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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

abril 2024
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PULA, NÃO PULA

O português assistia ao lado de um amigo uma reportagem na televisão em que um rapaz ameaçava pular do alto do prédio. Ai o amigo falou:

-Quer apostar que ele pula?

O português topou:

-Pois eu aposto que ele não pula…

Pula, não pula, pula, não pula. O rapaz finalmente pula e se arrebenta todo no chão.

Sem reclamar, o portuga pagou a aposta. Mas o amigo, meio sem graça, não aceitou o dinheiro:

-Vou ser sincero, eu já tinha visto essa reportagem antes e sabia que o cara iria pular…

E o gajo:

-Nada disso, pode ficar com o dinheiro. Eu também tinha visto essa reportagem e achei que o rapaz não teria coragem de se atirar de novo.

********

Na política baiana, o PT se comporta como o português da piada. Já viu o final do filme, mas aposta que dessa vez será diferente…

FESTIVAL DO CHOCOLATE

Até o comercial, produzido pelo Marco Lessa, da M21, é de dar água na boca.

EU BEBO SIM…E VOU JOGANDO

A imprensa paulista, patrulheira que só ela, não dá folga.

Começam a aparecer nos sites fotos de Ronaldo tomando todas e com aquela inconfundível cara de bebum.

A cachaçada aconteceu na festa de comemoração do título paulista, conquistado pelo Corinthians, com a inestimável colaboração de Ronaldo e seus gols decisivos.

Quer dizer então que o cara é dado como acabado para o futebol, mera jogada de marketing (inclusive por este blogueiro), volta a jogar uma barbaridade, é campeão pelo time mais popular de São Paulo e não pode nem tomar umas?

Ronaldo pode até cantar:

“E bebo sim, e estou jogando pra c…Tem gente que não bebe e não joga p…nenhuma” (hic)

TERRA DE NINGUÉM


Beira a obscenidade o nível de violência que atinge Itabuna, fruto da completa falta de segurança que transforma todos os cidadãos em reféns, vítimas potenciais da bandidagem.

Somente no ultimo final de semana, quatro pessoas foram assassinadas no município, em locais abertos, como se os assassinos soubessem que não corriam o risco de serem presos. Não foram mesmo.

Homicídios são a parte mais visível -e sangrenta- dessa onda de violência que já foi cíclica e agora parece permanente. Mata-se por qualquer motivo e com cada vez mais freqüência.

Mas a onda de violência não se limita às mortes seriais, ao contrário.

Assaltos, arrombamentos e roubos de veículos acontecem aos borbotões em Itabuna.

No centro da cidade, mesmo com o monitoramento eletrônico, os comerciantes vivem às voltas com os marginais, que cometem assaltos em qualquer horário, sempre contando com a proverbial ausência de policiais por perto. Os ´motobandidos´ se tornaram uma praga tão disseminada que parecem integrados à paisagem urbana, como antigamente o eram a Igreja Matriz, a agência do Banco do Brasil e a filial das Lojas Pernambucanas.

Se no centro a situação é crítica, nos bairros imperam as leis do terror e do silêncio. O medo da violência facilita ainda mais a ação dos marginais, porque ninguém vê nada, mesmo quando vê.

Arrombamentos de residências estampam diariamente as páginas dos jornais, assim como os assaltos, em que o alvo preferencial são os telefones celulares, geralmente trocados por drogas.

A violência às vezes gera situações que provocariam risos, houvesse motivos para achar graça.

Nos últimos dias, foram registrados dois casos de um suposto taxi-lotação, atuando nos bairros. O suposto motorista de táxi, com dois supostos passageiros, aborda uma pessoa no ponto de ônibus, pergunta aonde ela vai e oferece a corrida pelo preço de passagem do coletivo.

O sujeito aceita de bom grado, sem saber que o motorista e os passageiros são na verdade ladrões. Quando descobre, já perdeu o celular e o que tinha no bolso. Era um assalto.

Como se vê, nesses tempos bicudos, tudo na vida é passageiro. Menos o motorista, o cobrador e os bandidos.

Cobrar uma ação mais efetiva na área de segurança pública é uma questão recorrente, tanto que já se pediu e se pede. Mas, nada ou muito pouco tem sido feito para coibir a criminalidade.

Não é uma questão meramente de Itabuna, é bom que se diga. A violência é um problema nacional.

Entretanto, aqui é a nossa casa e é aqui que a gente sente o problema de perto.

É aqui que a gente vive. Ou sobrevive, para ser mais exato.

