:: ‘Cineclube Équio Reis’
A magia do futebol e a mística de uma avenida, em exibição na Casa dos Artistas
Nesta terça-feira (11) a partir das 19 horas tem Cineclube Équio Reis, na Casa dos Artistas de Ilhéus serão exibidos os documentários Do goleiro ao ponta esquerda, de Leandro Guimarães, e Do 50 ao Centenário, de Ana Luísa Coimbra, Leonardo Bião e Polliana Alves. O primeiro filme mostra a saga vitoriosa da seleção itabunense que conquistou entre 1957 e 1966 o Hexa-Campeonato Baiano de Intermunicipal de Futebol, um titulo inédito e não igualado na Bahia. Com depoimentos de ex-jogadores, ficção e música, ele busca mostrar um pouco de como ela conseguiu ser tão brilhante.
Já Do 50 ao Centenário, retrata a Avenida Cinquentenário, que pode ser considerada o mais importante patrimônio histórico-cultural de Itabuna. No início, era um simples traçado de terra, sem calçamento, mas a partir da década de 50, após uma grande obra de modernização, a avenida passou a ser o principal centro comercial, social e político da região sul da Bahia. É um registro da memória das pessoas que viram o nascer e o crescer da avenida e uma homenagem ao centenário da cidade de Itabuna.
Após os filmes, haverá debate sobre o tema: “A importância do registro histórico regional”. O projeto é uma parceria entre o Núcleo de Produção Audiovisual do Teatro Popular de Ilhéus e curso de comunicação social da Universidade Estadual de Santa Cruz.
Cineclube Équio Reis exibe dois curtas nesta terça-feira
O Cineclube Équio Reis exibe mais dois curtas produzidos pelo curso de Comunicação Social da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Nesta terça-feira (06), a partir das 19 horas, o público poderá conferir “Nos trilhos do tempo”, de Rackel Rocha, e “Encanto das Águas”, de Larissa Sobral e Marcela Falcão. A sessão acontece na Casa dos Artistas de Ilhéus e a entrada é franca.
A exibição dos vídeos dos acadêmicos da Uesc é fruto da parceria entre o Núcleo de Produção Audiovisual do Teatro Popular de Ilhéus e o curso de Comunicação Social. Até fevereiro de 2013, durante todas as terças-feiras, serão projetados curtas-metragens feitos pelos acadêmicos, seguidos de debates com convidados.
No último dia 30, estiveram em cartaz os vídeos “Nossa Casa TMI” e “Cumpadi Zé Tiro Seco”, ambos de autoria dos ex-alunos Telmo Figueiredo e Heuger Campos. Os professores Rita Virgínia, Valéria Amim e Afredo Vilas Boas participaram da mesa redonda intitulada “A identidade regional no vídeo”.
A presença especial da última sessão do Cineclube foi a de Altamiro Viana, que dá vida à figura de Zé Tiro Seco há 49 anos. O radialista foi tema de um dos vídeos e falou sobre como é fazer um programa caipira que faz parte da história regional e criou lendas memoráveis, como a da baleia encalhada na praia da Avenida Soares Lopes.
O bem humorado radialista ainda explicou como criou o nome do seu personagem. “Zé Tiro Seco não é um apelido, é um nome radiofônico”, ressaltou. Segundo Viana, na época, um dos craques do Colo Colo era José Cassimiro, de quem ele pegou o “Zé”. Como o locutor servia o Tiro de Guerra, acrescentou o “Tiro”. E, “seco”, foi porque era muito magro.
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