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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Covid 19’

“Covid não é justificativa para se cometer alienação parental”, afirma ex-juiz Marcos Bandeira

beneO juiz aposentado Marcos Bandeira afirmou na noite de quarta-feira, dia 17, que “com a pandemia do coronavírus, o bom-senso deve prevalecer” quando se discutir a cobrança de pensão alimentícia. O ex-titular da Vara da Infância e Adolescência de Itabuna fez a declaração ao lembrar os 30 anos de criação do Estatuto da Criança e do Adolescente que ocorrem no próximo dia 13.

“A covid não é justificativa para se cometer alienação parental”, disse Marcos Bandeira, hoje advogado e professor de Direito da Uesc, durante a “Live Bené é Bené!”, no Instagram do jornalista Ederivaldo Benedito. O ex-magistrado falou sobre os direitos da criança, com destaque para guarda, alienação parental e pensão alimentícia durante a pandemia.

Bandeira lembrou que, nos últimos meses, “muitas pessoas perderam emprego ou tiverem redução dos rendimentos, e que por isso, o bom sendo recomenda, o diálogo, sempre tendo em mente o melhor interesse da criança. Caso não haja possibilidade de acordo, a parte interessada deve ajuizar ação de revisão de alimentos”.

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Funcionários do Abrigo S. Vicente de Paulo receberam treinamento da UESC

abrigoOs 45 colaboradores do Abrigo São Vicente de Paulo, em Ilhéus, receberam um treinamento da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) para o correto uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s). Realizada pela docente Carla Daiane Costa Dutra, do Departamento de Saúde da universidade, a capacitação integra o pacote de medidas que a direção do abrigo tem adotado para o fortalecimento da prestação de serviços de assistência aos idosos neste período de pandemia.

“Não adianta usar a máscara de proteção sem os devidos cuidados de higiene. Não podemos tocar na máscara de forma errada e sem as mãos estarem devidamente higienizadas. Esse treinamento vem como mais um instrumento para que continuemos a nos cercar de todos os cuidados e proteger os nossos abrigados, a quem prestamos o nosso serviço com todo amor e zelo”, destacou o presidente do Abrigo São Vicente de Paulo, Padre Valdir Gonçalves, que agrade

´São dias terríveis da Covid-19, você fica sequelado por conta da medicação´

dr rabat

Antônio Carlos Rabat, 59 anos, é um dos médicos mais requisitados de Ilhéus. Além da competência profissional reconhecida ele traz no currículo a marca de um profissional tranquilo, sorridente, carinhoso e atencioso com o paciente. É respeitado e querido por tudo isso.

No dia 17 de abril ele chegou em casa depois de mais um cansativo plantão médico. Sentou-se com a esposa e os dois filhos para assistir TV. Foi quando a esposa, Olívia, percebeu que ele apresentava um quadro febril.

Informado, imediatamente ele decidiu se isolar no quarto, considerando que, ao atuar no hospital de referência da Covid-19 em Ilhéus, poderia ter adquirido a doença. Foram sete dias assim, tomando esses cuidados, quando passou a sentir um certo desconforto respiratório.

O primeiro exame para a Covid-19 deu negativo. Os sintomas, entretanto, continuavam. Uma tomografia mostrou, na sequência, um sério comprometimento dos pulmões e a internação foi imediata.

Nem, como também é conhecido, estava doente. Era grave. Depois disso, foram semanas lutando pela vida. Ele ainda se recupera emocionalmente de tudo que passou. Até aqui não havia tornado público seu drama, a mesma experiência por que passa um número significativo de pessoas nos leitos da UTI, em estado grave por conta desta terrível doença.

Aceitou falar com exclusividade para o Jornal Bahia Online e para o editor Maurício Maron, muito mais pela amizade pessoal que os dois têm e pelo fato de que, neste momento, sua experiência vitoriosa na luta contra a Covid-19 pode levar uma espécie de conforto e esperança para muitos familiares de quem passa por este mesmo drama.

Antônio Carlos Rabat nasceu em Ilhéus. Formou-se em Medicina em 1985 pela Faculdade de Medicina de Campos, Rio de Janeiro. Fez residência em Cirurgia Geral no Hospital Miguel Couto, também no Rio, e retornou para Ilhéus em 1989.

É membro associado do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e efetivo da Sociedade Brasileira de Cancerologia. Também é titular da Sociedade de Videolaparoscopia. Casado, dois filhos, doutor Rabat exerce a arte de curar. Mas nesta entrevista exclusiva ao JBO ele fala menos do médico e mais da experiência de ter sido paciente de uma doença que já mudou a história da saúde pública do mundo no século 21.

