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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Como usar a impotência’

Como usar a impotência

Basia Piechocinska

basia pier 6 (foto Ana Lee)As vezes nos sentimos pequenos, impotentes, débeis.   A maioria de nós, esperançosamente o sente só em algum momento ou alguma fase da vida.  Os sábios nos dizem que o importante não é o que acontece mas a nossa reação ante isso.

Experienciar uma falta de poder pode enriquecer a nossa vida emocional e leva-nos a sentir e viver a humildade e a compaixão, assim estabelecendo conexões verdadeiras e profundas com os que nos rodeiam.
Ou, ela pode procurar um vilão, que nos está tirando o poder, e acender um ódio e um desejo vingativo de um dia vencer a custo do outro, que será submisso, e assim sofrerá do jeito que estamos sofrendo.

Ou, podemos tentar não sentir.  Podemos procurar nos distrair.  Ou podemos continuar na nossa luta, tentando reprimir a escuridão que permanece em baixo.

Tudo depende da nossa forma de reagir.

Há muitas opções.  Destas, a primeira pode parecer a mais atraente, pela finalidade.  Sim, seria interessante crescer, se abrir e conectar com outros de um jeito autêntico.  Mas como conseguir isso?

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Reconhecendo que os sentimentos e as emoções são só isso, ondas que nos atravessam, fica mais fácil deixa-los fluir desinibidas.  Assim podemos, até com curiosidade, seguir o percurso delas pelos nosso corpo físico.

Desobstruídas, quando não as combatemos, elas sempre passam.  O gancho delas, que pode faze-las ficarem por mais tempo, são os contos.  Toda vez que associamos um conto a uma emoção, ela volta com a lembrança do conto.  E quanto mais o repetimos, mais sentimos a emoção.  Tanto é que podemos chegar ao nível de só com a intenção de contar o conto invocar a emoção.

Então, quando estamos com a sensação de fracasso, insuficiência de alguma forma, temos a escolha de admiti-la, aceita-la, e relaxar para ela livremente atravessar o nosso ser.  E depois, igualmente, temos a escolha do nosso foco.
Qual vai ser o conto que vamos criar?  Vai ser um conto que nega o fracasso?  Ou, vai ser um que nos deixa no papel da vítima?  Ou vai ser um que procura o caminho do crescimento?

Como assim o caminho do crescimento?  O caminho do crescimento usa o tramplim (que já descrevemos em outro artigo).  Ele aceita o presente, até com fervor, porque ele diretamente enfoca no que realmente estamos desejando.  Funciona como um tramplim porque quando mais abaixo vamos, mais poder vamos ter para voar.  Mas para realizar este poder precisamos ter uma direcção. A direcção é fácil encontrar.  Ela é o contrário do que não gostamos.

Então, o caminho do crescimento nos leva a usar o acontecimento e enfocar no que ele pode trazer de bom.

E se ainda não temos a costume de automaticamente encontrar o positivo e os nosso contos de vítima são potentes?

Neste caso podemos re-criar, re-escrever os contos de vítimas.  Pegue seu conto de vítima predileto.  A melhor forma é fazer isso junto com outra pessoa.  Primeiro conte a versão normal.  Pode ser qualquer conto seu.  Pode, por exemplo, ser uma história sobre como alguém maltratou você, ou sobre o mau azar, qualquer um.  Depois, conte o mesmo conto, mas desde uma perspectiva empoderada, capacitada.  Então, uma perspectiva onde você não se vê como vítima.  Consegue?  A outra pessoa vai te dizer se ainda sente que você se faz vítima.

Na sua versão empoderada do conto você usa os mesmos fatos, mas coloca uma outra perspectiva.  Por exemplo, em vez de dizer “Meu namorado me limitava muito nas minhas interações com outras pessoas.  Eu nem conseguia falar de um jeito natural com outras pessoas.” pode por exemplo dizer “As exigências do meu namorado enquanto ao meu comportamento me levaram entender o quanto é importante a liberdade de poder ser si mesmo.  Agora já sei qual vai ser um componente essencial nos relacionamentos futuros meus e fico tão grata pelo discernimento.”

Tente, veja se consegue contar um dos seus contos de vítima para outra pessoa o sentir como um conto inspirador.

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