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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘leitura’

Por um país de leitores de mundo

Efson Lima

efson limaO acesso aos direitos no Brasil sempre foi uma constante nas diferentes discussões e ganha particularidade quando recortamos os temas. Por exemplo, seja na educação, saúde, cultura e de acordo com a classe social tais direitos são experimentados com maior ou menor qualidade.

 

No Brasil pertencer a determinado grupo significa ter mais ou menos acesso mesmo que esse serviço seja público e estejamos sob os mantos dos postulados da república e da igualdade. Se o desenvolvimento histórico estabeleceu roteiros, cenários e papeis bem delimitados para os atores, cabe aos cidadãos de hoje repensarem os caminhos que desejam trilhar nos próximos anos para que tenhamos um país de leitores de mundo e não sejamos coadjuvantes de nosso tempo. Propugnar pelo acesso à leitura de todos interessa a mim, é uma obrigação de todos desta República e um dever permanente do Estado brasileiro. Não só acessar, mas oferecer as condições.
Fazer esse debate na semana do dia Nacional da Leitura, dia 12 de outubro, é oportuno, pois, em uma sociedade onde 6,8% das pessoas são analfabetas absolutas e 21,7% das pessoas são analfabetas funcionais, os processos eleitorais e o estado democrático de direito estão em risco. Estes números violam consideravelmente os postulados da república e não oportunizam que seu povo possa ser plenamente considerado cidadão. O acesso à leitura é um direito humano para o desenvolvimento nacional, pois, um país de leitores, certamente, será um país de leitores de mundo.
Ler o mundo e compreender o mundo são pressupostos para o exercício da cidadania. Ninguém consegue se sentir bem sem saber ler e escrever. Assegurar o acesso à leitura de todos e permitir ler no sentido pleno é um dever do Estado e da sociedade. É fundante quando as pessoas conseguem enxergar o mundo com seus olhos. Melhor ainda quando os cidadãos interpretam a sua realidade. O dia Nacional da Leitura foi previsto na Lei nº 11.899, de 8 de janeiro de 2009, assim como estabelece a celebração da Semana Nacional da Leitura e da Literatura no Brasil.
Os processos eleitorais só serão bem-sucedidos quando tivermos um país de leitores de mundo. Assim a democracia sofrerá menos riscos, governos autoritários não se manterão e o populismo, certamente, será contido pela força da opinião pública qualificada. Apresentar propostas para um país de analfabetos funcionais é colocá-las em um vazio e, portanto, as comparações entre propostas estarão lastreadas nos valores de uma sociedade que teve o seu desenvolvimento pautado na expressão da desigualdade. Precisamos superar esse modelo e ir alimentando as chamas democráticas. Democracia só rima com inclusão social.

 

 

Efson Lima – doutor e mestre em direito/UFBA. Professor universitário, advogado e escritor.
efsonlima@gmail.com

Editus foca em leitura nas redes sociais

leia e Tá na mãoA Editus – Editora da UESC, buscando amenizar os impactos das medidas de distanciamento social e pensando em constituir alternativas às dificuldades de acesso a livros físicos de forma dinâmica nessa quarentena, criou dois projetos voltados para o público de redes sociais, o Leia! e o Tá na Mão.

As duas ações são produzidas especificamente para os usuários da rede social digital Instagram, que hoje reúne um grande número de pessoas conectadas. No Leia!, autores, contadores de histórias e parceiros apresentam livros do catálogo da Editus para os internautas. Os vídeos ficam disponíveis no IGTV (Instagram TV) da Editus: @editus.uesc.

O Tá na Mão é voltado para a leitura estritamente nos stories do Instagram. Regularmente, a Editora disponibiliza um livro adaptado para especificamente para este formato, com a intenção de potencializar a leitura no celular. Após o lançamento, os stories continuam disponíveis na área de destaques.

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Jürgen Habermas: “Não pode haver intelectuais se não há leitores”

Borja Hermoso, no El Pais

Prestes a completar 89 anos, o filósofo vivo mais influente do mundo está em plena forma. O velho professor alemão, discípulo de Adorno e sobrevivente da Escola de Frankfurt, mantém mão de ferro em seus julgamentos sobre as questões essenciais de hoje e de sempre, que continua destilando em livros e artigos. Os nacionalismos, a imigração, a Internet, a construção europeia e a crise da filosofia são alguns dos temas tratados durante este encontro na sua casa em Starnberg.

