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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘Sione Porto’

Ironia

Sione Porto

 

Espaço

…disperso em espaçosos

Contatos… se aviva

Numa sombra doída…

Verdade refletida

…hesita

Num deserto de saudade.

– Pausa

Pensamentos.

– Vida vivida

Tormentos…

Que poemática

…flutua na tua carne

Que cansaço se esquiva

…sobre o teu seio

Onde estão nossos anseios?

Que ironia

…dentro desta tristeza

Que nem mansa nem rebelde

…o caso supõe

mas não consegue

…transformá-la livre…

Consciência Negra e a luta pela igualdade racial

Sione Porto

O importante Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, em homenagem à morte do lendário Negro Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, teve como fato impulsionador o resgate à memória dos tempos de luta incansável do povo negro pelas igualdade e liberdade raciais.
O Quilombo de Palmares surgiu no final do século XVI e se situava na Serra da Barriga, Capitania de Pernambuco, atualmente território do município de União dos Palmares, a 80 km de Maceió, capital de Alagoas.

Dele, destacou-se o Negro Zumbi, entregue ainda criança pelos portugueses ao padre Antônio Melo, que lhe ensinou os Primeiros Sacramentos e o batizou com o nome cristão Francisco, mas que retornaria ao quilombo para se tornar um grande guerreiro e um dos maiores representantes da resistência negra contra a escravidão que vigorava no Brasil Colônia, razão pela qual nada mais justo do que esse resgate que o Dia da Consciência Negra proporciona em sua memória.

Lutando bravamente por seus ideais de igualdade e de liberdade, Zumbi, casado com Dandara, resistiu à pesada artilharia dos portugueses em campanhas contra o Quilombo dos Palmares de 1680 a 1694. Entretanto, em 20 de novembro de 1695, ao ser traído por um dos seus comandantes, Antônio Soares, Zumbi foi morto, sendo seu corpo esquartejado e exposto em praça pública de Olinda. Essa data viria a ser instituída em 2003, por um lei federal, como o Dia da Consciência Negra.

O preservado Sítio Histórico dos Palmares, onde Zumbi viveu, foi reconhecido pelo governo federal em 1980 e até hoje nos premia com a beleza singular do local, onde, além do Observatório, temos um magnífico viveiro e trilhas exuberantes. Ali, cerca de 20 mil habitantes viveram, amaram, ensinaram as suas crenças, a sua cultura, e resistiram contra a escravidão, mesmo sofrendo cruéis e trágicas retaliações.

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Tributo a Edmundo Dourado

Silvio  Porto

Professor Edmundo Dourado, um mestre da Educação grapiuna.

Homem valoroso, ético e honesto, durante toda sua vida profissional, política e familiar.
Foi professor , vereador, Presidente da Câmara de Vereadores e um ativo participante dos clubes de serviços e atividades sociais de Itabuna.

Defensor intransigente dos bons costumes, da família e da sua querida Itabuna.

Recentemente durante o São João na fazenda do seu genro Ricardo Amaral, tive a sorte e o privilégio de fazer uma entrevista com ele e fiquei mais admirador ainda de suas grandes qualidades, quando discorreu sobre a sua vida política e educacional. Foi um grande aprendizado.

É realmente admirável prestar homenagem a um grande mestre da educação da Bahia e a um político ético e valoroso, pois ambos os campos desempenham um papel fundamental no desenvolvimento de uma sociedade justa e progressista.

Educação é um dos pilares essenciais para o crescimento e transformação de uma nação. Um mestre dedicado e inspirador proporciona não apenas conhecimento, mas também valores, habilidades e perspectivas que moldam o caráter e o futuro dos alunos. Através de sua paixão pela educação, esse grande mestre influenciou positivamente a vida de inúmeras gerações, guiando-os para a excelência acadêmica e formação cidadã.

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Crimes passionais – Casos de amor: ciúme, desequilíbrio do sistema cerebral ou medo de perder o amado?

