:: ‘O Amor que cura’
O Amor que cura
Eulina Lavigne
Quando vejo alguém se referir a um Ser Humano como vagabundo ou com qualificações semelhantes eu fico a me perguntar se um Ser Humano sente prazer ou se vangloria por ser um vagabundo. A palavra Vagabundo vem do Latim VAGABUNDUS, “pessoa que anda sem destino”, vem de VAGARE, “errante”, mais o sufixo -BUNDUS, “propenso a, cheio de”. Uma pessoa que vive a procura de algo que não se sabe o que é. Sem foco, perdido no mundo. À toa.
Quando buscamos nos aprofundar para compreender as nossas mazelas, passamos a desenvolver um olhar diferenciado sobre os ditos “vagabundos”. O que será que falta a essas pessoas ou o que faltou para que pudessem se sentir responsáveis por si? Do que estão à procura? A resposta que me vem é Amor! Cuidado!
E cuidado é também o que devemos ter ao lidarmos com as pessoas com esse perfil para evitarmos perpetuarmos o seu destino. Evitarmos chama-las de vagabundos penso que já é um bom começo.
O que um “vagabundo” desperta em você? De imediato respondo que é uma repulsa. Um distanciamento. Não queremos contato com alguém que pode despertar sentimentos que me incomodam. Que inconscientemente me remetem à culpa. Culpa? Isso mesmo.
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