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Ao redor o lago de Starnberg, a 50 quilômetros de Munique, se amontoam sucessivas fileiras de chalés de estilo alpino. A única exceção às esmagadoras doses de melancolia, madeira escura e flores nas sacadas surge na forma de um bloco branco e compacto de cantos suaves, com janelas grandes e quadradas como única concessão à sobriedade. É o racionalismo feito arquitetura no país da Heidi. A Bauhaus e sua modernidade raivosa no meio da Baviera eterna e conservadora. Uma minúscula placa branca sobre uma porta azul confirma que ali vive Jürgen Habermas (Düsseldorf, 1929), sem dúvida o filósofo vivo mais influente do mundo por sua trajetória, sua obra publicada e sua atividade frenética até hoje, quando falta um mês e meio para que complete 89 anos. Sua esposa há mais de 60 anos, a historiadora Ute Wesselhoeft, nos recebe no pequeno vestíbulo e demora apenas alguns segundos para girar a cabeça e exclamar: “Jürgen, os senhores da Espanha chegaram!”. Ambos habitam esta casa desde 1971, quando Habermas passou a dirigir o Instituto Max Planck de Ciências Sociais.

leiam o texto completo em:

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/25/eps/1524679056_056165.html?%3Fid_externo_rsoc=FB_BR_CM

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/25/eps/1524679056_056165.html?%3Fid_externo_rsoc=FB_BR_CM

Sarau da Academia de Letrinhas desperta nas crianças o prazer da leitura

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A Academia de Letrinhas de São José do Rio Preto realizou um sarau com crianças da Vila Itália. Num palco improvisado, meninos e meninas participaram de atividades de leitura e receberam livros e chocolates.

De acordo com a coordenadora do sarau, a poetisa Roseli Arrudha, “a leitura é imprescindível para a formação do ser humano. Tenho certeza de que através da semente da leitura os frutos de uma nova consciência e visão de mundo brotarão e também acredito que estão nascendo grandes poetas e escritores desde que sejam estimulados a ler”.

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“Acreditamos que estes meninos e meninas então, sejam realmente a cara de um novo Brasil, menos violento e menos corrupto e que possam colocar o dom de ler e escrever em favor da paz e do amor usando os livros como poderosos instrumentos para espalhar essas mensagens”, destaca.

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Após o Sarau, a biblioteca da comunidade recebeu livros e revistas doados por voluntários.

#diadelertododia mobiliza cidades de todo o Brasil

dia de ler 1Será realizada no dia 25 de outubro, a  campanha nacional pela leitura, o dia de ler todo dia (#diadelertododia). Realizado pela primeira vez em 9 de abril de 2015, a campanha deste ano quer superar o número de participantes registrado ano passado de mais de 2,4 milhões de pessoas.

É a maior mobilização focada exclusivamente na leitura que se tem notícia no Brasil. A principal adesão vem dos professores mas são expressivos os registros de crianças, jovens, adultos e idosos participando em outros ambientes que não a sala de aula ou a escola.

O projeto piloto foi realizado na cidade de Barueri/SP no dia 9 de abril de 2015 e envolveu trabalhadores de fábricas, lojas e escritórios, pacientes em hospitais, unidades básicas de saúde e consultórios, moradores de condomínios e até transeuntes que paravam para participar da Leitura em Praça Pública, como uma das dinâmicas da mobilização e realizada como sucesso em dezenas de cidades brasileiras.

dia de ler 2Nas edições seguintes do #diadelertododia muitas atividades de leitura vão sendo incorporadas como a ação envolvendo bombeiros lendo debaixo d´água e policiais rodoviários promovendo blitzes de leitura em pedágio da rodovia Castello Branco, uma das mais importantes de São Paulo. Muitas cidades já instituíram em seus calendários festivos datas dedicadas à leitura, inspiradas pela campanha #diadelertododia.

Entre as muitas atividades desenvolvidas durante o #diadelertododia estão gincanas, concursos, jograis, olimpíadas, leitura ininterrupta da Bíblia e de clássicos como Dom Quixote, exposição de arte focada na descrição textual da pintura, dança e olimpíada com livros e uma infinidade de outras ações que associam leitura ao prazer de ler.

A edição 2017 começará à zero hora e se estende até às 21 horas do dia 25 de outubro. A data é sempre móvel (09 de abril, primeiro de outubro, 20 de setembro e agora 25 de outubro) e deve acontecer no período letivo para que as escolas participem. A mobilização #diadelertododia é totalmente gratuita e uma das recomendações da organização central é que não haja nenhum tipo de despesa. Trabalho em grupo e criatividade são o que realmente contam.

Não há necessidade de inscrição ou qualquer outro cadastro. No dia 25 de outubro, entre zero e 21 horas, basta fotografar uma atividade de leitura e enviar a foto (no máximo duas fotos para cada atividade de leitura) com nome da instituição, cidade, quantidade de pessoas envolvidas com a atividade e nome dos organizadores: www.projetocidadeleitora@gmail.com

É possível também acompanhar pela página do facebook.com/diadelertododia

Quem lê não se deixa enganar

João Palma

joão palma Desde minha estreia nesse espaço, junho passado, confesso que, pela primeira vez, titubeei (eita palavrinha) sobre o que escrever. Não que falte assunto, embora meu compromisso tem sido abordar questões relacionadas à leitura e, sobretudo, a falta que ela – a leitura – faz.

