Livro “Minha Vida em branco e preto”.

Dia de gáudio para a Academia de Letras, Artes, Música, Birita, Inutilidades, Quimeras, Utopias, Etc., ALAMBIQUE. O grande literato grapiúna Guilhermo Brau foi laureado no ABC da Noite,  sede provisória da instituição (há 456 anos!) como o mais novo imortal alambicano.

Mo Brau, como gosta de ser chamado, é autor do portentoso livro “Minha Vida em branco e preto”, com impressionantes 265758 páginas em branco, posto que embora laureado no ABC, Mo Brau não passou do AEIOU.

(PQP, como ex-jornalista em atividade adora um trocadilho infame!).

Mo Brau fez questão de autografar sua obra, agora imortal

Ao ser comunicado por Daniel Thame, presidente vitalício, imortalício e ditatorialício da nobre Casa das Letras e das Bebidas, que também receberia a Comenda Dedé do Amendoim, Mo Brau reagiu com a fidalguia dos imortais:

-Encomenda, que porra de encomenda? Mal fui imortalizado e já querem extorquir meu suado dinheirinho,  me empurrando uma encomenda que não pedi…

Dito isto tirou do bolso duas suadas notas de 5 reais e investiu em duas batidas de tamarindo, posto que a primeira dama do ABC, dona Neusa Alencar agora só aceita pagamento em dinheiro vivo e no ato de entrega da iguaria, cansada de acólitos que bebem e saem de fininho sem pagar, caloteiros desavergonhados!

 

Em tempo: como um pedido de desculpas pela reação intempestiva no caso da Comenda/Encomenda, Mo Brau deixou um livro autografado, já devidamente inserido no vasto acervo  de  meia dúzia de quatro ou cinco obras da biblioteca da ALAMBIQUE.

 

Em tempo 2: e nem adianta driblar Dona Neusa e pedir fiado ao Caboco Alencar, Ele pode ser o Rei do Beco do Fuxico, mas no ABC quem  reina é Dona Neusa.