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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘ódio ao PT’

Os médicos cubanos e o Brasil no divã

Valmir Assunção critica linha editorial da Globo: “Querem colocar o ódio contra o governo e o PT”

Walmir AssunçãoEm pronunciamento na Câmara Federal em defesa da presidente Dilma Rousseff (PT), o deputado baiano Valmir Assunção (PT-BA) foi enfático e disparou contra o que chamou de “golpismo da Globo e da direita no Brasil”. Durante sessão plenária desta terça-feira (10), o petista fez um relato sobre o pronunciamento de Dilma, no último dia 8 de março, em homenagem às mulheres brasileiras e para falar da situação do país. De acordo com Valmir, a fala da presidente “atingiu em cheio os políticos de direita e setores conservadores”, levando pessoas de algumas localidades, em geral bairros de classe média alta, a baterem panelas. “Alguns até desqualificaram Dilma de maneira extremamente machista, o que não se pode levar a sério como uma opinião política. Mas foi interessante a forma de cobertura das organizações Globo e muitos dos grandes meios comerciais”, aponta Valmir.

 

O deputado baiano ainda destacou a linha editorial do programa Fantástico, que foi o primeiro a dar uma conotação de ‘megamanifestação’ ao que se convencionou chamar de ‘Revolta das Varandas Gourmet’. “A elite brasileira não está suportando as transformações sociais executadas pelos 12 anos de governo do PT. Como perdeu a influência e o poder de mando na classe trabalhadora, tenta insuflar um golpe e até mesmo uma intervenção militar. Não nego que passamos por uma situação econômica bastante complexa. Mas uma coisa é protestar dentro dos marcos da democracia e outra é promover o golpismo, coisa que a Globo e outros meios estão fazendo de forma descarada. Por isso, espero que possamos tratar esta crise política que existe no Congresso Nacional e que possamos ajudar o Brasil e não manchar a história com mais um golpe de Estado”, dispara Assunção.

 

Também durante o pronunciamento, o parlamentar questionou o Fantástico por não mostrar o povo lutando por salários maiores, especialmente os professores, e por não mostrar a luta cotidiana do povo, que é a realidade do país. “Estamos vivendo uma luta dos partidos de direita que fazem oposição à presidenta e uma luta do maior partido da direita brasileira, que são os meios de comunicação, principalmente a Globo. Ela quer, de certa forma, colocar um ódio contra o governo e o PT. Ao mesmo tempo, quer que tenha terceiro turno. Isso só ocorrerá se mudarem a Constituição, porque a atual não permite”. Valmir afirma que é preciso um esforço conjunto para manter os empregos e fazer crescer a economia do país. “Eleições têm a cada quatro anos. Em 2018, disputem de novo. Se tiverem chance de ganhar, ganhem. Mas não é aceitável que um setor da sociedade, só porque a população mais pobre deste país elegeu Dilma de novo, elegeu o PT, rompa com a normalidade”.

Ódio ao PT em São Paulo é assustador

Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho/R7

ricEu tenho tanto ódio contra o PT que, se tiver uma eleição entre o PT e o PCC, em São Paulo, eu voto no PCC”.

A frase acima é transcrição literal do que ouvi de um motorista de táxi, na tarde de quarta-feira, ao final de um trajeto em que ele passou o tempo todo falando mal do prefeito petista Fernando Haddad, e dá bem uma ideia do sentimento de boa parte dos eleitores paulistanos nestes poucos dias que faltam de campanha na região em que o partido registra os mais altos índices de rejeição.

O desabafo do taxista nos ajuda também a entender melhor o que está acontecendo nas pesquisas com Alexandre Padilha, o ex-ministro da Saúde que é o candidato do PT lançado por Lula para disputar o governo do Estado de São Paulo.

Fato inédito na história do PT paulista, berço do partido, desde o início da campanha eleitoral Padilha não consegue passar dos 5% em todas as pesquisas, em empate técnico com candidatos nanicos.

Mesmo após o início da propaganda eleitoral na televisão, das sabatinas e dos debates, o candidato petista continua empacado, sem sair do lugar. Como nos acidentes aéreos, o motivo nunca é um só para explicar o desastre eleitoral do candidato.

Padilha é a maior vítima deste verdadeiro ódio contra o PT, Lula e Dilma que grassa e se espalha por São Paulo, onde ficam as sedes de dois dos três maiores jornais do país (Folha e Estadão), que há anos se comportam como os principais adversários políticos do partido, ao mesmo tempo em que se empenham para preservar e manter os tucanos no Palácio dos Bandeirantes, por eles dominado há duas décadas. E é também onde a seita daquela revista semanal tem seus seguidores mais fieis.

Este sentimento, de cada vez maior intolerância, é diuturnamente alimentado por jornalistas da velha e da nova mídia, no impresso ou nos meios eletrônicos, que se dedicam sem tréguas a uma feroz campanha contra tudo que envolva o PT, seus líderes, governos e aos movimentos sociais ligados ao partido.

O leitor poderá me perguntar que, se é assim, como é que o PT já elegeu três vezes prefeitos da capital, com Erundina, Marta e, agora, Haddad. Uma explicação possível é que o eleitorado do interior do Estado, que garante as seguidas vitórias dos tucanos, é muito mais conservador do que o da capital.

Por isso, o PT jamais conseguiu eleger o governador de São Paulo, embora tenha mantido nas últimas eleições um índice histórico em torno dos 30% de votos, seis vezes mais do que agora. A enorme rejeição ao prefeito Fernando Haddad explica o resto.

A situação do PT é tão difícil nesta eleição em São Paulo que, se houver segundo turno, o adversário do favorito governador Geraldo Alckmin desta vez será o empresário Paulo Skaf, do PMDB, que se recusa a subir no palanque de Dilma, embora o seu partido tenha o cargo de vice no governo e na chapa, com Michel Temer. Da mesma forma, o governador Alckmin também não faz a menor questão de aparecer em eventos de campanha ao lado do candidato tucano Aécio Neves, ainda mais agora que Marina Silva disparou nas pesquisas.

Não por acaso, o vice da chapa de Geraldo Alckmin é Márcio França, do mesmo PSB de Marina, numa aliança que ainda foi feita por Eduardo Campos. Por sua vez, Marina continua se recusando a subir no palanque de Alckmin.

Dá para entender por que esta miscelânea de siglas e palanques estaduais têm um peso muito menor do que os nomes e os símbolos nesta campanha eleitoral?

 





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