:: ‘som alto’

Um morador da Ponta da Tulha, no Litoral Norte de Ilhéus, foi agredido a golpes de facão na tarde deste domingo (25), ao reclamar do alto volume de um paredão, ligado no  volume máximo. O morador, que prefere não ter seu nome identificado, afirma que o paredão estava incomodando os vizinhos e que se dirigiu educadamente ao motorista do veículo onde estava o paredão, mas este a agrediu com uma facada que provocou um corte profundo numa das mãos.

O rapaz  agredido sofreu ainda cortes na cabeça e outras partes do corpo e  teve que ser levado ao Pronto Socorro, onde foi necessário fazer uma sutura na mão atingida. Paredões em volume máximo tem sido comuns em todo o litoral sulbaiano.  No Condomínio Jóia do Atlântico, por exemplo, para onde um grande  número de aposentados se mudou em busca de tranquilidade, embora haja uma determinação proibindo som em volume alto a partir das 23 horas não é raro os paredões infernizarem as pessoas durante toda a madrugada.

Diante de reações violentas como a que ocorreu na Ponta da Tulha, a recomendação é não reclamar diretamente com o proprietário do paredão.

As reclamações devem ser feitas para os telefones-whatsapp da Patrulha Ambiental da Polícia Militar: (73) 98133-1829   e (73) 99915-7423.

Um indígena da etnia pataxó foi morto com dois tiros nas costas, no fim da noite de domingo (13), na Orla Norte de Porto Seguro, após reclamar do som alto em uma casa onde era realizada uma festa conhecida como ”encontro de paredões”. Vítor Brás Souza, 21 anos, que era liderança dos jovens estudantis da aldeia Novos Guerreiros, chegou a ser encaminhado ao Hospital Luís Eduardo Magalhães, mas não resistiu.

A redação do site Radar 64 apurou que Vítor e outras lideranças indígenas, dentre elas o cacique, foram até a residência, na região da Ponta Grande, reclamar do barulho, “que estava tirando a paz e a tranquilidade de toda a aldeia”, que fica a 500 metros do local do evento. De acordo com testemunhas, um dos homens que frequentava a festa ficou irritado com as reclamações, sacou uma arma e atirou no índio. O criminoso fugiu logo em seguida e ainda não foi identificado. Segundo a comunidade indígena, mais cedo o homem que alugou a casa para realizar a festa já havia se comprometido com o cacique a não continuar com som alto além das 23h. Como o horário estabelecido foi ignorado, uma comissão de indígenas foi até o local cobrar o cumprimento do acordo. “Houve uma discussão. Alguém deu um tapa no rosto de Vítor, que revidou. Ao se virar de costas, Vítor levou dois tiros nas costas”, disse um índio que presenciou o crime.

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A Cippa Mata Atlântica recebeu uma denúncia, de que um Volkswagen modelo Gol, cor prata, estava com som ligado acima do volume permitido por lei, acarretando prejuízos a saúde, e o bem-estar da população da praia de Mamoan, litoral norte de Ilhéus.

Uma equipe da PM  se deslocou até o local para averiguar  a denúncia, e ao chegar, constatou que  o ruído estava acima do permitido, à 94,9 dBs.

De acordo com o site Ilhéus24horas, o veículo juntamente com o som, foi conduzido para a delegacia de policia.

O problema ocorre em outros locais no litoral de Ilhéus, a exemplo do condomínio Jóia do Atlântico, moradores e veranistas sofrem todos os finais de semana, por conta do som absurdamente alto numa residência, em que não contentes com o volume do som, um dos veranistas ainda percorre as ruas durante a madrugada com um carro de som que mais parece um trio elétrico.

A CIPPA será muito bem vinda por lá.

Raimundo fez silencio à força

Um homem foi preso acusado de matar o próprio sobrinho na noite do domingo (26), em São Desidério, no oeste da Bahia. Raimundo Rodrigues de Paula (foto), 57 anos, foi detido na rodoviária de Luis Eduardo Magalhães antes de embarcar.

Segundo a polícia da cidade, o crime aconteceu em uma fazenda no distrito de Roda Velha. Raimundo e o sobrinho, Juciel de Jesus Silva, 27 anos, teriam brigado por conta de uma briga por som alto. Os dois estavam em um alojamento de funcionários quando começaram a se desentender.

O sobrinho, que era servente, estava ouvindo música em um aparelho de som e se recusou a diminuir o volume quando o tio pediu, dizendo que queria ficar em silêncio para descansar. Os dois começaram então a brigar e Raimundo acabou esfaqueando Juciel pelo menos duas vezes. Ele fugiu depois do crime, levando a arma.

Raimundo foi preso quando tentava comprar uma passagem para fugir, sem documentação. Ele conseguiu prestar queixa dizendo que tinha perdido os documentos, para tentar pegar o ônibus – ao perceber que o suspeito tinha registrado ocorrência, a polícia desconfiou que ele iria fugir pela rodoviária. Informações do Correio da Bahia.