Sione Porto

O principal sentimento em um relacionamento afetuoso é o amor. Este desabrocha prima facie, de forma singela, sem nenhum compromisso maior, e vai crescendo na medida do conhecimento entre os enamorados. A transacionalidade é calma, confiante, duradoura, convergente e indispensável à cumplicidade afetiva. A paixão é cega e avassaladora, chega recheada de desejos e impulsos irrefreáveis. Preenche todos os espaços, já nasce desenfreada, senão com outra finalidade a não ser a de promover a integração dos indivíduos plenamente, num determinado momento, simples muitas vezes, exótica, diferente, inimaginável, assim, fascinante por esse motivo.

Enquanto o amor é altruísta, a paixão é pura emoção, mexe com o corpo e a mente, produzindo emoções, algumas vezes negativas. Daí, sobressai o ciúme, cujos elementos motivadores são a ansiedade, a angústia, a desconfiança, o egoísmo, o desejo de posse e o medo de perder o ser amado.

O ser humano ciumento jamais acredita nele mesmo, é escravo dos seus próprios sentimentos conflituosos. Rejeita a si mesmo, não aceita sua forma de agir, insatisfeito consigo mesmo. A baixa estima o transforma em um ser inferior. “É quase um delírio, porque a simples desconfiança da infidelidade se transforma em convicção”. Assim, surgem os delitos passionais. “Prefiro vê-la morta a perdê-la para outro”. A ideia central é que o parceiro é uma propriedade e que lhe pertence.

O mundo está em constante evolução, bem assim os seres humanos, com osseus sentimentos, que precisam acompanhar essas mudanças e a autodeterminação dos parceiros. Quando a constituição do amor organizacional passa por processos de rejeição, complexo de inferioridade, medo, raiva e fúria, pode-se dizer em outros termos que o ser humano está doente física e mentalmente. É o mesmo que lavagem cerebral de um egocentrismo exagerado. Aí, os amigos e a família, que são o eixo central, devem agir para a retomada do controle mental. Ninguém adoece da noite para o dia.O erro social se verifica na ausência da compreensão e aceitação da ajuda. Fingir para si mesmo, para os amigos e para a sociedade que tudo está normal faz parte dos casos, como aqueles que estão enfermos de câncer e fingem que a doença é outra, imaginando-os inatingíveis.

Sintomas que mostram a hora de buscar tratamento: Freud não explicou.

O céu é o limite – teias que aproximam o impenetrável. Multiplicidades de conexões interconectadas –, intimidades relevadas, canto desesperado. O grande erro social, ninguém percebe.

Mundo minimalista – busca da eternidade fotografada no cérebro.

A depender das características do autor, da vítima e da relação entre eles, cerca de um terço dos passionais prefere, após matar, o suicídio – as faces do amor não correspondido – coadjuvante do perdedor, aparência transformada, decadência, ruína, perguntas sem respostas, “simplesmente terminou”.

Gran finale! O quadro patológico acaba em amor e tragédia. Prólogo: crime por paixão.

Nas estratégias de driblar os que todos veem, especialmente o mal da depressão, são incutidos valores de surrealismo em seus comportamentos. “Isso é só uma fase”. Quem dera que fosse. Matar e morrer, ou simplesmente matar, dores físicas, dor no peito, o inferno do ciúme. Um caso de amor, perda e saudade.

 

Sione Porto é escritora e ex-titular da Delegacia de Proteção à Mulher em Itabuna

 

 

 

Pobre Rio Cachoeira

Sione Porto

 

Menina, vi o Rio Cachoeira,

Belo e veloz, descer

Em busca do mar

Com seu verde e ondas vertiginosas,

E brilhar perto das margens,

Nos fazendo encantar!

Então, comigo pensava,

Quão magnífico, ó Rio Cachoeira,

Cheio de vida e amplexos,

Trazendo cardumes nas redes,

Peixes se multiplicando,

Para os pobres, alimentarem.

