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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 3/out/2020 . 10:00

Sandra Huang e o Outubro Rosa com Arte

outubro rosa_sandra

Oscar D’Ambrosio

 

oscar 2Campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e mais recentemente sobre o câncer de colo do útero, o Outubro Rosa é um momento que deve provocar uma reflexão sobre a as relações das pessoas com seu corpo e com o tempo.

 

Os trabalhos de Sandra Huang enfocam, de diversas maneiras, a questão do tempo, central quando se pensa na prevenção, no tratamento e na existência de uma vida renovada após o diagnóstico e o conhecimento das formas desenvolvidas pela medicina para cuidar das questões de saúde física e mental envolvidas nessa caminhada.

 

As imagens da artista estabelecem conexões entre as três dimensões do tempo conhecidas. É com as experiências do passado que construímos o presente e tentamos dar os passos para o amanhã em que desejamos estar. Trata-se de um processo que demanda um amadurecimento contínuo e a consciência da valorização daquilo que se é e que se deseja ser.

 

As criações visuais nos levam para um universo da reflexão sobre aquilo que somos e o que podemos ser. A maneira como se enfrenta a vida e, por maiores que sejam as dificuldades, a capacidade de manter o otimismo e a crença nas próprias potencialidades parecem ser sempre os melhores caminhos a percorrer.

 

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 Oscar D’Ambrosio (@oscardambrosioinsta) é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Coordena o projeto @arteemtempodecoronavirus.

O que move você?

Basia Piechocinska

basia pier 6 (foto Ana Lee)Você sabe o que tende a mexer com você? Você consegue se lembrar de alguma situação em que tenha se sentido genuinamente tocado?

Quando pensamos e recordamos esses momentos, muitas vezes encontramos um tema. Esses momentos geralmente serão em torno de um tópico específico. Uma verdade sobre nós será revelada. É uma verdade em torno da qual teremos secretamente um medo, uma falta de fé. E esses momentos serão de cura para nós. Eles farão com que nos sintamos mais vivos. Eles vão parecer significativos e podem nos trazer um propósito.

Descobrir o que o move em particular pode ajudá-lo a se curar e a encontrar um propósito mais profundo para sua vida.

Basia 1Do que estamos nos curando? Estamos nos curando de crenças que surgiram por meio de traumas de desenvolvimento. São crenças como indignidade, sempre sentir falta, sentir-se usado, sentir-se humilhado ou talvez sentir que não pode ser amado por tudo o que é. Ao descobrir o que realmente o move, você será capaz de descobrir um tema que pode apontar para uma dessas crenças subjacentes.

Deixe-me dar um exemplo de situações que me emocionaram. Um é meu aniversário de 17 anos. Naquele dia recebi duas fitas com George Michael de um amigo da família. Ele não era realmente meu amigo, mais como uma pessoa que às vezes visitava a casa. E ele percebeu que em uma ocasião eu mencionei que gostava de George Michael e usei essa informação para tornar minha vida mais bonita. Ele não era obrigado a me dar nenhum presente e eu certamente não esperava que o fizesse. Eu nem sabia que ele sabia que era meu aniversário. E ainda assim, ele prestou atenção no que eu uma vez falei, usou a informação para deixar a minha vida mais bonita.

Outro exemplo foi quando uma amiga minha, que certamente não tem nenhum interesse por tango, percebeu que o tango é importante para mim e me arrastou para um evento de tango. Isso era algo de que ela não gostava e realmente não tinha tempo. E ainda, ela fez tudo isso para tornar minha vida mais especial.

Você pode começar a ver o padrão? Procure acontecimentos em sua vida e um padrão. Em seguida, pergunte-se sobre o que esses eventos os tornaram tão especiais para você. No meu caso foi porque através de seus atos voluntários eles me mostraram que minha felicidade e minha vida eram importantes. Elas importam. Eu importo. Eu sou digno.