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A situação do Departamento de Polícia Técnica em Itabuna, em que a espera por um laudo chega há quatro meses, pode ser definida numa só palavra: vergonha!

Não é nada, não é nada, tem tudo a ver.

NAVEGAR É PRECISO

Deu em A Tarde: “O ministro Pedro Brito (Secretaria Especial dos Portos) ligou para Jaques Wagner e bateu o martelo: vai viajar com Lula hoje e, assim que voltar, nomeia José Moniz Rebouças, o indicado de Otto Alencar, para a direção da Companhia das Docas da Bahia (Codeba).

A notícia é dada exatamente no dia em que instituições como a ACB (Associação Comercial da Bahia), ABTP (Associação Brasileira dos Terminais Portuários) e Sindopsa (Sindicato dos Operadores Portuários de Salvador) defenderam a permanência na Codeba do atual presidente em exercício, Newton Dias, funcionário de carreira que lá está desde que Marco Antônio Rocha, indicado de Lídice da Mata, pediu demissão por não concordar com a forma como o governo quer conduzir a ampliação do Porto (é a favor de nova licitação e não o aditamento do contrato que beneficia o Tecon, atual operador).

Dizem os representantes dessas entidades que Dias foi quem mais tempo ficou no cargo, que os portos baianos vivem um momento crítico (o volume de cargas caiu 28,3% no trimestre) e o tratamento da questão deve ser técnico e não político.”

(Do site Política Livre)

CRISE CONJUGAL


Amor mesmo, daqueles que fazem o peito pulsar mais forte, a alma se inquietar e a paixão suplantar a razão, nunca houve.

Foi, explicita e implicitamente, um casamento de conveniência.

Com ótimos dividendos para ambas as partes.

Com o casamento e a força que recebeu dela, ele conseguiu a presidência de uma importante e cobiçada empresa, derrotando gente muito mais poderosa e que estava há bem mais tempo no negócio.

Verdade que, grato e generoso, distribuiu milhares de cargos, alguns deles de direção, aos parentes e amigos dela. Foram tantos os cargos e mimos que chegou a provocar um mal disfarçado ciúme entre os parentes e protegidos dele.

Ele foi mais além. Conseguiu para ela um cargo de expressão nacional, graças ao prestígio que desfrutava com o presidente da empresa. Um daqueles cargos de sonho, que combinam prestígio e uma verba monumental para gastar.

Em suma: mesmo sem amor (deixemos o amor para os poetas e sonhadores e abracemos o pragmatismo), tinha tudo para ser um casamento sólido, duradouro e próspero.

Não, eterno e infinito, não!

Isso, definitivamente, é coisa para poetas e sonhadores.

Mas nunca foi sólido e, ao que tudo indica, nem será duradouro.

A verdade é que, mesmo coberta de afagos, ela nunca escondeu o desejo de ocupar justamente o cargo dele.

Mesmo sem atacá-lo diretamente, já que dispõe de gente disposta a fazê-lo, não foram poucas as vezes em que ela ameaçou romper os laços matrimoniais, num divórcio permanentemente anunciado, mas adiado sabe-se lá até quando.

Dizem que, apesar das ameaças de separação, ela sabe que não chegará tão longe quanto deseja sem estar ao lado dele. Mas finge que pode vencer sozinha.

Tem sido tantas as diatribes que alguns amigos leais a ele pregaram abertamente o divórcio, com a conseqüente entrega da montanha de cargos que alimentam e impulsionam os projetos pessoais dela.

Por conta do imponderável desse tipo de relação, um desses amigos acabou ejetado do próprio cargo, por ter a coragem de dizer publicamente o que os outros apenas sussurram. Não vai aqui se dizer que o mandaram plantar batatas porque, além da perda do cargo, ele ainda seria vítima do trocadilho infame.

Entre tapas e beijos, o casamento se mantém há dois anos e meio.

Atualmente na fase dos muitos tapas e poucos beijos, enfrenta a sua maior crise.

Os aliados de ambos estão excitados. Uns, para por fim à crise conjugal e manter a relação. Outros, para acabar logo essa união que nasceu com data de validade.

Ela já nem disfarça que deseja o cargo dele e sinaliza até data para o divórcio.

Pode ser que seja para valer, pode ser que seja apenas mais um muxoxo dela, quem sabe em busca de mais mimos, mais benesses.

Está aí um casamento que nem Freud explica.

E que nem o padrinho deles, um sujeito bonachão chamado Lula, consegue fazer com que ambos se entendam.

0-0-0-0-

Esse texto é obra de ficção.

