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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Seagri’

Plano Safra da Bahia 2014/2015 destina R$ 1,2 bi em crédito para agricultura familiar

O governo do estado, através da Secretaria da Agricultura da Bahia (Seagri), lança o Plano Safra 2014/2015, nesta terça-feira (1), destinando o valor de 1,2 bi em crédito para este segmento, que envolve 665 mil famílias rurais, o equivalente a aproximadamente três milhões de baianos. O evento de lançamento do Plano abre oficialmente na Bahia as comemorações ao Ano Internacional da Agricultura Familiar, instituído pela 66ª Sessão da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Os objetivos do Plano Safra 2014/2015 são estimular ainda mais a produção de alimentos, buscar a garantia de renda ao produtor e a estabilidade de preços ao consumidor, estimular milhares de assentados da reforma agrária em novas rotas produtivas, criar medidas de crédito que consideram as diversidades regionais e garantir apoio a sistemas agroecológicos, tendo a assistência técnica ampliada e utilizada como instrumento para alavancar a produção de alimentos saudáveis.
O evento será realizado a partir das 9h, no auditório da Seagri, e marca também a assinatura de convênios e acordos de cooperação, de grande relevância para o setor, a fim de intensificar e qualificar as ações voltadas para o meio rural. Entre essas ações destacam-se a assinatura do acordo de cooperação técnica entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o governo da Bahia, para a operacionalização do Plano Safra da Agricultura Familiar 2014/2015; o acordo de cooperação técnica entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Seagri, para implantação de 40 salas de cidadania digital na Bahia; o convênio para produção e distribuição sementes entre o Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA) e a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Seagri, para a Safra Verão 2014/2015, entre outras.
O governo do estado, o MDA e os agentes financeiros deverão pactuar novas ações para a safra, que prevêem a expansão da oferta de assistência técnica, convocação de agricultores para ampliar a renegociação de dívidas, definição de metas por município/território, entre outras ações. Além disso, a parceria entre essas entidades garantirá a criação de 355 mil cotas do Programa Garantia-Safra, um investimento estimado em R$ 42 milhões.

Faltam tres dias para vacinar rebanho contra a aftosa

Vacinação contra Febre Aftosa e Raiva; Prefeito e Sec Chico MachadoOs criadores baianos têm até o próximo sábado (31) para vacinar o rebanho contra a Febre Aftosa. Todos os bovinos e bubalinos, independente da faixa etária, precisam ser imunizados nesta primeira etapa da campanha de vacinação de 2014, que começou no primeiro dia do mês de maio em todo o Estado. O prazo para declarar a aplicação das vacinas vai até o dia 15 de junho, nos escritórios da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura, distribuídos estrategicamente nos 417 municípios do Estado.
Um levantamento parcial destaca a região de Santa Maria da Vitória por ter vacinado e declarado 50% do rebanho existente, que somam 1.100.000 cabeças. A coordenadoria regional da Adab em Teixeira de Freitas, detentora do maior rebanho do Estado, com 1.743.582 bovídeos, possui 42 % do rebanho já declarado.
O diretor geral da Adab, Paulo Emílio Torres, acredita que a agropecuária baiana está se recuperando, após três anos sucessivos de seca, e o produtor vem apoiando as ações desenvolvidas pela Adab, principalmente nas etapas de campanha contra febre aftosa, pois esta é uma responsabilidade compartilhada entre o serviço oficial e o produtor.  “Durante o mês de maio, a equipe da Diretoria de Defesa Sanitária Animal da Adab realizou ações estratégicas para incentivar os criadores a vacinarem os bovídeos, como aplicação das vacinas de forma assistida e fiscalizada, principalmente em assentamentos e áreas indígenas, palestras educativas voltadas para o esclarecimento dos criadores e comunidades rurais. Tudo para conscientizar os criadores sobre a real importância de vacinar o rebanho contra a pior enfermidade animal e salvaguardar o status do Estado”, acrescenta Torres.

