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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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ALERTA TOTAL


Enquanto seis times, São Paulo, Palmeiras, Flamengo, Atlético/MG, Internacional e Cruzeiro lutam ponto a ponto, gol a gol pelo título do emocionante Campeonato Brasileiro de Futebol; em Itabuna trava-se uma luta contra um título que nada tem de lisonjeiro.

A cidade quer e precisa evitar o vergonhoso tri-campeonato brasileiro de incidência de dengue, repetindo o que ocorreu em 2008 e 2009, com um saldo de milhares de pessoas doentes e mais de uma dezena de mortos.

Trata-se de um jogo, ou de uma batalha se preferem, contra um adversário pequeno, mas extremamente perigoso principalmente quando, a exemplo do que ocorre em Itabuna, não existe um trabalho eficiente de prevenção: o mosquito aedes aegypt..

Os números são alarmantes. Atualmente o índice de infestação predial do mosquito da dengue é de 10,9%, percentual é quase onze vezes maior que o aceitável pela Organização Mundial de Saúde.

É um sinal inequívoco de que a cidade corre o risco de atravessar o verão com uma nova epidemia de dengue, repetindo o quadro dantesco de hospitais lotados, doentes surgindo aos borbotões e familiares chorando seus mortos.

A própria Prefeitura de Itabuna reconhece que a situação é grave, a ponto de levar o prefeito Capitão Azevedo a decretar Situação de Alerta no município e convocar a Defesa Civil para definir estratégias de combate aos focos do mosquito transmissor da dengue.

Para agravar o que já é um drama, a previsão dos institutos de meteorologia é de um verão chuvoso, o que favorece a reprodução do mosquito.

Diante disso, além da necessária ação conjunta Prefeitura de Itabuna/Governo do Estado/Governo Federal, é preciso que a população faça sua parte, evitando o acumulo de lixo e de água em recipientes abertos como caixas dágua, garrafas, lajes ou pneus velhos.

Essa é uma batalha que só será vencida se cada um fizer a sua parte e todos se conscientizarem que, no caso da dengue, o melhor antídoto é a prevenção.

Não é bom para a cidade voltar a ser destaque nacional de maneira negativa, através de uma “conquista” que na verdade é uma derrota.

E não é bom para a população, porque diante de uma epidemia, todos nós somos, potencialmente, vítimas de uma doença que, nunca é demais lembrar, em sua forma mais agressiva pode até matar.

Alerta total, pois, contra a dengue.

E guerra total e sem tréguas ao mosquito!

Falta derrubar o intransponível Muro da Desigualdade

Celebram-se nesta semana os vinte anos da derrubada do Muro de Berlim, um dos atos de maior simbolismo na história do século XX, marcado por duas guerras mundiais e a divisão do planeta pelas duas superpotências: os Estados Unidos, ícone do capitalismo, e a União Soviética, farol do comunismo.

Dito de maneira simplista, pode parecer que a derrubada do Muro de Berlim e, numa espécie de efeito dominó, a derrocada dos regimes comunistas no Leste Europeu, significaram a vitória da liberdade sobre a opressão.

Ou, o triunfo inquestionável do capitalismo sobre o comunismo.

Mas, as coisas não podem nem devem ser analisadas por uma ótica tão simplista assim, num tema de tamanha complexidade e com implicações sobre a vida de bilhões de pessoas.

É fato que, a despeito dos inegáveis avanços na universalização do acesso à saúde e à educação, os regimes comunistas desvirtuaram os ideais de Karl Marx, transformando-se em países regidos pela extrema burocracia e pela supressão quase total das liberdades individuais.

Impuseram-se pelo medo e pelo controle da vida das pessoas, quando deveriam se impor através de um processo onde imperassem a igualdade, a solidariedade e a justiça social.

Mas, daí a dizer que o capitalismo triunfou pelos próprios méritos vai uma distância muito grande.

Afinal, se o ´deus mercado´ produziu riquezas e avanços tecnológicos, também gerou um mundo de terríveis desigualdades sociais e ampliou ainda mais o imenso fosso que separa os pouquíssimos muito ricos dos bilhões de muito pobres.

Transformou a exclusão social numa catástrofe de dimensões bíblicas, limitando o bem-estar social a umas poucas nações e gerando países, como o Brasil, com ilhotas de desenvolvimento em meio a bolsões de miséria.

É mais correto, portanto, dizer que foi o comunismo, pela maneira como implantado, quem perdeu, do que afirmar de forma peremptória que foi o capitalismo quem venceu.

Não faz sentido comemorar derrota de um sistema que suprimiu a liberdade e implantou estados-policiais para outro que concede liberdade (está aí uma questão bastante subjetiva), mas não oferece oportunidades iguais para todos e impõe barreiras comerciais e cerca fronteiras que impedem o acesso de produtos e populações dos países pobres e/ou em desenvolvimento às nações ricas e desenvolvidas.

