:: 13/fev/2012 . 16:19

O ex-padre Nildemar  Andrade (foto), agora reverendo Nildemar, respondeu ao bispo Diocesano de Ilhéus, dom Mauro Montagnoli, que em correspondência enviada à comunidade católica, anunciou sua excomunhão. De acordo com o bispo, Nidemar foi excomungado por ter se filiado a Igreja Católica Apostólica de Comunhão Anglicana do Cone Sul da América, uma dissidência da Igreja Católica Apostólica Romana.

Em entrevista a este blog, Nildemar afirmou que “essas coisas acontecem quando buscamos o Cristo através da fidelidade, humildade e simplicidade. Aqueles que buscam o Senhor por outros caminhos se sentem incomodados. Nenhuma instituição poderá legislar sobre uma pessoa desde quando ela não  faz parte da tal instituição. Isto caracteriza abuso de poder”.

Nildemar Andrade lamentou que “em pleno século XXI, ainda existem instituições que fazem uso dos métodos arcaicos da Inquisição. Com certeza esse novo jeito de viver o Cristo, que não é e nunca será propriedade privada de nenhuma  religião,  vêm incomodando muita gente”. “Isto nos dá muito incentivo para continuarmos na nova missão com um ardor missionário maior”, disse. Ele lembrou ainda que “na Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, o celibato é facultativo. O sacerdote tem a liberdade de casar ou não”.

O reverendo Nildemar critica a submissão da Igreja Católica ao Papa e afirma que “nossa autoridade é o Bispo Regional. Cada diocese tem autonomia para tomar suas decisões. Porém, temos um vinculo com arcebispo de Cantuária que representa a unidade Anglicana, hoje a terceira maior igreja cristã do mundo”.

Nildemar disse ainda que “ser verdadeiramente  Cristão  é ser candidato ao martírio” e que “está com o coração aberto a acolher sem distinção a todos que nos procuram. Pois a missão da Igreja é acolher”.

O balanço da operação das tropas federais na Bahia e das negociações durante a greve parcial da Polícia Militar foi apresentado pelo governador Jaques Wagner em entrevista coletiva nesta segunda-feira (13), na Governadoria. Participaram da coletiva os secretários da Segurança, Maurício Barbosa, do Turismo, Domingos Leonelli, de Comunicação, Robinson Almeida, e para Assuntos Internacionais e Agenda Bahia, Fernando Schmidt, além do chefe de gabinete Edmon Lucas.

O governador afirmou que a convocação de reforço federal para apoio na segurança pública foi uma decisão acertada. Segundo ele, até então, nenhum outro estado havia enfrentado o problema como a Bahia. “O objetivo era que o movimento alcançasse o Rio de Janeiro, São Paulo e outros estados, até chegar a Brasília, sempre com essa formatação. Depois da divulgação, nacionalmente, das escutas, ficou evidente que o movimento transcendeu em muito a conotação salarial”. Para ele, essa mesma estratégia já havia sido utilizada no Ceará e no Maranhão. “Mas foi a primeira vez que eles terminaram com líderes presos aqui na Bahia e no Rio de Janeiro, e não prosperaram nessa metodologia que não tem nada a ver com a democracia”.

Wagner declarou que, sem a solicitação das tropas federais, provavelmente a crise ainda não estaria resolvida. “Com o apoio da Força Nacional de Segurança, da Polícia Federal, das Forças Armadas e também do Ministério Público e do Judiciário da Bahia, conseguimos impor uma derrota a uma metodologia de intimidação à população que não pode ser aceita para reivindicações salariais. Uma coisa é reivindicar salário, outra coisa é colocar a população deitada sob o medo das armas”.