Bahia avança na produção de mel

melA Bahia tem muito para comemorar no Dia Nacional do Apicultor, celebrado nesta quinta-feira, (22/5). Estudos realizados pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (Ebda) indicam que o Estado é o 3º maior produtor de mel da região Nordeste, com uma produção anual de mais 600 mil toneladas. Este número é resultado do trabalho de oito mil agricultores familiares que vivem da criação e manejo das abelhas no estado. A perspectiva da Ebda é formar 11 mil famílias rurais na atividade apícola até 2015.

No município de Santa Bárbara, a 147 quilômetros de Salvador, 40 famílias da Comunidade de Boa Vista têm na apicultura sua principal atividade. Juntas, elas mantêm 350 colmeias, com uma produção de 2.450 litros de mel, a cada três meses. “Após a produção do mel, realizamos um processo de desorperculação, centrifugação e decantação do produto. E depois de 72 horas embalamos e comercializamos nas feiras dos municípios vizinhos”, explica Givaldo Araújo dos Santos, morador da Comunidade de Boa Vista.

O apicultor, Juracir Fisnando, conta que há cinco anos desenvolve a atividade apícola para complementar a renda da família.  “Já cheguei a colher 300 litros de mel em dois meses”, comemora o apicultor de Santana Barbara que conheceu a apicultura por meio da  sua esposa.  “A partir daí me interessei na criação de abelhas, que é uma terapia”, diz Juracir, que comercializa o mel no comércio local e em sua residência.

Capacitação – Para estimular o agricultor a criar abelhas, a Ebda presta assistência técnica e promove capacitação. As ações incluem cursos, seminários, dias de campo e elaboração de projetos. Com os conteúdos teóricos e práticos, os cursos abordam temas como: história da apicultura, tipos de colmeias, utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), comercialização dos produtos (pólen, própolis, geleia real, agrotóxicos, veneno e cera), com ênfase para a visão empreendedora da atividade no campo.

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Mangues baianos ganham 500 mil caranguejos

caranh 3Os mangues baianos ganharam, nesta segunda-feira (19), novos moradores. A Bahia Pesca, órgão vinculado à Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), distribuiu em Santo Amaro da Purificação, 500 mil megalopas (filhotes) de caranguejos. A ação faz parte do projeto Puçá – Programa Integrado de Manejo e Gerenciamento do Caranguejo-Uçá, realizado pela Bahia Pesca.

Os animais foram criados nos laboratórios da Bahia Pesca na Fazenda Oruabo, onde passaram cerca de duas semanas em tanques com temperatura e salinidade da água monitorada. A boa adaptação permitiu que os crustáceos evoluíssem para a fase atual, chamada de megalopas, quando estão prontos para serem colocados na natureza.

“A distribuição das megalopas será acompanhada por um trabalho de educação ambiental com as comunidades que vivem no entorno dos mangues, onde deixaremos os animais. A ação é uma vitória para a comunidade, que no futuro poderá colher os frutos de um mangue cheio de vida, e para o meio-ambiente, já que os mangues são verdadeiras incubadoras de diversas espécies importantíssimas para o meio ambiente”, explica o presidente da Bahia Pesca, Cássio Peixoto.

Passo-a-passo

O processo de produção dos caranguejos em cativeiro começa com a captura de fêmeas ovadas (“grávidas”) da espécie. Estes indivíduos são colhidos preferencialmente no mesmo habitat em que as megalopas serão distribuídas no futuro. Os animais são alimentados com peixe e camarão até a eclosão dos ovos. É neste momento que “nasce”, em forma de larva, a iguaria tão apreciada por baianos e turistas. As larvas então são colocadas em tanques onde se alimentam de microalgas e microcrustáceos e vão se desenvolvendo até atingirem o estado de megalopas.

Bahia será sede do ENFISA em 2015

enfisaO Encontro Nacional de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxico (Enfisa) irá acontecer em Salvador no próximo ano. A cidade sede foi escolhida por unanimidade pela plenária, após pleito realizado pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria de Agricultura, durante a participação do ENFISA 360°, que aconteceu entre os dias 05 e 09, no Dayrell Hotel em Belo Horizonte, Minas Gerais.