Acordei bem cedo e subi para, na paz da madrugada, só interrompida pelo ladrar de um ou outro cão, dedilhar meus mil e poucos caracteres, enviá-los para o blog e torcer pela publicação no sábado, quinzenalmente.

Pois bem, decidi ligar a tv num desses canais de notícias 24 horas para despertar melhor e me deu vontade de mandar parar o mundo para poder descer. Vi, mais uma vez, que no Brasil estamos à mercê de furacões mil vezes mais potentes que o Irma que arrebentou ilhotas paradisíacas no Caribe, partes de Cuba e pedaços da Florida. O mais violento furacão de todos os tempos naquela região.

Ventinho leve se comparado aos furacões brasileiros que, escondidos em ternos bem cortados e cabelos gomalinados, invadem cofres públicos com seus redemoinhos medonhos para sumirem com o nosso dinheiro que só será encontrado (se for encontrado) enfiado em offshore e empresas de fachada em paraísos fiscais.

Afronta nossa dignidade esse cenário de horror provocado por gente que faz da vilania uma demonstração de destreza e, da política, um meio de enriquecimento. Sim, sabemos que não há inocentes no inferno, nem vestais nas casas de tolerância. Certo é que pagamos por nossos erros todas as vezes que elegemos lobos em peles de cordeiro, ratos em trajes elegantes e bandidos com discursos eloquentes.

Não podemos esperar que meia dúzia de juízes e um pouco mais de procuradores saneiem e passem o país a limpo. Estamos entorpecidos com a espetacularização da corrupção mas é certo que esqueceremos rápida e facilmente. Não nos lembrávamos do anão que ressurgiu gigante e que guardava em um apartamento o dinheirinho da feira da semana. Guardado, por sinal, com tanta displicência que é de se imaginar que existam muitos outros apartamentos atulhados de dinheiro vivo por esse brasilzão afora.

Os italianos, depois da Operação Mãos Limpas, nos anos 1990, a Lava Jato de lá, tornaram Silvio Berlusconi presidente e primeiro ministro e se cansaram da caça aos corruptos. É fato que a corrupção na Itália, vai bem, grazie!

Bom pra você? Procure ler a entrevista do ex-magistrado italiano Gherardo Colombo ao jornalista Marcelo Godoy, no jornal Estado de São Paulo, de 27 de março de 2016.

Dá um Google aí e prepare-se.

 João Palma é idealizador do projeto diadelertododia

Itabuna é pioneira na Bahia no programa de remição de pena pela leitura

leituraAtendendo a uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que dispõe sobre atividades educacionais complementares para fins de remição da pena pelo estudo, a Promotoria de Justiça de Itabuna, em parceria com o Poder Judiciário, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Defensoria Pública da Bahia e Conjunto Penal de Itabuna, lançou no município o programa ‘Remição pela Leitura’. O objetivo é dar cumprimento à função ressocializadora da pena, finalidade prevista na Lei de Execuções Penais e na Convenção Americana de Direitos Humanos. Trata-se de uma medida ressocializadora indicada para internos do regime fechado ou semi-aberto, na qual os participantes alfabetizados devem apresentar uma resenha escrita de um livro que, após a aprovação da equipe técnica multidisciplinar, permite ao detento o abatimento de quatro dias de pena por cada livro lido no período de 30 dias, além de apresentar boa conduta carcerária. Já os detentos com deficiência, analfabetos ou semi-analfabetos têm acesso ao áudio-livre e serão submetidos a uma avaliação oral.

“Ele contribui de forma significativa para a transformação pessoal dos envolvidos, reduzindo a reincidência criminal, além de ir ao encontro das necessidades da população local que sofre muito com a escalada da violência e imprescinde de ações de difusão da cultura da paz”, destacou a promotora de Justiça Cleide Ramos. Ela complementou que, além de ser uma forma de ressocialização do preso, o programa se constituiu como uma alternativa viável para a superlotação do Conjunto Penal de Itabuna, unidade prisional que possui mais detentos no interior do estado da Bahia, excedendo quase três vezes sua capacidade inicial de lotação. O programa piloto foi implantado no Conjunto Penal de Itabuna com a participação inicial de 20 detentos, que se inscreveram de forma voluntária, e tiveram o prazo de 21 a 30 dias para a leitura da obra, apresentando ao final do período uma resenha a respeito do livro.

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Leitura obrigatória

leitura





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