E então, eles iniciaram um processo de cura, que abriria a possibilidade para eu também ver isso. Talvez eu seja digno. Talvez eu também seja importante.

Depois de descobrir o que ressoa com você, você pode começar a se perguntar como você pode dar aos outros a mesma experiência. E quando o fizer, parecerá que está cumprindo seu propósito aqui. Poucas coisas serão mais significativas para você.

Literatura, acesso à leitura e gestão municipal

Efson Lima

 

efson limaEstamos em um ano eleitoral atípico, é verdade, mas é 2020. Os candidatos se lançam aos processos eleitorais e elaboram seus programas de governo. Muito bem! Nas democracias representativas os procedimentos são esses. O processo pode ser melhorado quando os candidatos dialogam com a sociedade civil organizada e os cidadãos e vão concretizando a soma dos interesses públicos no citado documento.

Muitos devem estar se perguntando, que diacho tem literatura com eleições, acesso à leitura? Tem muito a ver. Primeiro, as vitórias e as derrotas eleitorais são contadas sob as diferentes óticas.

 

Vamos falar muito da pandemia enquanto circunstância que definiu o resultado de muitas eleições. Anteriormente, em outro pequeno artiguete, tive a oportunidade de defender que a literatura nasce na imaginação e movimenta uma cadeia produtiva de uma sociedade ao possibilitar uma “fábrica criativa de escritores” ao serem publicados, tem -se os vídeos, os áudios. Temos também os diagramadores, os revisores, os designers… que vão aumentando o rol de trabalhadores no mundo da produção literária. Literatura é fator de desenvolvimento econômico em um país.

Mas para além do trabalho, literatura também é lazer. É meio civilizacional de uma sociedade, de um grupo. Portanto, a literatura deve ser compreendida como um processo possibilitador de reflexões sobre ontem, hoje e o amanhã. É meio para a libertação de um povo. É caminho para a afirmação de um Estado Democrático de Direito. É “o sonho acordado da civilização” como afirmou Antonio Candido.

Não é possível pensar uma gestão municipal sem colocar o campo da educação, especialmente, de parte do ensino infantil e fundamental na ordem do dia. Não alcançará uma qualidade no ensino sem a alfabetização das crianças e da juventude. Infelizmente, o jovem e o idoso precisam ser alfabetizados. O “infelizmente” adotado não é porque são jovens e idosos, mas porque a alfabetização deve ocorrer ainda na infância.

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Quem disse que traíra tem espinhas?

 trairaWalmir Rosário

walmirFicou bem pra trás o tempo em que preparar uma boa peixada era coisa de “beiradeiro” (pessoa do litoral), acostumado aos diversos tipos e qualidade de peixes e qual a maneira mais correta de prepará-los, se cozido, frito, escabeche, etc.

Mas esse tempo já passou e hoje em todo o Brasil os frutos do mar, peixes aí incluídos, fazem parte dos cardápios de restaurantes de Norte a Sul, Leste a Oeste do País. Em cada região são destacadas as regionalidades, com seus temperos especiais e o toque de cada cozinheiro(a).

Em Minas Gerais não é diferente, ao contrário, as receitas apresentam sabores diferentes e exclusivos, principalmente quando a matéria-prima são os peixes de água doce. Cada um melhor que a outra, diferenciando apenas pelos temperos e tipo de panela (fritura ou cozimento).

Também não é de se admirar, pois Minas Gerais tem as nascentes dos grandes rios brasileiros, a exemplo do São Francisco, Doce, Jequitinhonha, Mucuri, Pardo; Grande e Paranaíba (que formam o Paraná); Piracicaba, somente para ficar nos mais conhecidos e que cortam vários estados brasileiros.

Mas não é propriamente só dos rios que vem um dos peixes, mas das represas, açudes, lagos e lagoas dos grotões mineiros: é a Traíra, (Hoplias sp.) ou Lobó, um peixe carnívoro de água doce da família dos caracídeos.

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