Menina, vi o Rio Cachoeira

Banhando as lavadeiras,

Que, após lavarem roupas tão alvas

Entoando sonoros cantos ribeirinhos,

Saíam com suas trouxas na cabeça,

Nos fazendo sonhar e sonhar.

Hoje, procuro o Rio Cachoeira,

De tanta beleza de outrora,

Mas apenas vejo sujeira

Dentro e nos seus arredores.

Povoado de garças sorrateiras,

Que triste é o Rio Cachoeira!

Será que ninguém ver o seu penar?

Antes tão absoluto e majestoso,

A deslizar nas ondas fortes,

Na sólida terra grapiúna,

Que hoje geme e sangra,

Querendo se recuperar.

Bravo Rio Cachoeira,

Estrela brilhante

Daqueles que o amam.

Certamente uma voz

Falará mais alto para salvá-lo,

E, como aquele que não foge à luta, sobreviverá!

 

Sione Porto

Paixão

Sione Porto

A voz que na paixão

Se manifesta

É a de um coração

Que apenas grita

E, algumas vezes,

Soa como alerta.

O tom vazio

Que preenche

Teu descaso

Pelo meu amor

É o teu centro

Do universo

Que se prende

A quimeras, ilusões,

E visões nuas

De um falso amanhã.

Tua vida fútil

Mostra como ela

É só, deserta,

Alicerçada de medos,

De mentiras,

TÉDIO!

 

As mulheres merecem e devem ser respeitadas!

Sione Porto

Em nome das marias, quitérias, da penha silva Empoderadas, revolucionárias

Ativistas, deixem nossas meninas serem super heroínas! Pra que nasça uma joana d’arc por dia!

Como diria frida: “eu não me kahlo! ”

Junto com o bonde saio pra luta e não me abalo

O grito antes preso na garganta já não me consome É pra acabar com o machismo

E não pra aniquilar os homens

Quero andar sozinha porque a escolha é minha Sem ser desrespeitada e assediada a cada esquina.”

 

As crescentes discussões sobre direitos, garantias e representatividade das minorias sociais revelam novos conceitos e denominações, que surgiram com o intuito de explicar as origens do tratamento desigual que certos indivíduos recebem. No que tange às questões de gênero, a misoginia é um termo oriundo da Grécia antiga que voltou à luz para conceituar as relações nocivas que ocorrem entre homens e mulheres.

 

 

Em uma breve análise do material artístico e intelectual produzido ao longo dos anos, é possível observar a forte influência dos tracos culturais misóginos, machistas e sexistas na civilização ocidental. Conforme pontuado pelo historiador e professor Leandro Karnal, durante uma palesoa realizada em 2017 pela comemoração ao dia da mulher, as estatuetas de Vênus de Willendorf e Vênus de Milo ou a pintura Vênus e Marte de Botticelli demonstram que os artistas supervalorizavam o corpo e a estética feminina, uma ideia que foi construída durante a antiguidade.

As bases sociais, políticas e econômicas ocidentais foram estabelecidas na Grécia antiga, cujo sistema sócio-político delegava à mulher uma posição secundária. No período Homérico, a unidade básica da sociedade grega era o genos, um sistema familiar que se caracterizava pela máxima autoridade concedida ao pater (patriarca) da família, que ao falecer, tinha seus poderes político, social, religioso e econômico õansmitidos ao filho mais velho.

Entretanto, no fim deste período, a população cresceu e a economia, essencialmente agrícola, decair. Houve, assim, a desintegração das comunidades gentílicas e o surgimento das cidades-Estados (ou pólis gregas), onde foi reiterada a ideia da soberania masculina.

 

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Consciencia negra e a luta pela igualdade racial

Sione Porto

sioneO importante dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, em homenagem à morte de Zumbi, o lendário líder negro do Quilombo dos Palmares, teve como fato impulsor o resgate pela Igualdade e Liberdade Racial.