O evento busca discutir temas relacionados aos agrotóxicos, sob diferentes enfoques: o registro de produtos, revendas e prestadoras de serviços (aplicação de defensivos químicos); fiscalização do uso e comércio; harmonização da Legislação Federal; análise de resíduos de agrotóxicos: metodologias, parcerias, estratégias e resultados; Convênios entre o MAPA e Estados e contrabando de agrotóxicos.

Durante o Enfisa de Belo Horizonte, o diretor de Defesa Sanitária Vegetal da Adab, Armando Sá, ministrou uma palestra sobre a emergência fitossanitária decretada devido ao ataque da lagarta Helicoverpa armigera no Oeste da Bahia. Ele explicou que a defesa sanitária vegetal desempenha relevante papel na ampliação do agronegócio e pode e deve ser tratada, atualmente, como uma questão de segurança nacional pela importância em relação à economia do Brasil.

Para o diretor geral da Adab, Paulo Emílio Torres, conseguir trazer eventos agropecuários para a Bahia é sempre um orgulho, além de ser uma oportunidade de negócios para o estado e para o país. “Debater a defesa sanitária agropecuária, seja de forma segmentada ou integrada, é fundamental por ser um instrumento importante de proteção à saúde animal, à saúde vegetal, à saúde da população e proteção dos recursos naturais”, informou Torres.

O Enfisa é promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e reúne representantes das Superintendências Federais (SFA’s) e órgãos Estaduais de Defesa Agropecuária, bem como o INPEV, ANDEF, AENDA e CREA. A Adab esteve representada também pelo coordenador de Registro e Fiscalização de Agrotóxicos, Raimundo Ribeiro, a coordenadora do Projeto Fitossanitário dos Citros, Suely Brito, e pelo gerente técnico de Irecê, André Torres.

 

Novo Superintendente de Desenvolvimento Agropecuário da Seagri é empossado

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O novo titular da Superintendência de Desenvolvimento Agropecuário (SDA), da Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), Anttônio Almeida Júnior, foi empossado  em cerimônia realizada no gabinete da Seagri. Anttônio assumiu o cargo em substituição a Raimundo Sampaio, que retorna ao seu posto de origem, na Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Seagri, após seis anos prestando relevantes serviços.
seagri 2O secretário estadual da Agricultura, Jairo Carneiro, destacou a importância da interação da SDA com as demais superintendências da Seagri. “Esta superintendência é ampla e não deve estar de fora das demais ações desta secretaria. Ao cuidar das Câmaras Setoriais, é importante que o diálogo seja definido e ações sejam feitas, mesmo em curto prazo”, disse.
“Pretendo dar continuidade ao trabalho que já vinha sendo desenvolvido, com vistas ao fortalecimento da agropecuária da Bahia, com foco nas cadeias produtivas”, pontuou o novo superintendente.
Antônio Almeida Júnior é médico veterinário, estava como Diretor Técnico da Bahia Pesca, e anteriormente trabalhou na Seagri como diretor de Desenvolvimento da Agricultura.

Seagri convoca criadores a entrar em campo contra a Aftosa

aftosa carneiroAlém de vacinar todo o rebanho bovino e bubalino contra a Febre Aftosa, até o dia 31 deste mês, o criador precisa, até o dia 15 de junho, declarar a aplicação da vacina e atualizar o cadastro da propriedade em um dos escritórios regionais da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria da Agricultura da Bahia (Seagri). “Os altos índices vacinais atingidos nas campanhas contra a Febre Aftosa na Bahia são resultados das parcerias estabelecidas com associações, sindicatos, prefeituras municipais e a equipe da Adab”, afirmou o diretor geral da Adab, Paulo Emílio Torres, durante o lançamento oficial da campanha, realizado na manhã desta sexta-feira, no Parque de Exposições João Martins da Silva, em Feira de Santana. “Você está convocado para um jogo decisivo. É hora de mostrar nossa força no campo e manter o título de Zona Livre da Aftosa com Vacinação”, destaca o material promocional da campanha.
Ao presidir a cerimônia de lançamento oficial da campanha, o secretário Jairo Carneiro lembrou que o último de foco de Aftosa na Bahia ocorreu em 1997, no município de Jussari, destacando que em 2001, com reconhecimento internacional, a Bahia tornou-se livre da Aftosa, com vacinação. “Estamos completando 14 anos sem uma só ocorrência na Bahia”, comemora o secretário, lembrando que “temos alcançado índices superiores a 95% de cobertura vacinal, graças ao empenho do governo, através da Seagri/Adab, e do comprometimento dos criadores”. O rebanho bovino da Bahia é superior a 11 milhões de cabeças.