A entrevista é imperdível.

……………

Como foi que você começou a suspeitar que estava com Covid-19?

Primeiro preciso uma coisa. Agradecer a Deus a oportunidade de poder te responder a esta entrevista. Aos amigos médicos e profissionais da saúde que cuidaram de mim e às orações dos amigos. Tudo isso foi fundamental neste momento da minha vida. Eu estava assistindo TV em casa, com minha esposa, e ela identificou que eu estava com febre. Os meus dois filhos que moram em Salvador já estavam aqui em casa e eu estava em família. Me isolei no quarto e fiquei isolado durante sete dias. Neste período fiz o protocolo da época: Hidroxicloroquina, azitromicina e dipirona para a febre. Comecei a isolar no dia 17 de abril e no sétimo dia comecei a sentir um desconforto respiratório. Não sentia mais nada. Era febre e um desconforto respiratório apenas.

Ligou o sinal de alerta ainda mais…

… aí fui fazer uma tomografia. Na tomografia já fiquei internado no CTI, por que deu uma imagem extremamente complicada. O diagnóstico de Covid-19 não foi confirmado por que o primeiro exame que fiz o Swab, provavelmente estava fora da janela e deu negativo. Mas como a imagem da tomografia era complicada e àquela época, sete dias de febre, era uma coisa que chamava atenção, fiquei internado e isolado no CTI. Dois dias depois fui entubado por que comecei a fazer uma relação de ventilação e perfusão baixa, muito abaixo do normal.

“É importante que os amigos contaminem as famílias com orações. Quando a pessoa volta pra casa e lê as mensagens, isso ajuda muito na recuperação emocional.”
Entubado sem diagnóstico claro.

Isso. O primeiro Swab deu negativo. Só foi confirmado no segundo Swab, já internado e entubado. Então veja: na verdade não existe a doença. Existe o doente. E provavelmente muita gente adquiriu a doença mas não ficou doente. E esse é o grande problema do vírus. As pessoas assintomáticas são as maiores transmissoras da doença. Isso complica a disseminação.

E a gravidade dos casos então…

… isso depende muito do fator paciente, na sua reserva imunológica. É por isso que a gente ainda não descobriu por que tem paciente que fica em estado grave e tem outro que não fica. Mas fiquei internado e durante a internação você faz uso de muita medicação. Fiquei do dia 26 de abril até sete de maio. Doze dias internado usando bloqueador muscular, antibióticos, sedativos e esses remédios comprometem muito a memória.

“Você sair de uma CTI, onde você passou 30 dias, sem ver ninguém, sabendo que seu estado era grave, aí você vê aquele monte de gente que foi pra lá festejar você sair de alta, é muito comovente. Você tem que estar estruturado. Eu não tinha noção da corrente que as pessoas fizeram pra mim.”

Do que você lembra?

Eu não lembro de nada que passei na UTI até o dia em que fui extubado, dia 7. Internei, no terceiro dia fui entubado, passei 12 dias entubado… a partir daí lembro. Não lembro nem quando me falaram que eu seria entubado, porque isso é um procedimento médico de rotina, avisar ao paciente. Quando você volta, eu não tive noção do que tinha passado, do tempo de internação, do período grave que passei, da oxigenação que desce e sobe, do açúcar… controle muito difícil… Meu irmão (doutor Lúcio Rabat), intensivista, foi meu anjo da guarda, por que neste período, ele ficava 20 horas por dia ao meu lado.

Como um profissional médico, uma pessoa que tem noção de como o vírus pode ter te atingido… você tem idéia de como foi contaminado?

Certamente adquiri o vírus no hospital onde dou plantão. Ele é de referência da Covid. Certamente peguei lá. A gente tem o costume de comer sanduíche à noite. Às vezes, pela intensidade do trabalho, o almoço passa batido. Então a gente pede um sanduíche no plantão. A equipe se reuniu para comer. A equipe toda pegou o vírus: dois cirurgiões, um ortopedista, um clínico. Só um se safou. O restante, todos pegaram e cada um respondeu de forma diferente.

“Minha mão não saía da parte lateral do corpo até a boca. Então tinha alguém para me dar comida na boca, fazer minha higiene íntima, bucal.”
Você tinha noção da doença, dos efeitos dela, da situação que tinha passado?