A escravidão no Brasil e no mundo teve alijamento que repercutiu por séculos, envolvendo os interesses da monarquia, elites aristocráticas e senhores dos engenhos de açúcar e café, principais recursos da época.

De um modo geral, a história transmitiu os horrores da época escravocrata, mas, muitas vezes, são escassas as informações, inclusive por culpa de quem sofreu preconceito, racismo e intolerância, já que tem vergonha de declarar e romper com o imobilismo, numa demonstração de maturidade social, preço do grande erro da sociedade, um câncer que já deveria ser extirpado da nação humana.

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Black Bloc: a violência pela violência

Sione Porto

No inicio de 2013, o Brasil despertou do seu berço esplêndido. O movimento de protestos populares nas ruas, promovido por manifestantes apartidários contra o valor abusivo das passagens de transporte urbano, a repressão estatal e a corrupção, ganhou força em estados do Sudoeste (Rio de Janeiro e São Paulo), na região central, e até em Brasília, cuja ousadia jamais foi vista, com invasão do Congresso Nacional.

Essa tática de protestos e resistência urbana à violência do autoritarismo estatal, cujas ações são divulgadas pelo grupo Mídia Ninja, cresceu no País com os adeptos do Black Bloc (homens de capas pretas), isto é, jovens mascarados  que deram segurança aos ativistas, surpreendendo a Polícia Militar desses estados e  do Distrito Federal.

Surgidos na Europa, com suas ideias espalhadas pelo ocidente, o Black Bloc explodiu em massa aqui no Brasil, com rostos cobertos no centro das metrópoles, organizando de forma ordenada os ataques aos símbolos do capitalismo, tendo como alvo principal o patrimônio público e privado, especificamente agências bancárias e grandes empresas, deixando o poder público inerte diante dos artefatos usados para ataque e defesa, as táticas de guerrilhas, como uso de paus, pedaços de ferro e coquetéis molotov.

No Brasil, o movimento assemelhado, também intitulado Black Bloc, não tem histórico anarquista, não possui relação com nenhum braço partidário de esquerda, seja partido comunista ou movimento sindical. Nasceu independente, representando o desejo pela transformação social, com crescimento na web, que, valendo-se dessa mídia tecnológica de apelo fácil e rápido, pôde angariar simpatizantes e arregimentar vândalos, diferente do movimento contracultura que explodiu na Itália em 1970 e chegou a outros países da Europa, como Dinamarca e Holanda.
Sobre esse movimento de contracultura foi razão de estudo por parte do anarquista Daniel Dylan Young, em 2001, que afirma que tal movimento não tem origem no Anarquismo, e sim no movimento radical italiano, na década de 1970, sem ligação com a esquerda partidária. Dez anos depois, em 1980, explodiu na Alemanha, numa situação de violência, envolvendo ambientalistas, ativistas anti-recessão, com ocupação de imóveis desocupados e despejos. Após a reunificação do país, desenvolveu políticas menos autoritárias para a sociedade, momento em que o movimento perdeu força, recuando no seu aspecto anarquista e na prática de violência e luta, assim como em outras partes da Europa.

Com a ferocidade policial contra um movimento pacífico desde seu início chocou os autonomistas (ou autonomen), que a partir daí conceberam a tática Black Bloc (apud Mota, 2013).

Já nos EUA, as manifestações de 1999 ocorreram em Seattle, O Black Bloc teve presença marcante, perdurando em várias cidades da América do Norte.

A luta por garantias individuais e coletivas são válidas, pois desmascarar os corruptos faz parte da cidadania. Destruir o bem público é a maneira mais arcaica de reivindicar direitos. LUTE POR IDEAIS, MAS DIGA NÃO À VIOLENCIA!