Começa a primeira etapa de vacinação contra aftosa na Bahia

aftosa A primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa de 2014 começou ontem (1º) e vai até o dia 31 de maio em toda a Bahia. A meta da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria da Agricultura, é aumentar cada vez mais a cobertura vacinal, imunizando os 11.103.780 milhões de bovídeos que formam o rebanho baiano, retomando os altos índices vacinais acima de 96%.

 A Bahia é detentora do maior rebanho bovino da região Nordeste e nesta etapa todos os bovinos e bubalinos devem ser vacinados, independente da faixa etária. “Nesta campanha estaremos disponibilizando para as revendas e distribuidoras de vacinas contra aftosa o lançamento, diretamente no sistema informatizado da Adab, do volume de venda e aquisição de vacinas pelos produtores”, explica o diretor geral, Paulo Emílio Torres, sobre o novo procedimento que trará a informação em tempo real da aquisição da vacina por parte do produtor e o controle de estoque. Torres ainda prospecta que esta informação dos revendedores diretamente no sistema informatizado servirá para que, em um futuro próximo, o produtor possa declarar a vacinação em casa, sem ter que se deslocar a um escritório da Adab.

Nos últimos onze anos, todas as campanhas foram encerradas com índice vacinal superior a 90%, com a média de 96%, sendo que no ano de 2011 a marca foi de 98,01%. “A Bahia foi um dos estados pioneiros na implantação do programa contra a Febre Aftosa em 1968 e tem apresentado, nos últimos anos, estabilidade sanitária referenciada nacionalmente. Sempre em conformidade com as determinações do Mapa, a Seagri, através da Adab, vem mantendo e garantindo a Certificação Internacional, conferindo à Bahia o status de Livre de Febre Aftosa com Vacinação em maio de 2001”, informa o Secretário de Agricultura, Jairo Carneiro.

A Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb), que tem apoiado as ações de defesa, busca em cada etapa o comprometimento consciente dos produtores para garantir a sanidade do patrimônio pecuário do Estado. “Acreditamos que o criador já tem a consciência da importância de atender as exigências e os chamados da Defesa Sanitária. Mas ainda sim trabalhamos intensamente em todo o território baiano para contribuir positivamente e colocar a Bahia em posição de destaque no cenário agropecuário nacional”, avalia o presidente da Faeb, João Martins.

 

“Vacine e declare todo o rebanho. Não perca os prazos e datas limites, evitando assim as multas e penalidades”, acrescenta o Coordenador do Programa de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa na Bahia, Antônio Lemos Maia Neto, ao reforçar que a febre aftosa é uma doença altamente contagiosa entre os bovinos, bubalinos, suínos, caprinos, ovinos e animais silvestres.

Governo baiano apóia implantação de primeira indústria de carne de fumeiro

fumeiroTendo como prioridade a descentralização do desenvolvimento para o interior da Bahia e fortalecimento da agroindústria, deverá ser implantada em Maragogipe uma agroindústria destinada à produção de carne de fumeiro, em bases técnicas, segundo exigências da legislação federal e estadual, beneficiando mais de 30 agricultores familiares da região, em regime de cooperativa.

