:: ‘inteligência artificial’
Albânia nomeia ministra criada por IA para combater a corrupção
“Diella” intensifica o debate sobre como as empresas podem
usar a inteligência artificial para aumentar a confiança e a credibilidade
A Albânia fez história ao se tornar o primeiro país do mundo a nomear uma ministra gerada por Inteligência Artificial. “Diella” será a autoridade digital encarregada de supervisionar os processos de compras públicas, um setor que historicamente apresenta vulnerabilidades e corrupção. O primeiro-ministro Edi Rama fez o anúncio durante o congresso do partido, com o objetivo de aumentar a transparência e restaurar a confiança do público nas instituições.
“Diella” já era familiar para os cidadãos albaneses por sua atuação na plataforma e-Albania, onde ajudava os usuários a obterem documentos e serviços por meio de comandos de voz. Com a nova função, suas responsabilidades foram ampliadas: ela precisará acompanhar licitações, analisar grandes volumes de dados e detectar possíveis irregularidades em tempo real. Essa ação tem como objetivo mostrar que a tecnologia pode promover mais equidade no processo de tomada de decisões.
O caso do país do sudeste europeu reacende a discussão sobre o papel da inteligência artificial. Se governos já testam a tecnologia como guardiã da credibilidade, empresas também poderiam ampliar seu uso para além da eficiência operacional, incorporando-a à gestão de riscos, compliance e relacionamento com stakeholders. Para especialistas, a tendência é que a linha entre humano e máquina se torne cada vez mais tênue. Empresas que se anteciparem poderão não apenas ganhar eficiência, mas transformar a confiança em um ativo estratégico diante de clientes, parceiros e investidores.
Afya oferece gratuitamente curso de Inteligência Artificial para médicos e estudantes de medicina de todo o país
Médicos e estudantes de medicina de todo o país já podem se inscrever gratuitamente no Curso de Inteligência Artificial na Medicina, desenvolvido pela Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica do país, em colaboração com a Microsoft. A iniciativa oferece conteúdos práticos e atualizados para apoiar profissionais na adoção da IA em diferentes contextos clínicos, desde o aprimoramento de diagnósticos até a personalização de tratamentos e a automação de rotinas administrativas. A Afya está presente em regiões estratégicas da Bahia, com a Unidompedro Afya, em Salvador; a Faculdade de Saúde Santo Agostinho (FASA VIC Afya), em Vitória da Conquista; a Afya Itabuna e a Afya Faculdade de Ciências Médicas de Guanambi.
Destinadas a profissionais em todas as etapas da carreira, as aulas são ministradas por médicos de referência no tema, como Eduardo Lapa, cardiologista e professor com formação em IA na Saúde pelo MIT; Thiago Liguori, cardiologista, fundador e CEO da Turi e LinkedIn Top Voice; e Guilherme Carneiro, oftalmologista e coordenador do curso.
A Inteligência Artificial já está influenciando a política — E talvez você nem tenha percebido
Andreyver Lima
O tema de hoje é urgente. E talvez você ainda não tenha se dado conta, mas a inteligência artificial (IA) já está completamente inserida na nossa rotina. Assim como foi com a internet lá atrás, que chegou devagar, depois tomou conta e hoje é indispensável, a IA está seguindo o mesmo caminho — de forma ainda mais rápida.
Pensa comigo: dá pra viver hoje sem internet? Não dá. A internet virou tão essencial quanto energia elétrica. Ela conecta, informa, educa, distrai, influencia… E a inteligência artificial tá caminhando na mesma direção. Ela já está no centro de várias atividades do nosso dia a dia — inclusive na comunicação.
O Que a IA Já Faz na Comunicação?
Formação dos profissionais de Comunicação e Inteligência Artificial são desafios para a Comunicação Pública
A comunicação vive hoje uma tempestade perfeita: a centralidade das tecnologias de informação, as novas formas de consumo de informação e conhecimento, a inteligência artificial no dia a dia das equipes, os impactos da desinformação, o esgotamento de alguns modelos de pesquisa e monitoramento das notícias e um campo de atuação profissional sem regulamentação há 15 anos no país. Esse cenário foi tema de debates no 5º Fórum Nacional das Secretarias Estaduais de Comunicação, em Brasília.
