Uesc mantém dinamismo como instituição essencial para o desenvolvimento da Bahia
Considerada a universidade estadual baiana melhor posicionada no Ranking Universitário Folha (RUF) – divulgado em novembro último, a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), localizada entre as cidades de Ilhéus e Itabuna, no Sul da Bahia, ganhou importantes obras na atual gestão, que têm contribuído para consolidar a instituição como um equipamento essencial no processo de desenvolvimento regional.
O Complexo de Laboratórios de Ciências Exatas (CLCE/Uesc), por exemplo, construído numa área de mais de 2 mil m², tem sido fundamental para o avanço da pós-graduação nas áreas dos mestrados em Física, Inovação e Modelagem de Materiais.
Além disso, a edificação inaugurou uma nova perspectiva conceitual no campus da Uesc, com ênfase nas vertentes de sustentabilidade, eficiência energética, segurança, conforto, funcionalidade, facilidade de operações, uso, conservação e manutenção, devendo servir como referência para a adequação gradual das edificações antigas e para orientar os requisitos de novos projetos.”
A construção da sede do Nepab – Núcleo de Ensino e Pesquisas Arqueológicas da Bahia – surge com a perspectiva de ampliar as atividades de pesquisa arqueológica no Estado e a guarda de acervos. Com dois pavimentos, o prédio foi projetado para oferecer espaços amplos, arejados e bem iluminados, em condições de excelência, com isolação térmica e acústica, tanto dos ruídos urbanos como daqueles gerados no próprio estabelecimento.
Em fase final de construção, a Uesc vai ganhar também o Centro de Pesquisas em Biodiversidade (CPBio), que terá função basilar para a integração das pesquisas desenvolvidas em diferentes áreas do conhecimento, com ênfase na conservação da biodiversidade e no desenvolvimento regional sustentável. “Trata-se de um investimento institucional numa das áreas consideradas como estratégicas para o país”, assinala o reitor Alessandro Fernandes.
O CPBio consiste em um centro integrado composto por todas as coleções científicas da Uesc, incluindo as zoológicas e o herbário. Nesse contexto, insere a instituição no importante polo de visitação de pesquisadores de outras instituições nacionais e internacionais envolvidos no estudo da biodiversidade da Mata Atlântica, e oferece uma excelente oportunidade de intercâmbio entre os pesquisadores.
O reitor ressalta que a infraestrutura vai permitir o reconhecimento da Uesc como instituição fiel depositária de material biológico, de acordo com a legislação vigente, e consolidar a Universidade como centro de pesquisa e extensão em nível regional e nacional.
Em 2024, a Universidade disponibiliza através do Sistema de Seleção Unificado (Sisu) 1.746 vagas distribuídas nos 34 cursos de graduação presenciais. Com o apoio do Governo da Bahia, foram admitidos novos professores ampliando o quadro docente, através de concurso e seleção pública, além de servidores técnicos administrativos.
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Uesc conquistou o melhor índice Geral de Cursos (IGC), sendo superada, entre as públicas no estado, somente pela Ufba e, novamente se posicionou como uma das melhores estaduais da Região Nordeste.
Revitalização do Campus – Além do desenvolvimento acadêmico, a gestão universitária realizou obras para a revitalização do Campus Professor Soane Nazaré de Andrade, que incluiu a implantação de calçadas acessíveis, pintura dos pavilhões de salas de aula, nova iluminação com lâmpadas de led e a requalificação do Bosque Universitário com a construção da Arena Cultural Ramon Vane e instalação de novos bancos.
O Parque Desportivo também foi revitalizado com a construção de nova quadra poliesportiva, reforma das salas de aula e laboratórios do curso de Educação Física, do ginásio de esportes e do campo de futebol, e recuperação da piscina semiolímpica.
O volume de obras, aliado ao aprimoramento do ensino, pesquisa, extensão e inovação, reflete os resultados estratégicos do esforço da gestão para o desenvolvimento acadêmico e a busca efetiva de aproximação com os mais diversos setores da comunidade regional.
“Essas conquistas foram empreendidas pelos professores, estudantes, analistas, técnicos e terceirizados, na construção de um novo tempo para a nossa Universidade, que é um patrimônio da sociedade baiana e orgulho de todos nós”, afirma o reitor Alessandro Fernandes.