:: ‘Emasa’
Itabuna poderá ter dessalinilização de água
Empresários itabunenses se reúnem nesta quarta-feira com dirigentes da Emasa, para discutir a crise no abastecimento de água, que também afeta o comércio e a indústria.
Além da escassez, desde janeiro a cidade vem recebendo água com elevados índices de salinidade, que é imprópria para o consumo e vem causando danos a equipamentos como maquinas de lavar, chuveiros, bombas, etc.
Uma das propostas e implantar um sistema de dessalinização, muito comum em países que utilizam água do mar. Técnicos da Emasa avaliam que diante da situação, o custo entre 1 e 2 dólares por metro cúbico (mil litros) de água não chega a ser tão elevado.
A Emasa está elevando a captação de água em Castelo Novo (que chega salgada às torneiras) de 350 para 550 metros cúbicos por segundo, com a aquisição de três novas bombas, adquiridas com recursos do Governo do Estado, no valor de R$ 750 mil.
Para quem consome até quatro metros cúbicos de água/mês, o acumulo na conta para o consumidor ficaria em torno de 15 reais. Relativamente pouco para quem é obrigado a pagar até 80 reais por 10 mil litros de água doce de procedência duvidosa.
Justiça determina que Emasa devolva dinheiro das contas de água
Uma decisão liminar do juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, Ulysses Maynard Salgado, obriga a Emasa a ressarcir os consumidores. A empresa deverá devolver o correspondente a 60% do valor pago a cada fatura a partir de dezembro do ano passado, quando a Empresa Municipal de Águas e Saneamento passou a fornecer água salgada à população.
Para os consumidores que não pagaram as suas contas desde dezembro, a empresa deverá recalcular a fatura já com o abatimento de 60%. O desconto deverá ocorrer em todas as contas. Somente será suspenso, de acordo com a decisão provisória, no período em que a Emasa passar a fornecer água potável.
A tutela antecipada foi concedida pelo magistrado, após ação civil movida pelo Ministério Público Estadual (MP-BA). A decisão provisória do magistrado é de 28 de abril, mas foi tornada pública nesta terça (3).
O ressarcimento será feito mês a mês, a partir de junho, conforme a decisão, contra a qual a Emasa poderá apresentar recurso. Caso a Emasa descumpra a determinação, será multada em R$ 1 mil por dia, limitando-a a R$ 20 mil. (do Pimenta)
Emasa amplia captação de água em Castelo Novo
Itabuna ampliará de 350 para 550 litros a quantidade de água captada, por segundo, em Castelo Novo, em Ilhéus, com os investimentos autorizados pelo prefeito Vane do Renascer. A intenção é que, embora com água salgada, o intervalo no abastecimento seja reduzido a partir desta ampliação.
O prefeito também anunciou a perfuração de 13 poços artesianos nas zonas urbana e rural, além do aumento de reservatórios para serem abastecidos com água potável nos bairros, principalmente os mais pobres. Hoje, conforme o prefeito, estão sendo investidos R$ 1,9 milhão por mês nesta operação de transporte e distribuição de água potável. O valor é repassado pela Superintendência Estadual da Defesa Civil.
Já o presidente da Emasa, Ricardo Campos, anunciou investimentos na transposição “gradual de água de diferentes trechos do Rio Cachoeira para a estação de captação” em Nova Ferradas. Segundo o dirigente, a intervenção possibilitará o armazenamento de até 130 milhões de litros de água potável para os bairros da zona oeste da cidade. Atualmente dessa estação são retirados 60 litros de água por segundo por 12 horas seguidas com intervalo por igual período.
Os custos da Emasa com a forte estiagem, segundo o prefeito Vane, aumentaram. Enquanto a receita mensal beira os R$ 3 milhões, os custos têm chegado a R$ 5 milhões. “Apesar dessa situação todo um esforço está sendo feito para que todos os itabunenses tenham água”, disse. Ricardo e Vane, acompanhados do presidente da Câmara, Aldenes Meira, visitaram as estações de captação de Castelo Novo e Nova Ferradas.
Helenilson Chaves prevê fim do ciclo do cacau e diz que : Sul da Bahia “é terra de herdeiros inglórios”
A produção de cacau no sul da Bahia corre o risco de desaparecer em até 50 anos, afirma o presidente do Grupo Chaves, Helenilson Chaves, em entrevista ao Jornal Agora deste final de semana.
Helenilson analisa a política e a economia locais e afirma que regiões como o oeste da Bahia adotaram tecnologia para a produção de cacau, enquanto o sul-baiano ainda permanece no velho facão. “Essa é uma terra de herdeiros inglórios”, diz.
