:: ‘Índice de infestação’
Índice de infestação do ´Aedes` em Itabuna cai para 8.3
O índice de infestação predial por larvas do mosquito aedes aegypti (LIRAa), que em dezembro de 2016 estava em 35,0 pontos percentuais e, em dezembro de 2017, caiu para 8,3. “Trata-se do menor índice já obtido em Itabuna, desde que o Ministério da Saúde começou a aferir os números”, disse a Secretária Municipal de Saúde, Lísias Miranda São Mateus, durante encontro com profissionais da que atuam na rede municipal.
O grau de gravidade de cada índice propõe que os números estratificados estejam em até 1% (índice considerado satisfatório); 1% a 3,9% (índice que indica situação de alerta); e acima de 4% (índice que indica risco de surto de dengue). “Embora a nossa cidade esteja com o índice de 8,3%, esse número já nos coloca numa relativa zona de conforto para o que se projeta para 2018. Em 2017, conseguimos derrubar esse valor de 35% para 8,7%. Isso nos dá uma margem de cerca de 4 pontos para colocarmos a nossa cidade numa situação de menor vulnerabilidade no ano que vem”, disse a secretária.
Índice de infestação pelo Aedes aegypti em Itabuna passa de 29%
Apesar de todas as ações desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Saúde ao longo do ano e de todo o esforço de campo dos Agentes de Endemias para o controle e combate ao Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus – em Itabuna, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) demonstra que continua alto nos domicílios: 29,8%%. O resultado foi divulgado nesta terça-feira, dia 16.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde o LIRAa se referente ao mês de julho e os índices estão acima do recomendado pelo Ministério da Saúde. O secretário municipal de Saúde, Paulo Bicalho, diz que esse alto índice se deve à longa estiagem dos últimos oito meses na região sul do Estado e à crise hídrica enfrentada pelo município, que comprometeu o abastecimento da população com água tratada. Consequentemente, houve armazenamento de água inadequado nos domicílios para o consumo diário.
A pesquisa amostral demonstra que a grande maioria dos criadouros do Aedes aegypti foi encontrada em vasilhames dentro das casas, a exemplo de baldes e bacias, ao nível do solo e de fácil acesso aos mosquitos, principalmente nos bairros mais afastados e nas partes altas da cidade.
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