:: ‘Heitor Rodrigues’
Fotógrafo baiano lança livro-documentário sobre o povo em situação de rua
O fotodocumentarista Heitor Rodrigues, lança na próxima quarta-feira, dia 13, no Centro de Cultura João Gilberto, às 19 horas, em Juazeiro, norte da Bahia, seu terceiro livro documentário.
Com o título [às] Margens do Olhar, a obra traz imagens da realidade das pessoas em situação de rua dos municípios de Juazeiro (Bahia), Petrolina (Pernambuco) e São Paulo (capital).
O prefácio do livro é de autoria do agente social, o padre Júlio Lancelotti, pároco episcopal da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo. O trabalho teve concepção e captação de imagens há mais de dois anos.
“Venho acompanhando essas pessoas desde 2022; pessoas que estão à margem da sociedade e todos com grandes histórias. Vivenciar isso, foi muito impactante. Toda parte textual do livro são as histórias dessas pessoas”, revela o fotógrafo Heitor Rodrigues.
Em um trecho do prefácio, o religioso destaca a relação da fotografia com o afeto, o amor e a dor. “Que a foto seja o afeto, que o afeto seja fotografado, que a vida seja perpetuada no momento do amor, no momento da dedicação, no momento em que eles estão documentando a dor e o amor”, cita o padre Lancelotti em seu texto.
Fotógrafo baiano lança livro-documentário com o cotidiano do povo em situação de rua nas cidades de Juazeiro, Petrolina e São Paulo

Heitor Rodrigues com o padre Júlio Lancelotti
Com previsão de lançamento para março, o livro-documentário [às] Margens do Olhar, do fotógrafo documentarista baiano Heitor Rodrigues, 30 anos, envolve a reconstrução das representações imagéticas de pessoas em situação de rua, através da fotografia, tendo em vista que esses sujeitos estão mergulhados no mar da invisibilidade social.
O seu novo livro contará com imagens da realidade das pessoas em situação de rua dos municípios de Juazeiro (Bahia), Petrolina (Pernambuco) e São Paulo (capital). O prefácio da obra é de autoria do agente social, o padre Júlio Lancelotti, pároco episcopal da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo.
Segundo o fotógrafo, a obra conduz a um ganho da percepção enquanto um Ser com direitos sociais. “Esse modo de adentrar nesse mundo repleto de vulnerabilidade, a partir da fotografia, contribui para emergir um olhar mais sensível e reflexivo com essas pessoas”, comenta.
“Afinal é imprescindível discutir sobre uma parcela da população que sempre foi marginalizada, provocando novas percepções em torno da sua existência”, afirma Heitor Rodrigues.
Ainda segundo Rodrigues, o trabalho teve concepção e captação de imagens há mais de dois anos e foi bastante impactante. Além de captar o cotidiano das pessoas em situação de rua, em Juazeiro e Petrolina, o livro também traz o cenário do povo de rua da maior metrópole da América Latina.
Fotógrafo baiano presenteia Lula com obra que retrata o universo do vaqueiro

Fotógrafo de Lula, Stuckert exibe os exemplares de “Pirilampos da Caatinga” || Foto Cláudio Rodrigues
Na sua passagem pelo sul da Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi presenteado com exemplar do livro Pirilampos da Caatinga, do engenheiro e fotógrafo Heitor Rodrigues, um itabunense por adoção.
Publicada em 2021, a obra de Heitor retrata o sertão baiano e revela o olhar apurado do fotógrafo sobre a cultura vaqueira do município de Uauá, localidade com raízes ancestrais indígenas dos povos tapuias e localizada a cerca de 430 quilômetros de Salvador.
A obra, como afirma o autor, busca fomentar a preservação da memória e a valorização da cultura vaqueira. Além do casal Lula e “Janja” da Silva, o fotógrafo Ricardo Stuckert também recebeu um exemplar.

