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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘Oscar D’Ambrosio’

Serie “21 obras do século 21” (2): “The House with the Ocean View” (2002), de Marina Abramovi?

Marina AbramovicOscar D’Ambrosio

 

O calendário cristão teve início no ano 1 depois de Cristo porque não houve o ano zero. Portanto, o século 21 não começou em 2000, mas em 2001. As décadas, em consequência, começam no ano 1 de cada uma delas. Esta série vai enfocar brevemente 21 obras de arte do século 21, de 2001 a 2021.

A performance “The House with the Ocean View” foi realizada por Marina Abramovi? (Iugoslávia, 1946) em Nova York, em 2002, ainda sob o forte impacto dos atentados de 11 de setembro do ano anterior. Em uma cidade que experimentara uma grande vulnerabilidade, a artista ficou, na Sean Kelly Gallery, sem comer, apenas bebendo água, ou falar durante 12 dias.

Em um ato de purificação individual e coletivo, transitou entre três setores de uma casa (banheiro, sala e quarto de dormir), com a frente aberta para o público, que compartilhava de toda sua intimidade. A saída dela ou a entrada de alguém no espaço construído era impossibilitada por escadas cujos degraus eram facas afiadas de açougueiro.

Algumas pessoas ficaram mais de quatro horas nessa observação. Muitas voltaram por vários dias. A experiência estabeleceu uma nova dimensão da passagem do tempo, principalmente quando se pensa na dinâmica de Nova York. Assim, a performance explora as relações entre o artista e a plateia, os limites do próprio corpo e as múltiplas possibilidades da mente.

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Oscar D’Ambrosio é graduado em Jornalismo pela USP, mestre em Artes Visuais pela UNESP e doutor e pós-doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie.

 

 

Serie “21 obras do século 21” (1): “99 Cent II” (2001), de Andreas Gurksy

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Oscar D’Ambrosio

 

O calendário cristão teve início no ano 1 depois de Cristo porque não houve o ano zero. Portanto, o século 21 não começou em 2000, mas em 2001. As décadas, em consequência, começam no ano 1 de cada uma delas. Esta série vai enfocar brevemente 21 obras de arte do século 21, de 2001 a 2021.

“99 Cent II”, díptico de 2001 (a primeira obra é de 1999, em um sutil trocadilho com o título), é formado por fotografias coloridas, cada uma com 2,07 x 3,37 m, de Andreas Gursky (Alemanha, 1955). As obras retratam o interior de um supermercado com corredores repletos de mercadorias com o valor indicado no título, sendo uma crítica à sociedade de consumo.

As pessoas aparecem diminutas e o amálgama de cores sugere uma grande abstração ou um código de barras. Foram feitos seis conjuntos apresentados em caixas de acrílico. Quando foi leiloado, na Sotheby’s, em 2007, o díptico alcançou o preço de US$ 3,34 milhões, então o valor mais alto para um trabalho fotográfico.

Alteradas digitalmente para reduzir a perspectiva e obter o efeito desejado, as imagens são resultado de impressão colorida cromogênica (“c-print”), processo químico utilizado em laboratórios rápidos que gera reproduções de cores que somem com o tempo. Como as mercadorias de 99 cents, talvez as fotos durem pouco, só que por um alto preço.

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Oscar D’Ambrosio é graduado em Jornalismo pela USP, mestre em Artes Visuais pela UNESP e doutor e pós-doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie.

 

 

Pílula Visual: A mulher das cavernas

 

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Oscar D’Ambrosio

A imagem que acompanha este post, intitulada “A mulher das cavernas”, de Lia Sanders, ilustra o romance homônimo da artista.

Pintada com tinta acrílica sobre tela (70 x 50 cm), é uma representação expressiva (no sentido de contundente) e expressionista (enquanto estilo marcado pela liberdade do traço e pela intensidade das cores) do que poderia ter sido essa mulher das civilizações anteriores à escrita.

No romance, há um relato ficcional do encontro de uma mulher contemporânea com uma dessas criaturas que nunca poderemos conhecer, mas que habita o nosso imaginário, principalmente porque ali está a raiz de inúmeras questões intrínsecas da mulher e da sua relação entre elas, com os homens e com o mundo.

A obra de Lia Sanders, pela arte, seja no visual ou na palavra, recoloca essa mulher no raio de nossa sensibilidade.

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Oscar D’Ambrosio é graduado em Jornalismo pela USP, mestre em Artes Visuais pela UNESP e doutor e pós-doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie.