O quadro atual demanda uma comunicação pública mais capaz de ouvir os cidadãos, se conectar com o que as pessoas priorizam e demandam, gerar conexões com diferentes gerações e com diversos segmentos da população, lembraram Silvio Meira, professor emérito da Universidade Federal de Pernambuco e cientista chefe da TDS.Company e a especialista em marketing, Rosário Pompeia, em conversa com 26 Secretários Estaduais de Comunicação. “Ouvir, propor e unificar. É preciso entender a inteligência artificial, como surgem as fake news, como funciona hoje a comunicação por plataformas que conectam pessoas, marcas, instituições e políticas públicas. A comunicação deve estar na estratégia de governo todo o tempo”, convidou Pompeia.
Os desafios da transformação da comunicação, enfrentados por governos em todo o mundo, encontram no Brasil um mercado de trabalho no qual a profissão de jornalista está sem regulamentação desde 2009, quando o Supremo Tribunal Federal decidiu que o diploma de jornalismo não seria mais obrigatório para o exercício da profissão. “Nossa profissão tem um código de ética que faz falta para este momento de proliferação de notícias falsas. É urgente a volta da exigência do diploma. Cuidar da regulamentação é apoiar um jornalismo de qualidade, voltado à veracidade da informação”, defendeu Octávio Costa, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) em palestra para os 26 Secretários Estaduais de Comunicação reunidos no 5º Fórum.
UNEX Itabuna encerra Jornada Pedagógica com palestra sobre inteligência artificial
A Faculdade Excelência – Unex, em Itabuna, encerrou na noite da última quarta-feira (02/08), em sua sede, a Jornada Pedagógica 2023.2 após duas semanas de planejamento para o ensino e aprendizagem em mais um semestre letivo. A programação, que teve início no dia 24 de julho, contou com atividades online e presencial para professores e coordenadores de cursos da instituição de ensino, sob o tema “Processos da aprendizagem: Planejar, aplicar e avaliar”.
A abertura do evento contou com a participação musical do Coral da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – CEPLAC para recepcionar os docentes, incluindo arte na condução dos trabalhos. Durante todo o período, os professores e coordenadores de cada área tiveram a oportunidade de compartilhar experiências, aperfeiçoar as suas habilidades e competências através do acesso a oficinas, palestras e seminários com vasto conteúdo desenvolvido para cada curso nos três turnos, de acordo com os cronogramas pré-estabelecidos.
TCE/BA passa a aplicar inteligência artificial na auditoria de convênios
O Núcleo de Inteligência do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA), composto por auditores e por analistas de tecnologia da informação, desenvolveu um modelo preditivo, com a utilização de inteligência artificial com foco nas auditorias de convênios. O Tribunal de Contas passou a fazer uso do novo modelo para selecionar, já no momento da celebração dos convênios, aqueles que serão acompanhados de forma mais próxima e desde o início da execução das ações previstas, visando prevenir a ocorrência das falhas. A perspectiva é que essa nova sistemática de atuação do TCE aumente a percepção de controle e também o zelo dos gestores para a boa aplicação dos recursos públicos e na elaboração das prestações de contas.
O presidente do TCE/BA, conselheiro Marcus Presidio, ao falar sobre a iniciativa, afirmou que a Corte de Contas tem promovido todos os esforços para que a tecnologia da informação seja um elemento catalisador para o desenvolvimento e a produtividade, acrescentando: “Por isso, vejo com muito entusiasmo o lançamento desse novo projeto para uso da inteligência artificial na auditoria dos convênios. Espero que essa iniciativa depois seja estendida para outras atividades de controle, para que possamos prestar serviços e oferecer retornos melhores e mais eficientes para a sociedade”.