Mas qualquer semelhança com o que está acontecendo com o PT e o PMDB na Bahia NÃO é mera coincidência.

A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM


Quem viu o gol de antologia de Nilmar na vitória do Internacional sobre o Corinthians deve ter se perguntado:

-Um craque desse nível não deveria estar jogando na Europa?

Deveria, mas não está;

Nilmar, com seu gol digno de ser assinado por Pelé ou Maradona, é mais um exemplo desta tendência que se acentuou a partir do repatriamento de Ronaldo, que era para ser apenas uma espetacular jogada de marketing, mas acabou produzindo resultados dentro de campo.

Além de Nilmar e Ronaldo, temos Fred, no Fluminense, e Adriano, que acaba de ser incorporado ao Flamengo.

Fala-se, com insistência, no retorno de Ronaldinho Gaucho e de Robinho.

Todos são craques de primeira linha. Os dois Ronaldos ganharam o prêmio de melhor jogador do mundo, pela FIFA, e foram decisivos na conquista da Copa de 2002 pelo Brasil. Nilmar, Fred e Adriano tiverem momentos de brilho na Europa, embora estrelas fugazes em seus times.

É forçoso que se diga, a opção pelo Brasil não é apenas pelo desejo de retornar às origens. Ao contrário do que ocorria há alguns anos, jogadores brasileiros já não são as principais estrelas nos times de primeira linha da Europa.

Na Inglaterra, o português Cristiano Ronaldo é estrela do Manchester United; na Espanha, o argentino Lionel Messi é o gênio incontestável do Barcelona; na Alemanha, o francês Libery comanda o Bayern de Munique. A exceção brasileira é Kaká, que mesmo às voltas com contusões, é o maestro do Milan na Itália.

Ronaldinho Gaucho freqüenta o banco do Milan e não é nem uma pálida sombra do que foi no Barcelona. Robinho, que surgiu no Santos como um novo Pelé, não se firmou no Real Madrid da Espanha e hoje se perde em meio à mediocridade geral do Manchester City, timeco de segunda linha na Inglaterra.

Parte dos jogadores da Seleção Brasileira hoje joga em times da Ucrânia e da Rússia. Outros atuam em times medianos dos grandes centros europeus.

Daí que, entre freqüentar banco ou jogar em equipes que não disputam títulos, vale a pena perder algum dinheiro (ou muito dinheiro no caso de Adriano, mas esse é um caso para a psiquiatria) e jogar no Brasil, onde estão em casa e atuam em times de ponta e de grande torcida, como Flamengo, Corinthians, São Paulo, Fluminense, Internacional, Grêmio, etc.

Já os clubes europeus, na ausência de super-craques brasileiros, preferem mudar o foco e apostar em jogadores das categorias de base, levados daqui ainda na adolescência. É uma aposta de risco, mas pode dar certo. Tanto que, vez por outra, nos deparemos com jogadores brasileiros, completamente desconhecidos, que fazem relativo sucesso na Europa, para então descobrir que nem chegaram a jogar em times nacionais.

De qualquer maneira, para quem se acostumou a um festival de pernas de pau maltratando a bola nos campeonatos brasileiros recentes, é um colírio pode desfrutar desses jogadores que, em meio à mediocridade geral, ainda conseguem produzir obras-primas como as de Nilmar contra o Corinthians e de Ronaldo contra o Santos.

Em terra de cego, que sejam bem vindos mesmo aqueles que têm um olho só.

TEJE PRESO


Um candidato ao concurso da Polícia Militar da Bahia lamentou não ter visto seu nome entre os aprovados na etapa de Redação.

Também pudera! O dito cujo, segundo os amigos, é autor de duas preciosidades que merecem ser contadas.

1- Certa feita, numa mesa de bar, disse aos amigos que iria dar um tempo na cerveja, porque estava com excesso de “ácido sulfúrico” nos rins.

2- Na praia, ao ser alertado para o risco de comprar óculos de sol de um camelô, disse que não havia problema. “Eu sempre pergunto se a lente tem proteção contra os raios HIV”, assegurou.

Pelo menos esse não precisaria usar armas na caça à bandidagem. Bastaria abrir a boca. Enquanto o bandido rolava de rir, ele aproveitava e prendia.

NÓS VOTAMOS, ELES VOLTAM

O deputado federal Sérgio Moraes (PTB-RS) causou estupor ao declarar que estava “se lixando para a opinião pública” e que “a imprensa bate, bate e a gente se reelege”.

