:: 22/ago/2020 . 18:43
Manutenção de Emergência bloqueia leitos para Covid no Hospital de Base de Itabuna
A necessidade da realização de um servico de manutenção de emergencia na Usina de Oxigênio provocou o bloqueio de alguns leitos de UTI e de internação para pacientes com Covid 19 no Hospital de Base de Itabuna. A direção do hospital contratou uma empresa especializada para sanar o problema dentro da maior brevidade possivel, permitindo a plena utilização dos leitos.
Como usar a impotência
Basia Piechocinska
As vezes nos sentimos pequenos, impotentes, débeis. A maioria de nós, esperançosamente o sente só em algum momento ou alguma fase da vida. Os sábios nos dizem que o importante não é o que acontece mas a nossa reação ante isso.
Experienciar uma falta de poder pode enriquecer a nossa vida emocional e leva-nos a sentir e viver a humildade e a compaixão, assim estabelecendo conexões verdadeiras e profundas com os que nos rodeiam.
Ou, ela pode procurar um vilão, que nos está tirando o poder, e acender um ódio e um desejo vingativo de um dia vencer a custo do outro, que será submisso, e assim sofrerá do jeito que estamos sofrendo.
Ou, podemos tentar não sentir. Podemos procurar nos distrair. Ou podemos continuar na nossa luta, tentando reprimir a escuridão que permanece em baixo.
Tudo depende da nossa forma de reagir.
Há muitas opções. Destas, a primeira pode parecer a mais atraente, pela finalidade. Sim, seria interessante crescer, se abrir e conectar com outros de um jeito autêntico. Mas como conseguir isso?
Reconhecendo que os sentimentos e as emoções são só isso, ondas que nos atravessam, fica mais fácil deixa-los fluir desinibidas. Assim podemos, até com curiosidade, seguir o percurso delas pelos nosso corpo físico.
Desobstruídas, quando não as combatemos, elas sempre passam. O gancho delas, que pode faze-las ficarem por mais tempo, são os contos. Toda vez que associamos um conto a uma emoção, ela volta com a lembrança do conto. E quanto mais o repetimos, mais sentimos a emoção. Tanto é que podemos chegar ao nível de só com a intenção de contar o conto invocar a emoção.
Então, quando estamos com a sensação de fracasso, insuficiência de alguma forma, temos a escolha de admiti-la, aceita-la, e relaxar para ela livremente atravessar o nosso ser. E depois, igualmente, temos a escolha do nosso foco.
Qual vai ser o conto que vamos criar? Vai ser um conto que nega o fracasso? Ou, vai ser um que nos deixa no papel da vítima? Ou vai ser um que procura o caminho do crescimento?
Como assim o caminho do crescimento? O caminho do crescimento usa o tramplim (que já descrevemos em outro artigo). Ele aceita o presente, até com fervor, porque ele diretamente enfoca no que realmente estamos desejando. Funciona como um tramplim porque quando mais abaixo vamos, mais poder vamos ter para voar. Mas para realizar este poder precisamos ter uma direcção. A direcção é fácil encontrar. Ela é o contrário do que não gostamos.
Então, o caminho do crescimento nos leva a usar o acontecimento e enfocar no que ele pode trazer de bom.
E se ainda não temos a costume de automaticamente encontrar o positivo e os nosso contos de vítima são potentes?

Na sua versão empoderada do conto você usa os mesmos fatos, mas coloca uma outra perspectiva. Por exemplo, em vez de dizer “Meu namorado me limitava muito nas minhas interações com outras pessoas. Eu nem conseguia falar de um jeito natural com outras pessoas.” pode por exemplo dizer “As exigências do meu namorado enquanto ao meu comportamento me levaram entender o quanto é importante a liberdade de poder ser si mesmo. Agora já sei qual vai ser um componente essencial nos relacionamentos futuros meus e fico tão grata pelo discernimento.”
Tente, veja se consegue contar um dos seus contos de vítima para outra pessoa o sentir como um conto inspirador.
Artes & Artistas
A natureza viva de Tânia Pardo
Juraci Masiero Pozzobon
Tânia Pardo nasceu em Arco Iris, São Paulo. A artista é bacharel em letras pela Universidade de Marília, hoje com uma carreira traçada no Brasil e no exterior.
Tânia conta que no início da carreira artista, criava especialmente como hobby para a família, era assim mesmo que gostaria para a vida…
Até que um dia despertou num estalar de dedo e foi fazer um curso, na época em Bauru/SP (onde residia) visitando exposições observava as técnicas e admirava a forma rebuscada, despojado, assim Tânia buscou a técnica certa quando foi numa exposição da artista Ludmila Machado e realizou seu sonho criando algo dela, ela mesma descobriu seu potencial.
