Gonçalo Pereira

O pesquisados da Unicamp e produtor de cacau e de chocolate  no Sul da Bahia, Gonçalo Guimarães Pereira é um dos defensores de que parte da estrutura da sede regional da Ceplac, na rodovia Ilhéus-Itabuna, seja utilizada pela futura Universidade Federal do Sul da Bahia, que terá campus e reitoria em Itabuna e campiem Porto Segurode Teixeira de Freitas.

 De acordo com Gonçalo, “existe  um precedente importante. O Planalsucar foi extinto na época do Collor, similarmente ao que aconteceu à CEPLAC. Entretanto a CEPLAC, por pressão política, foi mantida como uma organização exótica dentro do Ministério da Agricultura”. “Os servidores  Planalsucar, em um primeiro momento, ficou no vácuo. Foram quase dois anos de indefinição e angustias para os colegas pesquisadores, os quais foram e são os responsáveis pela maior parte das variedades de cana existentes no país”.

 Ele explica que  “o Governo Federal  adotou a sábia decisão de converter os pesquisadores em professores de Universidades Federais que assumiriam a extraordinária estrutura física e acervo do Planalsucar. Hoje unidades de excelência, como a Universidade Federal de São Carlos, e todos os campi se favoreceram de forma  dessa relação”. Além disso, diz,  os pesquisadores das diferentes unidades se uniram em uma rede de pesquisa, denominada Ridesa, que continuam o melhoramento integrado da cana de açúcar e a quem o país hoje deve muito da sua energia renovável.

 “Espero sinceramente que a proposta se concretizee que possamos ver a CEPLAC ressurgindo como base de apoio para a Universidade Federal do Sul da  Bahia, com um  forte cunho tecnológico e biotecnológico”, afirmou Gonçalo Pereira.

estudantes e Medicina da Uesc apresentam dados do Mutirão

O Diabetes  é um dos flagelos do início deste século. Esta doença reconhecida pela OMS e ONU como uma epidemia com grande incidência  populacional, tem despertado muito interesse da comunidade científica e tem resultado em pesquisas que produzem novos e revolucionários medicamentos estando em constante estudo pela melhoria de seu tratamento. Todos esses  aspectos do diabetes foram abordados durante o 16º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes, que aconteceuem São Paulo, com 46 simpósios e mais de 200 palestras apresentadas pelos maiores expoentes de saúde do Brasil e convidados internacionais, além de oficinas, cursos multiprofissionais e apresentação de temas livres.

O Dr. Rafael Andrade, coordenador do Mutirão do Diabético em Itabuna e coordenador do Centro Avançado de Retina e Vítreo do Hospital de Olhos Beira Rio,  pela terceira vez consecutiva foi convidado para ser um dos palestrantes e falou sobre “Mobilização Comunitária para Combate à Cegueira”, onde apresentou o projeto Mutirão para médicos e outros profissionais da saúde envolvidos no estudo e combate ao Diabetes. Segundo o Dr. Rafael, “a resposta da platéia foi emocionante, pois várias pessoas ficaram impressionadas com o que realizamos em Itabuna”.  O presidente da Federação Nacional das Associações e Entidades e presidente do Congresso, Dr. Fadlo Fraige Filho, assistiu a apresentação e fez elogios ao Mutirão de Itabuna, colocando-o no mesmo patamar do que é realizado anualmenteem São Paulopela FENADs. sendo  as duas maiores campanhas de Combate ao Diabetes no Brasil. Ele confirmou sua presença no nosso Mutirão que ocorrerá no dia 12 de novembro de 2011.

O Dr. Rafeal, juntamente com dois estudantes de Medicina da Uesc, participantes do grupo de pesquisa do mutirão,  Leonardo Freitas Nascimento e Eduardo Deda, apresentou quatro trabalhos científicos com dados referente ao Mutirão de Itabuna em 2010, relativos a  mais de 1600 pacientes, um dos bancos de dados dos mais completos do Pais, que são eficientes para alertar sobre o grande perigo que a Diabetes representa para todas as nações e, principalmente, em países em desenvolvimento como o Brasil.