Abaixo, alguns trechos da entrevista em que são abordados temas como Emasa, política grapiúna e eleições, além do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
CACAU E TECNOLOGIA
Essa região poderá desaparecer em 50 anos, porque não vai haver cacau. Não podemos continuar com o nosso velho “facão”. Enquanto nós paramos no tempo, o oeste da Bahia está trabalhando com plantações de cacau irrigadas, tecnologia nova.
“JUVENAL FEZ BRILHANTE TRABALHO”
Acredito que o grande pensador desse assunto “Ceplac” foi o ex-superintendente regional Juvenal Maynart. Fez um brilhante trabalho. Deu protagonismo à Ceplac com discussões importantes como a política do preço mínimo e sobre a conservação produtiva. Também defendeu a doação de um terreno para a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e convênio que permitisse cursos de pós-graduação na área de ciências agrárias e botânica.
ÁGUA: CRISE E SOLUÇÃO
Itabuna tem muitos empresários com condições financeiras de se unir em sociedade para criar um fundo e gerenciar esse projeto da Barragem [do Rio Colônia], com a atuação, inclusive, de um Conselho de Fiscalização, mas a proposta é criar uma empresa da região. Agora estão fazendo a experiência, só pode ser experiência (disse em risos), para saber o volume que podemos beber de água salgada!
POLÍTICA E ELEIÇÕES 2016
Nós somos divorciados da política. Nossa capacidade política está exaurida. Nós até elegemos pessoas honradas interiormente, mas infelizmente não sabem administrar. Precisamos de lideranças mais novas.
SHOPPING
Nosso povo não tem união para alcançar metas. Um exemplo disso foi quando construímos o shopping, surgiram várias pessoas dizendo que não daria certo, que provocaria o fechamento de lojas no comércio, mas ainda hoje provamos o contrário. Há espaço para todos! (do Pimenta na Muqueca)
Defesa Civil faz acordo e carros pipa voltam a abastecer em Itabuna
Os 35 carros pipa contratados pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil retomaram o abastecimento dos cerca de 130 tanques com água potável distribuídos por locais estratégicos de Itabuna, depois de acordo mediado pelo prefeito Claudevane Leite, que garante o pagamento até a sexta-feira, dia 29. O atraso decorreu da necessidade de procedimentos junto à agência bancária para a expedição do Cartão de Pagamento de Defesa Civil, pedido em 23 de março, que assegura à coordenação a liberação de pagamentos aos donos dos caminhões usados na operação de fornecimento de água para a população.
O coordenador da Defesa Civil, Roberto Avelino, disse que os recursos financeiros destinados ao pagamento da dívida já está na conta, faltando apenas a chegada do cartão bancário. “Para garantir transparência e maior controle, a Secretaria Nacional da Defesa Civil exige que as unidades gestoras da administração pública estadual, do Distrito Federal e municípios se enquadrem nos termos da legislação. O Cartão de Pagamento de Defesa Civil é a forma exclusiva para o pagamento de despesas com ações de resposta, que compreendem socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais”, explica.
As normas foram definidas no Decreto nº 7.257, de 4 de agosto de 2010, da Presidência da República. Além disso, “os recursos só poderão ser transferidos a entes federados em situações de emergência ou estado de calamidade pública, reconhecidos pela Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec)”, diz o Manual de Cartão de Pagamento de Defesa Civil, disponível no site do Ministério da Integração Nacional.
Moradores reclamam que Emasa não cumpre tabela de abastecimento de água
Moradores de diversos bairros de Itabuna se queixam que a Emasa – Empresa Municipal de Águas e Saneamento – não vem cumprindo o calendário de abastecimento divulgado em seu site.
O calendário foi disponibilizado na última sexta-feira, 1º de abril, depois que a Emasa recebeu críticas por omitir informações aos usuários. Hoje, alguns usuários dizem que a tabela foi “piada do dia da mentira”.
O problema é que, em alguns bairros, a água salgada fornecida pela Emasa simplesmente não chega na data informada pela empresa. Há casos absurdos como o da Travessa Oriente, na parte alta do bairro Santo Antônio.
Os moradores dizem que a água não cai há mais de dois meses. Muita gente vem sendo obrigada a se valer de cisternas ou poços artesianos, sem nenhuma garantia da qualidade da água que estão consumindo.
Outros contratam carros-pipa, também sem ter certeza de que a água é potável. (A Região Online)
Suja, salgada e rápida
Moradores do bairro Pontalzinho, em Itabuna, tiveram um breve momento de alegria na manhã de ontem.
Após um mês, finalmente começou cair água. Tudo bem, água suja e salgada, mas água. Mas durou pouco.
Em menos de três horas, o abastecimento foi interrompido. Não deu nem pra encher os baldes e galões que já fazem parte dos apetrechos domésticos.