 

 

Curumim, guardador de memórias

denilson_Curumin-guardador-de-memorias-2 (1)Oscar D’Ambrosio

Denilson Baniwa traz uma oxigenação essencial para a arte brasileira. Seu olhar, ao deslocar o eixo da tradição judaico-cristã ocidental, obriga a rever conceitos cristalizados em nossa tradição visual. A sua origem não o deve colocar como um artista indígena limitado a uma temática étnica. Ele é um criador visual de origem indígena que, em nome de um deslocamento do olhar, lança seus olhares sobre o Brasil e sobre a cultura global sob a perspectiva de retirar todos, inclusive ele mesmo, de qualquer zona de conforto.

“Curumim, guardador de memórias” (tinta acrílica sobre tecido, 1,60 x 2 m) tem como ponto inicial uma célebre fotografia de Steve Jobs, de cócoras, com um computador no colo. A, imagem, realizada por Norman Seeff, foi capa da revista Time de 2011, quando o cofundador e ex-CEO da Apple faleceu.

A imagem de Denilson pode ser lida justamente como a apropriação pela cultura indígena do computador e, por extensão, da tecnologia, como um local de armazenamento das tradições, representadas, por exemplo, nos objetos que estão à direita e à esquerda do jovem índio.

Essas manifestações culturais, sejam utilitárias, religiosas ou estéticas, se mantêm. Portanto, é sinalizado que o índio do presente precisa dominar e acalentar o que existiu em sua cultura e existe globalmente para, de fato, modelar o que existirá.

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Oscar D’Ambrosio é graduado em Jornalismo pela USP, mestre em Artes Visuais pela UNESP e doutor e pós-doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie.

Isto não é um cachimbo, de Christoph Niemann

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Oscar D’Ambrosio

Ilustrador que constitui uma referência pela maneira como pensa, pratica e se insere na arte contemporânea, o alemão Christoph Niemann atua também como designer gráfico e autor de livros infantis. É possível acompanhar seu trabalho em @abstractsunday. A trajetória do artista também está disponível em um episódio da série “Abstract: The Art of Design”, disponível na plataforma Netflix.

A imagem que acompanha este post é uma recriação da obra de René Magritte conhecida como “Ceci n’est pas une pipe” (“Isto não é um cachimbo”), de 1929, que integra a série “A Traição das Imagens” (em francês, “La trahison des images”). O pintor belga discute como uma pintura não é aquilo que se representa, mas uma imagem.

O cachimbo precisa então, como alerta o artista, ser visto como outra coisa, um objeto artístico. Não é um cachimbo, por mais precisa que seja imagem, mas uma criação artística. Na obra de Niemann, um fone de ouvido ocupa a posição do cachimbo. A frase é mantida, e as conotações e reflexões se multiplicam com a ressignificação daquilo que permite usar o sentido da audição em algo que substitui a imagem do que é usado para sentir um sabor.

Niemann também mostra a capacidade de fundir o clássico ao contemporâneo quando, em 2019, lançou Traffic Pong, obra de videoarte em que retoma o célebre Pong, o primeiro videogame lucrativo da história, em que as duas barras laterais verticais e o quadrado, que funciona como bolinha, são colocados (pasmem!) sobre uma vista aérea da icônica Avenida Paulista, em São Paulo, SP, na qual os carros interagem no andamento do jogo.

O artista alemão é um defensor do conceito de que, pelo menos para ele, não há genialidade no processo de criação. Tudo é resultado de trabalho e disciplina. Para criar suas obras em que parte de objetos cotidianos e os coloca em novos contextos, como fez com o fone de ouvido, declara que fica horas olhando para aquilo que escolhe, buscando sínteses e recorrendo a referências. Consegue assim resultados extraordinários.

oscar 2

Oscar D’Ambrosio é graduado em Jornalismo pela USP, mestre em Artes Visuais pela UNESP e doutor e pós-doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie.

A Vida e Arte de Stanislaw Szukalski

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Oscar D’Ambrosio

O número de artistas é infinito, mas é menor o número daqueles que se tonam mitos enquanto vivos ou postumamente. Um exemplo é o escultor Stanis?aw Szukalski (1893 – 1987). Polonês radicado nos EUA, teve a maior parte de seu acervo destruído na devastação das forças nazistas de seu país natal, mas peças e fotos preservadas mostram uma linguagem peculiar.

Ele desenvolveu uma mescla de referências que incluem desde elementos eslavos a astecas, incluindo numerosas outras vertentes. Desenvolveu, ainda criança, um alfabeto próprio, e, após a Segunda Guerra, nos EUA, criou o Zermatismo, teoria pela qual concluiu que todas as culturas tinham apenas um berço: a Ilha de Páscoa.