Você não sabe da gravidade, das coisas que passou. Com o tempo você vai se adaptando e tendo informações. Mas, assim… o suporte técnico de onde fiquei foi de extrema importância. Médico, enfermeiro, fisioterapeuta, auxiliar de enfermagem, maqueiro, técnicos de radiologista, nutriocionista… nossa, esse povo faz uma diferença incrível.

Depois de extubado você ainda ficou sete dias na UTI…

… são dias terríveis. Você fica sequelado por conta da medicação. Minha mão não saía da parte lateral do corpo até a boca. Então tinha alguém para me dar comida na boca, fazer minha higiene íntima, bucal, e eu via o carinho destes profissionais com todo mundo que estava ali, incapacitado. Isso te leva a uma mudança psicológica, comportamental, que você não faz ideia. A maior mudança que essa doença me traz é passar a perceber a vida de uma outra forma. A linha entre vida e morte é muito tênue. Tudo pode mudar em um minuto. E isso é extremamente complicado para quem, por exemplo, nunca ficou doente. Descobri a importância que é uma palavra de conforto, de explicação com o que está acontecendo, você responder a ansiedade de quem não sabe o que está acontecendo. Tem que ter um profissional responsável para orientar a família. Ela precisa de informação e hoje ainda é muito falha. Me mataram duas vezes. Disseram que eu estava grave quando não estava e bem quando estava grave. Então o profissional para dar informação à família é de extrema importância.

“Quando você volta, eu não tive noção do que tinha passado, do tempo de internação, do período grave que passei, da oxigenação que desce e sobe, do açúcar… controle muito difícil.”
Que conselho você daria sobre a necessidade de isolamento social?

Os protocolos mudam muito. Não me sinto com competência de dizer publicamente qual o melhor modelo. Só durante um mês, mudou muito comigo. De medicamento até a posição ideal na cama hospitalar muda. Ninguém sabe muita coisa sobre a doença. Pulo essa parte.

Mas não tem algo que possa dizer sobre isso?

O que sei é que depois que você volta para casa você tem dois tipos de doença a respeitar. Como no popular se fala, doença do queixo pra baixo e do queixo pra cima (risos). Do queixo pra baixo, voltei, mas existe fisioterapia para a volta dos movimentos. Com 10 dias já me sentia bem recuperado, com 15 muito bem recuperado. Hoje voltei a ser independente. Essa sequela física eu tive uma evolução bacana.  Agora, você fica numa fragilidade emocional enorme. É o tal do queixo pra cima. É muito complicado. Você fica muito vulnerável emocionalmente à demonstração de carinho das pessoas, por exemplo. Você sair de uma CTI, onde você passou 30 dias, sem ver ninguém, sabendo que seu estado era grave, aí você vê aquele monte de gente que foi pra lá festejar você sair de alta, é muito comovente. Você tem que estar estruturado. Eu não tinha noção da corrente que as pessoas fizeram pra mim.

“Fiquei do dia 26 de abril até sete de maio. Doze dias internado usando bloqueador muscular, antibióticos, sedativos e esses remédios comprometem muito a memória.”
A diferença de curar e ser curado…

… Isso, 30 anos trabalhando para curar e depois que sai curado receber esse carinho. As pessoas que estão internadas… é importante que os amigos contaminem as famílias com orações. Quando ele volta pra casa e lê as mensagens, isso ajuda muito na recuperação emocional.

Como é acordar hoje?

Quem tem uma família estruturada faz muita diferença. Amigos fazem muita diferença. Até hoje recebo bolo, torta, homus tahine (comida de origem árabe. Rabat tem ascendência árabe), uma demonstração de afeto incrível. As mensagens que recebo me emocionam. Você não volta para casa curado de tudo. Você volta precisando de cuidados. Mas esse apoio ajuda. Mas preciso destacar: os detalhes pequenos quem resolve é a família.

Pacientes são transferidos para leitos de UTI do Hospital de Campanha de Teixeira de Freitas

t fInaugurado no último sábado (13) com a presença do secretário estadual da saúde, Fábio Vilas-Boas, o hospital de Campanha de Teixeira de Freitas, no Extremo Sul, já está em funcionamento. Nesta terça-feira (16), 10 pacientes foram transferidos do Hospital Municipal de Teixeira de Freitas para leitos de UTI da unidade de campanha.