Secti aprova projeto que vai reforçar a área de Inteligência Artificial na Bahia
Professores de escolas públicas, ensino técnico e superior serão beneficiados com formação e capacitação, em alto nível, relacionadas às principais disciplinas de Inteligência Artificial. A ação, chamada BAH.IA, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com diversos pesquisadores do Estado, foi aprovada em primeiro lugar nas Chamadas Voluntárias para Apresentação de Projetos de Disseminação de Inteligência Artificial, com foco em tecnologias habilitadoras para o desenvolvimento regional, da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O projeto, que vai destinar recursos de R$ 615 mil para impulsionar a IA na Bahia, tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida e democratizar o acesso às políticas públicas para preservar empregos, incentivar o empreendedorismo e gerar novas ocupações profissionais.
Para o diretor de Inovação e Competitividade da Secti, Péricles Magalhães, a conquista veio em um momento propício para qualificar e preparar as pessoas para lidar com o atual e o futuro cenário tecnológico. “A pandemia provocada pela Covid-19 escancarou a necessidade de disseminar mais o conceito de Inteligência Artificial (IA) para formar recursos humanos. Além disso, atividades econômicas, inclusive o ramo de serviços, exigem cada vez mais que o profissional domine novas tecnologias, sendo assim, a tendência é que milhões de postos de trabalhos desapareçam devido à automação, por isso, temos um grande desafio em preparar pessoas em larga escala com foco em ferramentas habilitadoras, particularmente em Inteligência Artificial”, explicou, ao ressaltar que, em breve, a Secti deve lançar uma chamada para as instituições interessadas em receber a capacitação.
Secti debate Inteligência Artificial na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
Outubro é o mês em que tradicionalmente todos os estados do Brasil comemoram a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia com grandes eventos de popularização da ciência. Em 2020, por conta da pandemia de Covid-19, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia (Secti) trocou o presencial pelo virtual ao estrear,
na manhã desta quinta-feira (22), a série “Secti Diálogos Virtuais”, que, nesta primeira edição, debateu o tema da SNCT 2020, que é Inteligência Artificial. O evento, mediado pela secretária Adélia Pinheiro, trouxe os convidados Dora Kaufman e Luciano Oliveira, professora de ciências exatas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e professor ciência da computação da Universidade Federal da Bahia (Ufba), respectivamente.
Em sua fala de abertura, Adélia ressaltou a importância da SNCT, que é essencial para o empoderamento de toda a comunidade de cientistas, pesquisadores, empreendedores, entre outros. A fala da secretária foi reforçada, ainda na abertura, por Márcio Costa, diretor da Fapesb, que lembrou a pertinência do tema escolhido pela SNCT para esta edição: Inteligência Artificial (IA). “Este assunto se torna transversal a todos os outros temas, uma vez que a tecnologia se torna uma ferramenta capaz de fazer diversos setores como a saúde, a sociedade e a economia avançarem”, disse.
Dora Kaufman foi quem deu início ao diálogo sobre IA fazendo um resumo sobre o que se trata esta tecnologia, não só atualmente, mas citando passagens históricas como a criação do termo na década de 1950 e os diferentes tipos de modelos solidificados ao longo do tempo. Em específico, foi abordado o modelo que mais se aproxima da realidade atual e que foi estabelecido a partir dos anos 2000. Além de citar diversos benefícios de seu funcionamento, Dora afirmou que a IA se baseia em um modelo estatístico, e por isso, possui suas limitações, devido as diferentes variáveis. Essas estatísticas são, geralmente, fundadas por um banco de dados, amplamente utilizado pela sociedade em navegação na internet, que pode gerar padrões e, a partir daí, precisões sobre tomadas de decisão e acontecimentos. “A Inteligência Artificial pode ser útil de diferentes formas para diferentes setores da sociedade, por exemplo, se a Netflix recomenda um filme baseado no catálogo que o indivíduo assistiu, e esta recomendação não foi apropriada, o espectador pode ignorar e seguir adiante. O mesmo não pode acontecer com um médico, ao recomendar um determinado remédio para um paciente, baseado em algoritmos de IA, pois, a variação, mesmo que mínima, não vale a pena o risco”, explicou.
Primeiro tomógrafo do Brasil com inteligência artificial e atendimento 100% SUS é instalado na Bahia
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