Barreiras invisíveis ou mesmo verdadeiras, como as que os Estados Unidos colocaram na fronteira com o México, para impedir a presença dos hermanos e irmãos que habitam o lado de baixo do continente americano.

Mais do que celebrar a queda do Muro de Berlim ou a suposta vitória do capitalismo sobre o comunismo, é preciso derrubar o intransponível Muro da Desigualdade e construir um novo mundo, sem a exploração do homem pelo homem, sem opressão e sem exclusão.

Pode parecer utopia, mas o que seria de nós se não fosse essa nossa capacidade de sonhar.

E a nossa força, não raro subestimada, para transformar sonho em realidade.

Sim, é possível!

NO AR, DONA ENEDINA

É de emocionar o material instituicional produzido pelo Governo da Bahia sobre
dona Enedina, a ilheense que aos 100 anos de idade aprendeu a ler e escrever através do Programa Todos pela Alfabetização (TOPA).

Vale a pena conferir o vetê, produzido pela Leiaute:

COM OU SEM VESTIDO?

Este blogueiro aposta um chopps e dois pastel que a estudante universitária Geisy Arruda, de 20 anos, expulsa da faculdade por usar um vestido curto (bota curto nisso!) e depois readmitida; ainda vai acabar recebendo convite para posar nua na Playboy ou alguma revista do tipo.

Afinal, este é o país onde o que não acaba em pizza acaba em capa de revista de muié pelada…

O lorde, o dândi e o analfabeto


Fernando Henrique Cardoso, com seu jeitão de lorde, é tido e havido como um dos principais intelectuais brasileiros, suprassumo do conhecimento acadêmico, farol a iluminar a obscura vida brasileira. Exibe títulos de doutor honoris causa concedidos por universidades mundo afora, numa profusão de diplomas utilíssimos para decorar paredes. Uma pessoa sem a qual, possivelmente, a terra não giraria em torno dele, perdão, do Sol.

Caetano Veloso, no seu eterno estilo dândi, fazendo o tipo blasé, é considerado, não sem justa razão, um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos, protagonista da Tropicália, significativo movimentos da MPB e autor de letras antológicas, luminar a contrapor a excrescência dos axés, pagodes e outros lixos que nem podem ser chamados de música. Um sujeito sem a qual, possivelmente, a música brasileira seria uma espécie de buraco negro da mediocridade.

Fernando Henrique Cardoso e Caetano Veloso, cujos predicados intelectuais e musicais não podem nem devem ser ignorados, são dois ególatras de marca maior.

A idade avançada de ambos não os amadureceu o suficiente para aplacar a vaidade desmesurada e para entenderem que existe, sim, vida longe dos holofotes.

E que o mundo gira e canta sem eles.

Na busca por um brilhareco fugaz, no intervalo de uma semana, Fernando Henrique Cardoso e Caetano Veloso miraram no mesmo alvo: o presidente Lula.

Existe maneira melhor de aparecer do que atacar uma pessoa que está no esplendor do reconhecimento, no mais alto dos cumes, no centro de todas as luzes, por méritos próprios e não por obra do acaso?

Fernando Henrique e Caetano, claro, usaram a polêmica rasteira, para sair um pouco das sombras do anonimato, da aposentadoria compulsória.

Num artigo laudatório, recheado de ressentimentos e ponteado de inveja mal disfarçada, Fernando Henrique atacou Lula, a quem qualificou de autoritário e de adotar uma política equivocada na condição dos destinos do país. Bateu, de forma sutil, na falta de cultura do ex-metalúrgico Lula, entre outras diatribes, prontamente repercutidas por uma parte da mídia que lhe devota uma adoração quase divina.

Esqueceu-se de lembrar que, nos oito anos de seu mandato, o Brasil ´quebrou` três vezes, estatais foram saneadas com dinheiro público e depois privatizadas a preço de ocasião e a credibilidade do país no Exterior era nenhuma.

Caetano, que nos últimos anos só fez sucesso esporadicamente quando regravou canções bregas de sumidades tipo Peninha (quem?), foi ainda mais grosseiro. A pretexto de anunciar ao universo sua intenção de votar em Marina da Silva para presidenta, embora ache Serra bom, mas travado; Dilma boa, mas presa aos esquemas do PT; e goste de Aécio Neves (ufa!), disse com todas as letras que Lula é analfabeto, grosseiro, cafona e não sabe falar.

Óbvio que declarar o voto em Marina lhe renderia pouco espaço na mídia, mesmo a que tem orgasmos quando ele abre a boca para cometer suas pérolas. Caetano sabia, como FHC sabia, que só ganharia as manchetes se atacasse Lula.

Enquanto Fernando Henrique e Caetano Veloso, o lorde e o dândi, babavam por uma réstia de notoriedade, Lula, o analfabeto, recebia na Inglaterra, onde se reuniu com a Rainha Elizabeth, o título de liderança mundial de 2009.