A nova unidade exclusiva para Covid-19 foi construída ao lado do Hospital Municipal em parceria entre o Governo do Estado, a Prefeitura Municipal de Teixeira de Freitas e as empresas Suzano e Veracel Celulose. Foram disponibilizados 20 leitos de terapia intensiva (UTI) na nova estrutura. Desta forma, os leitos de UTI do hospital municipal voltam a ser dedicados a pacientes com outras patologias.

Antes do início da transferência, o bispo Dom Jailton Lino esteve no hospital de campanha para uma bênção especial. Na oportunidade, ele pediu a misericórdia e proteção aos pacientes e trabalhadores que passarem pela unidade durante a pandemia do novo coronavírus.

Shopping Jequitibá tem novos horários no drive thru, supermercado, lotérica e farmácia

Com o fim do toque de recolher em Itabuna, o Shopping Jequitibá, que opera em sistema de drive thru , delivery e mantendo abertos os serviços essenciais, está com novos horários de funcionamento a partir desta terça-feira (16).

O Hiper Bompreço e as Drogarias Velanes funcionam das 8 às 22 horas e a lotérica das 8 às 16 horas. As lojas que atendem através de Drive Thru funcionam das 10 às 19 horas, com exceção das Casas Bahia que operam das 13 às 17 horas. Já o delivery alimentação pode ser acessado mediante consulta aos próprios estabelecimentos.

O Shopping Jequitibá adotou todas as normas determinadas pelos órgãos de saúde, como utilização de álcool gel, máscaras e distanciamento, de forma a garantir a segurança de trabalhadores e clientes que utilizam os serviços disponibilizados durante a pandemia do Covid 19.

 

Governo do Estado entrega 200 mil máscaras para pescadores e comunidades tradicionais

mascaras pescO Governo do Estado está disponibilizando 200 mil máscaras artesanais de tecido para pescadores e comunidades tradicionais, como forma de combater a disseminação do Coronavírus na Bahia. As máscaras foram adquiridas junto a 603 associações, cooperativas e empresas habilitadas para a produção de mais de 11,4 milhões de unidades, gerando oportunidade de trabalho em toda a Bahia.

Nesta terça-feira (16), a Bahia Pesca recebeu 100 mil máscaras, além de cinco mil frascos de álcool gel, que serão distribuídos para colônias e associações de pescadores em 79 cidades de 17 territórios da Bahia. Já a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) recebeu 100 mil máscaras para atender aproximadamente 600 comunidades e entidades representativas de Salvador e interior do estado, numa parceria com organizações do movimento negro, do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN), Comissão Estadual para a Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais (CESPCT) e Fórum de Gestores Municipais de Igualdade Racial. Deverão ser contempladas famílias de comunidades das periferias, dos segmentos quilombolas, de terreiro, indígenas, fundos e fechos de pasto, geraizeiros, extrativistas, dentre outros.

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Hospital Costa do Cacau adota visitas virtuais entre pacientes e familiares e ameniza saudade

Unidade Covid HRCC (5)A Unidade Covid-19 do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, passou a disponibilizar visitas virtuais periódicas, por meio de tablets, de pacientes internados com seus familiares e amigos. A estratégia adotada permite a aproximação do enfermo com seus parentes, proporcionando a humanização do atendimento hospitalar, uma vez que, pessoas acometidas pelo novo coronavírus não podem receber vistas presenciais.

A chamada de vídeo configura um importante processo emocional para recuperação do paciente. Diante do quadro de pandemia e distanciamento social, a atividade se mostra altamente positiva, fazendo a interação entre pacientes e familiares, mesmo à distância, amenizarem as dores do momento e fortalecerem o enfrentamento da doença.

Ana Rafaela Moraes, psicóloga do HRCC, explica a importância da nova ferramenta utilizada com o surgimento de mudanças causadas pela Covid-19, esclarecendo que mediante esse processo são necessárias estratégias específicas para fortalecer a humanização referente ao atendimento hospitalar na ala Covid-19 do HRCC. “Adotamos as conferências virtuais para estreitar esses vínculos e humanizar o serviço, porque o nosso paciente não está só fisicamente doente. Tudo isso uma questão gratificante, é o amor, está acima de todas as coisas, preza pelo bem-estar do outro. Estamos em processo para adotar outras estratégias que possam humanizar, ainda mais, essa atenção aos pacientes”, disse.

