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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘deficiência visual’

“Sinto o rostinho dele”, afirma indígena com deficiência visual que pariu no Hospital Materno-Infantil de Ilhéus

Com as mãos ainda trêmulas, ela alisa o rosto do filho que acabara de nascer. Os olhos enchem de lágrima e, emocionada, ela sentencia: “Sinto o rostinho, cada detalhe dele. Bryan parece com a minha segunda filha, Mohana”. O depoimento é da indígena tupinambá Jéssica Rocha do Nascimento, de 32 anos. Há 12 anos ela perdeu totalmente a visão em um acidente de motocicleta, na BR 101. Um traumatismo craniano irreversível, com oito lesões, lhe afetou o nervo ótico, o que fez com que parasse de enxergar.

Bryan, nome escolhido pelo pai, cujo significado é “homem honroso e vitorioso”, nasceu nesta quinta-feira (02), no início da tarde, no Centro de Parto Normal (CPN) do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, acolhido e acompanhado por toda uma equipe de profissionais. “Durante o pré-parto, confesso que eu estava muito apreensiva, com medo. Quando entrei neste quarto, a atenção das meninas, o acolhimento… Mais de uma pessoa te monitorando. Passa a ser algo mais que profissional. É de afinidade, de um carinho imenso, do início ao fim” elogiou Jéssica, afirmando que este tratamento ela teve “da recepção à obstetra”.

Alto risco

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Óculos Orcam doados pelo Governo do Estado mudam a realidade de estudantes baianos com deficiência visual

Morador de Varzedo, no recôncavo baiano, o estudante Carlos Christian possui deficiência visual total. Aluno do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Nossa Senhora da Conceição, ele ganhou do Governo do Estado um par de óculos Orcam, dispositivo que usa a inteligência artificial para ajudar pessoas cegas a ler e realizar outras atividades.

Programador e desenvolvedor de aplicativos, Christian pretende fazer faculdade de robótica e, agora, já pode alternar a vivência virtual com a física. “A gente consegue alcançar mundos que não alcançava antes. Por exemplo, antes eu só tinha o mundo digital, só conseguia ler livros digitais e, com óculos, a gente consegue ler livros físicos. Quando a gente vai a uma biblioteca, vai ao mercado e tem alguma dúvida de produto, eles ajudam fazendo reconhecimentos; quando a gente vai sair e precisar pôr algum dinheiro na carteira, eles também ajudam; quando a gente quer reconhecer alguma pessoa que está na nossa frente, eles identificam as pessoas; quando a gente faz eles aprenderem o nome da pessoa, eles falam pelo nome. Então são óculos bem relevantes”, descreveu.

Christian é líder do colégio em que estuda e sempre se destacou pelo uso das tecnologias. Com o uso do Orcam, ele tem superado as expectativas de rendimento.

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Estudantes com deficiência visual recebem dispositivo que permite mais autonomia no processo de aprendizagem

dv (1)Estudantes cegos ou com baixa visão começaram a receber um dispositivo que possibilita autonomia dos usuários, pois qualifica o processo de aprendizagem e valoriza as potencialidades de cada indivíduo. O OrCam MyEye é um aparelho que se anexa a um óculos convencional e faz a leitura automática de diversos elementos apresentados, como textos, telas, rostos e objetos. O Governo do Estado da Bahia realizou na cerimônia de início ano letivo, na segunda (7), a entrega de 100 equipamentos, cujo investimento foi de R$ 743.023,50.

De acordo com Marlene Cardoso, coordenadora de Educação Especial da Secretaria da Educação do Estado (SEC), a ação pretende atender a 1.346 estudantes matriculados na rede estadual de ensino. “A entrega será universalizada para 274 cegos e os 1.072 estudantes com baixa visão, em formato de uso contínuo. O uso das tecnologias assistivas na Educação é fundamental, pois qualifica o processo de aprendizagem e valoriza as potencialidades de cada indivíduo. Sendo assim, a aquisição dos equipamentos vai auxiliar no avanço da leitura e escrita para os estudantes com cegueira ou baixa visão, promovendo também ganhos psicológicos e sociais”.

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O equipamento deixou a estudante Sara Almeida Carvalho entusiasmada. Matriculada no 3º ano do Ensino Médio, do Colégio Estadual Carolina Maria de Jesus, em Feira de Santana, ela acordou buscando rótulos de produtos para testar o equipamento. “Logo que levantei fui fazer uns testes e pude ler uma receita que estava em uma caixa de farinha de trigo. A sensação é indescritível! É como se tivesse recebido um novo olho. Os óculos serão muito importantes para a minha vida, sinto que ganhei autonomia para ler tudo. Estou na expectativa de receber os livros da escola para começar meus estudos”.

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Estudantes projetam casa para pessoas com deficiência visual

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As pessoas com deficiência visual se tornam mais independentes quando o ambiente doméstico é adaptado para as suas necessidades de acessibilidade. Com o objetivo de promover a inclusão social e conscientizar a população de que esse público pode viver com total autonomia, estudantes do curso técnico de nível médio em Desenho de Construção Civil do Centro Técnico de Educação Profissional (Cetep) Itaparica II – Wilson Pereira, no município de Paulo Afonso, desenvolveram o projeto ‘Casa Sustentável Adaptada – uma inclusão necessária’.

casa 2Para a realização do trabalho, os alunos visitaram pessoas cegas, em suas moradias, e dialogaram com elas sobre o que gostariam que melhorasse em suas residências para que se tornassem mais apropriadas. Mateus Gomes, 17 anos, aluno do 4º ano do curso em Desenho de Construção Civil, conta que, a partir desse contato, a equipe idealizou uma maquete de casa adaptada, unindo acessibilidade, segurança, conforto e sustentabilidade.

“O projeto surgiu através da nossa observação sobre a necessidade de casas projetadas para os deficientes visuais. E vimos que isto é possível com simples adaptações e móveis planejados pensando em suas necessidades especiais”, explica o estudante, que esteve à frente do projeto junto com as colegas Rafaela Teixeira e Viviane Torre.

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