:: ‘Emasa’

Com a água da Emasa chegando salgada (quando chega) às residências e com os comerciantes de água mineral achacando os consumidores (o galão de 25 litros chega a custar 9 reais em média, 10 reais em alguns bairros), as bicas localizada nas proximidades do Banco da Vitória, em Ilhéus, tem sido o recurso utilizado por centenas de itabunenses para conseguir água potável.

O movimento é intenso no local e em alguns casos a espera para encher os galões pode chegar a 4 horas, já que o volume de água das três bicas disponíveis também foi reduzido por causa da estiagem.

Hoje pela manhã, um comerciante que foi tratar de negócios em Ilhéus aproveitou para pegar 150 litros de água. “É para minha família, minha mãe e minha irmã, e apenas para beber e cozinhar, porque a água da Emasa está muito salgada”, afirmou. Ele chegou as 10 horas e saiu às 15:30 horas.

Ontem a tarde, houve um principio de tumulto, porque um aposentado itabuneense tentou encher dois galões com 100 litros de água cada um, o que provocou revolta de quem estava na fila. Para não ter que esperar tanto, algumas pessoas desafiam o perigo e se dirigem ao local durante a madrugada.

A Emasa está transportando água potável da Estação de Tratamento (ETA) da Embasa em São José da Vitória, para hospitais e clínicas e os 68 tanques provisórios instalados em áreas periféricas de Itabuna. Num primeiro levantamento feito pela direção da Emasa uma média de 20 caminhões será abastecida todos os dias na ETA de São José da Vitória com água dentro dos padrões definidos pelo Ministério da Saúde, sem os índices de cloretos atualmente apresentados na água distribuída na cidade.

Com a aquisição de água doce, a empresa cumpre a determinação do prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, para que sejam atendidas as clínicas e hospitais e parte da população residente em bairros periféricos, a maioria sem condições de comprar água mineral para fugir dos riscos do consumo de água com cloretos.

Nas últimas semanas, além da diminuição significativa do nível de água nos mananciais de Rio do Braço e de Castelo Novo, no rio Almada, e de Nova Ferradas, no Cachoeira, que abastecem a cidade, em função de uma estiagem na região que já dura mais de 160 dias, houve um aumento dos níveis da maré no entorno do distrito de Castelo Novo, em Ilhéus, resultando no registro de altos índices de cloretos, que comprometeram a qualidade da água para o consumo humano.

A Emasa faz constantes alertas à população para que evite a ingestão da água salobra, além de sugerir que a água seja usada apenas para banho e lavagem de utensílios domésticos.

A partir desta quarta-feira, dia 13, o sistema de abastecimento de água de Itabuna vai ganhar um importante reforço. A pedido do prefeito Claudevane Leite uma parceria entre Emasa e Embasa vai permitir que os bairros e locais onde foram instalados 68 tanques provisórios, em decorrência da estiagem de mais de 160 dias que toma conta da região sul do Estado, passem a receber, diariamente, água dentro dos padrões definidos pelo Ministério da Saúde, sem os índices de salinidade apresentados na água atualmente distribuída na cidade.

A água será captada na Estação de Tratamento (ETA) da Embasa, no município de São José da Vitória, a 36 quilômetros de Itabuna, de onde será transportada por carros-pipa da Emasa até os locais de abastecimento nos bairros. De acordo com o presidente da Emasa, Ricardo Campos, o objetivo é atender os bairros periféricos onde a empresa instalou os tanques para que a distribuição regular de água para o consumo humano na cidade não fosse comprometida. Também serão beneficiadas clínicas e hospitais com a oferta de água doce.

Um consumidor da rua Hercília Teixeira, no bairro Conceição, em Itabuna, quase teve um ataque de coração ao receber a conta de água referente a dezembro, com vencimento no dia 15 deste mês.

A Emasa está cobrando R$ 3.197,72 do consumidor. São cobrados R$ 2.204 pelo consumo de água e outros R$ 992 de taxa de esgoto. O valor da conta foi às alturas logo no período em que Itabuna passa por racionamento.

De acordo com a conta, entregue no início deste mês, em dezembro o usuário gastou 203 metros cúbicos de água. As contas de meses anteriores mostram que o consumo médio da família sempre ficou entre 10 e 13 metros cúbicos. (A Região Online).

Novas interrupções no fornecimento de energia elétrica em Ilhéus e Itabuna, ocorridas nos primeiros dias do ano, voltaram a prejudicar o serviço de abastecimento de água da Empresa Municipal de Saneamento (Emasa), em Itabuna.

De acordo com a direção da Emasa, a empresa registrou queda de energia no dia 31 de dezembro, às 13h10min, nas Estações de Captação de Castelo Novo e Rio do Braço (Ilhéus) e Mutuns (Itabuna), só retornando à normalidade, às 10 horas do dia primeiro de janeiro.

Já no dia 03, a queda ocorreu, entre 14 e 23 horas, na Estação de Tratamento do bairro São Lourenço e, às 11h30min – durando cerca de 20 minutos – em Rio do Braço e Castelo Novo. Hoje, dia 04, uma nova queda de energia foi registrada por volta das 10 horas, na ETA do São Lourenço, não tendo sido restabelecida até a liberação deste informativo.

Com o registro destas interrupções, técnicos da Emasa informam que, neste momento, a cidade passa por um desabastecimento e ainda teve a sua programação de manobras técnicas afetada por, no mínimo, quatro dias. Em condições atuais, a Emasa vem distribuindo 350 litros de água por segundo e esse volume foi interrompido.