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Mulheres cientistas estudam método alternativo para detectar Coronavírus na Bahia

cienApesar dos avanços da ciência e de esforços da saúde pública, a batalha contra doenças infecciosas virais ainda é uma tarefa desafiadora e está longe do fim. É o que alega a professora Camila Brandão, que junto às professoras Érika Mac Conell e Evelin dos Santos desenvolvem um estudo pioneiro sobre fatores relacionados a Covid-19, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano) de Itapetinga, Sudoeste da Bahia. O trabalho, que é dividido em duas propostas, consiste em uma de testagem sorológica, de forma aleatória, em habitantes do município, na qual também é aplicado um questionário, a fim de traçar um perfil epidemiológico do novo Coronavírus na população. Além disso, as cientistas propõem um modelo de padronização de um método molecular simplificado que possa detectar o novo coronavírus, que é alternativo ao modelo já utilizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Camila explica como o trabalho é dividido em duas propostas. “O projeto é fundamentado em teorias estatísticas, com 95% de confiança, e busca analisar a sorologia de 400 habitantes, através de testes sanguíneos realizados por meio de kit sorológico comercial, aprovados pela Anvisa, com o qual será possível detectar anticorpos anticoronavírus (IgG e IgM) em apenas uma gota de sangue. Questionários serão aplicados contendo informações socioeconômicas, de sintomatologia apresentada até o momento da coleta e acerca da percepção da Covid-19 pelos participantes. Os cálculos de amostragem realizados nos darão argumentos para estabelecer características gerais de toda a população”, destacou ao comentar que o estudo pode, inclusive, identificar casos subnotificados e se torna pioneiro por fazer o levantamento de informações importantes, que podem nortear ações e políticas públicas em toda a região, cruzando as informações técnicas de saúde com dados demográficos e sociais.

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Agentes Comunitários de Saúde seguem engajados nas ações de combate ao novo coronavírus

ACS contra a covid (1)Os Agentes Comunitários de Saúde seguem engajados nas ações de combate ao novo coronavírus em Itabuna. Transmissão de orientações para a população durante as visitas domiciliares, principalmente sobre medidas de prevenção e sintomas da COVID-19, a busca ativa de pessoas com sintomas de gripe, principalmente de pessoas se encaixam no grupo de risco (gestantes, pessoas com doenças crônicas e idosos), e auxílio na identificação de casos suspeitos são algumas das atividades dos ACS.

Eles também tem prestado auxílio no acolhimento de pessoas nas unidades de saúde com sintomas da doença, monitorando, por telefone, os casos suspeitos e confirmados, e nas atividades de campanha de vacinação. Vale ressaltar que as visitas domiciliares estão sendo realizadas seguindo as recomendações do Ministério da Saúde – uso de EPIs e distanciamento de um metro -, além de limitar o acesso a área peridomiciliar (frente e lados), sendo, no entanto, priorizadas as visitas aos pacientes de risco.

Hospital Costa do Cacau abre mais nove leitos de UTI para tratamento da Covid-19

Unidade Covid HRCC (5)

A Unidade Covid-19 do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, abriu mais nove leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no último domingo (7). Agora a ala exclusiva para tratamento da doença conta com 29 leitos de UTI e 18 de Enfermaria, reforçando o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus no sul Bahia.

Unidade Covid-19 HRCC (1)Como parte integrante da rede da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e do Sistema Único de Saúde (SUS), o HRCC atende pacientes vindos de vários municípios baianos, como Jequié, Ipiaú, Itabuna, Uruçuca, entre outros. Sua ala que trata exclusivamente pessoas acometidas pela Covid-19 segue um criterioso padrão de funcionamento.

As ambulâncias entram em um local específico da Unidade Covid-19 que foi projetada para evitar riscos de infecção cruzada no hospital. Outro cuidado adotado é a entrada e saída de profissionais. Foram instalados banheiros para auxiliar na colocação e retirada de vestimentas e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Além disso, as cores das roupas usadas por colaboradores da Unidade Covid-19 são diferentes, isso ajuda a identificação desses profissionais. Toda a equipe passa por treinamentos periódicos, com abordagens de fluxo para acesso e saída, paramentação e desparamentação de EPIs, transporte de pacientes, manual de enfrentamento, entre outras.

O médico Almir Gonçalves, diretor assistencial do HRCC, relata que o HRCC integra um papel importante no combate da Covid-19 no sul da Bahia. “Com o apoio do Governo do Estado, o empenho do governador Rui Costa e do secretário Fábio Vilas-Boas, estamos ampliando a oferta de leitos de UTI e oferecendo o atendimento necessário para pacientes internados com o novo coronavírus. Ainda é importante frisar que a separação das unidades está garantindo atendimento a pacientes de outras patologias com maior segurança”, concluiu.

 





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