O documentário “A Vida e Arte de Stanis?aw Szukalski!” (2018), disponível na plataforma Netflix, revela como artistas do underground ligados a HQs, em Los Angeles, descobriram por acaso aspectos insuspeitados daquele que, para a comunidade local, não passava de um anônimo idoso polonês. Começaram então a recuperar a sua história.

O talento dos projetos de Szukalski , a sua capacidade de conectar referências e de analisar esculturas era diretamente proporcional ao seu egocentrismo, a um nacionalismo que o levou a se associar a regimes com discursos extremamente nacionalistas e a ter posturas antissemitas, posteriormente revistas.

Controversos em suas opiniões, como o desprezo a Picasso e aos poloneses de modo geral, Szukalski teve horas de depoimentos filmados por um admirador que viria a ser o responsável pelo seu legado – e ele, junto com alguns amigos, lançou as cinzas do artista e da esposa na Ilha de Páscoa.

O documentário é uma excelente oportunidade de mergulhar no processo criativo de um artista ímpar em sua visão da arte e do mundo, mas, principalmente, permite um aprofundamento no universo mental de um discurso plástico e existencial exagerado, que inclui desde as peças bem realizadas até seus sonhos e pesadelos grandiloquentes.

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Oscar D’Ambrosio é graduado em Jornalismo pela USP, mestre em Artes Visuais pela UNESP e doutor e pós-doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie.

 

 

Capa de chuva amarela

cintia ka

Oscar D´Ambrósio

O uso da cor e do relevo são duas características importantes do trabalho de Cintia Ka. Em “Capa de chuva amarela”, elas são utilizadas de modo a revelar a construção de uma poética caracterizada pelo cuidado na feitura e pela construção de um delicado lirismo. O uso da tinta em altos e baixos permite criar efeitos para originar, neste trabalho, a capa de chuva ou, em outros, a percepção de rendas e bordados.

Os diálogos entre os guarda-chuvas em amarelo e as formas orgânicas em preto permitem que a tela ganhe sentidos, pois a temática da proteção surge em diversos níveis, tanto daquilo que vemos explicitamente como daquilo que não vemos, mas que também se faz presente de diversas formas. Assim, a obra se realiza em seu poder de interrogar sobre o real e o imaginário. Com tinta acrílica, a artista faz a sua capa de chuva, cumprindo assim a função da arte de criar novos mundos e possibilidades.

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Oscar D’Ambrosio é graduado em Jornalismo pela USP, mestre em Artes Visuais pela UNESP e doutor e pós-doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie.

Híbrida Ancestral – Guardiã Brasileira

mural

Oscar D’Ambrosio

O mural “Híbrida Ancestral – Guardiã Brasileira”, da artista Criola, com 1.365 metros quadrados, realizada na lateral de uma parede do Condomínio Chiquito Lopes, no centro de BH, é o centro de uma polêmica que discute um possível apagamento, solicitado por um morador do local, que alega que ela tem “gosto duvidoso”.

O trabalho, que faz parte do projeto do Circuito Urbano de Arte (Cura), mostra uma mulher negra, com uma cobra atravessando o seu ventre e um útero do lado esquerdo. A artista, com obras em várias cidades brasileiras e no exterior, apresenta a sua obra como “uma lembrança da nossa ancestralidade brasileira, ancorada no povo preto e nos povos indígenas”.

A questão judicial existe desde 2018, mas só veio a público em novembro último, com a divulgação pelo Cura de um abaixo-assinado em defesa da pintura. Quanto ao valor artístico da obra em si mesma, as questões do negro e do feminino são expressivas e predominantes, colocando a figura como divindade capaz de, como apontam os triângulos realizados por Criola, conectar o mundo sagrado (superior, dos deuses) ao profano (inferior, dos seres humanos).

Quanto à presença da cobra, sua presença ocorre em diversas mitologias, indicando geralmente o contato com o corpo e a sexualidade. Por isso, nada mais natural que rasgue o ventre, abrindo os portais da percepção de mundo da figura central, ampliando sua função de protetora de um povo, como indica o nome da obra.