Com este investimento, que deverá envolver a parceria entre a Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), a Associação dos Produtores de Carne de Fumeiro de Maragogipe, a prefeitura do município, o Estaleiro do Paraguassu (EEP), o Sebrae e a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão responsável pela elaboração do projeto, segundo o diretor de inspeção da Adab, Adriano Bouzas, cerca de 200 postos de trabalho diretos e aproximadamente 600 indiretos serão gerados. “A implantação dessa indústria vai fortalecer e estruturar a produção de iguarias peculiares da região, como é o caso da carne de fumeiro e da lingüiça defumada. Com a otimização da produção, a carne de fumeiro, referência em todo o Brasil, poderá ser até exportada”, enfatizou o secretário estadual da Agricultura, Jairo Carneiro.

Em reunião realizada esta semana na Seagri, com a participação dos segmentos envolvidos no projeto, ficou acordado que a decisão de implantação das etapas deverá ser firmada no prazo de 60 dias.

O projeto contará com o assessoramento do Sebrae na orientação da gestão, na construção de um plano de negócios e na capacitação dos produtores. Está prevista, também, a instalação de pontos de vendas dos defumados na frente da unidade de beneficiamento, que será contemplada pela localização estratégica, de grande movimento, visibilidade e fluxo de veículos. “Existe a possibilidade de certificação geográfica, por conta da tradição centenária desta iguaria tradicional de Maragogipe, o que valorizará ainda mais e diferenciará o produto de qualquer outro existente no mercado”, ressaltou o analista-técnico de Agronegócio do Sebrae na Bahia, Edirlan Miranda.

A Seagri, segundo o secretário Jairo Carneiro, além do projeto técnico elaborado pela Adab, prestará a assistência técnica e participação também nos custos de implantação, juntamente com os demais parceiros, seguindo a orientação do governo baiano em defesa dos pequenos agricultores e criadores.

Perspectiva de aumento da próxima safra alimenta esperança de cafeicultores baianos

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“Produto tipicamente brasileiro, o País detém a maior produção mundial de café, contando com a participação expressiva da agricultura familiar, juntamente com o agronegócio, a grande empresa do setor”. Essa foi a afirmação do secretário da Agricultura, Jairo Carneiro, na abertura da 15ª edição do Simpósio Nacional do Agronegócio Café (Agrocafé), realizada nesta segunda-feira (24), em Salvador.

O Estado possui aproximadamente 22 mil produtores, dos quais 92,6% são pequenos agricultores, com menos de 10 hectares, e 6,8% com menos de 100 hectares. Os demais 0,6% são grandes produtores, com mais de 100 hectares, responsáveis por 46% da produção, com produtividade de 33 sacas/hectare, enquanto os pequenos produzem em média 13 sacas por hectare. O secretário da Agricultura ponderou que, “tivemos perdas consideráveis em função da seca que atingiu as diversas culturas, notadamente os grãos, mas estamos experimentando a recuperação da lavoura cafeeira e dos preços do grão”, disse.

De acordo com o presidente da Assocafé, João Lopes, após três anos de declínio, os preços começaram a subir e devem continuar nesta tendência por algum tempo. Ele destaca que, para a safra 2013/2014 está sendo esperada uma produção próxima de 2 milhões de sacas de café. “Essa é uma produção um pouco abaixo do normal, já que há dois anos a safra atingiu 2,5 milhões de sacas, mas diante da seca e do preço baixo grão, os números são animadores”, afirmou Lopes.

Para o governador do Estado, Jacques Wagner, organizar os pequenos produtores é o mais importante. “É imprescindível cuidarmos tanto do agronegócio como do pequeno produtor, porque o pequeno pode ser o grande empresário de amanhã, organizando-se em cooperativa. Um exemplo muito bem sucedido é o caso da cooperativa de café de Guaxupé, Minas Gerais, que possui 12 milhões de cooperados e acabou se transformando numa grande empresa”, ressaltou o governador. Ele também chamou a atenção para a importância do investimento em armazenagem, para que os produtores fiquem menos vulneráveis às oscilações dos preços.

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