Manteve-se olimpicamente indiferente ao que pensam o grande intelectual e o genial compositor, que brevemente estarão de volta às paradas de insucesso, enquanto a banda toca e a vida segue.

Sem eles…

CONVITE DO PAN DE SURF

Uma ponte que nao é apenas uma ponte


Ainda está para ser devidamente mensurada a importância da ponte sobre o Rio de Contas, inaugurada pelo governador Jaques Wagner, que liga Camamu a Itacaré.

Não se trata, obviamente, de uma ponte que liga apenas duas cidades do litoral baiano, ainda que Itacaré seja atualmente um dos principais destinos turísticos do Nordeste.

Trata-se, isso sim, uma obra que interliga, via ferryboat, Salvador e região metropolitana ao Baixo Sul e ao Sul da Bahia, encurtando distâncias e evitando o tráfego pesado e perigoso da rodovia BR 101 e na quase sempre congestionada rodovia Salvador-Feira de Santana.

A ponte é o elo de ligação que une e integra uma faixa considerável do litoral baiano, numa estrada que é cenário de uma natureza exuberante, em meio a rios, cachoeiras, mata atlântica e uma biodiversidade espetacular. Não por acaso, a rodovia BA 001 recebeu o nome de “Estrada Ecológica”.

A obra não terá impactos positivos apenas no turismo, que já se fazem sentir no aumento do fluxo de pessoas em Itacaré, Camamu e nas praias ilheenses, mas também na atração e consolidação de outros investimentos, que virão na esteira de projetos importantes como o Porto Sul, a Ferrovia Oeste-Leste, a Zona de Processamento de Exportações, o novo aeroporto de Ilhéus e ainda o Gasoduto da Petrobrás, este um pouco mais distante da faixa litorânea.

São equipamentos capazes de dar um novo impulso a uma economia que sempre dependeu do cacau, que se fragilizou após a chegada da vassoura-de-bruxa e que tem a oportunidade de ganhar um novo impulso, gerando um duradouro ciclo de desenvolvimento sustentável.

Sem correr o risco do exagero, pode-se afirmar que esses investimentos deverão provocar, no Sul da Bahia, o mesmo impacto econômico gerado pela implantação do Pólo Petroquímico de Camaçari, há quarenta anos.

A ponte é, portanto, o símbolo de um novo tempo, que deixou a categoria de promessa, das quais estamos cansados, e já está começando.

O desafio -e ele precisa ser encarado- é justamente proporcionar o desenvolvimento sustentável, de maneira que a atividade econômica geradora de emprego, renda e qualidade de vida, esteja diretamente associada à conservação ambiental.

Tão necessários quanto o porto, o aeroporto, a ferrovia e os empreendimentos complementares será a preservação da natureza, através da adoção de um modelo que não infira danos ao meio ambiente, uma equação que não é de todo impossível, muito pelo contrário.

É possível, sim, fazer do Sul da Bahia uma região de economia forte e dinâmica e ao mesmo tempo conservar para as gerações futuras um patrimônio ambiental que é uma verdadeira dádiva na Mãe Natureza.

Em vez de um abismo entre desenvolvimentistas e ambientalistas, é preciso que entre eles haja uma ponte que atende pelo nome de diálogo.

O caminho está traçado.

E será menos tortuoso e atribulado se quem está junto nessa estrada compreender que o objetivo é (ou deveria ser) o mesmo: uma vida melhor para os milhões de sulbaianos desejosos de atravessar essa ponte que separa a crise e a miséria do desenvolvimento e da possibilidade de uma vida melhor.

FECHA O BICO, PAPAGAIO!


Durante a visita a Itacaré, para a inauguração da ponte sobre o Rio de Contas, o governador Jaques Wagner deu uma bronca antológica nos chamados ´papagaios de pirata´, aquele grupo de políticos e lideranças que sempre fica em torno da autoridade principal, pra sair nas fotos e nas imagens da televisão.

Incomodado com as conversas paralelas atrás dele no palanque oficial, enquanto discursava, Wagner interrompeu o pronunciamento e disse:

-Vocês querem fazer o favor de ficarem quietos porque essas conversas estão me atrapalhando. E eu vim a Itacaré para falar com o povo.

Teve ´papagaio de pirata´que não apenas fechou o bico, como tratou de bater asas lá para os fundos do palanque

CAIXA DE M…

A Caixa Econômica Federal bem que poderia investir menos em propaganda e mais na melhoria da qualidade dos serviços, que estão cada dia piores.

Nas agências da CEF em Itabuna, a espera na fila pode passar de duas horas, num ambiente lotado. E nem adianta tentar usar os caixas eletrônicos, que de tão obsoletos parecem ter saído da Idade da Pedra.

Vá pra Caixa você também.

Mas vá sem pressa, porque demooooooooooooora.

HOMENAGEM A MARIGHELA





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