Ao lado esquerdo, a presença de uma vulva, de onde escorre uma gota de vida a ser recolhida pela Guardiã chocou alguns. A presença da genitália feminina pode ser encontrada, porém, na Vênus de Willendorf, há 25 mil anos a.C, provavelmente com fins ritualísticos de fecundidade; no quadro “A Origem do Mundo”, de 1866, pintado por Gustave Courbet a pedido de um colecionador de imagens eróticas; na série “Novena”, de Mara Martins, exposta em São Paulo, SP, em 1999, discutindo religiosidade e sexualidade da mulher, e, no final de 2020, na escultura “Diva”, instalada na Usina de Arte, em Água Preta (PE), que integra uma série da artista Juliana Notari sobre violências contra a mulher.

A discussão em torno da obra, portanto, não é um debate artístico, mas moralista. Os que afirmam os contestadores do trabalho não tratam de questões estéticas, mas estão incomodados com o moral enfocar a mulher negra e a sexualidade feminina.

A potência do trabalho enquanto obra de arte se demonstra no impacto visual que gera ao lidar com arquétipos femininos, que envolvem o posicionamento da mulher negra numa sociedade em que o machismo e o racismo se manifestam de maneira preconceituosa e inaceitável.

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Oscar D’Ambrosio é graduado em Jornalismo pela USP, mestre em Artes Visuais pela UNESP e doutor e pós-doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie.

 

Pandemia da Reflexão

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Oscar D’Ambrosio

Não são poucos os que consideram este momento da pandemia no mundo e no Brasil como um momento propício para a reflexão da Humanidade sobre os seus caminhos. A tela pintada com tinta acrílica por Cácia Lima, de Maceió, AL, intitulada “Pandemia da Reflexão”, traz uma pauta sobre o assunto em forma de imagens.

Dentro de um relógio estilizado que também funciona como um rosto a sentir tudo aquilo que o ser humano está vivenciando, temos alusões aos atingidos pela COVID-19 e ao desmatamento, dois dos males que vão corroendo o planeta e as vidas com o passar do tempo. Existe ainda uma divisão do fundo, horizontalmente, em dois campos, um harmonioso céu azul e um dominado pelo fogo que consome.

As alusões a numerosas realidades deste momento, como o ensino a distância, as lives, a dedicação dos profissionais de saúde, a procura por vacinas, o trabalho escravo e a religiosidade são alguns dos aspectos presentes no trabalho de Cácia Lima, que ontem êxito na corajosa proposta de criar uma imagem de poderoso impacto visual que estimula a pensar e repensar com toda atenção o momento em que vivemos.

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Oscar D’Ambrosio é graduado em Jornalismo pela USP, mestre em Artes Visuais pela UNESP e doutor e pós-doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie.

 

 

Homenagem a Mirthes Bernardes

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Oscar D’Ambrosio

Falecida em 18 de dezembro último, a artista visual Mirthes Bernardes tinha uma forte ligação com árvores. Tinha fascinação pelo tema desde criança e via nelas, com a sua constituição em partes, como raízes, tronco, galhos, folhas, flores e frutos, como uma metáfora de trajetórias existenciais e de elevação pessoal e espiritual.

Uma das principais expoentes nacionais da arte de esmaltar sobre placas de cobre, a artista tem, como obra mais conhecida, mas poucas vezes creditada adequadamente, o calçamento padronizado da cidade de São Paulo, representado pela estilização do mapa estadual e escolhido para integrar a paisagem citadina por meio de concurso público.

Com ampla experiência na tapeçaria, escultura, desenho e pintura, Mirthes encontrou, no esmalte, um universo de possibilidades e, nas paisagens, com árvores como protagonistas, a sua linguagem poética. Estabeleceu, assim, atmosferas de encantamento em que as composições, com céus ao fundo, geram universos visuais que cativam o observador.

Arte que encontra antecedentes há mais de 3 mil anos, no Antigo Egito, a aplicação do esmalte sobre metais e outros materiais chegou ao Brasil em meados do século XX, trazida por imigrantes franceses e alemães.

Para Mirthes, essa linguagem funcionou como um campo de pesquisa de cores, formas e sensibilidades. Integrante do Nubrae (Núcleo Brasileiro da Arte do Esmalte) e com obras em países como França, Suíça, Estados Unidos e Alemanha, a artista oferece, com suas paisagens, uma criação de portais que possibilita a passagem para um mundo em que expressivas árvores, com todo seu simbolismo, e cores, cuidadosamente desenvolvidas, se integram e fascinam.

A sua partida deixa em todos nós a marca de uma bela árvore frondosa a nos tornar pessoas melhores.

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Oscar D’Ambrosio é graduado em Jornalismo pela USP, mestre em Artes Visuais pela UNESP e doutor e pós-doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie.

 





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