 

Sione Porto é membro da ALITA (Academia de Letras de Itabuna) e delegada de Polícia Civil

Diga não à violência

Sione Porto

Em termos de violência, as estatísticas das Delegacias Especializadas de Proteção à Mulher, desde 1985, têm demonstrado que as agressões, ameaças e estupros contra a mulher, vêm aumentando assustadoramente, em números preocupantes.

A ONU acaba de denunciar que há um surto global de ataques contra a mulher. Sete em cada dez serão estupradas ou vítimas de violência ao longo da vida (Revista IstoÉ, 6 de março de 2013).

Para mudar esse quadro é preciso atacar as causas históricas e culturais. As mulheres sempre foram vítimas de preconceito por parte da própria família, que as discriminava dos filhos varões, entendendo ser a mulher, educada apenas para ser esposa e mãe, devendo, portanto, obediência a seu marido.

Em 17/09/1997, época em que muitas mulheres não teriam coragem, a dona de casa E. P. S. (cidade preservada) prestou queixa, na Delegacia Circunscricional, contra o motorista de táxi N. P. S., seu marido, com quem era casada há vários anos, dizendo que, enquanto dormia, fora agredida com socos na cabeça, só porque estava frequentando uma paróquia, além de já ter sofrido outras agressões de rotina, ou seja, espancamentos diários.

Casos como esse e de agressões e espancamentos semelhantes têm registros diários nas delegacias brasileiras.

Para reverter essa situação, é necessário cuidar de uma nova educação, uma linha revisionista facilitadora no combate à violência contra mulher, com maior rigor e agilidade processual, na aplicação da lei Maria da Penha, a fim de acabar com o machismo do valentão, guerrilheiro afetado que gosta de bater.

Hoje a violência atinge todas as classes sociais, das mais pobres como as donas de casas simples, às tituladas, médicas professoras, dentistas, empresárias, advogadas, atrizes, modelos, etc.

Dentre os fatores estudados, estatísticas comprovam que o desencadeamento da violência doméstica contra a mulher, dá-se pelo machismo, ciúme exacerbado, inferioridade funcional e econômica, desemprego, alcoolismo e pelas drogas (campeão da violência), aliados a outras relevantes: as mentes perigosas, originadas pelas psicopatias mentais.

Mudar esse quadro de violência contra a mulher não é fácil, é tarefa árdua, que temos enfrentado no combate diuturno nas delegacias, inobstante não é impossível. As mulheres que não buscarem ajuda e não vencerem o preconceito, o medo, a dor, a humilhação e a vergonha, denunciando seus parceiros, vão apanhar sempre. Convém ressaltar, que os relacionamentos conturbados a problemáticos, não se reverterão pela obediência e pelo medo.

É necessário denunciar toda e qualquer violência contra a mulher. O homem sabe que bater na mulher é crime, todavia, continuam batendo, entendendo ser a mulher sua propriedade, ademais, confiando também na impunidade.

Todos os dias, no Brasil, chegam às delegacias, mulheres agredidas, com cabeça enfaixada, perna engessada, braço quebrado, olho inchado, corpo furado por armas brancas, chicotadas, pauladas, facãozadas, lesionadas por armas de fogo, quando não são assassinadas. O inimigo íntimo é o namorado, o amante, o companheiro, ás vezes também, é o pai, o irmão, o cunhado.

O faroeste da violência contra a mulher cresce em todo país, tal a irracionalidade do homem, impunidade e a fragilidade da lei. O Brasil ocupa a 7ª posição no ranking de países com maiores índices de homicídios femininos no mundo.

É imprescindível mudanças profundas com responsabilidade do tratamento ä dignidade e integridade da mulher.

A mulher não saiu do território bíblico só para ser a fêmea da espécie e apanhar. Deve, antes de tudo, ser respeitada e amada como pessoa humana. Denunciem. Não continuem dormindo com o inimigo.

 

Sione Porto é advogada e delegada de polícia em Itabuna





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