:: ‘gata desaparecida’

Hannah Thame

No meio a tantos dias de sol, hoje o dia amanheceu nublado, cinza, igual meu coração.

Hoje faz um ano que você se foi, sem se despedir de nós, sem nos preparar antes, sem dizer um até breve.

Há um  ano eu tenho que falar de você no passado mesmo você sendo tão presente.

Há um ano eu conto sua história pra todo mundo quando me perguntam quantos gatos eu tenho.

Ontem mesmo, conversando com um cliente, falei que tinha quatro. Na verdade hoje são três, mas na hora que eu falei, pensei em você, como se tivesse em casa com todos os outros.

Seria pedir demais chegar em casa e você estar lá? Acho que não, né? Deus entende. Até hoje olho os cantinhos que você ficava e te vejo, te imagino ali.

Minha pequena, você faz tanta falta. Quando recebo visita em casa, sempre falam de você, sentem falta da sua receptividade, as vezes até mais receptiva do que os donos da casa  (rs).

Não tinha tempo ruim pra você, não é? Sempre saudável, tão cheia de vida, tanto ainda pra viver. Não sei se você ainda vive por ai, mas no meu coração sua memória sempre viverá.

Você foi um grande amor na minha vida, um anjinho que Deus enviou pra cuidar de mim durante três anos.

Poderia ter sido mais né, Jesus? Mas tudo bem, eu entendo. E sou grata pelo tempo vivido ao lado da minha Chloe.

Você vai pra sempre estar em mim, diz que a história não acabou, que depois do Universo ainda existe o nosso amor. Depois do Universo, além da nossa dimensão.

E eu te vejo lá.

Te amo, meu amor!