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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Displasia Coxofemoral em cães’

Displasia Coxofemoral em cães

 Hannah Thame

htA displasia coxofemoral é uma das doenças ósseas mais comuns em cães, caracterizada pela má formação da articulação coxofemoral, ou seja, a inserção do membro traseiro na cintura pélvica e ocorre, na maioria das vezes, de forma hereditária. Por se tratar de uma alteração genética, pode ocorrer em todos os tipos de raça e porte de cães, no entanto, tem sido descrito que raças grandes, como Dogue Alemão, Labrador, Rotweiller e Golden são mais propensas a sofrer com esse problema.

Quando ocorre de forma hereditária, os primeiros sintomas aparecem principalmente por volta dos 4 aos 7 meses de vida, quando o animal afetado começa a mancar e sentir dor quando anda, principalmente nos pisos mais escorregadios. Devido à dificuldade para andar, o cão pode não mexer o membro e o músculo pode acabar atrofiando.  Conforme a doença progride, as articulações do quadril do cachorro começam a degenerar, causando aumento da dor e problemas de mobilidade, que podem ser evitados se a doença for diagnosticada e tratada precocemente.

colina HT 2Além da questão genética, fatores externos, como nutrição, ambiente e determinadas posições em que o animal permanece por muito tempo também podem acelerar o desencadeamento da displasia coxofemoral. Como por exemplo, os pisos escorregadios podem provocar queda dos animais, levando a um trauma, luxações e lesões, portanto, devem ser evitados. Além disso, o sobrepeso também pode influenciar no desenvolvimento da doença, por isso, deve-se procurar oferecer sempre uma dieta balanceada ao seu pet.

Com relação aos sintomas que podem ser observados, incluem: dificuldade do cão em caminhar, estalos audíveis na articulação, andar visivelmente manco nas patas traseiras e sinais de dor ao realizar movimentos comuns. Com o passar do tempo, os sintomas apresentam cada vez mais frequência e intensidade, e o cão passa a evitar diversas atividades rotineiras como subir em escadas, levantar-se, correr e pular, podendo começar a se mover sem mexer as patas traseiras (arrastando-se) e desenvolver desproporcionalmente a musculatura de sua parte dianteira em função disso. Em casos mais graves, o animal pode desenvolver até mesmo paralisia.

colinna HT 1  As opções de tratamento para cães displásicos dependem da idade do cão, tamanho, progressão e do tipo de displasia (se é congênita ou adquirida). A depender da gravidade da doença, pode-se optar por tratamento cirúrgico ou medicamentoso. Além disso, terapias alternativas para minimizar os sintomas e controlar a evolução da displasia, como acupuntura e fisioterapia, têm demonstrado surtir efeitos benéficos, podendo muitas vezes evitar que o animal seja submetido ao procedimento cirúrgico e garantindo uma melhora na qualidade de vida do mesmo.

 (*) A Dra. Hannah Thame é Médica Veterinária e Mestre em Ciência Animal com ênfase em Sanidade Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz

Displasia coxofemoral em cães

 

Dra. Hannah Thame

 hannah-thameUma das maiores preocupações ortopédicas na Medicina Veterinária é a displasia coxofemoral, uma alteração no desenvolvimento da articulação do quadril. Essa doença causa muita dor e dificuldade na locomoção, e por essa razão é necessário realizar um diagnóstico precoce para um tratamento adequado que garanta uma melhor qualidade de vida do animal.

A articulação coxofemoral localiza-se no quadril, sendo composta pelo encaixe da cabeça do fêmur na superfície articular, chamada de acetábulo. No caso da displasia coxofemoral, ocorre um desequilíbrio no desenvolvimento dessa articulação, que afeta as estruturas envolvidas no processo do movimento, causando um desequilíbrio ou instabilidade.

A displasia coxofemoral é uma doença na maioria das vezes hereditária, mas que também pode ser adquirida. Por ser uma complicação genética, essa alteração nas junções ósseas e articulares dos animais pode ocorrer em todos os tipos de raça e porte de cães, sendo mais comuns em cachorros grandes, como os da raça Golden Retriever, Labrador e Pastor Alemão.

caoAlém da questão genética, fatores externos que incluem nutrição, ambiente e determinadas posições em que o pet pode ficar por muito tempo também podem acelerar o desencadeamento da displasia coxofemoral, que pode ser percebida através dos principais sinais clínicos, que incluem dificuldade do animal em caminhar, estalos audíveis na articulação, andar visivelmente manco nas patas traseiras e sinais de dor ao realizar movimentos comuns. Com o passar do tempo, os sintomas podem se agravar e o animal passa a evitar diversas atividades rotineiras e pode-se perceber uma atrofia dos músculos da parte traseira em função disso.

A depender do grau que a displasia se enquadre, o tratamento pode ser cirúrgico ou conservativo, que inclui repouso absoluto e uso de medicamentos que auxiliam no controle da dor. Além disso, a fisioterapia tem sido bastante empregada nesses casos, resultando em evidente melhora, muitas vezes evitando que o animal precise passar pelo procedimento cirúrgico. È necessário que um profissional faça a avaliação e diagnóstico preciso para que a terapia instituída possa ser eficaz para cada caso.

 

(*) A Dra. Hannah Thame é Médica Veterinária e Mestre em Ciência Animal com ênfase em Sanidade Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz





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