Mudou-se para Cuiabá/MT por quatro anos. Lá também trabalhou com artesanato, mas que não era muito sua praia, porém queria fazer algo e transmitir o que sabia para as crianças. Com seu talento aflorado foi para Sinop lá permanecendo por 10 anos. Estudou, pesquisou e trabalhou, quando marca residência até hoje em Rondonópolis/MT (tudo novo, tudo desconhecido) sentiu-se presa, ela resolveu colocar a mão na massa…
A partir dali então, tudo mudou tudo livre, tudo fluiu, com nova identidade na arte com estilo próprio e se viu solta na natureza e na flora, sua fonte de inspiração onde estava presa e não sabia, disse: ali brotou meus dedos.
Tânia usa as mãos, como instrumento de pintura e com o auxilio de pincel borracha para dar a luz arrebatando a tinta, assim consegue atingir efeitos visuais incríveis em seus trabalhos.
Com as mãos esparrama as tintas acrílicas, criando efeitos naturais, resalta que: “É fantástica a sensação. Tenho que ser perspicaz é rápida, pois executo com essa tinta que seca muito rápido”.
Como todo artista tem seus sonhos o dela era também era pintar uma performance…em tempo hábil, sem saber o certo, simplesmente interagindo com o personagem ou musical.
Sua primeira performance foi na exposição da riqueza mato grossense com seus três biomas, o cerrado, a Floresta Amazônica e o Pantanal.
Com essa técnica Tânia expôs em diversas cidades do mundo, como Roma, Paris, Dubai e Londres, uma premiação com medalha de bronze. Diz ela que: “O mais importante dessa experiência é o intercâmbio cultural, com a oportunidade de levar as belezas do Mato Grosso, para pessoas de outros países”. Destaca ainda que seu trabalho tem um forte apelo para a preservação ambiental. As nuances dos Ipês que trás a poesia interior do artista.
Foi com os Ipês amarelo e rosa que Tânia expôs na Amostra Internacional de Arte em Rotterdam, Holanda.
Tânia Pardo, uma artista com um caminho vazio em sua frente e de repente se depara com uma floresta cheia de percalços e emoções com tudo brotando do nada, com suas tintas coloridas, suas pontas de dedo e um único pincel de borracha para a subtração de efeitos.
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Juraci Masiero Pozzobon, Bacharel em Artes plásticas na UNIC – Cuiabá,
Graduada em Ensino da Arte pela FASIPE e Arte Terapia pela Cândido Mendes, RJ.
Doutora em Epistemologia e História da Ciência pela Instituição Iesla/UNTREF – Buenos Aires, Argentina.
Liberdade de Expressão x Discurso de Ódio
Débora Spganol
“É livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato”; “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”.
A nossa Constituição Federal, nos incisos IV e IX, do artigo 5º, garante a todo o cidadão a liberdade de expressão e de manifestação do pensamento, que possuem entre si uma relação intrínseca: somente podemos externar nossos pensamentos, projetá-los no mundo, porque a carta magna assim garante. Assim: nossa mente é livre, mas a expressão que fizemos de nossos pensamentos só é possível porque a lei permite. (1)
O direito à liberdade de expressão é considerado como sendo de primeira dimensão. Foi essencial à redemocratização do país após os anos obscuros do regime militar instaurado pelo golpe de Estado de 31 de março de 1964, que perdurou até a abertura política em 1985.
Durante o período militarizado, foram postos em prática vários Atos Institucionais suprimindo direitos. O mais grave foi o AI-5, de 1968, que suspendeu a Constituição então em vigor (de 1946), determinou a dissolução do Congresso Brasileiro, revogou liberdades individuais e criou um Código de Processo Penal Militar, que permitiu aos militares (Exército e Polícia) a prisão de todas as pessoas consideradas “suspeitas”, além de qualquer revisão judicial.
Nessa época triste de nossa história qualquer possibilidade de expressar pensamentos era cerceada de maneira violenta: durante os chamados “anos de chumbo” a censura voltou arrasadora, desta vez reforçada por prisões, torturas e até mortes. O periódico “Tribuna de Imprensa” – um dos poucos meios de comunicação que se colocaram contra o poder – foi pressionado a encerrar as portas. Seu principal jornalista (Hélio Fernandes) foi preso juntamente com Joel Silveira, Osvaldo Peralva e Francisco Pinto, ligados ao “Correio da Manhã”.
RHI Magnesita investe R$ 180 milhões em Brumado
Investimento de R$ 180 milhões na construção de novo forno em Brumado fará da RHI Magnesita a produtora da matéria-prima mais competitiva do mercado global e prolongará vida útil da mina baiana, dos atuais 47 anos, para 120. O anúncio foi feito por executivos da companhia durante videoconferência, ocorrida nesta sexta-feira (21), para a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE). A estimativa é de que as obras sejam iniciadas ainda no segundo semestre e a produção das novas matérias-primas, no quarto trimestre de 2021.
“É na crise que se cresce, gerando oportunidades. A Magnesita, uma empresa de 86 anos de atuação, é espelho da Bahia para o mundo. Este é um investimento que vai potencializar ainda mais o segmento da mineração no estado e elevar nossa pauta de exportação”, destaca o vice-governador João Leão, titular da SDE. :: LEIA MAIS »
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