A empresa vem solicitando providências junto à Coelba, que alega problemas técnicos e incidentes ocorridos por grande quantidade de focos de queimadas na região, para justificar as ocorrências.

A Emasa está buscando alternativas para minimizar os efeitos do avanço das marés na captação de Castelo Novo e conter os índices de cloretos na água distribuída à população de Itabuna, depois da redução de vazão de contribuição nos mananciais nos últimos dias. Por isso, a empresa tem recomendado às pessoas hipertensas que evitem a ingestão direta da água que vem sendo tratada e distribuída.

Acompanhado de técnicos, o prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, autorizou a instalação de moto-bombas em um novo poço na captação de Rio do Braço, como alternativa à redução das consequências do fenômeno natural devido à severa estiagem que atinge a região há mais de 120 dias, já considerada a maior dos últimos 30 anos, agravada pelos efeitos do El Niño.

Além disso, a empresa vem acompanhando de perto o fenômeno dos cloretos na água potável com a finalidade de cumprir a Portaria nº 2.914/2011, do Ministério da Saúde, que determina os limites de concentração de cloretos na água potável. Há 60 dias, a Emasa se viu obrigada a acionar o sistema alternativo de captação em Castelo Novo, que vem garantindo, através de manobras técnicas diárias, o abastecimento evitando o colapso do sistema.

A forte estiagem que atinge a região há mais de 120 dias já podendo, inclusive, ser considerada a maior dos últimos 30 anos, tem causado a redução gradativa dos níveis de captação de água na estação de Rio do Braço, com consequências para a cidade e para a população de Itabuna.

Por conta desta grave situação a EMASA, há 60 dias, se viu obrigada a acionar o sistema alternativo de captação em Castelo Novo, que vem garantindo, através de manobras técnicas, o abastecimento da cidade, evitando, assim, o colapso do sistema.

Sem perspectiva de chuva para os próximos dias e com a consequente diminuição das vazões, Castelo Novo passou a ser o principal ponto de captação que abastece, hoje, a cidade.

A questão é que Castelo Novo fica próximo à cota do nível do mar. Com o avanço das marés nos últimos dias e a redução de vazão de contribuição nos mananciais, os índices de cloretos na água tendem a aumentar.

A EMASA vem acompanhando de perto o fenômeno com a finalidade de manter o cumprimento da Portaria nº 2.914/2011, do Ministério da Saúde, que determina os limites de concentração destes cloretos.

Em virtude desta situação, a EMASA solicita às pessoas hipertensas que evitem a ingestão direta da água que vem sendo tratada e distribuída pela empresa.

A Emasa informa que está estudando fontes alternativas, em áreas próximas a Itabuna, para garantir o abastecimento.

A grave crise hídrica de Itabuna não passou despercebida pelo governador Rui Costa durante o encontro com a imprensa na última segunda-feira (21). “Das grandes cidades do interior, Itabuna é a que tem a pior situação de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Estamos conversando com o município para que isso venha para o estado e possamos proporcionar ao povo itabunense condições dignas de saneamento básico”, afirmou o governante, preocupado com os problemas de saúde decorrentes da deficiência de saneamento básico, que contribui para a ocorrência de milhares de casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegipty em Itabuna.

Diante da escassez de recursos públicos, o governador Rui Costa anunciou a sua disposição de continuar investindo nas Parcerias Público-Privadas (PPPs) em 2016. “As PPPs podem viabilizar a chegada da água a lugares críticos da Bahia”, disse. Com a declaração, o governador apontou claramente que a concessão dos serviços de saneamento básico pode ser a saída para a solução da falta de água e a recuperação do Rio Cachoeira, que virou um grande esgoto a céu aberto em Itabuna. A ideia é que o governo do Estado assuma a responsabilidade pelo sistema de saneamento, uma vez que a Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) já não atende às demandas com eficiência há alguns anos.

A Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) divulgou alerta para a venda de água clandestina em caminhões-pipa sem origem comprovada. Segundo a nota, todos os caminhões da Emasa que estão distribuindo água têm a marca da Emasa em suas laterais. Se não tiver a marca, é água clandestina.

Há, pelo menos, duas semanas, “há pessoas vendendo água em carros pipas dizendo ter o produto saído de suas Estações de Tratamento de Água (ETA), no São Lourenço, o que não é verdadeiro”.

A orientação da Emasa é para que os consumidores questionem a origem da carga de água, “principalmente pelos riscos à saúde pública pelo consumo de água de que não se sabe qual a procedência. Todos devem ficar atentos para evitar doenças e outros agravos à saúde. É preciso muita atenção.“

Confira a íntegra da nota:

“ATENÇÃO ITABUNA QUANTO À VENDA DE ÁGUA

A Emasa informa que, diante da escassez de chuvas em todo o Sul da Bahia, há pessoas vendendo água em carros pipa dizendo ter o produto saído de sua Estação de Tratamento de Água (ETA), no São Lourenço, nas proximidades da rodovia BR-101, em Itabuna. O que não é verdadeiro.

Diante da venda de água por caminhões particulares, a Emasa orienta as pessoas a questionarem a origem da carga, principalmente pelos riscos à saúde pública pelo consumo de água de que não se sabe qual a procedência. Todos devem ficar atentos para evitar doenças e outros agravos à saúde. É preciso muita atenção.

A Emasa não está vendendo cargas de carro pipa. Além disso, todos os nove veículos pipa que estão sendo usados para a distribuição de água tratada na ETA à população têm a logomarca da empresa, facilitando sua identificação.

Itabuna, BA, 8 de dezembro de 2015.

Assessoria de comunicação Emasa”