Tudo bem que a crise no abastecimento é gravíssima, mas qual a lógica de um bairro ficar trinta dias sem água e ser abastecido (?) por apenas três horas, enquanto outros recebem água até por uma semana seguida?
Um mistério que pode ser explicado pelos sussurros nos corredores da própria Emasa, no sentido de que as manobras para o abastecimento seguem critérios não necessariamente técnicos.
Emasa reinicia abastecimento de água a bairros de Itabuna
Desde as primeiras horas da manhã desta terça feira, a Emasa retomou as manobras para o abastecimento de água dos bairros São Caetano, Banco Raso, Sarinha Alcântara, Novo São Caetano, Vila Anália, Pedro Jerônimo, Jardim Primavera, Jaçanã, Mangabinha e Zildolândia e Centro de Itabuna. Todo o cronograma pré-estabelecido pela empresa será cumprido, a menos que haja algum imprevisto.
De domingo até 16 horas de segunda-feira, o bombeamento de água da Estação de Captação de Castelo Novo para Itabuna esteve suspenso por falta de energia elétrica. Porém, com o esforço conjunto de funcionários da Coelba e da Emasa, o problema foi superado, o que permitiu o reinício do abastecimento dos bairros de acordo com o calendário.
Emasa: o que já era ruim, ficou pior ainda…
A Emasa informou que desde a meia noite de domingo, dia 12, todo o sistema de captação de água está suspenso, devido a uma pane geral no sistema de energia elétrica na estação de captação de Castelo Novo, no momento a principal captação de Itabuna.
Técnicos da Coelba, acompanhados por funcionários da Emasa, estão trabalhando no local desde as primeiras horas da manhã desta segunda feira. Segundo previsão da Coelba os serviços seriam concluídos às 11 horas da manhã, o que ainda não aconteceu.
Todas as solicitações de abastecimento para colégios, hospitais, creches, e demais instituições estão no aguardo da solução do problema. Os caminhões pipa permanecem estacionados na sede da empresa.
Enquanto isto os bairros São Caetano, Banco Raso, Sarinha Alcântara, Novo São Caetano, Vila Anália, Pedro Jerônimo, Jardim Primavera, Jaçanã, Mangabinha, Zildolândia, e Centro da Cidade, que estariam sendo abastecidos a partir de hoje permanecem sem o devido abastecimento.
Nova estiagem reduz em 50% a captação de água para Itabuna
A Emasa está trabalhando atualmente com apenas 50% da sua capacidade de captação nos mananciais dos rios Cachoeira e Almada. Por este motivo, nos últimos dias, os técnicos da empresa intensificaram a realização de “manobras”, uma espécie de controle do envio da água para os domicílios, visando garantir o abastecimento mínimo para uso doméstico em todas as regiões da cidade de Itabuna. A orientação para a população é que evite a ingestão da água pelo elevado teor de cloretos.
A região sul do Estado enfrent-a uma nova crise hídrica intensificada nas últimas semanas quando voltou a diminuir consideravelmente os níveis dos rios por falta de chuvas nas cabeceiras do Cachoeira (Itabuna) e Almada (Ilhéus). Por isso, a principal alternativa de abastecimento passou a ser o distrito de Castelo Novo, em Ilhéus, sujeito ao regime das marés. Na manhã de hoje, o prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, se reuniu com a direção da Emasa e, ao final, anunciou medidas emergenciais para garantir o abastecimento d’agua.
Dentre as medidas, o prefeito de Itabuna determinou que fosse triplicado o número de carros-pipa para atender a população. Além disso, autorizou o uso do 0800 073 1195 para oferecer serviços emergenciais e atender reclamações. Os 70 tanques instalados pela Emasa nos bairros e áreas as áreas onde o abastecimento está mais prejudicado continuarão a ser abastecidos com água potável.
Vane também destacou o apoio logístico e financeiro oferecido pelo Governo do Estado, que anunciou o início da construção da Barragem do Rio Colônia, semana passada, em Itapé. Há uma semana técnicos da Embasa e da Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS) visitaram os mananciais e se reuniram com seus colegas da Emasa para discutir alternativas de abastecimento.
“A primeira parcela de R$ 5 milhões já foi liberada pelo Governo do Estado e as obras da barragem foram iniciadas. Os serviços de engenharia e implantação de canteiros ainda estão em fase de organização, mas ganharão ritmo intenso nos próximos dias”, informou o prefeito de Itabuna. O Consórcio Metro Ltda. é quem toca o projeto de construção ao custo de aproximadamente R$ 35 milhões. Quando estiver concluída, a Barragem do Rio Colônia dará maior regularidade ao abastecimento de água atendendo às sedes municipais de Itabuna e Itapé.