Moraes é relator do processo no Conselho de Ética da Câmara para a eventual de cassação do também deputado Edmar Moreira, aquele que ficou famoso por construir um castelo digno de um rei, sem explicar direito a origem dos recursos.

O caso do castelo é mais um dos muitos (maus) exemplos oferecidos pelo Congresso Nacional, onde a cada dia surgem denuncias envolvendo o baixo, o médio e o alto clero no escândalo das passagens aéreas; que deveriam ser utilizadas apenas para os nobres parlamentares quando em serviço, mas que viraram mimo para familiares, namoradas, amigos, primo do tio da sobrinha da comadre em viagens de turismo pelo Brasil e outros países como Estados Unidos, França, Itália, Espanha, Alemanha e até o Havaí.

Há mais de um mês, o Congresso sangra e se enlameia com uma sucessão de denuncias, que quanto mais os envolvidos tentam se explicar, mais demonstram a que ponto se chegou a farra com o suado dinheirinho dos nossos impostos, que é quem sustenta essa turma toda.

Apesar da indignação geral causada pela fala de Sérgio Moraes, justiça lhe seja feita: além de ser chegado como a maioria de seus colegas, numa mordomia da boa e de ter uma predileção em utilizar os serviços do disque-sexo (com recursos públicos, óbvio ululante!), ele foi de uma franqueza cavalar.

Colocou o dedo na ferida.

No quesito “opinião pública”, alguém tem dúvidas de que aquela Nobre Casa está pouco se lixando para o que pensa a patuléia ignara?

Houvesse alguma preocupação com o que pensa o cidadão comum e não haveria tanta gente, incluindo-se aí alguns que se apresentavam como paladinos da moralidade, sendo pega em traquinagens e agindo como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Na questão “bate, elege”, trata-se de uma lamentável constatação. A lista de senadores e deputados que passaram semanas e até meses expostos na mídia, não pelo que fizeram de bom pelo País, mas pelas falcatruas que cometeram; e depois se reelegeram é imensa.

Alguns retornaram ao Senado ou à Câmara com votações consagradoras. Desnecessário citar nomes, sob pena de esquecer alguns desses prodígios da democracia e/ou da falta de memória do eleitor.

Porque, é bom que se diga com todas as letras, eles voltam não porque a imprensa é omissa, mas porque tem gente (e é muita gente) que vota neles.

Enquanto não aprendermos a utilizar de forma correta essa arma preciosa que é o voto, eles sempre voltarão para continuar defendendo menos o interesse público e mais o interesse pessoal.

E continuarão se lixando para essa tal de “opinião pública”, que a julgar por alguns dos políticos que elege, não deve ter lá muita opinião.

Neste festival de cinismo que assola o país, o deputado Sérgio Moraes -quem diria- é um monumento à sinceridade.

PIADA PRA BOI DORMIR


O caipira tinha um boizinho que era um exímio reprodutor. Bastava encostar uma vaquinha que ele “crau”.

Fazendeiros da vizinhança, que utilizavam o boi para emprenhar suas vaquinhas, acharam que o caipira estava ganhando muito dinheiro e concluíram que era mais negócio se cotizar e comprar o animal.

O caipira podia ser caipira, mas não era bobo e pediu uma grana alta pelo seu garanhão.

Os fazendeiros foram se queixar ao prefeito, que de olho nas próximas eleições resolveu comprar o boi e incorporá-lo ao patrimônio público.

Claro que aquilo era motivo para foguetório, discursos e show com uma indefectível banda de (argh!) axé music (?).

Os fogos espocaram, os discursos louvaram o prefeito benfeitor, o prefeito louvou sua benfeitoria e a banda tocou seus sucessos, aquelas músicas (?) geniais que rimam mãozinha com bundinha, joelhinho com peitinho e por aí vai…

Quando chegou a hora do ´gran finale´ botaram uma vaquinha jeitosinha ao lado do boi e ele… nada!

Espanto geral. Trouxeram outra vaca, bem gostosona, e o boi… nada de novo!

A oposição já pensava em pedir uma CPI do Não Valeu o Boi, quando um fazendeiro apareceu com uma vaca holandesa, cheirando a leite moça. Agora vai, disseram todos.

Não foi!

O caipira, com medo de que o negócio fosse desfeito, encostou no boi e falou, com todo jeito:

– O que é isso? Você não podia ver nem uma mula manca que já estava traçando e agora fica recusando essas vacas que nem eu dispensaria…

E o boi, na maior displicência:

-Então vai você. Eu agora sou funcionário público…





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