federal Geraldo Simões (PT/BA) fez uma homenagem póstuma ao pequeno produtor rural Juraci Santana dos Santos, ex-presidente do Assentamento Ipiranga, em Una, no Sul da Bahia, assassinado por supostos índios tupinambás. “Juraci  deixa a esposa, Elizângela Martins de Oliveira e a filha Tailane de Oliveira Senhorio, de 17 anos, às quais dedico este pronunciamento”, destacou o parlamentar..

Denúncias do assassinato e da violência que vem assolando o Sul da Bahia, foram feitas reiteradamente nos últimos dias em toda a imprensa de nossa região. “Hoje quero homenagear ao companheiro Juraci, pequeno produtor assentado pelo INCRA, líder em sua comunidade de 45 famílias e defensor da sua terra e família, que foi assassinado barbaramente na madrugada do dia 11 de fevereiro em sua casa no assentamento. Sua mulher e filha, que estavam presentes conseguiram fugir, escapando dos tiros que lhes foram desferidos”, disse o parlamentar..

Juraci vinha atuando em defesa do assentamento, resistindo a propostas e ameaças de supostos indígenas que exigiam que ele se declarasse índio e incluísse as terras do Assentamento Ipiranga no processo de demarcação da FUNAI. O líder do assentamento i esteve em Brasília, no dia 1º de outubro de 2013, participando de audiência com o Ministro da Justiça, quando apresentaram inúmeros documentos que comprovam a posse de suas terras, denunciaram as violências e ameaças que vinham sofrendo por supostos indígenas  e solicitaram a intervenção da Força Nacional para evitar o conflito e trazer tranquilidade para a região, buscando uma solução viável  para todos.

Os agricultores conseguiram fazer-se ouvir. A Força Nacional foi à região e, apesar de alguns atos de violência esporádicos, a situação estava sob controle. “No entanto a Força Nacional foi retirada e a região ficou à mercê de grupos armados de supostos indígenas, que não demoraram em voltar a atacar os agricultores”, afirmou Geraldo Simões..

Para p deputado, “foi um equivoco, um erro ou no mínimo uma omissão do Ministro da Justiça, a não compreensão da conjuntura de violência que vivemos e da importância da Força Nacional como garantidora da paz.”. “Agora Juraci está morto, Elizângela chora seu marido e Tailane seu pai”, disse.  A população de Buerarema, onde foi o funeral, manifestou sua revolta e participou massivamente do velório. Estima-se que participaram mais de 10.000 pessoas. Isto em um município de pouco mais de 20.000 habitantes.

“A violência ameaça generalizar-se e provocar novas vítimas. Esperamos que a atuação do Governo na Garantia da Lei e da Ordem, a revogação do processo de demarcação de terras da FUNAI, a reintegração das propriedades invadidas e atue com isenção permitindo a resolução do conflito de uma vez por todas”, alertou Geraldo Simões.

 

10 mil pessoas no adeus a Juraci Santana

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Cerca de 10 mil pessoas, de acordo com cálculos da Policia Militar, participaram do velório e do sepultamento do produtor rural Juraci Santana. Inicialmente previsto para acontecer na Câmara, o velório ocorreu em praça pública, num clima de grande comoção.

Juraci foi sepultado por volta das 18 horas, enquanto um helicóptero do Exército sobrevoava a cidade. Apesar do clima de revolta, não houve tumulto.

Nos olhares de pessoas ainda chocados com um crime brutal, era possível identificar dois desejos: paz e justiça.

buera sepulta 1

Cegos, surdos e mudos

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Ainda não se ouviu uma única voz , seja da Igreja Católica e seu braço indígena o CIMI,, seja do Ministério Público Federal, seja de ONGs internacionais, cobrando a apuração rigorosa  do assassinato do produtor rural Juraci Santana ou se solidarizando com seus familiares.

E foram essas instituições que através da pressão ao Ministro Cardozo conseguiram afrouxar a tênue mas ainda assim eficiente segurança na área do conflito.

Mas- anotem aí- basta a policia colocar as mãos nos responsáveis pelo crime, choverão manifestações em favor dos pobres, inocentes e desprotegidos índios, que apenas estão reagindo a séculos de exploração, expropriação, descaracterização de sua cultura, blá, blá, blá, blá, blá, blá…

Alguém dúvida?

Corpo de Juraci segue para Buerarema

Juraci em sua última viagem: a omissão do Ministério da Justiça produziu um mártir

Juraci em sua última viagem: a omissão do Ministério da Justiça produziu um mártir

O corpo de líder do Assentamento Ipiranga, Juraci Santana, segue neste momento pela rodovia Ilhéus-Itabuna, com destino a Buerarema, onde acontece o velório e o sepultamento.

Há pouco, um grupo de produtores, com o corpo de Juraci, fez um protesto em frente à sede do MPF em Ilhéus, acusado de omissão e parcialidade. (veja nota abaixo).

O cotejo deve passar em instantes por Itabuna, onde devem ocorrer manifestações de solidariedade aos produtores, seguindo para Buerarema. Lá, o corpo de Juraci é aguardado por milhares de pessoas.

Em meio à dor e revolta, protestos contra uma morte anunciada.

Com o corpo de líder de assentamento assassinado, produtores fazem protesto na sede do MPF em Ilhéus

 

 

Na faixa, a ironia: Ministério Publico da Funai

Na faixa, a ironia: Ministério Publico da Funai

Após a liberação do corpo do agricultor Juraci Santana, de 44 anos, no Departamento de Polícia Técnica em Ilhéus, centenas de produtores se dirigiram à sede do Ministério Público Federal, acusado de agir de formar omissa e parcial na questão da demarcação de terras no Sul da Bahia.

No dia 30, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão de liminares de reintegração de posse, o que revoltou os agricultores.

MPF: "omisso e parcial"

MPF: “omisso e parcial”

O Governo Federal também é alvo de críticas, especialmente o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que ordenou a retirada das tropas da Força Nacional de Segurança.

De Ilhéus, o corpo os Juraci segue para Buerarema, onde milhares de pessoas já se concentram para o velório e sepultamento,

O policiamento em Buerarema está sendo reforçado, já que o clima tenso pode desencadear novos protestos.

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