WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
hanna thame fisioterapia animal

prefeitura itabuna sesab bahia shopping jequitiba livros do thame




Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

abril 2024
D S T Q Q S S
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930  


:: ‘Antonoo Lopes’

A ideia de morte aos opositores está viva no Brasil de hoje

A0 PÉ DA GOIABEIRA lopes

No fim do ano passado, o governo estadunidense divulgou um relatório-bomba endereçado a Henry Kissinger, então secretário daquele país. O documento, emitido pelo diretor da CIA, William Egan Colbim, em abril de 1974, mostra – mais do que as práticas fascistas, criminosas e assassinas adotadas pelos generais golpistas do Brasil – o nível de subserviência com que os militares cultivaram as relações com os Estados Unidos. Percebe-se que o capitão Bolsonaro, fã de carteirinha dos torturadores da época, tem a quem puxar.

Poderia causar espanto e indignação a parte do relatório que fala de uma reunião privada entre o general Geisel (presidente de plantão) e os generais Milton Tavares de Souza, Confúcio Dantas de Paula Avelino e João Figueiredo: é que nesse encontro, segundo a CIA, foi discutida a continuidade da “política de execuções sumárias” do regime, adotada desde o governo do general Emílio Garrastazu Médici.

É inacreditável (para quem não viu ”de perto” as atrocidades perpetradas contra o opositores da ditadura) o nível das práticas utilizadas para “eliminar” o perigo causado pela “ameaça subversiva”, bem como a urgência com que o assunto foi comunicado aos “patrões”, via Kissinger. E para que não reste dúvida, “ameaça subversiva” era a denominação dada pelos militares aos grupos políticos e sociais que lutavam pelo retorno da democracia brasileira.

Ainda no documento, o diretor da famigerada CIA informa a Kissinger que, na referida reunião, o general Milton detalhou todo o “trabalho” executado pelo Centro de Inteligência do Exército (CIE) nos últimos anos do governo Médici.

Coube ao mesmo  general Milton dar a boa notícia, sobre o trabalho da “inteligência” militar: “Cerca de 104 pessoas nesta categoria foram sumariamente executadas pelo CIE durante o ano passado, ou pouco antes”. O relatório da CIA acrescenta que “Figueiredo apoiou essa política e insistiu em sua continuidade”.

Rel1

Durante desfile em Belo Horizonte, em 1970, homem é torturado no pau-de-arara, “ao vivo” – transportado por dois índios “fantasiados” de militares, e visivelmente constrangidos

Diga-se que veio a público apenas uma parte do relatório da CIA, a parte “mais doce”, digamos assim, o que no0s condu8z `à reflexão óbvia: Se a execução sumária de 104 cidadãos brasileiros pelo alto comando do exército foi considerada algo passível de ser divulgado, imaginem o que mantiveram em segredo.

É esse tempo sombrio que nos espreita em cada recanto do Planalto Central da República, na perspectivav de voltarmos a um tempo sem lei e sem paz, quando fica proibido pensar ou agir fora dos manuais militares.

Rel2

Criança constrange o general João Figueiredo, o último ditador da série verde-oliva

Por enquanto, as execuções ainda não são “oficiais”: restringem-se aos habitantes da periferia das grandes cidades, num ensaio de faxina “social” que ainda não atingiu (salvo as exceções de Marielle, Jean Willis e Márcia Tiburi) o estágio de “faxina ideológica”, propriamente.

Virose

Do youtuber Felipe Neto, após o capitão Bolsonaro dizer que o holocausto deve ser perdoado:

“Nosso presidente tem a capacidade mental de uma azeitona”

 

(As diatribes do Barão e sua equipe são publicadas às terças e sábados, quer chova, quer faça sol)

 





WebtivaHOSTING // webtiva.com.br . Webdesign da Bahia