:: ‘Governo Lula]’

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, assume o cargo em uma cerimônia no Salão Oeste do Palácio do Planalto (foto Julio Cruz-Agência Brasil)

(Agência Brasil)- O ex-governador da Bahia Rui Costa assumiu oficialmente o comando da Casa Civil nesta segunda-feira (2), em uma cerimônia no Palácio do Planalto. O evento não teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava em agenda com chefes de Estado.

Em uma referência ao apelido Rui Correria, que usou durante seu governo na Bahia, Costa afirmou: “O ritmo, podem acreditar, vai ser o ritmo da correria”.

Ao discursar, Costa fez críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro, afirmando que a equipe de transição identificou obras que foram “deletadas dos arquivos” como completas, mas, na verdade, ainda estão em construção. “As prioridades iniciais serão de retomada do Brasil. Sair desse momento de paralisia completa. Nem mesmo sabemos quantas obras no Brasil estão paralisadas. Cada um tem um número.” Segundo Costa, nem os ministérios conseguem precisar quantas são as obras paralisadas hoje. “Isso é demonstrações do caos que estamos recebendo.”

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O futuro chefe da Casa Civil, Rui Costa, confirmou nesta quinta-feira (22), que a Secretaria Executiva da sua pasta ficará sob a responsabilidade de Miriam Belchior. Ele ainda revelou que a Secretaria Especial do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) será comandada pelo atual secretário de Infraestrutura da Bahia, Marcus Cavalcanti.

O programa, que hoje está na estrutura do Ministério da Economia, será integrado ao Ministério da Casa Civil no próximo governo.

O secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia, Davidson Magalhães, foi convidado a integrar a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. O colegiado, composto por um conselho político e 31 grupos divididos por temas, tem a missão de colaborar no planejamento da próxima gestão federal.

Davidson Magalhães foi designado para o grupo técnico de Trabalho. “É muito importante participar deste comitê e contribuir com este momento decisivo para a vida política, econômica e social do nosso país. Já tivemos uma reunião ontem para definição das responsabilidades e de uma agenda de encontros. O primeiro relatório será entregue no dia 30 de novembro”, conta o gestor.

Segundo ele, existem quatro desafios estratégicos para o Trabalho no novo governo Lula. “O primeiro deles é a retomada do crescimento econômico, que está diretamente ligado à geração de emprego e renda. O segundo, por sua vez, é estancar o processo de precarização e implementar uma política de valorização do trabalho. O terceiro é articular um conjunto de políticas de geração de emprego e renda, entre elas ações de intermediação de mão de obra, qualificação profissional e fortalecimento do empreendedorismo popular e da economia solidária. Por último, temos o reposicionamento  do Ministério do Trabalho, que está completamente desestruturado e enfraquecido”, elenca Davidson.

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O nome do ex-reitor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e presidente do Conselho Estadual de Educação da Bahia (CEE/BA), Paulo Gabriel Soledade Nacif, foi anunciado oficialmente na tarde desta segunda-feira (14), pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, para integrar a equipe de transição do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, na área da educação.

Durante o governo de transição, o grupo terá o papel de apresentar diretrizes e prioridades para a pasta da Educação, sendo liderado pelos ex-ministros Fernando Haddad (PT) e Henrique Paim.

Para o professor Paulo Gabriel, essa indicação é o reconhecimento dos esforços do Governo da Bahia, dos conselheiros do Cee, das universidades e dos movimentos sociais do estado em manter a educação pública como prioridade em um cenário histórico adverso tanto pela pandemia da COVID-19, quanto pela ausência do Governo Federal nesses últimos quatro anos.

“A Bahia conseguiu se manter avançando, apesar do negacionismo educacional federal. A preocupação em reorganizar a educação pós-pandemia deve ser o foco de todo o GT. A minha contribuição se dará, principalmente, em três dimensões: na reorganização das políticas de inclusão e diversidade na educação, defendo a recriação da secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (Secadi/MEC); no fortalecimento das IES Públicas e no regime de colaboração”, disse o presidente do Conselho que foi secretário da Secadi no governo Dilma Roussef (2015-2016).

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