Heitor e o momento: “sonho que virou realidade”
De Juazeiro, Heitor Rodrigues, filho do jornalista Cláudio Rodrigues, falou do momento para ele e obra. “É uma honra enorme saber que Pirilampos da Caatinga voou até as mãos de Ricardo Stuckert, um fotógrafo incrível”.
Heitor ainda definiu como “sonho que virou realidade” saber que o livro chegará também às mãos do presidente da República e da primeira-dama. “Testemunhamos que a magia da Caatinga e a riqueza da Cultura Vaqueira de Uauá podem conquistar outros espaços e poderes. Sigamos na luta pela valorização dos saberes e cultura popular e das expressões artísticas”.
Fotógrafo baiano lança Pirilampos da Caatinga. Um mergulho na Cultura do Vaqueiro
O fotógrafo Heitor Rodrigues mergulhou na Cultura Vaqueira de Uauá, cidade do Norte baiano, a 430 Km de Salvador. Vivenciando, desde 2014, as expressões de um povo, suas labutas, celebrações, composições de um universo densamente rico. Desse encantamento, nasceu o projeto Pirilampos da Caatinga que utiliza a fotografia como um fomento à preservação da memória e a valorização dessa manifestação artística e cultural.
O livro Pirilampos da Caatinga conta com prefácio do também fotógrafo Ricardo Prado. Tem 144 páginas e é ilustrado por 145 fotografias em preto e branco, mesclado com epígrafes oriundas de conversas informais, cordéis, depoimentos, fragmentos de lembranças e soneto. Devido a pandemia da Covid-19, o livro será lançado no próximo sábado, dia 7, através de live do canal Youtube: Pirilampos da Caatinga, às 19h30min (https://www.youtube.com/
Além disso, haverá uma exposição fotográfica virtual na plataforma digital Flickr e uma galeria de imagens no site do projeto, com duração de acesso atemporal, servindo como um espaço de memória coletiva e de valorização cultural dos vaqueiros. “Os registros etnográficos incluem as Missas do Vaqueiro, nos anos 2014 e 2015, escutas e observações de sua lida, visitas as comunidades rurais de Ipoeira Grande, Santana, Umbuzeiro, Área, Pedra do Olho D’Água e Logradouro do Juvenal”, revela Heitor Rodrigues.
Livro de fotografias “Pirilampos da caatinga” revela universo do vaqueiro na Bahia

“Pirilampos da Caatinga” é um mergulho no universo vaqueiro na Bahia
Um mergulho no universo vaqueiro, utilizando a fotografia como um fomento à preservação da memória e a valorização dessa cultura popular, é a proposta de Pirilampos da Caatinga, projeto que reúne fotos de vaqueiros e vaqueiras do município de Uauá, cidade do norte baiano, a 430 Km de Salvador.
“Uauá é uma palavra originária do dialeto tupi-guarani que significa vagalume. Paira a mística de que quem nasce na “Terra da Luz” não é um habitante qualquer, mas, sim, um Ser Pirilampo, ou seja, com luz própria. Foi nas nuances dessa perspectiva que nasce

Vaqueiros fazem a fogueira em uma das tradições, o café em grupo
Nascido em Feira de Santana e criado desde os primeiros meses de vida em Itabuna, no sul do Estado, Heitor tem uma relação e um olhar todo especial com o sertão baiano. A relação teve início em 2013, quando o então estudante desembarcou na cidade de Juazeiro para cursar Engenharia Civil, na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).
O projeto resultará na publicação de um livro fotográfico, em formato físico e e-book, exposição fotográfica na plataforma digital Flickr e criação de página nas redes sociais Facebook, Instagram e Youtube e o próprio website.

Vaqueiro cavalga na caatinga em mais registro de Heitor Rodrigues
Segundo Heitor, o ponto de partida para que o projeto nascesse foi a convivência com o casal Jaime e Fátima Ribeiro, ele ex-vaqueiro e ela professora e cordelista.

Vaqueiro Jaime foi a fonte de inspiração para a obra
– Jaime e Fátima são os pais de minha companheira Erika Pók Ribeiro, professora, poeta e fotógrafa, que também trabalha no projeto. As histórias de Jaime e de seus antepassados, além dos versos de Fátima, aguçavam a minha imaginação. Foi aí que percebi a magia que envolve essa cultura. Me apaixonei como uma criança que escuta uma história infantil e desde então minhas lentes acompanham os vaqueiros há quase sete anos – revela Rodrigues.
FOTOGRAFAR NA PANDEMIA
Um dos maiores desafios foi realizar o trabalho em plena pandemia, já que a maioria dos personagens que ilustra o projeto faz parte do grupo de risco. “Além das recomendações de não aglomerar, do uso de máscaras e do álcool em gel, fizemos uso de roupas especiais, para preservar a integridade dos vaqueiros e vaqueiras”, diz o fotógrafo.

Por causa da pandemia, cuidados foram adotados contra a covid-19
O projeto Pirilampos da Caatinga tem apoio financeiro do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura (Secult) e da Fundação Cultural do Estado (Funceb), via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo.
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