PUNIÇÕES

 Quanto à punição dos policiais militares que cometeram crimes, o governador informou que está sendo apurado quais foram os autores dos atos criminosos e de vandalismo. “A apuração vai ter que ser feita com rapidez. Desde o primeiro momento, disse que não trabalho com a palavra anistia, que é utilizada para saída de regime de exceção, e nós estamos em uma democracia”. Ressaltou que, sobre o que for apurado, vai ser aberto o procedimento que pode resultar, inclusive, na exclusão dos quadros da Polícia Militar. “Para aqueles que não cometeram crimes, o inquérito não será aberto. Esta é a minha palavra e a do comandante-geral Alfredo Castro”.

isso é que se pode chamar de santo de pau oco

Durante operação de combate à criminalidade,  Agentes da Polícia Rodoviária Federal apreenderam 10 quilos de crack escondidos em estátuas de gesso. A apreensão ocorreu fiscalização em um ônibus da empresa  São Geraldo que fazia a linha São Paulo-Recife. Ao revistar o bagageiro, a equipe desconfiou do peso das estátuas e ao abri-las localizou a droga.

 O passageiro responsável pela droga foi encaminhado à  Delegacia de Polícia.

 A região de Vitória da Conquista, é responsável por 99% do crack apreendido pela PRF este ano, sendo rota utilizada por traficantes para transportar entorpecentes pela BR 116, da região Sudeste para o Norte e Nordeste do país.

Não chega a ser uma cracolândia paulista, mas o crack está em toda parte, transformando os viciados em zumbis a perambular pelas ruas.

Uns se limitam a pedir esmola para comprar a pedra e manter o vicio, outros partem para pequenos furtos, como bolsas, relógios e telefones celulares.

Em Ilhéus, o blogueiro Rick Mascarenhas, flagrou vários “nóias” perambulando pelas ruas do centro da cidade. Não é uma questão se polícia, mas de saúde pública.

Depende menos deles e mais das autoridades fazer meia volta nesse caminho sem volta e encontrar a porta de saída desse mundo perverso, que vicia e invariavelmente mata.

A Secretaria de Agricultura do Estado (Seagri) terá, este ano, um orçamento de R$ 345 milhões para os quatro órgãos ligados a ela – Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Bahia Pesca e Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA), além das superintendências de Agricultura Familiar (Suaf), de Irrigação (SRI), de Desenvolvimento Agrário (SDA) e de Política do Agronegócio (SPA).

O valor corresponde a quase 12% do orçamento do Estado do ano, de R$ 2,94 bilhões.

A sede da Associação Comercial de Ilhéus, que em novembro deste ano completa 100 anos de fundação, será restaurada e recuperada, com reformas que marcarão as comemorações do centenário da entidade. O prédio foi construído em 1932 e passou por algumas reformas, mantendo a estrutura original. Nesta semana, o presidente da ACI, Nilton Cruz, e o diretor presidente da Cicon Construtora e Incorporadora, Roque Lemos, assinaram um convênio para a recuperação da sede.   A Cicon vai elaborar, em parceria com a ACI, o projeto de reforma e de restauração de características originais do prédio, que foram alteradas durante as reformas.

“Após a elaboração do projeto, vamos iniciar as obras, já que pretendemos entregar a sede restaurada durante as comemorações do centenário da entidade”, afirma Nilton Cruz. Segundo ele, o prédio da ACI “é um dos mais importantes patrimônios arquitetônicos de Ilhéus, além de possuir um importante acervo de fotos, livros e documentos que marcam um período importante da história da cidade”. Para o empresário  Roque Lemos, “a empresa dará uma importante contribuição no resgate de um prédio histórico, fazendo com que a sede da ACI esteja à altura de uma instituição que sempre deu uma contribuição expressiva ao desenvolvimento de Ilhéus”.

O  prédio da ACI tem linhas neoclássicas, com dois pavimentos e destaque para uma  escadaria imperial que parte do hall de entrada para o primeiro piso, com corrimão em metal dourado, tendo ao fundo um vitral colorido. A sala de reuniões mantém parte das características originais, com mesas e cadeiras de madeira de lei, luminárias e janelas do início do século passado. Concluída a reforma, o prédio da Associação Comercial de Ilhéus será aberto para a visitação de grupos de estudantes, pesquisadores, turistas e a população regional.